Hermione sentia o rosto corado de tanta vergonha. Nunca imaginara, que Jessy e Tina se comportassem de maneira tão... Tão... Ela nem conseguia pensar em um termo para definir o comportamento.
- Realmente, elas são piores que Jorge e Fred. Ai! - Rony olhou para Gina, que o tinha cutucado. Deu de ombros.
- Mione, olha o lado positivo disso.
- Tem lado positivo?
- Malfoy está tão envergonhado quanto você. Olha lá. - Harry indicou Malfoy, que estava corado também. Falava alguma coisa a Crabe e Goyle, e os dois armários começaram a rir, parando quando ele lançou um olhar feio a eles.
- Ora docinho, se são primas da Hermione, com certeza são pessoas boas. - o comentário partiu de Lilá, coisa que fez Harry e Rony quase vomitarem. Neville havia sumido durante a viagem do trem, voltando um pouco antes da chegada.
Apenas haviam compreendido onde ele estava, quando lilá havia aparecido toda sorrisos, e agarrado o grifinório, tentando-o levar para um outro lado da mesa. Neville por fim, conseguiu convencê-la a sentar com eles. A garota não gostou nem um pouco, quando soube que Tina havia beijado Neville no rosto.
- Bem, agora só falta saber o que elas vão aprontar... – Rony por um momento, tentou ser engraçado, mas quando viu o olhar de Hermione, desistiu. Virou-se para falar com Neville, mas ele mantinha os olhos fixos nos alunos a serem selecionados, com uma expressão pensativa no rosto.
- O que foi Neville? Se apaixonou pela prima da Mione? – Harry tentou brincar, mas surpreendeu-se com a expressão séria no rosto do amigo. – eu estava brincando só...
-Não é isso.., Eu... Conheço aquele rosto... Só não me lembro de onde...
-Bom, pelo que você nos falou, ela não te empurrou no beco diagonal?
-Sim, mas não é de lá...
- Eu não acredito que estando aqui do seu lado, você está falando de uma outra garota.
- Não é de uma garota que eu estou falando, Lilá!
- Eu não sabia que você tinha um primo que gostava de se vestir de mulher, Hermione. – Simas quase levou um tapa de Parvati, que estava grudada no braço dele.
- Que coisa para se dizer, Simas!
Hermione ficou calada por um momento, mas sabia exatamente do que Neville estava falando.
- Não se preocupe, Neville. Quando você se lembrar do porque acha o rosto de Tina conhecido, só se lembre de não agir tempestivamente.
- Você está falando do que, mione?
- Eu? Nada.
Eles não acreditaram, especialmente depois que Hermione passou a se interessar em observar as primas, e não comentou nada, quando Tina virou-se e apontou para eles, em seguida mostrou Draco. Inclinou-se, falando alguma coisa, tendo no rosto uma expressão de deboche.
- Ela está falando de Malfoy.
- Como você sabe?
- Quem mais vocês conhecem que faz essa cara de nojo? – ela franziu a testa, quando Tina estufou o peito, e os amigos dela começaram a rir. Já fazia uns três minutos que o moreno de cabelos cacheados estava sentado, e ele fazia sinais de negativo e positivo de vez em quando.

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Tina e Jessy viraram-se outra vez, e Tina sorrindo acenou para eles. Em seguida olhou para Malfoy, juntou as sobrancelhas e virou-se para o primo de Malfoy.

