N/a: Bgd plos vossos reviews, ms é k sao poukos...eu to triste... :(
Capitulo XI
Pais + Filhos Confusão

Na Toca…

"Pai,

Estou muito triste, pois estou a escrever para contar-vos uma notícia muito má para a nossa família… Mas, primeiro é melhor o senhor se sentar… Já está? Pois bem, aqui vai… Soube ontem que a Ginny está a namorar o Draco Malfoy! Sim pai, não leu mal, e não é invenção… ela namora mesmo com aquele crápula aguado! E agora pai? O que é que vai fazer? O que é que eu posso fazer enquanto assisto a este espectáculo de horror?

Por favor, ajude-me pois não sei o que fazer para lidar com a rebeldia da Ginny…

Ron Weasley"

-Molly! MOLLY! –berrou Arthur Weasley

-Diz! O que se passa?

-A TUA FILHA está… está… a namorar com o Draco Malfoy! –exclamou, caindo na cadeira

-A Gin o quê? Não pode ser!

-Pode ser sim! Lê isto! –disse Mr. Weasley, dando a carta á mulher

Esta leu-o com cuidado e ficou horrorizada:

-A minha… a minha Ginny… com aquele… Malfoy! Não pode! Podia namorar com todos mas com ele… com ele não!

-E agora sabes o que vou fazer? Vou tirá-la de Hogwarts! Vou fechá-la em casa! –exclamou Mr. Weasley, pasmado e zangado

-Arthur! Tás tolo? Ela é a nossa filha! Por mais coisas piores que ela tenha feito, não devemos tratá-la assim, como um objecto!

-É assim mesmo! Ela é a minha única filha, por isso é que não teve a mesma educação e rigidez que os irmãos!

Levantou-se e os dois continuaram a discussão…

"Caro Mr. Malfoy,

Venho por este meio comunicar-lhe que o seu filho namora com a minha filha. O Senhor devia ter mais cuidado com o seu filho, pois seduziu a minha, que é uma inocente, e levou-a para o mau caminho.

Tem de tomar uma decisão em relação a ele, assim como eu vou tomar com a minha.

Atenciosamente,

Arthur Weasley"

-Não posso crer no que acabei de ler! –exclamou Lucius Malfoy, atónito

-Que se passa Lucius? –perguntou a sua esposa, Narcisa

-Lê isto! –exclamou Lucius, entregando a carta á sua esposa

Narcisa ficou sem fala, e caiu no sofá, ainda de boca aberta

-O nosso filho…

-Aquele rapaz vai-se ver comigo! Vou falar como Dumbledore! Vou metê-lo na Escola de Quidditch, para ser jogador! Vai vai!

-Lucius! Ele é teu filho, não um objecto!

-Por ser meu filho é que eu faço isso!

-Mas tu já paraste para pensar que ele pode estar a gostar dela mesmo?

-E tu já paraste para pensar que ela é uma Weasley?

Narcisa parou e reflectiu por momentos

-Ela é uma Weasley e uma pessoa, por isso o Draco pode gostar mesmo dela, independentemente das suas origens ou nome!

-Olha, tu não pensas mesmo! Só ligas ao coração! A razão não te diz nada!

A discussão continuou…

-Draco, estou muito feliz… -exclamou Ginny, que estava no colo de Draco, encostados numa árvore. Ela tinha a caixinha do anel de noivado aberto, em suas mãos

-E eu minha linda! Gostaste do anel?

-Eu? Eu detestei! –exclamou, dando um sorrisinho falso, e fitando a cara de espanto de Draco –Achas que eu não gostei? Mor, eu ADOREI!

O sorriso iluminou-se no rosto de Draco, e deu um beijo em Ginny.

-Esse foi o melhor que encontrei em Hogsmeade… Queria dar-te algo melhor, mas -Ginny interrompera-lhe a meio da frase, olhando-o olhos nos olhos

-Mor, este anel é o mais lindo que eu já vi, e não precisava de ser algo espampanante! Este condiz muito bem comigo.

-Tens a certeza? É que acho que esse é um pouco simples de mais, e acho que precisavas de algo melhor…

-Draco, este está bem! É a coisa mais linda que já me foi oferecida!

-Pronto… se tu o dizes…

-Só tu mesmo, Draco! –disse, dando um beijo carinhoso em Draco –És tão tolo!

-Sou tolo por ti, e tu gostas de mim assim, não é?

-Queres que eu pense? –disse Ginny, dando um sorriso e outro beijo em Draco

-Não é preciso…

Os dois continuaram abraçados por mais algum tempo, até que Luna veio avisar Ginny de que Ron estava á procura dela.

-Adeus meu amor –despediu-se, entre beijos –Depois combinamos outro encontro, ok?

-Claro Ruivinha! Amo-te!

-Eu também! –exclamou, correndo para o castelo, ao lado de Luna.

No dia seguinte, Ginny estava na aula de Transfigurações, quando Dumbledore entrou na sala de aula.

-Bom dia Prof. McGonnagal! Bom dia alunos! –saudou, no seu tom jovial de sempre

-Bom dia Prof. Dumbledore! Em que podemos ser-lhe útil?

-Bem, a Miss Weasley poderia acompanhar-me?

Toda a turma virou-se para Ginny, que começava a corar.

-A Miss Weasley? Claro que sim! –afirmou a Prof. McGonagall

Ginny levantou-se corada e caminhou em direcção a Dumbledore. Quando já tinham saído da sala, ganhou coragem e perguntou:

-Desculpe, mas porque é que o Prof. Quer falar comigo?

-Quando chegarmos ao meu escritório, a menina saberá… -respondeu, amavelmente

Ginny estava a ficar ainda mais assustada… O que seria?

