Like a Princess
(Como uma princesa)
Resumo: UA Kagome nunca sonhou em se tornar uma princesa, até descobrir ao seus 15 anos que é herdeira do trono real. Furiosa e inconformada, a jovem aceita ter aulas para tornar-se princesa e tomar uma marcante decisão. Enquanto isso, conseguira ela conquistar o coração de seu 'principe encantado'?
Baseado em O Diário da Princesa de Meg Cabot. Inus2Kag; Sans2Miroku.
: Legenda
- Blá, blá, blá! (Fala Normal)
- BLÁ, BLÁ, BLÁ. (Gritos)
"blá, blá, blá" (pensamentos dos personagens)
(n/a: bla bla bla) (minhas notas invasoras)
CAPÍTULO UM - Revelações.
- Quer dizer que você vomitou no colégio?
Eu olhei para a minha mãe com mais um daqueles meus olhares assassinos.
- Sabe, eu estou tentando esquecer isso se a senhora não se importa. - eu disse com a voz fria. Para uma mãe, acho que ela deveria me consolar e não me lembrar a toda hora do acontecido. - Eu nunca vou ser boa nesse negócio de falar em público.
- Não se preocupe filha, isso as vezes acontece. Você tem o organismo muito sensível.
Revirei os olhos. Da próxima vez que uma eleição acontecer, eu irei me lembrar que meu organismo é sensível demais para concorrer á presidente de turma. E é tudo culpa da Sango! Não sei como eu ainda não a fritei viva por ter sido ela a dona dessa idéia maluca de eu concorrer. E eu ainda ficava imaginando a reação de Inuyasha naquela hora. Bem, eu estava ocupada demais para prestar mais atenção nele. Suponho que ele ficou rindo tanto ao lado de Kikyou que quase vomitou como eu, mas acho essa última suposição extremamente impossível.
Minha mãe e eu estavamos correndo de esteira na academia que nós sempre vamos depois que ela chega do trabalho e eu do colegio. As vezes eu tenho preguiça de vir aqui, mas tenho muito o que agradecer a essa academia por estar mantendo a minha forma. Eu adoro ter o que fazer, mas sempre que venho aqui de tarde e quando vou dormir de noite sinto as minhas pernas muito doídas e a coluna então, nem se fala.
- Ah, acabei de me lembrar. - afirmou a minha mãe. Ela estava tão cançada e suada com os exercicios físicos que o seu tom de voz ficou bastante confuso para entender, mas preferi deixar ela continuar enquanto eu me abaixava para amarrar a minha all-star. - Sua avó ligou.
- O que disse? - indagueisupresa me levantando com um salto no mesmo instante.
- Não, a viva. - respondeu passando um paninho branco na testa suada. - Kaede Dawson.
- Ah, é a primeira vez que ela faz um contanto conosco. - comentei supresa. Eu ja neim me lembrava mais da minha única avó viva porque ela nunca fez uma siquer ligação a mim como todas as avós "normais" fazem, digamos assim. Nunquinha. Eu sempre achei estranho essa falta de contato, eu pensava que a minha mãe conhecesse-a muito bem, mas essa também nuncafoi defalar muito a respeito da mãe do meu pai. - E o que ela quer? - voltei minha atenção para a esteira depois de amarrar bem meus cabelos negros.
- Ela quer te ver. Disse que gostaria que você aceitasse tomar um chá com ela.
Suspirei, secando meu rosto com uma toalha branca. Eu usava um short azul estupidamente curto e um top breto, mas mesmo assim sentia muito calor por ter corrido tão rápido na esteira. Minha mãe parou de correr e me obsevou pegar dois pesos azuis, um em cada mão. Ela percebeu rápido que a minha resposta seria um "não", então se apressou a dizer:
- Ela disse também que seu pai gostaria que algum dia vocês duas se conhecessem.
Ao ouvir isso, eu abaixei os pesos e fitei o chão com uma expressão pensativa. Minha mãe sabia que meu ponto fraco é o meu pai pois eu nunca tive a chance de conhece-lo direito. Mas é da mãe dele que estamos falando! Talvez ela tivesse algo a esclarecer sobre o meu pai para mim, algo que despertaria profundamente meu interesse. Ao pensar isso, olhei para a minha mãe que parecia preocupada comigo.
- Está bem então. Eu irei.