- Por que ele não se parece com um rato?
- Um mero detalhe, totalmente sem relevância, que podemos ignorar muito bem.
- Ah, Tina fala sério. Imagina se eu começar a te chamar de...
- Quer apanhar antes de terminar de falar essa palavra?
- Nem pensar. Mas trocando de alhos para bugalhos... você reparou no morcegao?
- Onde? – ela começou a olhar os alunos, até que Chris começou a rir.
- Na mesa dos professores. Ah, vocês sabiam que não são as únicas Granger da escola? Meu primo falou que tem uma monitora sangue... – ele calou-se ante o olhar de Tainá e Jessy. Tina ou não escutou por estar distraída ou não quis se incomodar.
- Ahn... – ela procurou entre os professores. – ei, não é um caso tão desesperador... se papai colocar as mãos e os bisturis em ação...
- Chris, olha o jeito que você fala. É um professor! – Tainá protestou.
- Escuta, futura águia, professor ou não é um morcegão! – ele mostrou-lhe a língua. – o meu pai conta, que quando ele estudava, tinha um grupinho de grifinórios, que viviam atazando um sonserino, morcegão, ranhoso...
- E não sei se vocês repararam, mas esse aí também merece o titulo de seboso... Olha o cabelo dele! – Jessy fez a observação inocentemente. Tina só ria. Tainá bufou. Eles não tinham jeito, de maneira nenhuma!
-Mon dieu,vocês não tem jeito mesmo...
- Lufa-Lufa! – o chapéu seletor anunciou. Jessy e Tina se olharam... e caíram na gargalhada. Batendo palmas, começaram a cantar:
- Lulu está na Lufa-Lufa! Lulu está na Lufa-Lufa!
- Jean Greyan! – Minerva chamou um outro aluno, dessa vez do primeiro ano. Ele tinha sardas no rosto e cochichava com uma menina loirinha. Ambos tinham os cabelos cacheados, embora os do garoto fossem castanhos.
- Por mim, nos podíamos dar esse apelido a ele. Morcegão Seboso!
- Vocês não se atrevam! Eu vou escrever para a mãe de vocês contando tudo!
- Tainá, desde quando nós obedecemos você?
- Quando estamos totalmente encrencados. Agora... – ela virou-se para os alunos. – Se eu não me engano, daqui a pouco vai ser a vez da Jessy.
- Grifinória!
- Esse garoto é esperto. Coitado de mim, que estou condenado a ficar com as mocréias mais mocréias do mundo bruxo. E se vai ser vez da Jessy, por que...
- Jéssica Granger!
- A Tina vai querer ficar olhando para o draco? – Christopher concluiu o pensamento, após minerva ter chamado a garota. Tainá respondeu.
- Para ver a cara do seu primo. Se bem que ainda não caiu a ficha para ele.
- Caiu a ficha?
- Granger, Chris. Não te lembra nada?
- Duas garotas barulhentas que são nascidas trouxa? – até Tainá o olhou com uma expressão desconsolada.
- Não vale a pena explicar.
- Eu não sei se prefiro ouvir isso a ser surda. – Tainá resmungou, vendo que Draco arregalava os olhos, quando Jessy começou a se afastar.
- Vocês não vão me desejar boa sorte?
-- Boa sorte. – Tina nem a olhou. Até Tainá estava se divertindo com a mescla de surpresa e horror que passava no rosto do sonserino loiro. Tina atirou um beijo para a irmã, e voltou a olhar com rapidez para o mesmo.
- O que está acontecendo com ele? Até parece que viu o próprio pai pe...
- Christopher! – Tainá e Tina o reprenderam juntas.
- Está bem, mas que ele está com uma cara estranha, ah isso ele está!
Dessa vez, as duas garotas apenas se olharam e suspiraram.

jessica foi até o banquinho. sentou-se e macgonal colocou o chapeu seletor.
- ora, ora, que temos aqui? - jessy escutou uma voz ecoando na sua cabeça. - uma legitima...

- CALA A BOCA CHRIS! - A voz foi abafada pelo grito de Tina, que provavelmente tinha sido irritada por Chris. o loiro nao tinha muita nocao de perigo, pois sorriu e abaixou-se, cochichando no ouvido dela. Tina arregalou os olhos, deu um passo para trás e... PLAFT.
os cinco dedos de Tina ficaram marcados na bochecha do adolescente, que fez uma cara desconsolada, enquanto massageava a bochecha.
- EI, isso doeu, sabia? - O grito dele, nao foi tao alto quanto a resposta da garota.
- Se nao fosse para doer eu nao batia! - Tina se afastou dele, virando-lhe as costas. o pé esquerdo batia repetidas vezes no chao, dando vazao a raiva que sentia.
- Esses dois... não tem jeito mesmo! - Jessy pensou divertida, observando a cena. Desde que se conheciam, Tina e Chris brigavam feito cão e gato, agora quando o assunto era se ajudarem... nao precisavam falar duas vezes.
- Voce tem muita ambição garota... será que vou fazer o certo ao te colocar na Sonserina? - a voz do Chapeu Seletor se fez ouvir novamente na cabeça de Jessy.

sonserina nao, sonserina nao, sonserina nao. - jessy implorou, lembrando-se do que chris lhe falara. Que Draco estava naquela casa. E ela nao queria ser obrigada a conviver com aquele cara mais que o absolutamente necessario.