Entraram no escritório de Dumbledore e Ginny assustou-se com o que encontrou lá: os seus pais!

-Pai! Mãe! O que fazem aqui? –perguntou, admirada

Os rostos de seus pais não estavam muito alegres e ela ficava cada vez mais assustada.

Dumbledor foi o primeiro a falar:

-Bem, os seus pais pediram-me para vê-la… Deixo-vos a sós. Com licença.

Mr. Weasley acenou com a cabeça para Dumbledor, que saiu para fora do escritório. Mr. Weasley fitava a filha com uma expressão de raiva

-O que é que se passa? –perguntou, por fim, adivinhando a resposta

-Isso é o que eu te pergunto! O que é que tu andas a fazer com o Malfoy? –perguntou o pai

"Vai tudo começar… Ginny, coragem!" –pensou antes de falar:

-Ahm… pai… eu namoro com ele! –respondeu, com firmeza na voz

-Há quanto tempo?

-Desde as férias de natal.

-E porque é que não me pediste autorização!

-Porque esta é a minha vida, e tou cheia de todos os que me tratam como se eu ainda fosse uma criança! Nem o meu próprio namorado posso escolher!

-Eu ainda sou teu pai, tu a minha filha! Moras na minha casa, e enquanto lá estiveres obedeces-me! –berrou Mr. Weasley, levantando-se da cadeira, seguido pela mulher.

-Mas eu não estou em casa! –berrou Ginny, em fúria

-Vês? –perguntou Mr. Weasley, virando-se para a esposa –É esta a educação da tua filha!

-Mas ela tem razão, Arthur! Também temos que de lhe dar um pouco mais de liberdade!

-Mas com o Malfoy! O nosso pior inimigo?

-Nós só odiamos a família dele, não a ele! E não quer dizer que ele seja como o pai!

-Mas ele é um Malfoy!

-Mas não é como o pai! Não se pode julgar as pessoas pelo o nome que portam! –gritou Ginny, em lágrimas

Ficaram os três a olhar uns para os outros

-Mas quem manda aqui sou eu, e eu proíbo-te de namorares com esse… Malfoy! E vou por o teu irmão de vigia!

-Pai… pensei que tu fosses diferente… pensei que eras o melhor pai do mundo… afinal, nem feliz posso ser porque o pai não me deixa ser! Está a tirar-me a felicidade, a única oportunidade de eu ser alguém, com a ajuda de outrem, de ter alguém ao meu lado a apoiar-me em tudo, que me ame de verdade! Nunca vou desistir do meu amor pelo Draco! –gritou Ginny, para o pai, cheia de lágrimas e foi pela porta fora

Mrs. Weasley também chorava, baixinho. Depois, foram falar com Ron sobre o sucedido.

Ginny entrou de rompante no seu quarto, a chorar… o que poderia fazer agora?

"Draco!" –pensou, ao mesmo tempo que pegava numa ponta de um pergaminho e rabiscava um recado para Draco

"Draco, os meus pais estiveram aqui e me proibiram de namorar contigo! Preciso de te ver! Preciso de me sentir protegida nos teus braços! Por favor, vai ter comigo ao nosso cantinho. Vou pedir á Luna para te entregar o bilhete, e mal o recebas, vem logo ter comigo! Não te demores, por favor! Espero por ti…

Amo-te, Ginny"

Selou o bilhete e correu para a aula de Transfiguração.

-Posso? –perguntou, batendo á porta da sala

-Claro, Miss Weasley! –afirmou a Prof. McGonagall

Ginny caminhou em direcção a ela, e explicou que estava muito mal e que precisava de sair. A Prof. deixou e Ginny foi arrumar as suas coisas. A equipa de Luna estava a ter aulas com a de Ginny, e ao passar pela amiga, entregou-lhe o bilhete para Draco e um papelinho para Luna, e piscou o olho.

"Luna, entrega por favor isto ao Draco, ele está em Herbologia. Por favor! Mal toque, para fora, corre para lá e diz a ele que o bilhete é meu! POR FAVOR!

Beijos, Ginny"

Mal a aula terminou, Luna "voou" para fora do castelo e encontrou Draco com os amigos

-Draco tenho uma coisa para ti! –disse, afastando Draco dos amigos, que os olhavam com caras de surpreendidos

-O que é?

-Um bilhete da Ginny –disse, baixinho

-Brigada! –agradeceu, pegando o bilhete que Luna lhe entregava –Ela está bem?

-Acho que não! Lê rápido!

-Ok! Brigada Luna!

-De nada! –disse Luna, afastando-se

-Gin? Ginny?

-Draco! –exclamou Ginny, abraçando-o

-O que é que se passa?

-Os meus pais já sabem de tudo… e proibiram o namoro… e agora!

-A esta altura, o meu pai também já deve saber… -disse, com uma cara preocupada

-Draco, tu não vais acabar comigo, pois não?

-Claro que não! Os teus pais proibiram-te, mas tu não me vais abandonar, nem eu a ti!

-Draco, eu nunca faria uma coisa dessas! Amo-te muito, era incapaz de viver sem ti!

-E eu…

Finalmente Ginny estava segura e feliz, depois de tudo.

-Vamos ver como é que as coisas correm e depois pensamos em algo, ok?

-Sim…

O sinal tocou, Draco teria que ir para a aula…

-Não vou! Vou ficar aqui contigo!

-Mas, vais faltar a aula por minha causa?

-Claro que sim! Tu és a coisa mais importante no meu mundo, não te vou abandonar numa ocasião como esta!

Ginny agradeceu mentalmente por ter Draco ali, á sua beira…