Eu continuei ainda achando estranho o fato de minha avó que mora em Sengoku Jidai ligar querendo tomar chá comigo. Mas passei o resto do dia sem pensar muito a respeito. As vezes ela deve estar se sentindo muito carente e precisa da netinha que sou eu e sei lá o que. É só esperar para ver. E eu também estava ficando bastante anciosa com o encontro. Uma noite em claro pensando em meu pai não havia me feito muito bem. Eu acordei com algumas olheiras no dia seguinte, mas nada que uma maquiagenzinha não resolvesse. E eu ainda sentia que a minha vó era culpada por nunca ter me chamado antes para um chá, ou qualquer outra coisa do gênero. E eu achava mais estranho ainda não ter conhecido quase ninguem da família do meu pai. Eu me lembro que a minha mãe me disse que Kaede era bastante a favor do casamento dela com o meu pai, mas eu ainda não conseguia entender o motivo pelo qual a minha mãe se divocioucom meu pai antes de ele morrer no acidente de avião. De qualquer modo, eu acordei no dia seguinte, me arrumei e segui para o colégio como faço todas as manhãs de segunda a sexta, por mais que eu odiasse tal cotidiano. Mas quando eu virei-me para desejar um bom dia á minha mãe eu sentir pelo olhar dela, que ela me escondia alguma coisa. Eu só não insisti em saber o que era porque ela não iria me contar mesmo, por mais que eu tentasse arrancar dela, tava na cara.
Quando cheguei no colégio despercebida como sempre, prendi a minha bicicleta com um cadeado junto de muitas outras, quando ouvi alguém me chamando. Virei-me e encontrei Sango vindo em minha direção ao lado de Miroku, seu namorado e mais duas pessoas que eu não esperava encontrar nemtão cedo: Inuyasha e Kikyou. Sim, Inuyasha estava ali em minha frente, infelizmente ao lado da Kikyou segurando em sua cintura, enquanto a lider de torcida tinha um olhar intediado ao me encontrar. Inuyasha ainda tinha uma cara de sono, mas não perdendo o charme de sempre, isso é claro! Rapidamente senti meu rosto esquentar quando meu olhar cruzou com o dele e a primeira coisa que me lembrei de fazer foi arrumar a franja negra do meu cabelo para que minha aparencia parecesse pelo menos aceitavel para Inuyasha. Depois disso, puchei Sango pelo pulço que até um segundo atrás estava de mãos dadas com Miroku.
- Sango! - exclamei nervosa - O que Inuyasha e Kikyou estão fazendo aqui? - perguntei em murmúrios. Olhei de relance para Inuyasha e o vi sussurrando algo no ouvido de Kikyou e, infelizmente, algo que a fez rir depois de dar uma boa olhada em mim.
- Eles são amigos de Miroku. Ah, quero dizer, eles não. Só o Inuyasha. - respondeu naturalmente.
- Ah. - me desencostei de Sango e fui até o rapaz moreno de olhos azuis muito escuros, cabelos negros amarrados em um mínimo rabinho de cavalo na nuca, dono de um corpo bastante atlético por causa dos treinos de basquete. - Como vai, Miroku?
- Muito bem, senhorita Kagome.
Sorri para Miroku ignorando ao máximo o outro casal que estava ao meu lado. Eu sempre gostei de Miroku, apesar de ele ter um Q.I considerável, ser bom esportista e adorar pacas o basquete, o cara tem uma mente bastante pevertida. O namoro dele com a Sango foi resultado de uma terceira chance dada por ela depois que Sango o flagrou quatro vezes passando a mão em animadoras de torcida. Miroku sempre dizia a amar e certa vez, suas palavras comoveram minha amiga. Sorte tenho eu de ele não ter passado a mão em mim ainda, pois sou a melhor amiga de Sango. Mas isso não quer dizer que ele não tenha tentado algumas vezes. --'
- E aí, Kagome? Sente-se melhor depois de ontem?
Quando eu ouvi essa voz falando comigo, eu até cheguei a pensar que estava sonhando. Eu realmente fui pega de supresa, eu nunca pensei que ele, Inuyasha (ao lado da Kikyozinha), fosse dirigir qualquer palavra a mim sem que eu ao menos disesse um misero "Oi". Fiquei o olhando com a face vermelha e ele apenas sorria para mim, esperando alguma resposta que eu demorava a dar.
- S-sim, obrigada.