sonserina nao... Bom, entao vou precisar buscar outra casa para voce... inteligente... hahãn... muito corajosa tambem... Entao... GRifinoria!

o comunicado do chapeu foi recebido com muitos aplausos e assobios, na mesa da grifinoria, com excecao de hermione.

o que eu fiz pra merecer esse castigo? - ela nao reparou que na mesa da sonserina, draco tambem estava paralisado. ELE tinha CANTADO uma grifinoria SANGUERUIM! que eram primas, ele nao duvidava, pois as mencoes que seu primo Christopher havia feito das amigas que ele tinha no Brasil, eram muito claras.

neville tambem estava em estado de choque, mas por motivos que só Hermione conseguia perceber. Tina era muito parecida, com Belattrix Lestrange, antes de ir para Azkaban. pelo que ela conhecia do genio da prima, ou ele esquecia disso rapidamente ou iria estar BEM encrencado... quando Jessica sentou-se junto a eles, tinha um sorriso alegre.

- Joan Grey! - Minerva chamou a proxima da lista, uma menina de cabelos até a cintura, bem loiros e lisos.

- oi meninos... sabe, antonio - ela se dirigiu a harry. - voce nao imagina o prazer que é encontrar com voce outra vez.

- antonio? - rony pediu com a testa franzida.

- antonio banderas.

- antonio banderas tem os olhos castanhos. - hermione cortou jessy, que sorriu mais amplamente e piscou o olho para ele.

ah, mas podemos fazer de conta que tem verdes. se bem que voce é muito mais bonito que ele.

harry tinha os olhos arregalados, as bochechas esquentando a cada palavra que jessy proferia.
quando ela terminou, nao havia uma unica parte do seu rosto que nao estivesse escarlate.

- grifinoria? - Snape olhou para alvo, que tambem parecia confuso.

- bem, talvez o chapeu tenha se enganado... - flint devolveu a afirmacao, que o mestre de pocoes estava pensando.

- agora só nos resta esperar um pouco, ver o que o chapeu termina por fazer... - Alvo alisou a barba branca, pensando que talvez fosse mesmo a hora de trocar o chapeu seletor.

Tina sentou-se no banquinho, percebendo que ficara bem em frente a mesa da grifinória. jessy havia se sentado junto com a prima e aqueles dois amigos dela. isso ia render muita brincadeira dela, ah se ia!
Antes da tal macdonald lhe colocar o chapeu, tina acenou para jessy e sorriu, percebendo que a prima havia feito uma careta.
Minerva colocou o chapeu na sua cabeça, tina cruzou as pernas,estendeu osbraços fechando os dedos indicador e polegar num circulo.
Tina, lugar de meditacao é no banheiro! - Chris gritou, depois traduzindo em voz baixa para Tainá, que deu uma risadinha.
- Completamente opostas! - o chapeu pareceu se assombrar da constatação. - Com forças iguais, sentimentos semelhantes... Lealdade, coragem... Voce se enquadra bem na...
outra vez nao! - Tina protestou em silencio, endireitando-se as costas, fechando os punhos com força.
Droga! - Harry apertou a cicatriz.
o que aconteceu? - Simas questionou, recebendo alguns olhares enviasados de Hermione e Rony.
- A cicatriz está doendo. - Rony respondeu, olhando preocupada para ele.
- Duas vezes no mesmo dia! É muita coincidencia... - Mione olhou com o canto de olho para Jessy, que apertava o pulso.
- E entao Rabicho, onde está? - a voz fria de Voldemort fez harry apertar os olhos, tentando descobrir do que ele estava falando.
- Talvez milorde nao vá gostar... A selecao nao terminou...
- Onde está? - a voz exaltada ecoou na mente de Harry com força.
- Gri... Grifinória, milord.
- O QUE? GRIFINORIA? COMO UM DESCENDENTE DE SALAZAR SLYTHERIN PODE ESTAR NA GRIFINORIA? - Harry percebeu que como num sonho estava em uma sala, Voldemort caminhava a passos largos. - Mal, MUITO MAL! - ele estacou de supetao e os olhos vermelhos voltaram-se a Rabicho, que estremeceu. - E a irma? - perguntou em um tom mais calmo.
- Mi... milorde disse para eu ver qual casa tinha ficado e eu nao im imaginei que ...
- SAIA DAQUI SEU INERGUMENO E VOLTE IMEDIATAMENTE A HOGWARTS! PRECISO DESCOBRIR ONDE A IRMÃ VAI FICAR!
- é cla... claro!
voldemort virou-se novamente, recomecando a andar. virou-se para o ponto onde harry estava.
- Potter, nao vai estragar os meus planos dessa vez... NAO VAI! - voldemort estava falando sozinho, e embora Harry quisesse ficar ali, um puxão no braço o trouxe de volta.
- Harry, o que voce viu? - Hermione estava preocupada.
- Ele... outra vez. Conversamos depois, está bem? - ele deu-lhe uma olhada significativa. por um momento, parecia que ela ia discordar, mas como pensasse melhor, fez que sim com a cabeca.

