Osgemeos tem 2 anos e meio. O casamento da Hermione e do Harry akonteceu kuase 3 anos depois de Ginny ter largado Draco. O filho deles é k tem 2 anos.

Espero k gostem d capitulo! é mt...explosivo! lol

Bjs e kero mts reviews:)


Capitulo XXI O Reencontro

-Draco Malfoy? Tu! –murmurou Ginny, ainda perplexa

O loiro não respondeu… Simplesmente olhava de Ginny para Felice.

-Mamã? Conheces? –perguntou por fim a pequena

-Ahm… Felice, vai ter com a tia Hermione, vai.

-Mas mamã…

-Já! –exclamou, num tom chateado

Felice foi para a beira da tia, com cara de zangada. Hermione estava um pouco longe dali e vira tudo…

Draco continuou a observar a menina, até ela chegar a beira de Hermione. Depois voltou a olhar Ginny…

No seu peito, Ginny sentia o coração a bater mais forte. Depois de tudo o que acontecera, te tudo o que passara e sofrera, Draco Malfoy era a ultima pessoa que desejava ver. Os seus sentimentos voltaram á tona quando o viu. Estava ainda mais lindo, mais sensual… O cabelo a cair-lhe pelos ombros deixavam-no com um ar mais grave e lindo…

Draco continuava a olhar Ginny, sem saber o que dizer. Não tinha coragem para lhe perguntar…

-Hmm… Aquela menina é tua filha? –perguntou por fim

-É sim.

A conversa fora interrompida por Lucian, que chegara á beira da mãe a correr

-Mami! O "plimo" William "quele" me "batele"! –exclamou o menino, escondendo-se nas saias da mão. Ele nem tinha notado a presença de Draco, que o olhava admirado

-Ele também é teu filho? –perguntou atónito. Então Ginny já lhe tinha esquecido… Já tinha 2 filhos, então é porque refizera a sua vida e o deixara para trás.

-Sim, é gémeo da Felice.

Draco deu um suspiro…

-Têm que idade?

-2 anos e meio…

Draco deu outro suspiro, mas mais demorado

-Nós separámo-nos á pouco mais de 3 anos…

Ginny assentiu com a cabeça e olhou para o filho, que estava distraído

-Querido, vai brincar coma tua irmã…

-Oh não mamã… Não "quelo"! –disse tristemente

-Então vai brincar com o James…!

O menino abriu um sorriso, deu meia volta e foi ter com o primo

Estava muita tensão no ar. Draco queria dizer algo, mas faltava-lhe a voz. Ginny só desejava que ele fosse embora. Ele continuou a fitá-la, e Ginny começava a ficar corada. Para terminar com esta situação embaraçosa, decidiu "atacar"

-O que queres Malfoy? Porque voltaste?

-Vim… Vim ver-te… -respondeu, gaguejando

Novamente, o silêncio reinou entre os dois. Depois Draco ganhou coragem e abriu a boca

-Quem é o pai deles? –perguntou com seriedade, encarando-a

Ginny tornara-se inquieta, pois aqueles olhos azuis ainda mexiam com ela, e toda ela tremia. Vira que Draco mudara na aparência, estava mais homem… Não conseguiu falar… Teve que virar os olhos para os filhos, que brincavam alegremente.

-Quem é o pai deles? –insistiu Draco

-Quem me ajuda a criá-los são os avós e os tios deles… Portanto, todos eles não podem ser chamados de pai. Os meus filhos não têm pai.

-Quem é o pai biológico deles? –perguntou, nervoso e com um pouco de raiva na voz. Também tremia e o nervosismo subia-lhe.

Importa-te? O pai nunca esteve presente nas vidas deles; interessa-te saber quem é?

-Importa-me sim, sabes porquê? Porque ignorei a existência deles. –respondeu, aumentando o tom de voz

-Ignoraste, porque renegaste-os ainda antes de terem nascido sequer! -berrou Ginny, revelando sem querer a verdade

O nervosismo pairava no ar. Draco desviou o olhar para a filha. Ela era igualzinha a mãe. O menino era igual a ele… Eles eram sem duvida seus filhos.

