Disclaimer: Nada disto me pertence, todas as personagens são da grandiosa J.K. Rowling. Eu estou apenas a me divertir.
Resumo: Harry morreu e Ginny perdeu completamente a vontade de viver. Mas o inesperado acontece e a vida de Ginny dá um grande volta. DG
Depois de se certificar que Ginny não voltava à torre, Draco voltou para a mansão. Enquanto estivera fora, nem dera pelo tempo passar e já era um pouco tarde.
Estava exausto e não conseguia parar de pensar naquele encontro. "Ela é maluca! Ia acabar com a sua vida por causa do Potter. Ela deve amá-lo muito."
Esses pensamentos só o magoavam mais. Mas ele tinha que encarar a realidade. O amor deles era impossível. Não só porque ela o odiava, mas também porque tinha a questão das famílias que não se podiam ver uma à outra.
Estava sozinho na mansão, não propriamente sozinho, tinha os elfos, mas segundo Draco eles eram seres inferiores e só serviam para fazer as limpezas. "Ai se a Granger te ouvisse agora!" – "Um Malfoy a pensar numa Granger-sangue-de-lama? Nahhh"
Decidiu tomar um longo banho, para ver se relaxava um pouco. Foi para a casa de banho. Abriu a torneira de água quente e deixou-a aberta enquanto se despia.
Draco tinha um corpo que fazia qualquer rapariga suspirar. Era alto e elegante. Tinha os abdominais bem definidos e os ombros largos por causa de anos a praticar Quidditch.
Acabou de se despir e fui em direcção à banheira, verificou se a água estava bem quente. Ele gostava do seu banho assim, fervendo. Enfiou-se lá dentro e tentou relaxar. Fechou os olhos, e lutou para se esquecer daquele dia. Respirou fundo. E ficou assim por uns largos minutos. De repente alguém bateu à porta.
- "AHH, SERÁ QUE NÃO POSSO TER UM MINUTO DE DESCANSO? O QUE FOI AGORA DANA?"
Era uma dos elfos lá de casa, e estava na porta da casa de banho com uma carta na mão. "Senhor … chegar carta para si senhor." – Disse ela toda encolhida e a tremer de medo.
- "E PRECISAVAS INTERROMPER O MEU BANHO POR CAUSA DISSO? NÃO PODIA ESPERAR?"
- "Mas …Senhor… Sim senhor… desculpe Dana" – disse e começou a bater com a cabeça na parede.
- "Ok, ok, pára com isso! Deixa aí a carta que eu depois vejo. E desaparece-me da frente!" – Draco achava que os elfos eram seres inferiores, é certo, mas não gostava quando eles começavam a castigar-se. Era um espectáculo ao qual Draco não gostava de assistir. Sempre achou uma crueldade o que o pai fazia ao pobre do Dobby.
Saiu do banho todo contrariado. Mas já não ia conseguir relaxar mais. Embrulhou uma toalha à cintura, pegou na carta e foi para o quarto.
Sentou-se na beira da cama e examinou o envelope, dizia somente Ministério da Magia, abriu e leu a carta. "Finalmente uma boa noticia!" – pensou ele.
Estava tão cansado que perdera completamente o apetite, vestiu o pijama e enfiou-se na cama. Adormeceu logo e dormiu que nem uma pedra.
O dia amanheceu cheio de sol. Não estava calor no Verão, mas estava bastante agradável.
Ginny abriu lentamente os olhos, olhou para o relógio e viu que eram 10:30. Não estava com a mínima disposição de se levantar. A cama parecia-lhe a melhor coisa do mundo naquele momento. Puxou os lençóis para cima e deixou-se ficar lá.
Deu por si a pensar no dia anterior.
Realmente era uma loucura. Mas ela continuava triste. Tinha tantas saudades do Harry. Queria vê-lo, só mais uma vez. Pegou na fotografia deles que tinha na mesinha de cabeceira e ficou assim, a olhar. Na foto eles estavam os dois juntos, abraçados, felizes. As lágrimas começaram a rolar pela face. "Porque é que ele tinha que morrer! Não! Ele sempre foi corajoso. Não merecia!" – "Oh Merlin, amo-o tanto!"
Fechou os olhos e adormeceu.
ooooo
- "Olá Ginny"
- "Harry! Tu estás vivo?" – disse ela com lágrimas nos olhos. Harry pôs-lhe gentilmente o dedo na boca e disse:
- "Shhhh … não digas nada."
Beijaram-se. Um beijo tão real. Ela podia sentir o toque dos lábios. Era tão bom beijá-lo outra vez. Era bom sentir o seu abraço, os seus carinhos, o seu toque. Que saudades ela sentira daquilo tudo! E ele agora estava ali. Ao lado dela.
Ela estava feliz!
- Ginnnnnnnn…
ooooo
- "Ginny… Ginny? Então Ginny acorda!"
