Disclaimer: Nada disto me pertence, todas as personagens são da grandiosa J.K. Rowling. Eu estou apenas a me divertir. Só a Lilian é que é invenção minha e qualquer semelhança entre ela e eu é pura coincidência. :P hihi
Resumo: Harry morreu e Ginny perdeu completamente a vontade de viver. Mas o inesperado acontece e a vida de Ginny dá um grande volta. DG
Aqui está o 5º capítulo! Peço imensas desculpas por ter demorado tanto tempo a postar.
Depois daquele encontro Draco voltou para casa. Durante todo o caminho só conseguia pensar numa coisa. O beijo.
Tudo aconteceu tão rápido.
Ele estava a sair do hospital e viu-a, mas ela vinha distraída e não o viu. Então ele continuou a andar e pôs-se no caminho dela para que esta lhe desse um encontrão.
Assim que Ginny se virou, Draco ao vê-la tão perto, com aqueles brilhantes olhos azuis a olhá-lo, não resistiu e beijou-a.
Como ele ansiava por aquele beijo. Fora de longe o mais perfeito. Despertou-lhe um novo mundo de sensações. Sentiu carinho, amor e uma felicidade enorme. Para ele aquilo tudo era muito estranho. Como é que ele podia sentir-se assim com alguém que só o odiava. Parecia que ele tinha tomado uma poção de amor, daquelas bem potentes, porque ele só conseguia pensar nela.
Como é que ele tinha deixado aquele sentimento ir tão longe!
Draco levantou-se. Estava com uma insónia daquelas! Olhou para o relógio e este marcava meia-noite em ponto. Estivera mais de uma hora a virar-se de um lado para o outro e não conseguia adormecer.
"Mas quem é que mandou deitares-te tão cedo?"
Foi até a sala. Esta estava decorada em tons de verde, a sua cor preferida, tinha dois grandes sofás e uma pequena lareira. Era bem aconchegante. Ali era o seu lugar preferido, era onde menos lhe lembrava o pai, já que este estava sempre enfiado no escritório. "Incendio" – disse ele apontando a sua varinha para a lareira e esta acendeu-se.
Tornou a lembrar-se de Ginny. Ela era tão explosiva, e ele adorava vê-la assim. "Secalhar sou mesmo masoquista" – pensou ele divertido. "Mas que será que ela estava a fazer no hospital? Será que está doente? Se está não parece, da maneira que teve forças para me largar um estalo" – pensou, e deu um pequeno sorriso.
Ultimamente a sua vida estava difícil de suportar. Carregava um grande segredo e a vergonha impedia-o de contar a alguém. Agora já não tinha ninguém de confiança com quem falar, aliás, nunca teve, mas até aquele momento tinha sabido disfarçar muito bem o sentimento de solidão que o atormentava.
Draco acordou com o sol a bater-lhe no rosto. Abriu lentamente os olhos. E imediatamente sentiu as suas costas a reclamar. "Bolas! Não acredito que adormeci no sofá! Aii as minhas costas!" Entretanto no relógio da sala batia 9 horas. "$#&&#"! Já estou atrasado! Aii que eu mato aquela elfa!" – pensou todo irritado. "Depois... Draco... depois!" Tomou banho e vestiu-se à pressa e saiu disparado para o Ministério.
Antes de entrar verificou se a roupa e o cabelo estavam direitos, um Malfoy nunca chega a um lugar com má figura.
- "Bom dia" – Draco cumprimentou educadamente a sua secretária e caminhou para o seu escritório.
- "Bom dia Sr. Malfoy, chegaram mais documentos para o senhor assinar."
- "Ah… sim… deixa-os aí em cima da mesa que eu já vejo."
- "Com certeza. Deseja mais alguma coisa?"
- "Não, obrigado Steffani… podes ir e fecha a porta quando saíres, não quero receber ninguém hoje."
- "Sim senhor, com licença." – E saiu.
Steffani era uma mulher jovem e muito bonita, além de ser extremamente eficiente e muito profissional.
Tudo estava a acontecer tão rápido… como era possível sentir o que Ginny sentia? Ela sabia que ainda amava o Harry, ele nunca saiu dos seus pensamentos, mas agora o Draco também não!