Jessy estava alheia a conversa que eles travavam. Continuava a apertar o pulso, com força. Tina ainda não havia sido selecionada, mas jessy tinha certeza de uma coisa. Não iria para a Sonserina.
Elas tinham tido referencias suficientes para saber que havia um bando de idiotas nessa casa. Embora Chris não dissesse nada, perceberam que o pai dele estava fazendo pressão para que ele ficasse ali, pois não havia um único Malfoy que não tivesse passado pela sonserina, ela quase podia escutar o loiro repetindo as palavras do pai.
- O que foi Jessy? – Hermione voltou o olhar especulativo para a prima, que não gostou.
- Nada. Só estou torcendo. Sonserina não, sonserina não... Vai que a Tina enlouquece e resolve pedir para ir para a...
- SONSERINA! – o chapéu anunciou. E apenas na cabeça de Tina, ele murmurou. – Espero que encontre as respostas que deseja...

Chris estava rindo com Tainá, debochando ainda do morcegao, quando escutou a seleção de Tina. Ficou tão pálido que Tainá se assustou.
- O que...
- Ela não pode ficar na Sonserina, Tainá. Ela não pode! – balançou a cabeça, tentando organizar as idéias.
- Por que não, Chris? Que eu saiba a Tina...
- É nascida trouxa. Aquelas cobras vão acabar com ela...
- Tem certeza que é só por isso que você está preocupado?
- E por que mais estaria? – quando tina passou por eles, ele a instigou, sem se preocupar que a escola inteira acompanhasse o dialogo. – por que não fez como eu te falei?
- Chris, oficialmente você não é meu pai, meu avô e muito menos meu NAMORADO, para SONHAR em me dar ordens! E depois... Nem aquele projeto de bola de beisebol, que você chama de gato te obedece!
- Não fala assim do Bola de Neve! Ele e o dono têm sentimentos sabia? E depois, é sabido que os gatos são independentes! – mexer com o gato persa branquíssimo que ele possuía desde os dez anos de idade era pior que xingar a mãe para Chris.
- Quanta sensibilidade! – Tina revirou os olhos, passando reto.
- Esta acontecendo alguma coisa. Chris, pode começar a falar. O que você sabe?
- Que agora eu vou ter que ir pra Sonserina. Essa louca não vai durar uma noite se não tiver proteção. Meus planos de ser o primeiro Malfoy na Grifinória foram pro ralo! – ele fingiu-se de estar desconsolado.