- Ah, Inuyasha vamos? - interrompeu a idiota da Kikyou quando notou o que estava acontecendo. Inuyasha só fez de balançar a cabeça e fazer um sinal de tchau com as mãos para mim, Miroku e Sango. Eu fiquei o observando sem piscar meus malditos olhos, logo ele ja estava dentro da escola conversando com um bando de gente.
- Para responder alguma pergunta que você deve estar fazendo agora, não, voce não está sonhando querida Kagome. - afirmou Sango com um sorriso maroto destacados nos lábios, voltando a encostar suas mãos nas de Miroku.
- Obrigada, Sango.
- Aff, aquela Kikyou é muito chata! Não sei como Inuyasha tem paciencia com ela. - comentou Miroku bocejando. Na verdade eu neim prestei muita a atenção para ele, muito menos para a resposta de Sango segundos depois, muito, muito menos ainda para a conversa que eles estavam iniciando agora. Com um sorriso estupidamente infantil na cara, eu apenas olhava para o nada com pensamentos inuteis como "Ele falou comigo!" em meu cérebro estúpido. Tá, tudo bem, ele só devia estar querendo ser legal comigo porque deve possuir algum tipo de compaixão em relação a mim depois do dia de ontem quando todos perceberam que eu iria vomitar no meio do meu discurso sobre a uniformização escolar ser obrigatória. Mas, quero dizer, é um começo. Ele perguntou se eu me sinto melhor, isso significa que ele se preocupa com a minha suposta péssima saúde. Mas e se eu respondesse que eu quase vomitei na frente de todo mundo por causa do rosto lindo que ele tem? Aqueles olhos perfeitos, meu Deus. - Kagome? Kagoooooooooome?
- Hããn? Falou comigo? - despertei do meu devaneio com a mão esquerda de Miroku balançando em frente dos meus olhos.
- Sim, estavamos combinando de ir a casa da Sango hoje depois da aula para terminar o trabalho de biologia - explicou Miroku, Sango só concordava com um movimento na cabeça - e eu havia perguntado se você poderia ir, mas vejo que está muito ocupada viajando que nem me escutou.
- Eu... - falei num tom alto, ja ia responder com um "sim" quanto me lembrei de uma coisa - Eu não vou poder, pessoal. Sinto muito. - Nesse instante um bando de pirralinhos passaram por mim em passos tão longos que derrubaram os livros que eu carregava no colo. Xinguei e me abaixei para recupera-los, enquanto o som agudo do sinal do colégio ecoava de dentro da escola, causando uma movimentação apressada pelo campo de futebol onde estavamos próximos.
- Kagome! - Sango exclamou - O trabalho é para a amanhã, querida!
- Eu ja disse! Não posso. Sinto muito.
- O que voce vai fazer que consegue ser mais importante do que nosso trabalho?
- Minha avó - afirmei enquanto começavamos a atravessar o campo de futebol em direção de nossa sala de aula - Ela quer falar comigo e eu não posso faltar, entendeu?
- Kagome, tudo bem então. - Miroku tranquilizou, deixando Sango bem mais irritada. - Eu sei que sua avó nunca falou com voce antes, e se esta querendo agora deve então ser algo importante.
- É isso que eu imagino, Miroku. - respondi com um sorriso fraco.
- Está certo, Kah. Mas eu vou te ligar hoje a noite. - disse Sango voltando a sorri.
- Gente, vou indo! Tenho que entregar um livro para o Houjo agora antes que comecem as aulas! - exclamei arrumando minha mochila nos ombros e começando a correr. Quando adentrei na parte interna do colégio me lembrei de ter escutado um barulho de um tapa logo depois de Miroku fazer um comentário indecente sobre Sango que ficou literalmente irritada. Continuei meu percursso rindo da cena, imaginando a onde a mão de Miroku foi parar dessa vez.
Sabe aquelas mansões de filme americano super chiques e cheias de torres e janelinhas cujo jardim tem um laguinho com uma fonte e repleta de peixinhos pequenininhos? Bem, pelo menos era isso que meus olhos enxergavam bem em minha frente, a grande casa de paredes cor bege, isolada por várias grades chiques brancas e um pequeno hiterfone com um botão que eu acabei de pressionar, a direita do portão que dava acesso a o grande jardim verde e algumas câmeras com aqueles barulhinhos de quando eles se movimentam virados para mim com uma cara totalmente feliz e inocente, de quem estava ali para fazer um trote.