Nem ela percebia o que se estava a passar. Ela esteve ao ponto de acabar com a sua vida por amor ao Harry e agora estava toda derretida pelo Malfoy?
Só por causa de um beijo! Aquilo não a podia ter afectado daquela maneira!
Não! Não estava certo. Ela ia acabar com aquela loucura mesmo antes desta começar.
Ele na escola era super popular e todas as raparigas o achavam o máximo. Ela odiava-o! Ele sempre fazia questão de gozar com ela e com o Harry, era um estúpido, mas claro que ela não podia negar que ele sempre foi um rapaz bonito, afinal também tinha olhos na cara.
De certeza que ele tinha a beijado de propósito, só para depois gozar com a cara dela. Mas Ginny não ia deixar o cabeça de bule do Malfoy sair impune.
- "Anda lá! Já estamos atrasadas!"
- "Não tenho culpa de não ter acordado! Vá não stresses!"
- "Sim, sim, mas mexe-te!"
- "Ok! 'Tou a ir! Não sei o porquê de tanta pressa, já estamos mesmo a chegar."
Alguns minutos depois já tinham chegado a um grande armazém de tijolo vermelho com um aspecto muito antigo. Ginny e Lilian atravessaram o vidro da montra e entraram no Hospital. Enquanto vestiam os uniformes Lilian perguntou:
- "Então, como é que vão as coisas lá em casa?"
- "Oh, vão bem, a minha mãe ainda não acredita que eu estou bem. Claro que não estou a 100 mas estou a tentar… aos poucos. Durante o dia como estou ocupada, não penso tanto no Harry, o pior é mesmo à noite. Mas o Fred e o George passam lá de vez em quando e eu sempre me vou distraindo."
- "Pois, os famosos gémeos Weasley! Quem não os conhece!" – disse Lilian a rir-se.
- "Pois é, eles são demais. E a loja deles, sabes As Magias Mirabolantes dos Weasleys, são um sucesso! Olha, qualquer dia ainda te levo a almoçar lá a casa, para conheceres a minha família. Pode ser que até desencalhes. Os gémeos ainda tão solteiros e o Percy também." – disse Ginny com um ar maroto.
- "Ginny! Eu não estou encalhada! Eu simplesmente não quero me envolver com ninguém agora. Estou muito bem sozinha! - disse Lilian mais vermelha que um tomate. – Mas eu até nem me importava se tivesse um Malfoy atrás de mim. Não é Ginny?"
De repente esta ficou ainda mais vermelha que Lilian.
- "Qual Malfoy qual quê?... Eu não quero jamais ter alguma coisa com ele!"
- "Seiiii…" – disse Lilian com um sorriso.
- "Vamos mas é trabalhar que não somos pagas para estar aqui à conversa sim?"
- "Ah, claro… sim senhora chefa" – disse Lilian e Ginny fez-lhe uma careta, o que fez Lilian rir-se ainda mais.
E lá foram elas ao trabalho. Ginny teve que tratar de um feiticeiro que tinha transformado acidentalmente a sua cabeça num bule. Lilian só ria ao ver a cena porque aquilo só lhe lembrava o que Ginny chamava ao Malfoy.
- "Olha lá... és capaz de parar de rir... é que assim eu não me consigo concentrar!" – Disse ela toda irritada.
- "Ok… ok.. eu paro. Mas lá que é engraçado… é"! – Disse Lilian que continuou a rir.
Ginny estava tão vermelha que parecia que ia explodir e ao mesmo tempo que tentava arranjar uma contra-maldição para livrar o homem do bule, ia resmungando baixinho.
Finalmente eram horas de sair.
- "Ufa! Este hospital está um caos. Toda a gente decidiu ter algum tipo de acidente hoje!" – Disse Ginny jogando-se para o sofá que tinha na sala. –" 'Tou estafada".
- "Eu também. Ainda bem que já vamos sair."
- "Olha Li... o que vais fazer hoje à noite?"
- "Humm… nada, porquê?"
- "É que eu pensei que podias ir lá a casa jantar… que dizes?"
- "Tenho uma ideia melhor. E se fossemos jantar fora? Conheço o lugar ideal aqui em Londres."
- "Boa ideia! Li és o máximo!"
