Disclaimer: Como você já deve imaginar eu não possuo o universo Harry Potter. Tudo aquilo que você reconhecer é da JK e Warner.
Notas do Autor:
Essa história me surgiu hoje, e ela precisava criar vida no papel. Eu não sei onde ela vai nos levar, mas espero que seja emocionante. No momento não tenho beta, então todos os erros são de minha responsabilidade e dos meus dedos nervosos. Caso você goste dessa história, e quiser colaborar/betar. Me chame no privado.
Aproveitem, SS/Hg ainda vive!
I - Send One Your Love
07:30 AM
Dez anos se passaram desde a batalha em Hogwarts, e ainda hoje Snape sonhava com os acontecimentos daquele dia. Quando pensou que o seu destino seria cumprido no chão sujo do casebre, enquanto se esvaia em sangue, sua mente, no que ele julgou ser um truque, escutou o canto da fênix, e não demorou para Fawkes aparecer ao seu lado, suas lágrimas selando a laceração em seu pescoço e extirpando o veneno de Nagini. Ele não acreditou, quando lentamente seus batimentos se tornaram mais fortes, e Fawkes voo para a liberdade mais uma vez. Com o pouco de forças que lhe restava, ele conjurou um "Accio", convocando algumas poções do seu estoque, para garantir que ele se manteria em pé pelas próximas horas, rezando aos deuses para que as masmorras ainda estivessem de pé, protegidas pelas fundações milenares de Hogwarts. Snape retornou ao campo de batalha a tempo de presenciar o retorno de Dumbledore que foi a distração necessária para que Harry Potter escapulisse dos braços de Hagrid, enquanto a batalha voltava a irromper ao redor, para travar sua própria luta com o Lord das Trevas. Ele observou quando Dumbledore invocou magia antiga para fortificar Harry quando as varinhas se ligaram, como cada pessoa no campo de batalha uniu a força dos seus expelliarmus para enfim, Voldemort sucumbir. A última coisa que ele lembrava era a dor excruciante na marca negra, e o mundo emergindo na escuridão logo em seguida.
Ele acordou duas semanas depois, em um leito do St Mungus, Minerva estava lá, e foi a primeira a lhe pedir perdão. Ele não queria nada daquilo, não queria aquela fila de pessoas lhe dizendo o quanto eram gratas pelo seu sacrifício, não queria os jornais o pintando como algum tipo de símbolo da vitória de um amor que sobreviveu até a rejeição, patético. E queria menos ainda vê um Harry Potter com lágrima nos olhos – para o seu total desgosto – lhe dizer que ele recebeu o perdão ministerial, e que agora era um herói - essas palavras fizeram expulsar o menino do quarto aos gritos. De um dia para o outro ele deixou de ser Snape comensal da morte, seboso, e assassino de Dumbledore. Para se tornar o Herói Negro – era assim que o descreviam e isso fazia ele revirar os olhos mais vezes do que ele poderia contar. Ele não era um maldito herói, que o mundo bruxo se fodesse e que o ministério enfiasse no rabo a Ordem de Merlim Primeira Classe que lhe foi dada durante a comemoração da vitória, e foi recebida por Dumbledore em nome dele. Ele não queria ser a porra do herói do mundo bruxo, ele só queria descansar e tentar lidar com o fato de estar milagrosamente vivo e finalmente não servir mais aos propósitos de Dumbledore e Voldemort, e muito menos ter uma dívida de vida com Lilian Potter. Severo Snape finalmente estava livre.
Após alguns anos, as coisas voltaram quase a normalidade, ele não se isolou completamente, ainda mantinha contato com Dumbledore e Minerva. Porém, agora trabalhava por conta própria, sua loja de poções estava indo mais do que bem, isso sem contar os inúmeros contratos como fornecedor de poções. Enquanto ele não queria o status de herói, ele era sonserino o suficiente para aceitar o fato de que ser considerado um "ex-comensal-da-morte-heroi-de-guerra" faria suas vendas dispararem. Em pouco tempo Spinner's End foi abandonada, e ele se mudou para o pequeno apartamento em cima da loja, ele estava feliz, quer dizer, tão feliz como alguém como ele podia ser.