-Eu não sabia que estavas grávida. Se eu soubesse, nunca te abandonaria! Nunca!

-Mas abandonaste-nos.

-EU NÃO SABIA! –explodiu, mas depois tentou acalmar-se –Já que sou o pai deles, quero ser um pai presente, um pia verdadeiro para eles. Tenho o direito e obrigação disso.

-Não precisas de cumprir essa obrigação. Tu nunca estiveste presente, não vai ser agora que vais estar. Eles não precisam de ti.

-Eu sou o pai deles, e além disso teu marido. Mesmo tu querendo ou não. É a minha obrigação. Tu não me podes negar esse direito.

Ela olhou-o com raiva e explodiu de vez:

-Não te posso negar? Eles são meus filhos! Eu vivi com eles aqui, – apontou para a sua barriga – carreguei-os durante 9 meses, dei-os à luz, criei-os até agora! Eles são meus filhos! Depois de este tempo todo, é que apareces e queres ficar com eles? Nunca! Ouviste? Depois do que eu passei por ti, nunca! Nunca! – gritou

Acalmou-se um pouco e continuou.

-Naquele dia, quando te queria dizer que estava grávida, tu foste embora, lembras-te? -Draco confirmou –Eu desmaiei por instantes, e depois fui atrás de ti, quase sem forças. No meio daquela chuva intensa, não vi que estava no meio da rua, e veio um carro a alta velocidade e atropelou-me. Fiquei muito mal durante 15 dias. Estive para perder os meusfilhos. Fiquei com início de depressão e mais uma vez, por pouco não os perdi. Mas mesmo depois de disto tudo, consegui ter a Felice e o Lucian, as minhas duas maiores alegrias da vida. Eu passei por tudo isto por tua culpa. Tua! Eu queria alguém ao meu lado. Não que eu não tivesse... os meus pais, irmãos, a Hermione e o Harry... todos eles me apoiaram em tudo. Mas eu queria uma pessoa que estivesse sempre do meu lado... A confortar-me, a dormir ao meu lado todas as noites, a cuidar das crianças a meio da noite, a dizer-me que apesar da gravidez, eu continuava linda como sempre... Mas tu não me deste isso. E eu só queria um pai para os meus filhos. Mais uma coisa que não soubeste fazer. E agora continuas a achar que tens direitos sobre eles?

Ginny parou de falar, as lágrimas enchiam a sua cara.

-Eu... – disse Draco por fim – imagino pelo que tu deves ter passado...quero que saibas que eu estou arrependido de te ter abandonado, e agora ainda mais, por causa deles. E é por isso que eu quero dar-lhes um nome, cuidar deles juntamente contigo! Quero ser o pai que nunca fui para eles. Já imaginaste como vai ser daqui a alguns anos? Eles vão perguntar sobre o pai...o que lhes vais dizer? Que eu morri? Não... Tu não precisas de fazê-lo. Eu estou aqui, quero ser o pai deles. Basta tu deixares isso acontecer...

Ginny não queria deixar-se levar por Draco, mas não resistiu.

-Felice! Lucian! Venham aqui por favor! – chamou Ginny.

Os meninos vinham na brincadeira, e esconderam-se na saia de Ginny. Lucian foi o primeiro a espreitar por entre as saias da mãe. Deu um sorriso maroto a Draco, que retribuiu com outro. Depois foi a vez de Felice, que fez o mesmo que o irmão. Draco avançou um pouco mais e fez cócegas aos dois. Só se ouvia gargalhadas! E Ginny sorria perante tal cena. Draco estava a brincar com eles... Com os seus filhos! Ela sonhara tanto com este momento... Imaginava Draco como um pai babado e desajeitado.

De repente, Draco parou de brincar com as crianças e olhou para Ginny ainda com um sorriso nos lábios.

Ginny sentiu novamente o seu amor por Draco, quando o olhou olhos nos olhos. Ela ainda o amava, e muito. Agora é que percebera o quanto. Nem o tempo conseguiu apagar a chama do amor entre eles. Aquele olhar tinha o poder de fazer esquecer tudo e correr para os seus braços. O seu coração e a razão lutavam entre si: um dizia para que ela o abraçasse e ficasse com ele. Outro dizia para desviar o olhar e ficar o mais longe possível dele.

