Capítulo 10: Amor Posto a Prova

Abby acha um vidro de Viscodin numa das malas de John e fica surpresa.

Será que ele não parou e não me contou? Mas porque ele faria isso? Eu preciso beber. Não, Abby! Beber não vai fazer as coisas serem diferentes. Converse com ele e pergunte o que aconteceu.

Alguns minutos depois...

"Abby, o que aconteceu? Você está quieta desde que estamos aqui".

Ela não responde.

"Abby, você está bem?".

"Ahn, o quê?".

"Tudo bem? Você parece meio distraída".

"Estou bem".

"Tem certeza?".

"Sim".

"Se precisar de algo, me chame. Estarei no chuveiro".

"Ok, já vou indo".

Ele a beija e sai em direção ao banheiro. Ela, depois que tem certeza que ele já está no banho, vai para a sala pegar uma garrafa de vinho e começa a beber.

Me sinto bem melhor. Tinha me esquecido como beber faz bem.

E ela bebe a garrafa inteira e começa a se sentir mal.

Ótimo! Era só o que faltava!

Tudo começa a girar e ela acaba desmaiando. Minutos depois...

"Abby! Abby! Acorde!".

Ele vê a garrafa de vinho.

Não! Ela andou bebendo de novo!

"Pulso 120, pupilas dilatadas, oxigenação 80. É melhor levá-la ao PS".

Meu Deus, Abby! Eu sabia que não estava tudo bem. Mas eu nem sei o que aconteceu para fazer você beber assim. Eu só espero que esteja tudo bem.

Ele a carrega até o carro e vão até o PS. Lá, Luka e Susan a examinam.

"Como ela está?".

"Bem, mas o nível de álcool no sangue está alto e ela vai precisar ficar internada".

Ela começa a abrir os olhos, e fica confusa.

"O que está havendo?".

"Você andou bebendo de novo?".

"Não. Susan, por favor chame a Neela, eu tenho que falar com ela".

"Claro".

"Dr. Kovac, precisam de você no Trauma 1".

Carter fica sozinho com Abby.

"Abby, porque andou bebendo?".

"Não sei John, me diga você".

Antes que ele pudesse responder, Neela entra na sala.

"Estou interrompendo?".

"Sim".

"Não. John, nos deixe sozinhas".

"Não!".

"John!".

"Eu já disse que não!".

"Pare de ser teimoso!".

"Tudo bem, Abby. Eu volto mais tarde".

"Neela, espere aí... Droga! É tudo sua culpa John!".

"Minha? Porquê? Foi você que andou bebendo!".

"Isso não teria acontecido se eu não tivesse achado aquilo!".

"Aquilo o quê?".

"Vai dizer que não sabe?".

"Eu realmente não sei".

"Ai, não acredito!".

"O que é? Me fala!".

Ela tenta se sentar, mas ainda se sente muito tonta.

"Eu te ajudo".

"Não! Eu sei me virar!" – disse ela, empurrando a mão dele para longe.

"Pare de ser tão mimada, Abby!".

"Mimada, eu!".

"Certo, chega disso. Eu vou sair para esfriar a cabeça, quer algo para comer?".

"Não" – ela respondeu mais calma – "Mas volte logo. A gente precisa conversar".

"Certo".

Se a gente não conversar e se entender, a gente nunca vai fazer essa relação dar certo. E agora temos um motivo a mais para isso.

Se ela pelo menos me dissesse o que está havendo, a gente poderia superar juntos. Quero que sempre vou apoiá-la.

30 minutos depois...

"Mais calma?".

"Sim".

"Acho que podemos conversar agora. O que houve?".

"Há quanto tempo você está se drogando?".