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Capitulo V
- Muito engraçado. – Jessy tinha o olhar furioso. – você é a vergonha da Tupã. Sabia muito bem que a Tina ia vomitar.
- E quem mandou ela enfeitiçar o batom e me pintar?
- E quem mandou você pegar o batom dela e pintá-la?
Luciano e jessyka se encaravam, depois da travessia do lago. Luciano havia provocado ondas no lago, e por conseqüência, Tina vomitara novamente, em cima de Jessy. Hagrid tentara separar os dois, mas apenas depois de uma detenção fizera os dois se acalmar. Alias, modo de dizer, pois os dois continuavam a jogar farpas um contra o outro.
- Deixa passar o natal, e você vai ver o que vai acontecer! – Jessy o ameaçou.
- Chega os dois! Agora, vamos agir como adultos, e não como piralhos do primeiro ano! – Christopher se intrometeu.
- Nem piralhos do primeiro ano agem assim. Vocês estão agindo como criancinhas idiotas, mesmo.
- Ei, eu estou te defendendo! – Jessy argumentou.
- Não se preocupa, a beterraba brasileira vai ter o seu castigo, tendo que entrar desse jeito. – Tina lançou um olhar desdenhoso a ele. Hagrid por fim os entregara a Minerva Macgonall, que se surpreendeu ao ver Christopher. Arregalara os olhos, e ficara um instante com a boca levemente aberta, para logo se recompor.
Boa noite. Eu sou Minerva Macgonall, vice-diretora, diretora da casa da Grifinória e professora de Transfiguração.
Onde tem Macdonald? Estou com uma fome...
Tina, é macgonogall não macdonald. – Jessy falou calmamente.
Diga isso pro meu estômago... Eu estou faminta!
Luciano riu.
- Você vive faminta, Tina.
- Mas hoje não comi nada, só tomei água mineral com gás... becs! Odeio isso!
- Mas pelo menos não vomitou mais tanto, não foi? – Tainá falou.
- É claro, pois a possibilidade de tomar mais me deixou mais enjoada.. hã... – fez uma cara de nojo.
Minerva tossiu levemente.
Alunos. Façam uma fila e me acompanhem. – os brasileiros ficaram por últimos. Tina, Jessy e Tainá riram muito ao perceber que cristopher e Luciano não gostaram de ficarem por últimos, fato destacado pela altura deles.
Quando chegaram as portas do Salão principal, a diretora fez um sinal para que todos esperassem.
Vou ver se já estamos prontos para recebe-los. – Minerva entrou no salão e fechou a porta.
Legal, ainda vamos ter que ficar esperando. Acho que vou sentar nessa escada.
Se fizer isso, pode ficando por aqui. – Tina a avisou.
Ninguém merece uma desgraça dessas como irmã.
Eu ouvi isso!
Quem disse que não para ti ouvir? – Tina estreitou os olhos quando escutou a resposta da irmã, que sorria debochadamente.
Briga de irmãs agora? Podemos fazer a rodinha?
Cala a boca Luciano! – Tina falou, enquanto Jessy sentava na escada, contrariando a irmã. Tainá ria, ainda mais com a raiva que apareceu no rosto de Tina.
Ta tudo muito bom, muito bonito... mas dá para tirarem essa porcaria do meu rosto?
Não! – tanto Jessy quanto Tina responderam. O engraçado é que responderam juntas.
Pode tirar Tina? Ele já teve o que mereceu... Nós vamos entrar na Seleção, e esses ingleses são capazes de achar que os brasileiros em geral vivem em um carnaval eterno.
Que carnaval, guria! Os ingleses acham nós vivemos na floresta mesmo. – Christopher respondeu a Tainá.
Nós, como assim, senhor nascido em Bristol?
Em primeiro lugar, eu fui criado no país mais bonito que já conheci.
Desde quando que você saiu do Brasil? Você foi para lá quando tinha um ano. – Jessy implicou.
Em segundo, nenhum pais supera o Brasil em beleza feminina.
Obrigada, obrigada. – Tina colocou a mão no peito, se achando.
Convencida... – Jessy cantarolou. – e voltando ao assunto da floresta, eles acham que nós moramos em florestas e caçamos animais para comer.
A sorte do Chris e do Lulu é que eles tem muita serventia para nós matarmos eles. – Tina comentou inocente. Os adolescentes a olharam com surpresa. Até sem comer ela continuava a fazer brincadeiras.
