Gomen-nasai... Se enconde dos tomates e ovnis que podem vir em sua direção eh culpa do poema! se ele n fosse taum grande, o cap sairia + cedo... bem, aki está ele, espero que gostem... obrigada a qm tem lido minha fic, em especiala Tmizinha que me deu vontade de terminar de digitar esse treco...
Sem mais delongas... Mais um cap de a luta por um sonho...
Please deixem reviews!
Mais uma semana de Hospital
Alguns dias mais tarde, Rin despertou com um burburinho um tanto irritante... Pouco á pouco, Rin foi reconhecendo as vozes... Parecia que era muita gente... a primeira frase que conseguiu discernir foi:
- Pode acreditar, a Kagome vai acordar primeiro...
- Duvido... a Rin n foi ferida, só ta de ressaca...
- Ressaca? A garota entrou em Coma Alcoólica!
- Ta... + ela vai acordar primeiro... a Kagome pode ser uma Miko, e também uma Hanyou, mas vc viu o estado dela? Ela ta o caco!
- 500 Ienes na Kagome... Ká. Vc é a bolsista... vai segurar a grana... toma...
- Então ta... 500 na Rin... – Uma voz feminina "Apostando em mim? Ai que dor de cabeça... eu quero água... lá vai... veremos quem é a vencedora..."
Rin ergueu a cabeça lentamente, com os olhos semi-serrados, a sala em que se encontrava era muito clara, fazendo com que seu corpo recusasse abri-los totalmente... olhando á sua volta procurando qualquer coisa que parecesse com uma jarra d'água. Encontrou uma com um copo ao lado de sua cama, ou melhor, maca, e como se estivesse sozinha, virou-se para a jarra de água, servindo-se de um grande copo, entornou-o por completo. Depois de repetir a cena até esvaziar a jarra deitou-se de novo, exausta, antes de cair no sono, abriu os olhos novamente, á tempo de ver que estava em um quarto de hospital. Apesar das enormes cestas de melhoras, cartões, balões e flores à sua volta, sem falar na grande quantidade de pessoas que a cercavam, olhando-a como se fosse um alien ou coisa do gênero.
-Isso não é justo! Ela tava acordada! – Xingou a voz masculina que agora era nada mais nada menos do que a alta e sonora voz de Kohaku que estava sentado ao entre duas macas, cujas donas só reconhecera Kanna que escrevia furiosamente num caderno de paginas pretas com sua caneta-gel branca.
- Isso é pra vc largar de ser trouxa! Fica lendo nossas coisas e ainda acha que pode nos passar a perna... – brincou Kikyou que estava na maca ao lado com a perna engessada e o pulso enfaixado, trajando um pijama de botões azul-celestes decorado com pequeninas luas que contava as notas.
- Ai gente, v6 n param de brigar um segundo? – resmungou Kagura na maca ao lado que fazia um bordado sobre um tecido branco ainda não muito definido.
- Meu, porque garota faz tanto barulho? – Soou fracamente a voz de Miroku que pelo jeito tb acabara de acordar.
Logo um travesseiro voou pelo longo quarto acertando em cheio um Miroku agora nada sonolento.
- Ei! Inuyasha porque diabos vc tem q fazer isso todo dia?
-Feh! Porque me irrita ter que ouvir a sua maldita voz resmungona logo cedo...
- Ah inuyasha isso eh lah motivo q se preste? – Perguntou Miroku num muxoxo. E logo como resposta Miroku recebeu outro travesseiro no rosto, o próximo comentário que ele fez n deu pra ouvir direito devido ao caso que, qndo Miroku abriu a boca para reclamar, Inuyasha atravessou o quarto num borrão de cores e enfiou o travesseiro na boca do amigo.
- Acho que vamos ficar sem travesseiros – comentou Kagura sem tirar os olhos de seu bordado que começava a tomar forma, que parecia com pequeninos ramos de flores sobre o tecido branco.
- Outro leque Kagura? – Sussurrou Rin virando outro copo d'agua da jarra que se encontrava do outro lado da maca.
- É... eh um presente...
- Ah... sei... pra terminar aquela big coleção que vc tah fazendo... so queria ver pra qm vc vai dar akilo td... eh mta coisa... quantos vc já fez mesmo?
- 947
Ao ouvirem o numero, todos do quarto congelaram e passaram a observar Kagura que mantinha os olhos no bordado suave e delicado...
- Ela ainda acredita nessa lenda... – Suspirou Kanna igual à irmã, sem desgrudar os olhos do caderno.
- Lenda? Me conta! – Exclamou sango, esquecendo por um minuto do tornozelo quebrado.
