Bejoes a tds os k mandam reviews! e aki ta + 1 cap! bjoes!


Capitulo IX

Momentos de Ansiedade

No dia seguinte, Draco ganhou coragem para ir falar com Ginny.

Encontrou-a sozinha, na biblioteca, no mesmo sítio onde ele dera o primeiro beijo nela.

-Ginny? –perguntou, timidamente, chegando-se por trás dela

Ela virou-se e deparou-se outra vez com Draco.

"Ai… e agora? O que faço?" pensou ela, aflita por ter ele ali, á sua beira

-Que queres Malfoy?

-Ahm… -respirou fundo e continuou –Quero convidar-te para ires comigo ao baile.

"Tudo menos isto… tudo menos isto!" pensava Ginny, receosa

-Malfoy, tu não desistes mesmo, né? Nós já acabamos, porquê irmos ao baile juntos?

-Que eu saiba não tem mal nenhum dois amigos irem juntos.

-Amigos! Que eu saiba, cortei relações contigo…

-Ginny… vá lá! Por favor! – implorou, com uma cara de tristeza, e á espera de perdão, ajoelhado.

Ela tentava controlar-se, mas a seu amor falou mais alto, e sem "deitar muitos foguetes" respondeu com um leve "Tá bem"

Draco levantou-se e abraçou-a, todo feliz

-Ginny, obrigado! Adoro-te muito! –exclamou, dando-lhe um beijo na cara

Ouviu-se um leve "Shiiiuuuuu" vindo do outro lado da biblioteca

-Tens que falar mais baixo, Malfoy!

-É a emoção do momento! Adeus! –respondeu, atirando-lhe outro beijo e foi-se embora

Ela ficou ali parada, vendo ele sair…

"Eu aceitei o convite? Bem, estou a subir muito rapidamente na escala da maluqueira! És mesmo tonta!

----------------------------

"Os meus planos tão a dar certo…! Agora é só procurar o local…" pensava Draco, quando saiu da biblioteca

Que estaria ele a aprontar?

Vagueou pelo castelo em busca de algum lugar calmo, e que pudesse ser encantado.

Depois de muito procurar, encontrara o sítio ideal, numa torre do lado sul, abandonada: uma sala de tamanho razoável, com quatro janelas e tecto alto.

Draco já tinha mais ou menos uma ideia para decorar a sala, e esteve a transformá-la durante pouco tempo. Estava maravilhado com a sua obra, e deixou tudo como estava até á noite do baile.

--------------------------

-Hermione! –exclamou Ginny, ao chegar ao quarto –Eu aceitei o convite do Draco para ir ao baile! Achas que fiz bem?

-Hum… acho que sim… não sei! E como ele já te pediu desculpa, talvez o baile seja para tentar conquistar-te e para ver se é perdoado…

-Não vai conseguir! Não o vou perdoar…

-Gin, engana que eu gosto! Tá na tua cara que tu ficaste toda contente por ele te pedir para ir ao baile!

Ginny corou fortemente, pois estava feliz e não conseguia escondê-lo. Claro que ela dizia que não o iria perdoar, mas no fundo, o amor dela vencia sempre.

De noite, depois do jantar, Ginny estava no seu quarto com Hermione, numa conversa muito animada, sobre o assunto habitual… Rapazes! Mas, de repente, uma bela coruja negra e de olhos escuros, apareceu no parapeito da janela do quarto. Ginny nem se levantara para abrir a janela, só admirava a beleza da coruja, abismada. Nunca tinha visto uma coruja assim como ela…

-Gin! Ela trás um pergaminho… abre a janela e deixa-a entrar!

Ginny assim o fez… abriu a janela, tirou o pergaminho e lá dizia: Ginny Weasley. Começava a ficar assustada… seria alguma notícia má da família? Mas eles não tinham corujas como aquela… Abriu o pergaminho a tremer e leu-o com muita atenção. Á medida que ia lendo, suspirava de alivio… não tinha nada a haver com a sua família. Era de… Draco.

"Ginny,

Muito obrigado por teres aceite o meu convite para ir ao baile.

Queria aproveitar esse momento para esclarecermos os nossos desentendimentos e assuntos pendentes…

Ginny, queria que soubesses mais uma vez, que te AMO, tu és o meu mundo! Sinto muito a tua falta, já és parte de mim! E agora deves estar a pensar que estou a delirar, ou que estou louco… louco, só se for por ti!

Espero por ti ás 8 horas na entrada da Torre Gryffindor, ok?

Beijos muito queridos para ti e com amor,

Draco M."

-Que amor… -exclamou Ginny, toda derretida

-O que foi? De quem é?- perguntou Hermione, que se pendurava no ombro de Ginny para tentar ver o pergaminho.

-É do… Draco…-respondeu ela, com um ar sonhador

-É dele! Que bom! O que diz? –exclamou, curiosa

-Ele agradece por eu ter aceite o convite dele para ir ao baile, e diz que me adora muito… Que me ama… Que sou… bem! Aquelas lamechices que os gajos dizem para conquistarem as miúdas!