Ela abriu os olhos lentamente, e com um grande sorriso nos lábios disse:
- "Har… Ron?" – A partir desse momento o seu sorriso desvaneceu. - "Grrrrrrrrrrrrrrrr.. QUE ESTÁS A FAZER AQUI? SÁIIIIIIIIIIIIIIIIIII" – e atitou-lhe o primeiro objecto que encontrou, o jarro com água, que estava na sua mesinha de cabeceira. Ele fechou a porta do quarto para se preteger.
- Wow, sempre alegre pela manhã! ERA SÓ PARA DIZER QUE A MÃE ESTÁ A CHAMAR-TE LÁ EM BAIXO, RUIVA CHATA!" – gritou o Ron.
- "OK, JÁ VOU, será que não me podem deixar em paz! Ufaa!"
Ginny estava mais mal-humorada do que o habitual, pudera, tinham-na acordado logo naquela hora! Logo quando ela estava a sonhar com o seu príncipe.
- "B'dia Mãe…"
- "Boa tarde! Já viste que horas são? Os teus irmãos já chegaram todo e o almoço está quase a sair."
- "Sim.."
Partia o coração de Mrs Weasley, ver a filha naquele estado. Mas não podia fazer nada. Ginny tinha que superar sozinha, ela apenas estaria lá para não deixar que a filha cometesse alguma loucura.
Ai, se ela soubesse…
- "Olá mana. Tudo bem?" – Perguntaram os gémeos em coro.
- "Tudo óptimo…" – Respondeu ela ironicamente.
- "Oi Gin" – Disse Hermione.
- "Oi…"
Ginny não estava com muita disposição para conversas. E desde há algum tempo que andava assim. Todos ficavam tristes por vê-la naquela tristeza, mas se tentassem confortá-la arriscavam-se a levar com algum objecto-não-identificado na cabeça. Não-identificado porque eles nem tinha tempo de ver o que é que lhes vinha direitinho à cabecinha. Ela só conseguia falar com a Hermione, e quando esta desviava o assunto para o Harry, a ruivinha começava a chorar desalmadamente.
Draco acordou cedo. Tinha uma reunião com o Ministro da Magia e não queria atrasar-se. Pois ainda tinha umas coisas para fazer antes de ir ao Ministério.
Tomou um banho rápido e vestiu o fato. Era sempre aquele que ele usava quando tinha negócios para fazer, acreditava que dava boa sorte. Enfim, toda a gente tem as suas superstições e Draco não era excepção.
Deitou perfume e olhou-se uma última vez no espelho antes de sair. "Não admira que todas as mulheres não me resistam!" – pensou ele divertido. "No entanto a única que eu quero, nem repara em mim!" – Tratou logo de afastar aqueles pensamentos - "Bom, vamos lá embora, que se faz tarde!"
Chegou a um grande armazém antigo. Ele sempre teve pavor a hospitais, mas agora eles eram uma constante na sua vida. Entrou no Hospital de São Mungo de doenças e lesões mágicas e dirigiu-se ao quarto andar. O caminho era sempre o mesmo, ele já o sabia de cór.
Durante toda a manhã, Draco esforçou-se por manter os seus pensamentos bem longe de uma certa ruivinha. Durante anos ele conseguiu mantê-la afastada, mas agora que a vira novamente, todos aqueles sentimentos que nutria por ela vieram à tona e ele não conseguia parar de pensar nela.
Depois do almoço, Draco foi encontrar-se com o Ministro. Estiveram em reunião pelo menos umas duas horas.
O almoço na casa dos Weasley's, para Ginny foi uma seca. Parecia-lhe que faziam todos de propósito. Eram todos felizes, só para lhe mostrar o quão miserável e monótona era a sua vida.
Depois de almoçar Ginny fechou-se no quarto. Não queria ver mais ninguém.
Deitou-se na cama. E lembrou-se do Malfoy. Não conseguia entender porque ele a tinha salvo. Os Malfoy's são desprezíveis, maus, não tem pena de ninguém e muito menos ajudam quem precisa.
O Malfoy conseguiu surpreendê-la, e muito.
N.A: Eu não sou assasina não! LOL.. eu "matei" o Harry porque acho que a única sufucientemente boa para ele é a Ginny, mas como eu queria que ela ficasse com o Draco, achei melhor fazer assim, porque não queria ver o Harry sofrendo e tal.
Gente tá aí o segundo capítulo. Espero que gostem. E deixem uma reviewzinhaaaa pleaseee:D
Agradecimentos: kate, nikas, Radcliffe, Filipa, Claudia, Daniela, Laura, Nezinha, Marlene, Sofia, miabuffyfan, hp1234, AngelovePuma, Lou Malfoy.
Gentee brigadãoooo mesmooooo! Significou muitooo pra mim! 14 reviews! Brigadaaaaaa.. nunca esperei ter tantas logo no primeiro capitulo. xDD