Draco não conseguia desviar o olhar de Ginny. Agora caíra em si reparara com mais interesse na mulher que estava à sua frente. A mulher que era sua esposa e mãe dos seus lindos filhos. Estava mudada. Estava mais bonita, mais madura, tinha o rosto de uma mãe... Assim mesmo, ele encontrava a outra Ginny, por detrás desta. A mulher que tanto o ensinara e o fizera mudar em vários aspectos do seu carácter. Ela ensinara-lhe o que era o amor. Com ela aprendeu que também era capaz de amar e de ser amado. Com ela teve a oportunidade de se casar e de ter com ela partilhado uma parte muito importante da sua vida. Ela era a mulher dos seus sonhos, da sua vida, e amava-a imenso, embora tentasse negar já há muito tempo. Agora, estava ali com ela, e com os seus filhos. Embora só os tivesse conhecido há instantes, já os amava como se os tivesse visto nascer. Era o seu amor de pai a falar mais alto. Ele era pai. Tinha dois filhos lindos. O seu sonho estava ali juntamente com o seu grande amor.

Por fim, Ginny desviou o olhar e falou com os filhos.

-Meus amores quero apresentar-vos um amigo da mamã.

Draco surpreendeu-se. Ela por fim aceitara realmente a sua proposta. Ele não entendia muito bem o motivo porque queria estar com aquelas crianças, em assumi-las. Talvez porque sempre quis ser pai. Não o pai de uma criança qualquer, mas sim pai de um filho de Ginny.

-Cumprimentem-no crianças. – terminou.

Draco ajoelhou-se e os meninos aproximaram-se dele, com um sorriso na cara. Com alguma hesitação, Draco abriu os braços e deu-lhes um pequeno abraço. Um abraço que foi aumentando, até que pegou os dois ao colo.

-És "folte"! – exclamou Felice, batendo palmas.

-Como te chamas? – perguntou Lucian, com um sorriso nos lábios.

-Eu sou o Draco... E vocês?

-Felice.

-Eu sou o Lucian.

-Lindos nomes! E quantos anos têm?

Lucian fez logo um 2 com as mãos. Felice é que teve mais dificuldade, sendo ajudada pelo irmão.

-2 anos? Muito bem! – exclamou Draco. Fingindo admiração e pousando-os no chão. Foram logo a correr para a beira dos primos.

Ginny e Draco sorriam ao mesmo tempo e Draco aproveitou:

-Obrigada Ginny... muito obrigada mesmo!

-Fiz o que foi preciso fazer. Eles são teus filhos e precisam de estar com o pai. Se eu rejeitasse isso, estaria a fazer o mesmo que tu me fizeste. Nós temos problemas, mas não podemos deixar que eles afectem os nossos filhos.

Quando acabou de falar, Ginny baixou os olhos e corou totalmente. Draco levantou-lhe o rosto e sorriu.

-Posso vê-los mais vezes?

-Ainda não sei Draco, tenho que pensar.

-Mas quero que saibam que eu sou o pai deles.

-Tem calma! Tudo tem o seu tempo! Não pode ser tudo de um vez!

-Ok.

Veio novamente silêncio e os dois fixaram os filhos. Draco virou o olhar para Ginny e terminou:

-Ginny, eu amo-te.

Ginny olhou fixamente e corou.

-Mas não parece... -disse baixinho –Felice, Lucian! Venham despedir-se do tio Draco.

Os meninos foram a correr direitos para os braços de Draco.

-Xau tio "Dlaco"! – exclamou a menina, dando-lhe um beijinho.

-Adeus tio! – exclamou Lucian, dando também um beijo na cara de Draco.

Depois ele deu um abraço bem forte em cada um e levantou-se.

-Adeus Ginny. – disse e aproximando-se dela, sussurrando – Amo-te.

Virou-lhe as costas e foi embora.

Ginny ficou ali, parada, a olhar os seus pequenos.