Os dias passaram rápido, Gina continuava ignorando Draco, que, ela tinha percebido, também se distanciava cada vez mais dela e de tudo aquilo que eles tinham construído no começo de sua vida ali.

Não que se importasse com ele, mas achava que se não se entendessem o fim do livro não chegaria tão rapidamente, e tudo que queria era sair dali tão logo fosse possível.

Seu casamento se aproximava em um ritmo assustador, seu vestido estava todo planejado, e sua última prova seria naquela tarde, dizia a si mesma que deveria estar feliz, depois daquilo tudo estaria resolvido. Depois do casamento tudo iria para seu lugar antes mesmo que pudessem perceber e ela finalmente poderia voltar para seu mundo, voltar para Harry, para sua vida.

Mas só a idéia disso a apavorava, fazia com seu coração doesse e sua boca ficasse seca, além de uma tristeza enorme que se instalava em seu peito.

Passou reto por Draco que se encontrava no corredor da biblioteca aparentemente esperando por ela. Ele fazia isso de vez em quando, e sempre tentava falar, ela podia ver pela expressão que ele fazia assim que seus olhos se encontravam.

Toda vez que isso acontecia sentia-se mergulhar naquele mar cinzento, e então seu dia não podia ser estragado, por que durante aquele segundo sentia-se tão feliz quanto uma criança que ganha seu presente de natal.

Algo dentro de si estava sempre dizendo para ir falar com ele, que aquilo que acontecera fora só um lapso, que ele era aquele príncipe que ela vira no começo, que ele tinha salvado sua vida e que esse fora o único motivo dele ter usado aquele feitiço, que ele não tinha nenhuma ligação com Você-Sabe-Quem. Mas então voltava a razão, não podia se enganar daquela maneira, ele era um monstro, assim como todas as pessoas que faziam aquele tipo de feitiço e que seguiam Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado.

Ainda assim algo nos olhos dele mostrava uma coisa diferente, estranha, indecifrável, que ela jamais esperaria ver ali. Algum tipo de ternura, carinho, seria amor? Não, estava viajando, não era possível, Draco Malfoy não era capaz de sentir nada por ninguém, quanto mais amor, quanto mais por ela.

Parou na porta da casa ao ouvir alguém chamando seu nome, virou para trás, por um segundo achara que fosse ele, mas na realidade era só Miranda, que corria para leva-la até o ateliê de Joseph para a última prova de seu vestido, mais uma vez sentiu-se mal, e pensou que talvez chorasse na prova do vestido, usando como desculpa a emoção do momento.

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Dois dias para o casamento, logo poderia estar fora daquele mundo, e aquela maldita tristeza continuava a se instalar incomodamente em seu peito. Nunca chorara tanto quanto no dia em que provara seu vestido pela última vez antes da cerimônia, todas suas confusas emoções se mostrando com as lágrimas que não paravam de cair.

Nos últimos dias tinha estado a ponto de ir até o quarto de Draco novamente durante a noite, pedir perdão, qualquer coisa que fizesse que os dois pudessem voltar a sentar nos jardins e conversar e às vezes trocar beijos preguiçosos embaixo do sol que banhava todo o terreno durante a tarde.

Limpou uma lágrima que ameaçava correr pelo seu rosto, estava sentada em uma janela observando a paisagem, o dia estava quente, mas agradável, o sol já começava a se por, a cada segundo que passava sentia que seu coração afundava um pouco mais. A tentação de correr até Draco e se jogar em seus braços crescia, quando estivesse com ele choraria tudo que pudesse e logo depois não teria mais motivos para derramar lágrima nenhuma, tudo estaria mais do que certo, tudo estaria perfeito.

Porque ele tinha que fazer aquilo? Porque não podia ter deixado ela vivendo na ignorância? Na fantasia de que ele poderia ser diferente? De que não era como seu pai, aquele homem frio que não hesitara ao entrega-la nas mãos de Tom, às suas palavras tão doces, que não tivera piedade ao faze-la passar por tudo aquilo que havia sido tão ruim quanto algo poderia ser.

Aqueles pensamentos fizeram que se encolhesse dentro de seu vestido fino, só então percebendo que a noite já baixara e a lua reinava nos céus, cheia e exuberante.