E em terceiro, eu tenho dupla nacionalidade, porque meus pais se naturalizaram brasileiros e... Vocês não precisam mais saber da minha vida! – ele ficou irritado com a expressão de deboche no rosto das garotas.
Eu conheço a sua vida, Galinaço. Até mais do que gostaria.
Como assim? – Luciano ficou confuso.
Esquece. Detalhes tão medíocres não devem ser mencionados. – Tina virou-se de costas, quando Luciano entrou na frente de Christopher.
Ela não vale uma detenção. – Jessy quase levou um tapa na cabeça. Se não tivesse se esquivado...
Tina, deixa de ser malvada. Limpa a cara desse estrupício. – Tainá falou quase ordenando.
Obrigado pela parte que me toca.
Prefere que eu te chame do que?
Crianças... a bruxa velha está quase voltando...
Humpff! – Luciano bufou. Tina olhou para tainá que confirmou com a cabeça. Tirou a varinha, e limpou o rosto do moreno.
Não vá se acostumando. – falou alguns momentos antes da porta do salão principal se abrir. Todos por um momento ficaram boquiabertos. Tainá ergueu-se na ponta dos pés para ver melhor.
É lindo...
Esplendoroso...
Tá é lindo, mas não é tanto assim! A tupã também é linda!
É mas, nem se compara a um castelo. Onde se passam as mais belas historias infantis? Em uma casa-grande ou em um castelo? Te respondo: em um castelo!
Deixa de ser exagerada. –Haviam fileiras duplas, e Cris e Luciano pularam de últimos na frente de Tina e Tainá. Tainá continuava a usar os colares, ficando constrangida ao perceber que as garotas a observavam com deboche. A situação ficou pior, e sua face atingiu uma coloração vermelha ao escutar Tina xingar baixinho.
Cretinas! Se não tem respeito por um estilo diferente de ser, deviam usar sacos de papel na cabeça!
Ei, tainá, não fica deprimida não! O dia que essas mocreias souberem a diferença entre um cagado...
Cágado! – Christopher, tainá e Tina corrigiram juntos.
Que seja! Entre um cágado e um jabuti! Mas retomando, eu digo, o dia que elas souberem, você vai ser a miss universo!
Luciano, a Tainá é muito bonita, viu, cego!
E porque você acha que eu estou tentando reconquistar ela, Albino? – Tina ignorou a pequena discussão entre os dois, e espiou procurando Hermione. Ela estava no meio do ruivo e do moreno que tinham ido na casa da prima. Tina deu um sorrisinho, e acenou, dando uma risadinha perversa.
Jessy o que você acha de continuarmos irritando a Hermy? Jessy? – Chris e Luciano só apontaram para trás, e tamparam os ouvidos em seguida. Tainá tampou os ouvidos depressa, ao ver Tina virando a cabeça. Jessy estava encostada na porta do Salão principal, conversando com garoto. – JESSYKA KRISTINA!
Meu nome! – Jessy gritou de volta, continuando a conversar com ele.
Tina nem se virou.
Vocês dois, pegando aquela garota e trazendo ela aqui, agora. – falou entre os dentes. Jessy não tinha noção de hora?
Ela não tem noção de volume? – Luciano pediu a Christopher, que balançou a cabeça.
Lembra aquela pegadinha, misturar uma girafa com papagaio o que dá? Alto falante? Brrrg! Resposta errada! A resposta correta é: Tina Granger!
Os dois falaram isso longe dos ouvidos da garota. Embora não quisessem admitir, ela ficava muito perigosa mal-humorada..
- Pelo menos a Tina não estragou a surpresinha que eu preparei para o draco. – Chris deu uma risadinha.
- Que surpresa? – Luciano e Christopher puxaram Jessy pelos braços, e ela ficou reclamando.
- Ei, que é isso agora?
- Pergunta pra Tina. Foi ela quem mandou.
- Decididamente, vocês dois não passam de dois cachorrinhos bem mandados! Me solta! – ela se desvencilhou, marchando até onde estavam a irmã e Tainá. – bonita idéia, Maria Kristina!
- Não mais que a sua! Onde já se viu, ficar conversando com um garoto, na frente de todo mundo...
- Quer dizer que eu podia ter ficado conversando com ele, escondida? – um sorriso malicioso, fazendo a irmã franzir a testa.
- Você entendeu o que eu quis dizer. Olha quem está ali. – Tina indicou com a cabeça draco.