Tina caminhava com o queixo erguido. Estava andando com os olhos fixos em Jessy. Tinha intenções de ficar em linha reta com a irmã, para ao menos conversar com mímica com ela. Essas intenções, até que um certo loiro de olhos cinza, lhe barrar.
- Onde, você pensa que vai sentar?
- Garanto que no seu colo é que não. Tenho alergia a loiros Malfoy. – ela virou-se para o garoto que elas haviam encarado na porta do vagão. – Sabe, acho que acabei caindo na melhor casa... – piscou para o moreno que estava do lado de Draco, que estava rindo.
- Escuta aqui sua sangue-ruim, se acha que vou permitir...
- E desde quando você é alguém que pode me proibir de alguma coisa? – o tom frio de Tina não dava pistas do temperamento explosivo.
- Eu sou monitor da Sonserina. – Draco se levantou, tentando intimidá-la.
- Grande porcaria. Eu também era monitora. Agora, dragãozinho de pelúcia, sugiro uma coisa...
- Há, com um comportamento idiota desses, você uma monitora?
- Existem mais mistérios entre a terra e o céu, que nos permite descobrir a nossa vã filosofia. – Tina citou, cerrando os olhos.
- Está me ameaçando, Granger?
- Ameaçando? Não. Mas você tem que pedir pro seu priminho, o que aconteceu a ultima vez que ele não quis agir com cavalheirismo.
- Posso não ser primo deles, mas você pode dizer o que aconteceu? – Blaise Zabine pediu com curiosidade. Draco o olhou com vontade de esgana-lo.
- Claro. Descobrimos que o loiro Malfoy fica uma gracinha com um laço cor de rosa no cabelo, combinando com o vestido menininha que coloquei nele.
Blaise Zabine esparramou-se na mesa, as gargalhadas frenéticas sacudindo-lhe o corpo. Aqueles que conheciam Malfoy sabiam que ele agora iria ficar ali só para não receber ordens de uma garota. Ainda mais que obviamente era nascida trouxa.
- Ele pode desperdiçar a companhia de uma garota bonita, mas não sou burro de fazer o mesmo. – falou se afastando um pouco de Malfoy, dando um espaço, que convidou Tina para ocupar, ainda entre risos. Depois que estava sentada, Tina virou-se com um sorriso triunfante para Draco, que levantou-se irritado.
- Me recuso a comer junto de uma sangue-ruim! – saiu do salão, como se fosse perseguido por cachorros.
- Bem, tem um lado positivo nisso, agora tem mais espaço na mesa. – Tina afastou-se alguns centímetros de Blaise, que fez uma careta.
- Um lado negativo você quer dizer, não é? Blaise Zabine. – apresentou-se.
- Tina. Só me chame de Maria se quiser que eu não responda.
- Bem, então Maria, o que você acha que tem de especial que pode entrar para a Sonserina. – o "anjo do vagão" falou, fazendo Tina apertar os dentes.
- Bom, para começar, existem diversos motivos para que eu tenha certeza que não sou... Ai! – Tina deu um pulo, ao ver um rato passando. Ficou de pé no banco, enquanto tentava ver onde aquela bola de pelos iria ir. A dor que sentira no ombro desaparecera quase que por completo, mas ainda sentia algumas agulhadas de vez em quando. - O que você estava pedindo mesmo? – ela pediu, depois que percebeu que o rato havia ido em frente, provavelmente achar algum pedaço de queijo em outra mesa.
- Do que você não tem para estar na Sonserina. – ele falou em um tom sarcástico que fez Tina dar um sorriso complacente.
- Ah é mesmo. Eu não sou... Estupida, burra, preconceituosa... – Conforme ia falando, Tina enumerava as "qualidades" nos dedos. – Tenho senso de humor, sei contar piadas, enxergo muito bem... apesar dos óculos.
- Christopher Malfoy. – A voz de minerva fez Tina ficar em expectativa. Ela não tinha percebido o tempo passar.
- Estou esperando. – A voz seca do loiro bonitinho fez tina revirar os olhos.
- E se você acha que vou perder a besteira que o Chris vai falar, está doido.
Vocês se conhecem a muito tempo? – blaise perguntou, recebendo um assentimento com a cabeça.
Desde que aprendi socar com vontade. – ela riu. – mais ou menos uns...
- GRIFINORIA? ESTÁ DOIDO? MEU PAI CORTA O MEU... – Chris pareceu perceber o que estava berrando e sentou-se com uma onda violenta de rubor no rosto.

Todas as mesas começaram a rir. Tina encostou a cabeça no ombro de Blaise, escondendo o rosto. Quando tirou, secava lagrimas dos olhos.

- Era disso que eu estava falando.

- SONSERINA! – o chapéu não pareceu muito contente de dizer a casa onde ele ficaria.

Chris tirou o chapéu e o entregou rapidamente a Minerva. Foi até onde Tina estava sentada.

- Parabéns. Acaba de ganhar o posto de palhaço da Sonserina. – o loiro falou secamente.