Mas isso mudou a 6 anos, agora ele tinha uma ampla casa na região rural de Hogsmead, com cerca branca, varanda, e grandes janelas que deixavam a luz da manhã entrar. A propriedade era reservada o suficiente pra garantir privacidade, tinha uma casa auxiliar enorme que ele dividiu para ser uma casa de visitas – Merlim não permitisse tal coisa – e a casa dos Elfos. Mais ao fundo destacava-se o galpão e o celeiro, este primeiro ele transformou em um laboratório, havia ainda um rio que cruzada a propriedade, assim como uma horta na parte do fundo da casa, e para além disso os estábulos. Ele se lembrava perfeitamente da noite em que soube que ficaria com a herança dos Prince, mais do que imediatamente ele pensou em vender aquele lugar, mas ao visitar a casa em uma ensolarada tarde de primavera, pegou um dos cavalos e trotou até o riacho, e ele nunca se sentira tão livre como naquele momento. Agora lá estava ele, subindo as escadas em direção ao seu destino.
- De novo... - suspirou entrando no quarto e vendo pequenos pintinhos espalhados ciscando pelo chão, caminhou em direção as cortinas brancas rendada abrindo-as para o sol entrar - Bom dia – dissera ele, sacudindo levemente a menina envolta no edredom, sua mão acariciando o cabelo encaracolado – Vamos acordar?
- Dormir, papai – disse uma voz infantil sem abrir os olhos, puxando os cobertores sob a cabeça.
- E esses pintinhos, Mel? - disse pegando um que estava próximo aos seus pés e colocando sobre a cama, fazendo a menina fitá-lo imediatamente, o castanho profundo encarando os olhos negros - Nós já não conversamos sobre conjurar animais para casa? - o celeiro no momento já era a casa de um grupo de coelhos, patos e um tanque cheio de tartarugas. Ele desconfiava que logo viveria em uma fazenda de verdade.
- Mas eu não chamei – disse ela, olhando alegremente enquanto acariciava o pintinho – Eu sonhei... E agora está aqui – disse dando de ombros como se explicasse que não era culpa dela que os sonhos se tornavam realidade.
- Você tem feito o que o eu te ensinei?! - ele perguntou erguendo uma sobrancelha fazendo-a sorrir.
- Eu tento papai, mas é muito chato limpar a mente - revirando os olhos, e apontando em seguida para os pintinhos - Nós podemos ficar com eles certo?
- Veremos, Mel – disse erguendo-a da cama, e carregando-a em direção ao banheiro apesar dos protestos da menina – Vamos, você tem que ir para escola preparatória. Ou você não quer ser a bruxa mais inteligente da sua geração? – perguntou ele se utilizando da técnica de sempre.
- Como Hermione Granger? – perguntou a menina sorrindo docemente para ele, os pequenos braços ao redor do pescoço de Snape.
- Sim, como ela – disse ele a contragosto. Para sua total infelicidade, Melissa era obcecada pela mulher do trio de ouro, cada caderno, lápis, adesivo, e borracha tinham o rosto de Hermione estampado – Direto para o banho – disse colocando-a no chão apenas para vê-la correr em direção ao banheiro e parando na porta para olhá-lo – Como se diz, papai?!
- Amo você! - disse cumprindo o ritual de todas as manhãs.
- Eu te amo mais! - ela completou gritando de debaixo do chuveiro, e isso o fez sorrir instantaneamente.
- Coma, princesa – disse o elfo alegremente, enquanto servia mais panquecas – A menina precisa comer, para ficar forte e crescer.