- "Eu sei" – e sorriu.
Draco estava no seu escritório concentrado a trabalhar quando ouve umas vozes. Uma era da sua secretária e a outra ele preferia nem ter reconhecido. De repente Pansy entra de rompante no escritório de Draco seguida de Steffani.
- "Draquinhooo" – Disse Pansy toda melosa.
- "Sr. Malfoy, eu tentei impedi-la de entrar, mas ela não me deu ouvidos." – Disse Steffani toda aflita.
- "Tudo bem. Podes ir Steffani." – Durante todos aqueles anos Draco aprendera a ser muito paciente com Pansy.
- "Sim Senhor." – Saiu e fechou a porta atrás de si.
- "Ai, Draco tens que arranjar secretárias melhores. Aquela é uma incompetente!"
- "Deixa estar que dos meus assuntos cuido eu! Mas o que vieste cá fazer? Vieste chatear-me mais um bocado?"
- "Temos que melhorar esse mau humor. Eu vim aqui convidar-te para jantar."
- "E se eu não aceitar o convite?"
- "Eu não me vou embora até teres aceite. Por isso pensa duas vezes antes de responder." – Disse Pansy com um ar triunfal. Draco pensou por uns segundos. Talvez até lhe fizesse bem sair um bocado, embora a companhia não fosse das melhores. E além disso Pansy não o ia deixar em paz se ele não aceitasse.
- "Ok, eu vou." – Disse por fim.
- "Óptimo! Encontramo-nos às 7 em minha casa. Até logo" – Piscou o olho a Draco e saiu. Este não pode evitar sentir-se enjoado. "Esta noite vai ser longa" – Pensou.
Era exactamente 7 horas quando Draco estava a tocar à campainha da mansão de Pansy.
- "Sempre pontual" – Disse Pansy a sorrir assim que abriu a porta.
Draco não respondeu. Tinha que admitir que ela estava muito bonita. Usava um vestido azul claro de sem alsas pelo joelho e o cabelo negro, comprido e solto. Apenas preso num lado com um gancho coberto de diamantes muito pequeninos.
- "Bom, vamos."
- "Claro. Mas onde vamos exactamente?" – Perguntou Draco.
- "A um restaurante muito bom aqui em Londres. The Place, já ouviste falar? Aparentemente é interdito a muggles. E eu ouvi dizer maravilhas de lá."
- "Pois, acho que já ouvi qualquer coisa sobre isso." - Enfiaram-se no carro enfeitiçado de Draco e partiram.
Passados 10 minutos chegaram ao restaurante. Tinha uma sala ampla e toda bem decorada. Ao fundo havia um pequeno bar, por trás havia a cozinha no outro canto um pequeno palco cheio de instrumentos musicais.
Haviam várias mesas ocupadas. Na maioria por casais apaixonados.
- "Que giro, parece que vai haver espectáculo hoje"- Disse Pansy toda contente.
- "Vamos para aquela mesa ali do fundo?" – Perguntou Draco pacientemente.
- "Ok… vamos"
Draco sentou-se de forma a ficar virado para a porta e Pansy ficou de costas. Estavam sentados há já alguns minutos, quando Draco viu uma linda mulher ruiva a entrar no restaurante. Era Ginny! O coração dele quase que caiu ao chão e ele sentiu um formigueiro por todo o seu corpo.
Os seus olhares cruzaram-se por uns segundos, mas Ginny desviou rapidamente o olhar. Só quando Pansy falou é que Draco voltou à realidade.
- "Draco que queres comer?"
- "Hun... o quê? Ahh… Não sei, o mesmo que tu." – Respondeu ele meio atordoado.
- "Ok" – E enquanto Pansy dizia ao empregado o que queriam jantar Draco percorria a sala com os olhos para ver se reencontrava Ginny. Finalmente encontrou-a. Reparou também que ela não estava sozinha. Havia mais uma rapariga com ela. Ginny estava linda, usava uma saia branca com pequenos folhos em baixo, ficava até um pouco acima do joelho e um top rosa sem costas. O cabelo estava solto e caia-lhe sobre os ombros. Draco só faltava babar-se.
