Olá! Este é um pequeno poema dedicado a todos os seres vivos, racionais e irracionais e claro aos meus animes preferidos. Fala sobre algo que ainda não consegui definir, mas trata da vida de uma forma bastante enigmática (acho eu).

Para o Kai, Yamato Ishida e masaru (os enigmáticos)

A claridade da Noite

Naquele dia de nevoeiro,

Nada se via e nada se deixava ver.

Mas como de rompante e por inteiro,

Um castelo começava-se a erguer.

Não era meu, nem de ninguém

Estava deserto, com aspecto duvidoso;

contudo de uma janela se avistava alguém,

com porte duro e vistoso.

Era antigo, em ruínas, mas maravilhoso;

feito de pedras, cimento, tijolo, não sei...

Possuía um vasto jardim de urze e tojo,

os arbustos cortados em formas nunca vistas,

eram leões, dragões e unicórnios,

feitos de certo por talentosos artistas.

Entrei e então surpreendi-me,

por dentro ele é muito melhor e mais acolhedor,

sento-me num sofá para pensar na

minha existência.

É então que começo a reparar numa

estranha coincidência.

Tudo me parece familiar,

apesar de nunca ter visto nada daquilo alguma vez

nem nunca lá entrar.

Algo me diz que estou enganada.

Continuo então a explorar...

aquela mansão abandonada

Vou até à mais alta das torres,

vejo um vulto e prego um berro.

Sei quem é, e sou eu

toco uma flauta

que a minha mãe me ofereceu.

Ai que bela musica que toco...

Era essa bela melodia,

que de longe conheço e distingo,

que tu e eu tocamos quer de noite, quer de dia;

e que me sossega a alma e me traz

harmonia ao ouvido.

Perante ela sinto-me indefesa.

Pois claro, porque ela é a essência do meu viver

a melodia é a minha vida,

e o castelo alma, corpo e ser.

Só espero então ver este castelo,

um dia mais vivo e festivo,

não que se esvaneça em ruínas.

Nem quero parar de ouvir esta minha melodia,

pois se um dia se der esses infortúnio,

é mau sinal...aqui em espírito já não estarei.

E quando isso acontecer,

espero ir parar a um sitio melhor,

onde possa em paz permanecer,

já que neste mundo por mais que se queira,

o descanso nem se colhe, nem se semeia.

Por isso deixo-vos uns concelhos:

O mundo é duro, temos que aprender a enfrentá-lo.

O tempo é pouco, temos de aprender a dominá-lo.

As pessoas são diferentes, temos de aprender a conhece-las.

A vida é curta, temos de aprender a geri-la.

"Corre com a tua alma, foge da tua morte, abraça a tua vida", a vida é curta, não se esqueçam que temos que viver cada dia como se fosse o último e devemos tirar o máximo partido dele.

Não tenho muito jeito para poesia, mas como me senti inspirada decidi arriscar. Espero que gostem, interpretem-no como quiserem. Por favor deixem um comentário.