Seu primeiro ano em Hogwarts era uma época de sua vida que gostaria de esquecer, mas que sabia era melhor se lembrar. Os que não aprendem com o passado estão condenados a repeti-lo. Lera isso em algum lugar e fazia muito sentido, e tudo que precisava era se lembrar, lembrar-se do que acontecera, para que aquilo não se repetisse, para que nunca mais ficasse naquele tipo de situação, para que nunca mais se sentisse tão vulnerável e dependente quanto se sentira enquanto aquelas palavras doces eram ditas por aquele garoto que lhe parecia tão perfeito.

Não se deixaria levar novamente por qualquer coisa e, por mais que doesse admiti-lo, sentia que Draco tinha algo de Tom, algo docemente maligno.

Levantou-se e saiu andando sem rumo pela casa, não tinha fome, então nem iria até a sala para o jantar, diria que estava muito nervosa para comer se alguém lhe perguntasse, o que, devido ao que aconteceria dali a dois dias, era muito compreensível.

Olhou o relógio no pátio e ficou surpresa ao constatar que eram dez horas da noite, nem vira o tempo passar, não que isso fosse muito anormal nos últimos dias, mas ainda assim era estranho, achava que o jantar recém tinha acabado.

Ouviu seu estomago reclamar de fome e então começou a se dirigir lentamente até a cozinha, comeria qualquer coisa e depois voltaria a passear pelos corredores, não sentia sono nenhum.

Entrou na cozinha e deu de cara com a pessoa que mais desejava ver, mas que, ao mesmo tempo, temia encarar.

Draco estava de costas para ela, servindo-se de leite. Assim que ouviu o barulho da porta se fechando virou para ver quem estava ali, olhando diretamente nos olhos de Gina.

O que aconteceu a seguir fez com que ela perdesse o ar, ele sorriu para ela. Um sorriso verdadeiro, de pura e genuína felicidade, aquele que nós sempre procuramos ver no rosto das pessoas que gostamos, e que fazem com que nos sintamos felizes e ofereçamos àquela pessoa um sorriso de volta, ainda maior.

Nunca tinha visto um sorriso tão lindo, e algo nele fazia com que fosse ainda mais especial, talvez o momento ou então a pessoa que o dava, não sabia dizer. Só o que sabia era que a partir daquele momento estava claro o que sentia, tudo estava claro, até mesmo a necessidade que tinha de fazer as pazes com ele.

Mas antes que pudesse falar qualquer coisa, ou mesmo recuperar o fôlego ele foi embora, ainda com aquele sorriso, deixando uma Gina em choque para trás.

Comeu um pedaço de bolo de chocolate que encontrou no forno e ficou sentada encarando a parede, aquilo tinha sido mais do que inesperado, tinha sido estranhamente bom.

O que era aquilo que agora tomava conta do seu corpo e de sua mente? Descobriu em si uma vontade quase incontrolável de ir atrás dele e dizer que não se importava com o que tinha acontecido, que amava ele mais do que qualquer coisa.

Ainda um pouco paralisada andou até seu quarto, sem ainda ter digerido aquilo, "Como eu sou boba!", pensou, "Fico atordoada dessa maneira com um simples sorriso". Mas ela sabia que aquele não tinha sido um simples sorriso, tinha sido o começo de algo, o começo de sua reconciliação.

Na manhã seguinte acordou estranhamente feliz saltitante pra definir melhor. Ofereceu a todas as pessoas que viu um grande sorriso contagiante e comeu como não conseguia a dias. Logo após o café da manhã, quando seus pais se retiraram da cozinha, decidiu que estava na hora de falar com Draco.

- Draco...- começou, fazendo com que ele levantasse a cabeça em sua direção, com uma expressão um pouco surpresa. Mas antes que pudesse falar qualquer outra coisa Naomi entrou correndo na sala de jantar e disse que eles tinham muitas coisas para fazer, que o casamento estava muito próximo, e certas coisas estavam atrasadíssimas e não podiam mais esperar.

Foi arrancada da sala de jantar e daquela conversa que tanto desejava sem nem mesmo poder reclamar, já que Draco também era levado por um homem, que, assim como Naomi, falava sem parar.

Passou o dia aprendendo sobre as pessoas que estariam presentes, relembrando, na verdade, porque já sabia tudo aquilo, só não sabia porque de tanta comoção por algo que, para ela, já era tão óbvio quanto acordar pela manhã.

Por isso aquele dia passou como um sonho, um sonho muito bom onde tudo o que sentia se tornava claro.