- Obrigada, Flink – disse rindo - Você é o melhor! Mas eu não sou uma princesa, sou uma heroína - Ela remexeu as panquecas e se voltou seriamente para o pai - Nós podemos ir visitar Vovô Dumby no castelo?
- Mas ele esteve aqui um dia desses – respondeu a contragosto. Dumbledore havia ensinado a menina a chamá-lo dessa forma, e desde então era Vovô Dumby aquilo, Vovó Mine isso... às vezes Snape acreditava que o velho fazia aquilo só para irritá-lo.
- Ah, é que estou com muitas saudades – respondeu apenas um pouco rápido demais, um olhar travesso perpassando o seu rosto. Dumbledore havia prometido os melhores doces da Dedos de Mel da última vez, e tudo o que ela mais queria era colocar as pequenas mãos em um sapo de chocolate.
- Hoje não será possível - disse sério - Mas podemos ir no final de semana, haverá jogo de quadribol e Sonserina irá jogar contra Grifinória.
- Grifinória, uhuuuuu – gritou entusiasmada – Vou com a minha fantasia de leão.
Snape passou a mão por entre os cabelos, Merlin só podia querer castigá-lo, mas a menina amava a grifinória - Minerva fazia questão presenteá-la com os mais variados itens no formato de leão, ou coisas das coeres vermelho e dourado, aparentemente ela achava isso muito engraçado - Mas ele não poderia culpá-la, Melissa sendo filha de quem era, dificilmente seria diferente. De qualquer forma, a rivalidade entre casas, a muito já era apenas uma lembrança.
- Pode ser – respondeu sério - Mas isso não irá ajudar sua queria Grifinória - provocou fazendo-a rir – Agora, vamos Coruja! Ande se não chegaremos atrasados. E você não quer chegar atrasada no primeiro dia, não é?!
Mel pegou o copo de leite, bebeu o restante em um só gole, e limpou o bigode de leite na manga do vestido. Isso fez o canto dos lábios de Snape arquearem em divertimento, sim, definitivamente Melissa Snape não era uma princesa. Ele a pegou no colo, e aparatou!
Durante esses anos, Snape deu o melhor de si para tentar passar despercebido, sempre fora discreto em relação a criança, a fim de evitar perguntas impertinentes, cuidara dela em casa com pouco contato, e achava que tinha feito um bom trabalho apesar de tudo. Ele sabia que ela teria que frequentar as aulas, ele tempo protegê-la, a cláusula de confidencialidade havia sido assinada. Mas aparentemente agora isso não mais seria possível, por algum motivo a escola estava cheia de jornalistas. E não demorou muito para um deles lhe reconhecer e começar a fazer perguntas enquanto os flashs das câmeras o cegavam momentaneamente. "Malditos celulares".
- Snape... Snape... É Severus Snape o herói de guerra – todo pareciam virar ao mesmo tempo, Snape abraçou Mel com mais força de encontro a si, enquanto agilizava o passo. Ele não passaria por isso todo o maldito dia em que viesse deixá-la.
- Quem é essa criança? É sua filha senhor Snape?!
- O senhor leu a sua biografia não autorizada? Rita Skeeter falou de sua associação com a máfia russa.
- Anastásia Karakova foi vista com o chefe da confederação internacional, o que o senhor tem a dizer?
Snape passou rapidamente, não entendendo por que aquela quantidade de gente estava lá, até que adentou pela porta da escola e deu de cara com Harry Potter, que estava conversando com a diretora.
-Potter – chamou a atenção do outro homem que também carregava um menino no colo – Eu deveria ter imaginado...
- Severus – exclamou surpreso – O que você ... ?!
- O mesmo que você aparentemente – cortou Snape.
- Você tem parentes?! - como se tivesse acabado de fazer uma grande descoberta – Eu trouxe meu filho para a aula, aparentemente alguém descobriu por isso toda essa confusão. Este é Tiago Sirius – se dirigindo para o próprio filho - Diga oi para a sua nova amiga.
