Amor
Nem tudo é aquilo o que pensamos ou queremos. É isso o que antes achava. Mas a dois dias, meus conceitos mudaram-se e eu tive um novo jeito de ser. Um novo dia de pensar, um novo dia de querer. Um novo dia de amar.
Amor. Uma coisa tão simples e pura que invade seu coração como uma flecha. Uma flecha de purificação. Mas o que queremos é sempre o mais inexistente. Ou, talvez, o mais resistente. Quando queremos algo, lutamos por esse até o final, não importando o que pensem, ouçam ou simplesmente falem. Uma coisa que existe somente dentro de qualquer ser humano.
Mas eu não tenho o verdadeiro amor de dentro de mim.
Todas as crianças, desde nascerem, são afundadas em um longo caminho de um só ser: A mãe. Mas, a minha, nunca me deu o carinho que sempre almejei ter, que sempre sonhei a conseguir em meu interior. Mas que, para mim, foi proibido. E estava tão concentrada em querer, sonhar em o ter, que não o percebi.
Até o momento de dois dias atrás.