O que um sorriso pode fazer na vida de uma pessoa? Pouco você deve pensar. Mas aquele sorriso fora especial, aquele sorriso era tudo o que ela precisava, era a resposta para suas perguntas, era a calma diante do tumulto, era a certeza diante da dúvida, era como se tudo se postasse perfeito diante ela, como o final de um romance açucarado.

Não conseguia parar de sorrir, e muitas pessoas já tinham lhe perguntado o motivo de tanta felicidade, diante disso tudo que conseguia fazer era sorrir mais.

Flutuava acima do mundo, sentindo-se bem sem se importar com o que poderia vir a acontecer. Esqueceu do futuro e do passado, tudo que queria era escapar daquele lugar para falar com Draco, para poder dizer a ele tudo que queria, dizer a ele que o futuro e o passado já não importavam, que nada importava. Só eles.

Mas durante o dia todo ficou presa ali, sem nenhuma abertura em sua agenda, simplesmente ouvindo falar de pessoas que já conhecia, já sabia a história e que não lhe importavam nem um pouco.

Quando a noite chegou Miranda colocou-a na cama, e apagou a luz, dizendo que ela tinha que descansar, que o outro dia seria muito desgastante. Fechou os olhos pensando em fingir que dormia para depois sair e se encontrar com seu príncipe, mas o cansaço tomou conta de seu corpo em poucos minutos e ela foi para um mundo além daquele em que se encontrava, e além daquele de onde viera, um lugar de sonhos, onde tudo acontecia lentamente, como se um movimento mais brusco pudesse quebrar toda sua magia.

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Jennifer andava de um lado para o outro no grande quarto onde dormia. Charles já deveria ter chegado, ele sabia que ainda não estava completamente recuperado e que não podia ficar muito tempo na rua, mas nenhuma de suas advertências adiantara com ele, ele era teimoso demais. Dissera que precisava resolver algo de extrema importância, que o futuro deles dependia de ele encontrar uma pessoa, e que ela não deveria se preocupar, depois daquilo tudo estaria certo.

Já haviam se passado duas horas desde que ele saíra, e não havia nenhum sinal de que ele estava se aproximando, não podia ouvir ou ver nada que se parecesse com sua carruagem e começava a imaginar o que podia ter acontecido. Ele podia ter sido preso pela guarda real, para que não fizesse nada contra o maldito casamento que aconteceria no outro dia, como se pudesse pensar em algo assim naquele momento em que se encontrava tão debilitado!

Sorriu para o nada, sabia muito bem que não importava se Charles tivesse perdido os dois braços, a única coisa em sua cabeça ainda seria acabar com o maldito casal e assumir o poder do reino, jamais desistiria, jamais fracassaria, sabia disso muito bem.

Sentou-se diante de sua penteadeira e começou a arrumar os cabelos, tentando se acalmar com a falta de noticias, afinal, não tinha se passado tanto tempo assim, ele logo estaria em casa para tomar sua poção e então descansar pelo resto do dia.

Trocou de roupa, passou maquiagem, colocou suas jóias, e arrumou o cabelo mais uma vez, tudo para que o tempo passasse mais rapidamente, ainda assim nada parecia ajudar. Colocou um manto de lã tingida por cima dos ombros e saiu pela porta batendo-a violentamente atrás de si. Alcançou rapidamente a porta da casa e já ia saindo quando uma voz conhecida falou.

- Indo aonde? - perguntou Charles encostado em uma parede perto da porta.

Ela virou-se devagar e encarou-o com um sorriso, só então dizendo.

- Atrás do meu marido, que está doente e saiu de casa sem autorização médica.- deu alguns passos em direção a ele e notou que ele parecia bem mais saudável do que quando saíra de casa.

- Estava doente minha querida.- passou os braços pelas costas dela juntando os corpos. - Eu já resolvi isso, e também já resolvi qualquer problema que poderíamos vir a ter.

- Mesmo? - falou ela bem perto do rosto dele - E, se o senhor me permite perguntar, que problemas nós poderíamos vir a ter?

- De acesso.- ele a beijou e então se separou dando um passo para trás- Como você pode ver, estou completamente recuperado, assim como meus poderes.

- Sim, eu já tinha percebido isso e já ia perguntar como você conseguiu tal milagre! - ela sorria diante da felicidade que se espalhava no rosto dele, como se o triunfo já fosse certo.