O menino acenou com um sorriso para Mel que devolveu imediatamente, sentindo os braços de Snape mais fortes ao redor de si.
- Pai, o senhor está me apertando – reclamou a menina tentando se desvencilhar.
- Você tem uma filha? - perguntou boquiaberto, sendo ignorado por Snape.
- Desculpe, coruja – disse colocando-a no chão - Vamos procurar sua sala.
Snape virou as costas para Harry, deixando um bruxo ainda mais confuso para trás. Após acomodar Mel na sua nova sala, e fazê-la prometer que se comportaria bem, e isso incluía tentar se controlar para não fazer magia involuntária, ele retornou para a saída.
- Snape, espere... Severus – disse Harry vindo ao encontro dele – Acho que você gostará de saber que consegui permissão pra aparatarmos direto aqui dentro, não quero a mesma cena amanhã, e uma hora eles cansam...
- E como exatamente... - iniciou a questionar, a sobrancelha arqueada.
- Bem – Harry passou a mão pelos cabelos bagunçados e complementou brincando - Do que adianta ser o maldito garoto que sobrevive duas vezes se não for para pedir favores?
- Obrigado – ofereceu contrariado. Mas a verdade é que ele não gostaria de expor a menina a essa situação novamente.
- Então ela é sua filha?! - perguntou Harry incerto.
- Adeus, Potter – falou desaparatando sem um segundo olhar, sua capa rodopiando no ar.
Harry balançou a cabeça sorrindo, enquanto mandava uma mensagem de texto para a esposa, pois se ela descobrisse que ele sabia uma fofoca como essa e não tinha contado para ele, certamente pediria o divórcio. O celular tocou. Ele franziu a testa, fazia tempo que aquele número não ligava, imediatamente sua expressão mudou, e ele desaparatou. Aquilo só poderia significar uma coisa, problemas.
Snape passou as próximas horas no laboratório tentando colocar as encomendas em dia, já que desde que Melissa entrou de férias da creche a rotina mudou completamente, a menina precisava e exigia a presença do mago. Então eles passaram tardes ensolaradas tomando banho no rio, lendo embaixo das árvores, cavalgando pelo campo, eles foram à Hogwarts, viajaram até a França, e isso fez com que todo o cronograma do mestre de poções se alterasse. Mas Snape estava resignado, desde que a pequena chegou na sua vida os cronogramas foram ao inferno, os planos perfeitos que ele havia traçado, foram categoricamente dispensados.
Ele sorriu pensando que eles cresceram muito desde o dia em que ele saiu do hospital com a pequena nos braços, e a levou para o pequeno apartamento. Aqueles primeiros meses em que ela o mantinha acordado durante todas as noites, lhe rendeu o apelido de coruja, isto, e o fato inegável da menina ser esperta e ter um desejo constante de aprendizado. Se alguém, disse à ele que teria uma criança, ele mandaria quem quer que fosse direto ao St Mungus, mas a verdade é que ela mudou tudo, e ele já não imagina a vida de outra forma.
Deixando suas divagações de lado, Snape focou no preparo da poção mata cão, ele tinha que entregar um lote inteiro antes da lua cheia para o ministério da magia para que as medidas de inclusão de portadores de licantropia pudessem ser realizadas.
Perto das 15 horas ele aparatou na escola para buscar Melissa, quando a viu sentada na pracinha rindo junto ao filho do Potter, e uma parte de Snape quis saber por que aparentemente os deuses o odiavam tanto.
- Melissa – chamou quando se aproximou da dupla - Está na hora.
- Pai esse é o Tiago, você lembra dele? - Snape ficou momentaneamente em silêncio, fazendo-a continuar - De hoje de manhã, pai.
- Sim, coruja. Eu lembro!
- Prazer, senhor – disse o menino oferecendo a mão.
Snape apertou a mão do menino quando pareceu que ele não desistira de ser cumprimentado.