"Pronto" - disse uma voz grossa vindo do hiterfone. Eu levei um susto porque eu não tinha sacado antes que aquilo era um hiterfone e principalmente pela voz horrenda do cara.
- E-eu me chamo Kagome Higrashi e vim aqui para falar com a senhora Kaede Dawnson, que pediu que eu viesse, mas eu nunca imaginei que ela morasse nessa mansão, quero dizer, é aqui o 302 ou eu errei de númeiro?
"Senhorita Higurashi" - O homem começou a falar, mas eu imediatamente interrompi com o meu pequeno probleminha de tagarelice.
- Quero dizer, isso não é nenhum trote não, eu realmente tenho cara de quem adora zoar com os outros, mas eu sinceramente tenho muita coisa para fazer principalmente um trabalho de biologia sobre as plantas que eu estou devendo para as minhas amigas, mas eu tive que andar mil quarterões até aqui e se eu tiver errado de casa vou me estressar muito e...
"PONDE ENTRAR" - O cara meio que gritou, também no o culpo por isso. Imagine você inocentemente querendo apenas cumprir seu trabalho e chega uma louca e começa a falar da vida dela sem ao menos lhe dar uma chance de falar alguma coisa. - "Senhora Kaede lhe espera".
- Hm... OK, então. Valeu moço. - Observei o portão abrir vagarosamente em frente aos meus olhos, então me preparei para atravessar o portão quando... - Mas, sem querer encomodar moço.. Eu queria perguntar se é aqui mesmo, sabe? Porque ela é a minha avó e eu realmente não me lembro de ter saibo que ela mora num lugar como esse, né, você sabe, minha familia é humilde e tudo mais mas eu neim ao menos ganho mesada e..
"A SUA AVÓ LHE ESPERA" - gritou ele do outro lado, depois só ouvi um barulho de quem havia batido o fone com muita força. Dei os ombros e passei pelo portão com as cameras me observando atravessar o amplo jardim. Admirei toda a minha volta, a quantidade de árvores, a grama verde bem cuidada repleta de placas de "Não pise na grama", as flores que transmitiam um cheiro tão bom ao ar, o ventinho gelado que balançavam as folhas ao mesmo ritmo que balançavam minha franja por cima dos olhos. Enfim, aquele lugar não era para qualquer um. A cada passo que dava, eu estranhava mais o fato de eu estar em um lugar nobre como aquele e a curiosidade aumentava cada vez mais. Como o caminho até a imensa porta para a entrada da mansão ainda estava por ser longo, pisei na grama que fazia um caminho mais curto pela curva até lá, quando um bando de vozes diziam "NÃO PISE NA GRAMA" em todas as línguas que se possa imaginar. Comecei a correr ligeramente e cheguei na porta ofegante e absurdamente assustada. A porta como mágica se abriu, e um carinha com um rosto extremamente irritado me encarou.
- O QUE FOI ISSO? - indaguei, pulando em cima dele.
- Será que não sabe ler? NÃO PISE NA GRAMA!
- Desculpe mesmo, eu havia me esquecido. - Assim fui entrando para dentro da casa me deparando com um enorme salão enfeitado de diversas coisas caras como estatuas de mármore, quadros de famosos pintores, vários sofás amurrados majestosamente ao lado de alguns vasos de plantas bonitas e bem agradáveis. Perto da entrada havia uma mesa com outro cara sentado enquanto escrevia em alguma coisa, logo a imensa sensasão de que eu estava em um museu me pareceu cada vez mais convincente, com todos aqueles caras uniformizados. - Wow. - deixei passar um suspiro de admiração e o cara apenas me olhou com aquela cara de poucos amigos.
- Olá, senhorita Higurashi. Que bom que ja chegou. - disse uma voz feminina o que logo me fez pensar que seria a minha avó, mas pela voz parecer bastante jovem mudei rápido de idéia. Procurei pela dona da voz e encontrei uma mulher em cima das escadas, descendo vagarosamente com um sorriso nos lábios coberto de batom vermelho. Tinha cabelos muito negros presos em um coque perfeito e vestia um vestido vermelho muito formal.
- Hm... Oi. - eu disse com uma cara de "Vem cá, te conheço?" e esperei ela descer aquelas escadas, me controlando para não soltar um "Porra, desce logo sua lerda!".