- Pois eu lhe digo minha senhora, - ele tinha um sorriso feliz no rosto, como nunca ninguém imaginara que ele podia dar, a não ser que algo muito ruim estivesse para acontecer - algo muito interessante aconteceu em nosso reino algumas noites atrás, na mesma noite do meu infeliz infortúnio, nós tivemos um convidado especial! Que apareceu e desapareceu tão rápido quanto uma estrela cadente, mas que deixou para trás um rastro poderosíssimo, que um fiel seguidor guardou para seu mestre em frangalhos, para que ele estivesse em completa forma para sua luta final. Porque eu posso garantir, doce Jennifer, que essa será a luta final, e o vencedor com certeza é aquele que tem a jogada surpresa na manga, e esse, meu amor, sou eu.

Abraçou Jennifer e pegou-a no colo, e então os dois desapareceram pelos corredores do castelo, com risinhos ecoando pelas paredes.

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8:00

Acordou com uma luz forte demais invadindo seu quarto. Ao abrir os olhos constatou que as cortinas estavam todas abertas e um homem todo vestido de azul claro estava sentado na pequena mesa de seu quarto, parecendo mais que entediado.

- Aqui já tão cedo Joseph?- ele olhou para ela com um sorriso no rosto - Eu achei que você achasse charmoso um pouco de atraso.

Bocejou escondendo a boca com a mão e logo depois se deitou novamente, agora com o braço encima de seus olhos para protege-los da luz.

- Não Srta, nada de dormir! - ele falou se levantando e puxando Gina da cama, ao que ela respondeu com um muxoxo de reclamação. - Eu realmente acho que o atraso pode ser charmoso, mas não no dia de um casamento, querida! O noivo começa a ficar nervoso, estressado e ai coisas ruins acontecem! E você não quer que seu lindo noivo fique todo despenteado por causa do seu atraso, não é mesmo?

Sentou-se pesadamente em uma cadeira e começou a comer calmamente aquilo que estava na bandeja.

- Não, eu não quero.-Falou depois de alguns minutos, quando finalmente achou que estava um pouco mais acordada e sua fala seria compreendida - Mas eu não vou me atrasar, você sabe que horas são?

- 8:15. - respondeu ele calmamente.

- Exatamente! Meu casamento é as 16:00, ainda faltam oito horas para ele acontecer, será que você poderia me dar uma folga?

- Não! - ele soou indignado, como se o que ela tinha falado fosse o maior absurdo do mundo - Oito horas são exatamente o que nós precisamos para fazer com que você fique perfeita!

Ela ia retrucar, mas ele se intrometeu falando.

- Nós temos que te depilar, fazer suas sobrancelhas, suas unhas, e seu cabelo, e sua maquiagem, além de que você tem que participar do chá com suas parentas, o que com certeza vai roubar no mínimo uma hora! Então trate de acordar e por um sorriso na cara querida, porque hoje o dia vai ser muito longo!

Ela riu divertida, agora bem mais acordada. Ele sentou-se ao seu lado com uma prancheta e recomeçou a falar.

- Muito bem, aqui está o seu roteiro de hoje:

8:00 ás 8:30 - Café da manhã e informações sobre o itinerário. - Joseph Simon.

8:35 às 9:00 - Depilação e sobrancelha. - Equipe Michaelis.

9:05 às 10:00 - Reconhecimento do salão de baile e benção - Joseph Simon e M.M.

10:05 ás 11:00 - Unhas (pé e mão) e hidratação da pele. - Equipe Real.

11:05 ás 11:50 - Maquiagem (1ª) e preparação para o chá - Jo Cullum e Joseph Simon

12:00 às 13:20 - Chá (substituto do almoço, apressar ao MÁXIMO) - parentes.

13:25 às 13:50 - Hidratação do cabelo - Equipe Real

13:55 às 14:55 - Banho e cabelo - Equipe real

14:00 ás 15:00 - Maquiagem (2ª) e escolha final das jóias - Jo Cullum e Joseph Simon

15:05 às 15:30 - Roupa e retoques finais. - Equipe Real e Joseph Simon.

15:35 ás 16:00 - Relaxamento.

- Nossa! - falou ela, quando ele terminou de ler e explicar cada uma das etapas. - Parece que nós dois vamos ter um dia muito atarefado hoje.

- Pois é amorzinho, suas criadas que me ajudariam receberam ordens para fazer outras coisas, mas tudo bem, eu acho que nós dois juntos vamos conseguir. - ele sorriu e olhou para o relógio.- Mas olha só, já começamos o dia encima da hora! Isso não é nada bom!

Ponha isso, - ele entregou-lhe um longo chambre cor de rosa - e me encontre lá fora, rápido!