- "Draco, Draco, Draco, DRACO!" – Gritou Pansy e ele finalmente olhou. – "Estás bem? Já te estou a chamar há séculos!"
- "Estava a pensar…" – Pansy olhou para ele desconfiada. – "Nos negócios"
- "Nos negócios? Oh Draco esquece isso agora. Estás comigo e nós temos que passar um bom bocado." – Disse Pansy com ar sensual.
- "Pois, se isso for possível." – Respondeu Draco,
Pansy não disse nada. Não ouviu ou então fingiu não ouvir.
- "Li, vamos emboraaaaaa, please! Vá láaaa!" – Implorava Ginny.
- "Mas acabamos de chegar!"
- "Mais valia não ter vindo." – Resmungou Ginny.
- "Oh, então? Ainda há pouco estavas toda entusiasmada! E agora já queres ir embora?"
- "Tu ainda não viste quem é que está aqui também pois não?"
- "Não! Quem?"
- "A pessoa mais egocêntrica, mais narcisista, mais mimada que existe por toda a comunidade de feiticeiros!" – Lilian olhou para Ginny com uma cara de quem não está a perceber nada. – "O Malfoy mulher!"
- "Nãooo! Onde?"
- "Ali ao fundo, com uma mulher qualquer."
- "Ah, já vi. Quem será ela?"
- "Não sei, nem me interessa!"
- "Será que eu estou a detectar uma ponta de ciúmes no teu discurso?"
- "Lilian! Tu nem te atrevas a dizer mais nada."
- "Ok, ok, mas eu não quero ir embora. Isto aqui é tão porreiro! Ignora-o! Ele está tão longe de nós e tu estás de costas. Mas olha que ele não pára de olha para aqui."
Ginny tinha se sentado mesmo assim de propósito. Não queria nem sequer olhar para a cara de Draco. A raiva do beijo ainda não tinha passado.
- "Quero que ele vá catar hipógrifos! Ele que nem venha para perto de mim!"
Lilian só se ria.
- "Olá meninas" – Disse uma voz masculina.
- "Neville? Dean?" – Disse Ginny com um sorriso – "Que é que fazem por aqui? Há imenso tempo que não vos vejo!" – Levantou-se e deu-lhes um grande abraço. Na outra ponta do restaurante um certo loiro mordia-se de ciúmes.
- "Eu e o Dean trabalhamos juntos e resolvemos sair um bocado para relaxar um pouco" – Disse Neville.
- "Querem sentar-se connosco?" – Perguntou Ginny – "Ah, que cabeça a minha, esqueci-me de vos apresentar. Lilian estes são o Dean e o Neville, eram de Gryffindor, da mesma turma que o Harry. Meninos, esta é a Lilian, era uma Hufflefuff. Eu e a Li trabalhamos juntas no Hospital de São Mungo."
Lilian cumprimentou-os e logo depois eles sentaram-se. Antes de se voltar a sentar, Ginny olhou para trás. Lá estava Draco com cara de poucos amigos a olhar para ela. Quando se voltou não conseguiu evitar um pequeno sorriso.
Genteee.. muito obrigada pelas reviews! A sério! Muito obrigada mesmo! Desculpem ter demorado tanto tempo para actualizar, mas tive os exames nacionais e isso é super importante.
Espero que gostem deste capítulo. Eu gostei muito de escrevê-lo.
Agradecimentos:
LolitaMalfoy (em breve já vais ver o que a Pansy vai aprontar! Brigada pela review), harryp0tter, Izabelle Malfoy (Porque é que o Draco vai tantas vezes ao hospital? Isso já se vai saber logo logo) Tatiizinha (ainda bem que gostaste do beijo), miaka, Ciberwitch (eu também adorei escrever a parte da mordidela no lábio lol), AnjO-PotteR, Daniela, Anuska PotterFini Felton, nikax-granger, Fumiga Radcliffe (ainda bem que gostaste! Fico muito contente), Dani, cátia (porque não postas a tua? Era fixe!), katlei, sofia morax, AngelovePuma (bigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa és um quidoo! xD), Bethy Potter, sumusic4ever, catia feltonmalfoy
Já sabem se lerem por favor deixem uma reviewzita tá? É só carregar onde diz "GO"
Bjs e obrigada por tudo.