- Ele é filho do Harry Potter, né Tiago?! - o sorriso brilhante- Aquele que matou o bruxo, você sabe. Ele conhece Hermione Granger, você acredita – disse ela quase pulando – Ele disse que ela está em uma longa longa longa viagem de trabalho, mas que quando ela voltar ele vai me apresentar. Você vai deixar né pai?!
- Claro – disse sem empolgação, querendo que aquela interação acabasse antes que o menino falasse algo mais que não devia.
- Ele disse que a avó dele faz os melhores bolos, e me convidou para ir lá. Nós podemos né?!
- Mel, nós precisamos ir estar ficando tarde – desconversou puxando-a no colo.
- Mas nós não podemos deixar o Tiago aqui sozinho pai – como se as palavras tivessem tido efeito, um barulho de aparatação atrás de Snape, fazendo-o virar para encontrar Gina Potter.
- Ele não está mais sozinho, coruja – disse ele cumprimentando a mulher em seguida – Ginevra.
- Severo! Vejo que conheceu Tiago?! E você quem é mocinha?!
- Sou Melissa Prince – disse a menina com um sorriso.
- Claro que é - disse Gina deixando Snape desconfortável.
- Precisamos ir. Da próxima vez Ginevra, se atente ao horário - disse ele no tom mais professoral que conseguiu aparatando em seguida.
- Sim, professor – resmungou automaticamente, ele ainda tinha um jeito estranho de lhe deixar deslocada.
Ela não acreditou quando Harry lhe mandou a mensagem falando de Snape, ela precisava ver com os próprios olhos. Mas acabou se atrasando devido a consulta de Alvo Severo com a medibruxa. Ela pegou o filho pela mão.
-E como foi seu primeiro dia?! Fez muitos amigos?
- Genial – disse Tiago – Melissa é a melhor! Você viu o pai dela? Exatamente do jeito que você e o papai falaram – disse com um sorriso genuíno.
- Sim querido! - ela sorriu de volta, aparatando-os dali.
- Você conheceu outros colegas – ele questionou já era hora do jantar e ela ainda falava do Tiago, e isso estranhamente estava lhe causando uma forte dor de cabeça.
- Claro que sim, né pai – disse revirando os olhos – Mas ele é o mais legal...
- Severo – a conversa foi interrompida pela voz de Minerva saindo da lareira. - Preciso falar com você. Severo!
Snape sentiu a urgência disfarçada na voz de Minerva. E abriu a conexão do flu. Em menos de 10 segundos a mulher estava na sua sala espalhando cinzas pelo carpete.
- Vovó Minie – gritou melissa, correndo pra abraçá-la.
- Oi querida – disse Minerva beijando-a – Como você está?!
- Oh, hoje foi meu primeiro dia na escola – disse empolgada – eu conheci...
- Tenho certeza que vou amar essa história. Mas antes, tenho um presente para você - disse tirando uma grande sacola de doces da dedos de mel de algum lugar do vestido. - Isso é do vovô dumby, e isso aqui – agitou a varinha, fazendo dois abafadores que imitavam uma juba de leão aparecer na mão dela - é o meu presente para você e seu pai. Vamos, experimente, veja como você está linda, disse apontando para um espelho do outro lado da sala.
Assim que Melissa saiu correndo, a fisionomia de Minerva mudou e ela falou rapidamente para Snape.
- Severo, nós precisamos de você urgente em Hogwarts.
- Aconteceu algo, com Alvo?! - perguntou preocupado.
- Não, ele está bem! Estamos com um caso muito específico - disse enigmática - Nós precisamos de você. Alvo está te esperando, o tempo é vital. Vá até lá e eu fico com a pequena.
Snape conjurou a capa, e sua última visão antes de entrar na lareira, foi de Minerva transfigurando a roupa de Melissa em um vestido, que combinasse com os abafadores.
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