- Ai, ninguém merece... – quando passaram, Jessy abanou um tchauzinho para Hermione e os garotos, mas quando viu draco, atirou um beijinho para ele, que estufou o peito, conversando com os dois armários que tinha do lado.
- Tem noção do que está fazendo? – Chris não resistiu em provoca-la.
- Começando a irritar um idiota? E por falar nisso, o seu primo tem a cantada pior que a do Luciano!
- É a falta de convivência com um especialista... – Christopher ficou indignado quando Tina e Tainá caíram na gargalhada. – ta bom, não sou, mas pelo menos o Luciano tem praticado muito...
- Dá pra vocês trocarem de assunto? Eu estou escutando!
- Isso é pra você aprender...
- A cantar as garotas...
- De um modo...- a frase seguinte foi dita por todos.
- MAIS INTELIGENTE! – as risadas acompanharam o resto do caminho. Luciano fingiu-se envergonhado, mas aproveitava para dar uma espiada ao redor, dando uma atencao em especial as garotas. Quando estavam na frente, eles encararam a diretora da grifinória com a maior cara de anjos que podiam fazer. Um chapeu estava sobre um banquinho, e do nada, um rasgo como se fosse uma boca abri-se e uma musica comecou a ecoar por todo salao.
"quando os quatro grandes amigos
Uniram-se..."
- Depois dizem que os ingleses não fazem suruba... - Luciano levou um tapa de Chris.
- Uniram-se nesse sentido quer dizer que eles sentaram-se juntos e comecaram a planejar e ensinar.
Christopher nao falando uma besteira, quando tinha uma oportunidade de ouro daquelas? As garotas o olharam espantadas.
- Quanto
- a tia
- te bateu
- para que
- voce nao
- falasse
- besteiras? - Tina e Jessy iam intercalando as palavras.
taina havia se postado meio a margem, e quando a musica comecou ela se colocou no meio de tina e jessy, que traduziam nos ouvidos dela a musica. Quando terminou, e comecou a seleção realmente, jessy afrouxou a gravata.
Gravata para garotas... francamente, é o fim da picada.
Ora, gravatas femininas são muito sexys... imagina o que você pode fazer com uma delas. - Chris deu uma piscadinha, que jessy nao percebeu, pois estava encarando a professora minerva, enquanto sussurava, apontando para gravata.
Será que nao dá para a gente tirar essa porcaria?
Jessy, é uniforme!- Tina resmungou, antes de Minerva balançar a cabeça em negativa, e olhar para uma das mesas.
Querem saber como eu me sinto? - ela pegou a parte que caia da gravata e ergueu-alto, arregalando os olhos, e falando com uma voz estrangulada. - Como Tiradentes.
Para voce ser comparada a Joaquim Maria da Silva Xavier falta muito, especialmente a barba, e um bando de inconfidentes.
Luciano, me faz um favorzinho? Fecha a boca! Porque se comecar com a mania da Tina e da taina, que alías hoje está muito quieta, vai apanhar, eu juro!
Pessoas do meu Brasil varonil, como diz aquele personagem que eu nunca lembro o nome, pra variar, vamos dar o grito de guerra da tropa de choque, ou vamos ficar bem comportadinhos? - Tina pediu como quem nao quer nada.
Comportadinhos? Nós? De maneira alguma! - Chris respondeu. - Vamos gritar, no minimo com um efeito Sonorus, menos a Tina.
Porque eu nao posso gritar?
Gritar voce pode, nao pode é usar o efeito Sonorus... - ele ergueu as duas sobrancelhas,
quando ela limpou a garganta. - Sem chances mesmo, Tina! Eu não tenho aparelho de surdez!
caso você se esqueca, o grito tem duas partes – Tainá lembrou, franzindo a testa
Já está decidido. A tina puxa, e nós vamos no embalo. - Luciano falou com um tom mandão.
Gostei desse cara. - Tina falou mexendo a mao. Por fim, o primeiro nome dos alunos transferidos foi chamado.
- luciano Galhaço! - os juntos juntaram-se em uma roda, colocando o braço direito para dentro da roda, todos juntos.
Prontos? - com um aceno de cabeça, todos puxaram o ar.
Tropa de choque! - Tina puxou o grito, que todos terminaram de falar, juntos com ela.
Pega um pega geral, também vai pegar você!
Imploro perdão pelo tempo que não publiquei... Se ainda existir alguem que esteja lendo essa fic, e quiser dar um oi... nem que seja bem sussurado... nós agradecemos! BEijos!