- A Kikyou conhece, ela eh a poetisa oficial da SAEG... ela que deve flar... – Falou Kagura sem um pingo de emoção
- Fla logo Fada!
- Ta bem... Ta bem... desculpem mas não posso ficar em pé... então vou me manter sentada ok?
Rin estava super animada para assistir Kikyou, afinal, ela raramente entoava seus poemas ou lendas... só a vira uma ou duas vezes, que foram magníficas.
- Luzes! – Exclamou Kikyou, e logo todas as cortinas foram fechadas, luzes apagadas, e um único abajur ficou dependurado no suporte de cima da cama, como um holofote, iluminando o pálido e sereno rosto de Kikyou numa pose que transmitia tranqüilidade.
Agora vou contar uma história,
Que ouvi à algum tempo atrás.
Fala de um jovem apaixonado,
E uma magia milenar.
Numa vila esquecida, uma cabana acesa
Um velho à beira da morte,
Ao lado, um jovem segurava sua mão.
Com seus últimos suspiros o velho falou
O segredo passado por gerações.
O garoto ouviu, desacreditou, por precaução as palavras gravou
Dentro da tumba o pergaminho guardou.
O tempo passou, o garoto cresceu,
Dentro de alguns anos a profecia esqueceu
Ontem garoto, hoje um homem,
Agora um belo e forte lenhador.
De muitas jovens chamava a atenção
O Jovem orgulhoso, sem nenhuma olhar
Trabalhava dias e noites sem parar.
Certa noite, ao voltar da floresta,
Por uma lagoa decidiu passar
Afinal depois de horas de suor, precisava se lavar
Qual n foi a sua surpresa, ao ver que alguém no lago estava.
Uma mulher de cabelos brancos,
Por completa, despida, se banhava as águas azuladas da lagoa.
Surpreso, o jovem tombou o machado e se escondeu
Por trás de uma arvore correu, cujas folhas o escondiam,
mas não lhe tampavam a visão.
A Jovem de cabelos brancos assustou-se com o som.
Sem se importar com o que ocorria, voltou a cantar e dançar enquanto se banhava
O jovem maravilhado imóvel ficou a olhar.
A Doce voz da jovem á ecoar.
"Oh Lua se eu pudesse
Teu reino abandonar,
Eu viveria eternamente,
Ao lado deste que escondido,
está a me observar"
Nesse instante o garoto gelou...
A Alma petrificou...
Como parado no tempo ele estacou atrás da arvore
A Jovem se foi,
Para onde? Ninguém sabe
Uma humana de cabelos brancos,
Até parece que algum dia, viv'alma deste modo existiu
O Jovem buscava aquela donzela que roubara sua paz
Com toda a esperança e fulgor de uma alma apaixonada.
Ás cegas, ele retornou ao lago, em busca de uma pista,
qualquer coisa que indicasse o caminho para encontrar sua amada
Quando algo lhe chamou a atenção.
Um Lenço de seda, rubro, agitava-se em um pequeno arbusto
Reconhecendo-o como pertencente à jovem dama,
ele apanhou-o e correu para casa, onde o escondeu
E lá se trancafiou, desajuizado, perdido
Desiludido de encontra-la, desejou ter ao menos
algum meio de comunicar-se com ela.
Em meio a devaneios loucos,
Achou uma saída...
"Uma Ave é lógico!"
Daí para diante ele só piorou...
Aves de papel, pano tudo que poderia ser dobrado ele usou
Meses depois, centenas de origamis forravam o chão
Mãos talhadas pelos papeis
Tornou-se um homem cansado
Quando deu-se vencido pelo cansaço,
Caiu prostrado por terra,
O lenço a muito guardado,
Apareceu por de baixo do futton
Com pratica e habilidade, este pôs-se a fazer, a ultima ave,
Aquela que cria ser, feita com seu ultimo suspiro
Assim que a rubra ave nasceu em suas mãos,
Deitou entregando-se à morte
Eis que as aves levantaram-se em vôo,
Carregando o futton e o homem desfalecido,
E agora passo a voz para aquela que me ensinou estes versos...
Imediatamente, Kagura levanta da cama com dois leques brancos, conforme seus trajes e começou a cantar com uma voz marcante, enquanto cantava e dançava no gingado dos batuques abrindo e fechando os leques
Pousando sobre o terreno alvo,
Shenahi despertou, sentado sobre o terreno translúcido
Com o lenço rubro vibrando em suas mãos
A luz emanava do solo
A vida lhe parecia diferente,
Olhando a si mesmo, notou que não estava tão fraquejado
A vida lhe havia sido revigorada
Sua mente pulsava em brasas
Onde estaria sua amada?