- Sou Kagura, amiga de sua avó Kaede e também sua assistente. - disse a mulher puchando uma cadeira bonita, de almofadas vermelhas para se sentar. Achei extremamente estranho o jeito "formalzão" dela, mas continuei em silencio - Kaede ja vem vindo.
Eu ja ia responder com um "Legal, como se eu tivesse perguntado alguma coisa" quando ouço uma voz meio grossa dizer:
- Na verdade ja estou aqui Kaede.
Olhei novamente para a escada e encontrei uma senhora bastante bonita até, encostada no corrimão com uma expressão meio decepcionada com eu não faço idéia o que. Ela tinha o cabelo amarrado perfeitamente, não possuia um fio grisalho sequer e trajava uma roupa tão formal quanto Kagura. Eu fiquei com uma cara meio confusa, encarando a velha descendo as escadas educadamente com aquele sapato de salto que faz um barulho desgraçado. Quer dizer que a minha avó parece uma rainha da Inglaterra da vida, mora em uma mansão e nunca me falou nada? Eu exigo minha mesada!
- Como vai, minha neta Kagome? - perguntou ela ja a poucos passos distantes de mim, com um sorriso ridiculo nos lábios que, diferente de Kagura, estavam pintados com um batom marrom bem claro.
- Hm.. bem eu acho. - respondi. Ainda estava em pé e meus pés doiam seriamente, sem contar com os meus ombros reclamando do peso que a minha mochila carregava, proporcionando uma dor desconfortavel em minhas costas. Eu ainda vestia a roupa da escola, ja que eu tive que sair correndo dessa até aqui. Talvez esse seje o motivo pelos olhares de cençura vindos da minha avó, que tinha cara de amar garotas com vestidos até o dedo do pé e a minha saia não ia neim até o joelho.
- Bem, deixe-me olhar um pouco para você. - Ela estendeu a mão e segurou o meu queixo o que quase me fez dar-lhe um soco pelo atrevimento e ficou me analisando, fazendo alguns sons estranhos e dificeis de se entender. Eu acabei fazendo uma careta estranha e horrivel, mas ela continuou machucando meu queixo com as unhas enormes - Você é tão... tão... jovem e ...bonita. - concluiu com o 'bonita' um pouco esganiçado. Sorri finalmente depois de ela tirar aquelas unhas de cima de minha pele.
- E você tão... limpa. - afirmei tentando ser legal, mas acho que devia ter ficado com a boca fechada. Ouvi Kagura e aqueles carinhas darem rizinhos abafados.
- Não quer se sentar? - indagou ela se sentando formalmente em uma cadeira parecida com a de Kaede em frente a um sofá. Assenti com um suspiro de alívio e joguei minha mochila entre os meus pés depois que sentei no sofá de qualquer jeito.
- Então? O quer quer falar comigo?
- Primeiro eu gostaria de lhe dar uma coisa. - afirmou ela chamando um dos caras com um sinal nos dedos. O cara foi até ela e a entregou uma caixinha linda enfeitada com um pequeno lacinho e depois ela a estendeu para mim. Olhei curiosa para a caixinha e a segurei, admirando os detalhes muito bem feitos do objeto. - Esta é a Shikon No Tama. - Abri a caixinha e encontrei em cima da pequena almofada vermelha, uma bolinha de vidro que brilhava, parecia ser feita de cristal e um cordão de ouro. Puchei o cordão e estendi a bolinha para em frente aos meus olhos. Conseguia ver meu reflexo pelo vidro.
- Shikon no Tama? - indaguei balançando levemente a linda jóia sob os meus olhos. Estava encantada. - Esta dando para mim? Nossa... neim sei o que dizer.
- Essa jóia ja foi minha há muito tempo atrás. Havia ganhado de minha mãe antes de ela morrer, um presente que deve ser passado pela nossa família. Agora estou lhe dando e tenho absoluta conscienca do que estou fazendo.
- Mas não posso aceitar uma coisa dessa...
- Por favor, aceite Kagome. Tenho certeza de que cuidará bem dela. Só tome muito cuidado, é um objeto muito sensível e raro.
Sorri abobadamente e coloquei a joia de volta para a caixinha. Quando enfiei de qualquer jeito na minha mochila, percebi os olhares de cençura de Kaede ao ver o jeito como eu colocava a caixinha na minha mochila. Rapidamente parei e comecei a colocar cuidadosamente, o que a deixou mais aliviada.