Obrigado. É bom ver que o meu posto não estava ocupado... Pena que o de Mala maior já esteja. Draco fica uma gracinha desse jeito. - ele deu uma piscada para o loiro, que estreitou os olhos e nao respondeu, virando-se por breves momentos para a mesa da grifinória.
Tina deu uma risadinha, encarando Chris.
- já perdeu um monte de pontos com as mocréias da casa. - a palavra mocreias foi dita em portugues.
- tomara mesmo. já pensou eu tendo que encarar a cara de buldogue? se eu fosse um cachorro, até que ia, mas como homem... - arrepiou-se. - Aposto que nem o draco aguenta.
- Voces estao falando por acaso da pansy?
- nao sei do chris, mas estou me referindo a uma monitora com um brasao com a cobra.
- pansy. - tanto o loiro quanto Blaise Zabine confirmaram juntos.
- é a namorada do seu primo.
- Agora estou entendendo porque ele relutou tanto em me apresentar a ela. eu tambem ficaria envergonhado de namorar aquilo! -
o loiro ao seu lado deu um sorriso disfarcado. Pelo que ele sabia, Malfoy fingia aturar o chiclete para dar as suas... voltinhas... pelos corredores que levavam a torre da Grifinoria.
não que ele dissesse alguma coisa aos colegas... mas ele era muito observador... e uma certa ruiva depois dos passeios "ocasionais" do sonserino, ficava com os olhos brilhantes...
Chris conseguiu conduzir a conversa para topicos mais divertidos... até conseguiu arrancar uma risada do loiro!
na mesa da Grifinória, Harry sentia-se inquieto, mas procurava nao demonstrar. procurara por diversas vezes, entre os alunos que estavam entrando ali, quem poderia ser o descendente de Salazar Slyterin.
Um descendente, Voldemort dissera. um garoto.
olhou com inquietacao o garoto que havia sido selecionado para a Grifinoria, antes da prima de Mione. Não conseguiu lembrar o nome dele. Iria pesquisar mais tarde. Tinha certeza que se falasse daquilo para Rony e Hermione, os dois grudariam no garoto pior que pulgas em um cachorro.
Decidiu guardar suas suspeitas para si, por um momento.
O chapeu pelo visto havia se cansado de tentar escolher alguma casa razoavel para os alunos, pois nem em dois minutos os novos alunos eramk selecionados.
logo chegou a vez daquela garota com colares extravagantes. Minerva nem havia colocado direito o chapeu, quando ele gritou "corvinal".
Alem da mesa aplaudir, os amigos dela fizeram o mesmo. O primeiro a ser selecionado levou um copo na cabeça, atirado pela prima de cabelos negros de Hermione, apos subir na mesa e ficar gritando coisas que eles nao conseguiam entender.
Por um momento, os dois pares de olhos verdes se cruzaram. E havia um brilho travesso nos da garota.

Ao contrario do que acontecia nos ultimos anos, Dumbledore ao erguer-se tinha a face solene.
- Bem... Estamos aqui para... dizer boas-vindas aos nossos novos alunos.
- pelo que eu lembrava, ele so dizia duas palavras e mandava todo mundo comer. - o loiro murmurou, lancando um olhar especulativo a mesa dos professores. um certo alguem, fora de hogwarts ficaria maluca, quando descobrisse quem estava na sonserina...
- E em face de novos acontecimentos , Hogarts decidiu abrir espaço para a transferencia de alunos em idade avançada... - o discurso de Dumbledore prosseguia.
- Ele me faz sentir uma velhota reumatica! - Tina resmungou.
- Os melhores alunos da Tupã, que hoje iniciam novamente o ano escolar...
- DE QUEM ELE TÀ FALAMDO? - Jessy tinha a testa franzida, ao questionar Mione. sem deixar a prima responder, virou-se para a irma, que bufava e apontava para o proprio peito, Chris, Luciano e Tainá.
- De voces. - Qaundo respondeu, Mione carregou o cenho.
- Como assim nos? - Chris colocou a mao no queixo.
- Chris, nós tinhamos as notas mais altas da Tupã... - Tina resmungou em voz baixa.
- E o pior comportamento da escola!
- FOI POR ISSO QUE A RAINHA DO DESERTO ADOROU QDO FICOU SABENDO QUE A GENTE TAVA INDO EMBORA! - luciano gritou em portugues.
- O nome da professora é PRISCILA! - TAina retrucou a Jessy que sorriu.
- Disso nós sabemos... AGORA CALA A BOCA, CHRISTOPHER BRIAN OU EU VOU...
- Tirar a roupa? To doido pra ver isso. - Chris sorriu, levando um chute por baixo da mesa.
- Idiotice tem hora! - Tina resmungou. O loiro gemeu e apalpou a perna.
- Essa foi golpe baixo! - Tina colocou um dedo sobre os lábios.
- E apenas tenho mais uma coisa a dizer... Aproveitem o jantar! - Dumblendore encerrou o discurso.
- Até que enfim! - Tina nao conteve-se em comemorar. - To começando a gostar do papai noel disfarçado!