Como chegara ali?
"será que estou no céu? Não posso estar no céu! Tenho que encontra-la"
Logo sons puderam ser ouvidos,
passos rápidos, lentos, descompassados...
Jovens, velhos, crianças, dezenas de pessoas se aproximaram
Palavras estranhas, olhares acusadores, estranhas pessoas
Altas, esguias de cabelos coloridos, de forma que nunca vira antes...
Shenahi pôs-se de pé
As pequeninas aves, revoavam todo aquele povo
Quando um som belo, vindo de instrumentos de sopro nunca vistos, ecoou,
O Rei, a Rainha e a princesa se aproximaram,
Nesse instante todos silenciaram
Todos se curvaram, em reverencia aos soberanos daquela terra
E assim também fez o jovem terreno
Estava à beira de erguer-se quando sentiu um alfinete,
picando-o na nuca
Ergueu-se de susto, e pode então observar tudo o que o cercava.
Quando se recuperou do espasmo de tanta beleza,
Entrou em choque, ao confirmar aquela que estava ao seu lado
O rosto marcado à ferro em sua memória, não envelhecera sequer um dia
A jovem lhe sorria, com alegria jamais vista
Caindo de joelhos ao estar em sua presença, o jovem abriu as mãos
Da qual fugiu um pequeno pássaro rubro, que veio pousar sobre o ombro de sua amada
"Ouça com atenção"
Foram apenas algumas palavras
Que fizeram todo o sentido para aquele jovem
Agora compreendia o que era dito,
Quem dera não compreendesse...
Insultos, vozes de ira, as coisas mais baixas, ecoadas a alto em bom som
Entre os murmúrios se ouviam, varias palavras de desgostos
Ódio, ira, raiva, asco...
Um Humano na lua... coisa asquerosa...
Como ele ousou por os pés imundos em solo sagrado
Como diabos ele chegou aqui?
O jovem, receoso, congelou, ficou estático com medo de ser castigado
A jovem ao seu lado sorria
Sem se importar com o que era dito
Aos poucos, as vozes aumentaram, porem o receio passou
A jovem princesa o puxou pela mão,
Ate a presença de seus soberanos
Clamando alto "Ele Veio"
Todos os lamúrios desapareceram
Gritos de festa se eram ouvidos,
Musica, Comida e bebida, Uma festa na lua, da qual nunca se havia visto
Passado alguns dias, eles se casaram
Um casamento invejável a todas as damas desta terra
Dentro de meses, ouviu-se, o suave choro do herdeiro
Passaram-se anos
Sua esposa continuava bela, seu filho crescia forte
O tempo passou e se perguntaram:
"Como alcançaste a lua?"
E ele apenas respondia:
Uma magia muito antiga, vindo de minha família, me trouxe aqui...
Dali a alguns dias, ele desceu de volta a terra.
E voltou com uns poucos pertences inclusive, um pergaminho para o herdeiro daquele terreno celeste
Dizem boatos, de que o pergaminho continha a magia passada por seu avô
Outros, que continha segredos dos maiores tesouros deste mundo
Reza a lenda que dentro do pergaminho, liam-se estas palavras:
"Meu filho, por meio deste,
Entrego-te este segredo assim como o recebi,
Cuja força realiza desejos
Faça mil peças dalguma coisa com o desejo em mente
Mil delas, lhe realizarão um desejo,
escolha sabiamente como usa-lo... só funciona uma vez..."
Hoje ninguém se lembra de tal magia
Há quem diga que sim, Há quem diga que não
Hoje eu tento com o meu coração.
Kagura encerrou a dança com os leques cruzados em X sobre o rosto, dando o por encerrada a musica, seguida de aplausos e estalos, todos estavam maravilhados com as vozes das duas, que ficaram conversando sobre isso por um certo tempo... Kagura sentou-se de volta em sua maca, Rin que estava sentada, deitou-se novamente, Miroku estava desmaiado novamente no chão frio do hospital. Rin pensava que desejo Kagura teria para tentar coisa uma tão impossível quando olhou em volta, deu-se pasma de ver Sesshoumaru parado na porta, encostado no batente, com os olhos fixos em algo que não era ela.
Kagura também notara Sesshoumaru, mas fazendo-se de desentendida, desviou o olhar
Sabendo que era observada por este, quando ergueu os olhos novamente, este estava ao lado de sua maca. Remexendo em sua jaqueta, ele tira de um dos bolsos uma caixinha de veludo, respirou fundo, olhou dentro dos olhos escarlates de Kagura e fez a pergunta que silenciou a todos...
-Quer se casar comigo... Kagura?