- Preste bem atenção, Kagome. - começou ela se levantando da cadeira. - Irei te dizer uma coisa que dará muita influência em sua vida.
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O chá não era tão bom assim, quero dizer, era péssimo. Eu havia me esquecido de dizer a ela o quanto eu odeio chás, mas quando ela colocou aquele líquido brilhante em minha xicara com toda aquela estranha dedicação, eu não pude mais recusar a não ser enfiar logo tudo guela abaixo. E além disso, tinham dois guardas vestidos de preto nos vigiando e isso de alguma forma me deixava bem desconfortavel. Com apenas as nossas xícaras em cima da mesa, estavamos eu e ela sentadas em uma mesinha no jardim da casa, ambas em silencio. Estava muito barulho dos passarinhos cantando e ventava muito de modo que eu tinha que me encolher toda por causa do curto uniforme escolar. Eu nunca pensei que a minha avó tivesse toda essa mordomia, muito menos esse dinheiro que ela parece ter com toda essa mansão. Tudo naquele lugar era incrivel, lindo e admiravel. Eu passava a pensar cada vez mais o quanto eu não conheço minha avó paterna.
- Lembra do seu pai? - falou ela finalmente, tomando um gole do chá.
- Claro.
- Toya Higurashi, um homem que sempre foi dedicado e sempre mostrou-se importar com a filha única. Porém, Kagome tenho uma coisa a lhe revelar. Seu pai foi principe de Sengoku Jidai.
No mesmo instante eu me engasguei com um dos goles forçados do chá. Eu pensei que fosse vomitar, mas me controlei para não derramar o nojento líquido verde em cima da minha avó. Me indireitei melhor na cadeira e encarei a minha avó estupefata, como se não tivesse escutado direito.
- Ah, claro! - comecei a rir, como se minha avó no estado sério como estava, estivesse zoando comigo. - Meu pai príncipe dessa tal Sengoku Jidai! Você 'tá brincando.
- Você não é só Kagome Higurashi. Você é Kagome Charllote Dawson Higurashi, princesa de Sengoku Jidai.
Eu juro que nessa hora eu fiquei tão muda como se alguem tivesse me desligado com um controle remoto. A palavra princesa rodava em minha mente, me deixando mais pasma do que antes. Não era possível a coisa que eu acabei de escutar, não podia ser possível! Ela só podia estar brincando comigo, SÓ PODIA ESTAR!
- Olhe, não me leve a mal não mas acho que a senhora esta precisando descançar. - afirmei apoiando minha testa em minha mão, num estado de choque. Eu não conseguia aceitar o que ouvia.
- Eu não estou precisando descançar, tenho a plena consciencia do que digo e posso repetir se você quiser.
- Voce não esta me entendendo! - comecei a alterar minha voz para um tom mais revoltado - Meu pai não pode ser esse tal de principe, como é que eu nunca soube?
- Kagome - ela tentava ao máximo ser paciente - Seu pai faleceu e você como herdeira legítima, deve herdar o trono da Sengoku Jidai. É lei, voce querendo ou não.
- Eu só uma mera estudante do colegial e tudo o que eu sempre quis foi ser despercebida, transparente você me entende? - ela balançou a cabeça num sinal de sim - Não consigo nem ao menos falar em público e acho que amo um cara que nem ao menos sabe que existo! - acho que comecei a falar coisas demais, mas não me importei - Eu não posso aceitar essa conversa de princesa, eu não quero mudar minha vida dessa maneira! Que voce chame outra para ser princesa pois eu não quero!
- Kagome, posso lhe ensinar a dançar, comer, comportar-se como uma princesa. Não vai ser tão dificil.
- NÃO QUERO SER UMA PRINCESA!
Derrubei a cadeira e comecei a correr para fora da mansão a qualquer custo. Os carinhas uniformizados vieram correndo atrás de mim, mas eu não me importei e continuei correndo para longe dali. Pisei mais de trocentas vezes pela grama e aquelas vozes irritantes de não pise na grama voltaram a ecoar pelo jardim. Cheguei ao portão e o chutei para que abrisse e rapidamente eles entenderam a minha ameaça de derrubar aquilo tudo e abriram a passagem. A última coisa que ouvi ao sair dali, foram as súplicas de Kaede para que voltasse até lá. Ou seria rainha Kaede?