-Pois, mas tu gostas! Ai que lindo! Que romântico! –riu Hermione

-Não gosto nada… este bilhete é-me indiferente! –exclamou Ginny, disfarçando o seu contentamento

-Não disfarces miúda! Tás ai toda derretida com o que ele escreveu! Que romântico… -baixou o tom de voz –Se o Harry fosse assim…

Ginny, fingindo não ter ouvido, perguntou o que ela dissera.

-Nada… eu não falei! –disse Hermione, atrapalhada e afastando-se

"O Harry vai ficar todo contente…!" pensou Ginny, toda feliz

-Ahm… Hermy? Eu vou lá a baixo, ao Salão, ok? Já venho! Beijinho! –atalhou

-Tá ok! Té já!

Ginny desceu a escada de caracol a correr, percorreu todos os corredores e escadas da escola até ao Salão, e só parou á beira de Ron e Harry. Chegou de mansinho á beira deles e chamou

-Harry…?

Harry estava tão concentrado no seu TPC que se assustou com Ginny

-Ai! Que susto!

-Epa! Não sou assim tão feia! –brincou Ginny –queria falar contigo… em particular –olhou para Ron e lançou um sorriso sarcástico

-Que piadinha… Sabes, agora até pareceste o Malfoy, com esse sorrisinho cheinho de sarcasmo! Tás a aprender com ele, ou quê?

Ginny corou imenso e tentou disfarçar

-Achas? Aquele queridinho do papá não tem nada para ensinar!

Ron olhou-a de canto e levantou-se a balbuciar:

-Só eu é que não arranjo namorada…

Harry e Ginny entreolharam-se e riram-se discretamente. Mas, pararam de rir, pois na sua direcção vinha Luna.

-Oi Ron… Tudo bem? –abordou ela

-Tudo bem… -respondeu, não sabendo porquê que sentia a cara a ficar vermelha… Continuou parado a admirar a figurinha um pouco mais baixa que ele, de olhos claros, cabelo comprido, cheio de caracóis e de sorriso tímido. Olhava-a de alto a baixo, de boca aberta. Nunca tinha reparado muito bem nela, pois era uma das melhores amigas da irmã… Agora era a vez de Luna corar fortemente.

-Ron? Já … er… játensparparairaobaile? –disse ela muito depressa

-O quê!

-Se já tens par para ir ao baile!

O rubor de Ron subia ainda mais

-Ahm… não… porquê?

-Porque se quisesses, íamos juntos… Que achas?

Ron pensou que valia a pena ir com ela, pois não conseguiria arranjar par tão cedo…

-Pode ser!

-Que bom! Bem, agora vou dormir… Boa noite –despediu-se, dando um abraço e um beijo na cara de Ron

Ron só olhava para a irmã e Harry, que se riam e apertavam a barriga de tanto rir. Não tinha reacção nenhuma quando ela se afastou.

-Ei Ron! Já tens companhia para ir ao baile!

-Cala-te!

Ginny não se controlava… ria, ria, e riu até não poder mais.

-Não querias falar comigo? –perguntou Harry, ainda a rir

-Sim… aconteceu uma cena a bocado, e tem a haver contigo e com a Hermy.

-Hum… diz lá o que é.

Eu tava a falar com ela sobre romantismo e a dada altura, ela diz "Se o Harry fizesse isso…" Portanto, ela gostaria que fosses romântico com ela… tenta-lhe dar mais atenção, e sê mais romântico… E isso só mostra que gostas dela, e ela de ti!

-Ah Gin… Não sei o que faria sem ti! Adoro-ti!

-E eu a ti! Bem, vou-me deitar… boa noite… ah! Manda os meus cumprimentos ao Ron, pela Luna! –disse ela a rir

-Mando, deixa que eu mando! Boa noite! Já agora, manda um beijo á Hermy, ok?

-Podes deixar!

--------------------------

"Draco,

Talvez esses problemas possam ser resolvidos mesmo… pelo menos assim espero!

Boa noite…

Embora me custe dizê-lo, Amo-te…

Ginny W.

PS: Adoro a tua coruja…"

-IUPY! –exclamou Draco, quando terminou de ler o bilhete de Ginny –Viva!

-Draco, sentes-te bem? –perguntou Goyle, abismado, a olhar para ele

-Claro que sim! Porque não haveria de me sentir bem? Sou o rapaz mais feliz da escola!

Goyle não percebera nada (como de costume… a sua massa cinzenta não chegava para compreender Draco), e afastou-se, deixando Draco sozinho no quarto.

"Só posso estar a sonhar! A Ginny vai ser minha novamente! A minha "Pimpolha…" pensou Draco, com cara de apaixonado, sentando-se numa mesinha perto da sua cama. Pegou na pena e molhou-a no tinteiro, e começou a escrever…