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Oooie gente!
Volteei
espero q tenham gostadu desse cap huahuahua.
desculpem a demora, terça feira dia eu tive 04 prova oral no curso de ingles, na quinta eu tive prova de ingles na escola e nessa semana eu terei 2 provas por dia de segunda a sexta! Aaaaaai, ninguem merece! Então por isso eu tenho me dedicado mais aos estudos, afinal eu fiquei em recuperação final de matematica ano passado e não quero nem um pouco que isso aconteça novamente T.T pelo menos to tirando mais notas boas esse ano ;))) aff, odeio matemática e a oitava série--'
Sengoku Jidai é o nome que eu dei para o pais que eu criei oks? ;D
aaah, eu amei as reviews! Amei msmo! Aí vao as respostas:
Koishii Mizuki: Oiie! Eeeee, obrigada! Eu também amo os livros da Meg, eu simplesmente ja li toooodos! Meu favorito dela é A Mediadora, que eu amoooo demais, tenho todos .! Aaah, eu amei as suas fics ein! HUhu, eu estou meio que em crise criativa e isso me impede um pouco de continuar a escrever, mas minha professora de Redação sempre dizia que isso é bobagem, a gente consegue escrever a hora que quiser ¬¬ qm deraa...
Bjoos, espero que tenha gostado desse cap.
kagome universe: Oiie! Huhum, fiz bem parecido msmo, só nao fiz a Kag com o cabelo todo ruim e horrivel, sabe! Ela ja é meio bonitinha, mas ngm nunca repara nela.. HHAHauahuahuhu Aii, muito engraçadas as suas idéias! A kag esculacha a Kiknojo huuuuuhu o/ eu amei muito, dá muita raiva da Kik-vaso-ambulante nessa fic, realmente vo fazer uma maravilhosa humilhação a ela no proximo cap talvez, a Kag é demais wow! Mas o Inu é um chato e cego ¬¬' Obrigada pela review, gostou desse cap? "a puta chegou" "cade? eu nao to vendo a sua mae por aqui desculpa querida ela nao chegou" AHUAHUhusahua cara, isso foi demais!
SraKouga: Sério, sério, eu sou sua fãããã de verdade! Eu ja li todas as suas fics e adorei todas, voce é super criativa! Obrigada pela review, o filme do diário da princesa é legal só não gostei muito do segundo, mas o primeiro é muito manero! Os livros também são muito legais apesar de O Diário da Princesa não ser o meu favorito da Meg Cabot. Eeeee, quando voce postar mais uma fic eu vo leer sim! Ueba!
Espero que goste desse cap :)
Kagome Hi: Oiee. Muuuito obrigadaa pelos elogios, eu ameeei! O Inu vai ficar com a K-chan mais pro final, só que antes de ela ser a princesa! ÉÉÉ, eu também já pensei nisso realmente vai ser mtu falso, vai parecer que ele é um aproveitador chato e aí vai ficar sem graça. Eu ja escrevi muuuuitas outras fics antes dessa, ja tenho uma pequena experiencia em escrever, mas as outras eu nunca publiquei nem nada, eu ainda neim conhecia esse site quando eu as escrevia mas essas são fics velhas e horriveis e acho que não vou publicar ainda. É, e voce tem toda a razão quanto as reviews! É, que eu pensava que como é a primeira vez q to publicando isso aqui, eu não iria receber nenhuma review nem nada auasuashuhuas! Muito obrigada pelo conselho! Adorei a sua review, as suas fics também são lindas! Bjoooooos e espero q tenha gostado desse cap!
mk-chan160Ooiee! Obrigada pelos elogioos eu realmente quis fazer a Kag meio roqueira sei lá, os personagens estão muuuito diferentes do anime, parece até que eu só usei os nomes ushusuhshu, mas eu queria realmente fazer isso, só não vou mudar o Miroku pq ele pervertido é muito mais legal! E eles vão sim ficar juntos, só estou pensando em um final super horrivel, triste e deprimente para a kik-vaso-ambulante! Mas nossa, ela dá muita raiva nessa fic, mas até que eu nao sou mtu contra ela no anime não auuahuasuas!
Obrigada pela review, espero que tenha gostado desse cap!
Beijooos gente, volto em breve depois das provas