Ele saiu do quarto e ela colocou uma última uva na boca antes de vestir o chambre e sair correndo.

9:05

Vestindo um longo vestido azul que tinham lhe dado na etapa anterior, uma etapa bastante dolorida na opinião de Gina, ela entrou no salão onde aconteceria o baile naquela tarde/noite.

Olhou ao redor e logo avistou Joseph, que estava falando com uma mulher esguia que ela reconheceu como Louise, a assistente dele, que naquele dia usava um vestido roxo.

- Olá querida! - falou ele, sua voz ecoando no salão vazio.- Nós já vamos começar só temos que esperar...Não tempos mais, aqui está ele.

Olhou para trás e viu Draco entrando no salão com roupas a rigor negras, provavelmente a mesma cor que usaria naquela noite. Ele estava mais do que lindo, e tinha um sorriso no rosto, não tão especial quanto aquele que lhe oferecera naquela madrugada, aquele era só deles, não podia alcançar o olhar de mais ninguém, mas ainda assim um sorriso lindo, que se estendia até seus olhos, o tipo que era raro de se ver em seu rosto antes de entrarem ali.

- Gabriel vai nos acompanhar nessa etapa. - falou Joseph lembrando aos dois que estava presente - Os dois prestem atenção em mim, por favor.

Os dois olharam para ele, Draco parando do lado de Gina e pegando sua mão, fazendo com que sentisse um pequeno choque quando a pele dele entrou em contato com a sua.

- Esse é o ensaio final disso tudo! Eu quero que vocês encarem dessa maneira. - ele gesticulava escandalosamente e andava de um lado para o outro - Nada pode sair errado, e sair errado quer dizer fora dos planos! Vocês têm um horário para chegar, um tempo certo para dançar, para cumprimentar as pessoas, para comer. Tudo tem sua hora exata e ela não pode ser ignorada, entendido?

Os dois concordaram com a cabeça, então ele começou a dizer o que eles tinham que fazer, onde entrar, quanto tempo falar com cada convidado sem ser mal educado, mas ainda assim respeitando o cronograma. Então os dois dançaram uma linda música, ignorando o que Joseph falava, olhando um nos olhos do outro e vendo suas almas se completarem, e foi então que Gina percebeu, sem que nenhuma palavra fosse dita, que ele sentia o mesmo que ela.

Assim que a música terminou Joseph tirou-a dos braços de Draco alegando que estavam atrasados para a benção que ela tinha que receber.

A benção era um tipo de ritual de purificação, onde ela era molhada com uma água doce e um homem falava coisas que ela não entendia. Isso durou cerca de quinze minutos e depois ela saiu correndo para a próxima etapa de sua tortura matrimonial.

12:00

Chegou ao salão onde estava acontecendo o chá de encontro da noiva com suas parentes, mesmo aquelas que ela nem sabia que existiam. Era um tipo de tradição como o chá de panela, mas sem aquele ritual de tirar a roupa se não descobria o presente ou então como uma despedida de solteira, sem a diversão.

Tinha todos os olhos sobre si o tempo todo, abriu alguns presentes conversou com suas muitas primas e tias, aquela era com certeza a festa mais chata em que já estivera.

Tentou disfarçar o quanto estava entediada agindo o mais normalmente possível, mas pode notar que algumas garotas perceberam e foi então que foi carregada para um canto por três primas que ela nem sabia quem eram.

- Você parece um pouco mal humorada! - falou uma delas emocionada e um pouco indignada, ela tinha longos cabelos pretos e esvoaçantes.- Anime-se, é o dia do seu casamento!

- Sim! - falou a outra que estava com um vestido verde limão que estava incomodando os olhos de Gina desde que ela entrara na sala - E você não vai se casar com qualquer um!

- Você vai se casar com um dos homens mais lindos que a maioria das mulheres já viu!- completou a última que tinha cabelos loiros com cachos infantis.

- Eu sei, eu não estou mal humorada, só um pouco cansada e nervosa, não se preocupem.- ia sair dali quando elas mais uma vez a seguraram.

- Você não pode nos enganar assim!- falou a de cabelos pretos.

- Nós somos parte de sua família!- continuou a de vestido verde limão.

- É, e nós somos bem mais perceptivas do que parecemos.- completou a de cabelos loiros.

Riu diante da situação, o modo como elas completavam as frases uma da outra lembrava muito os gêmeos, mas o modo como pareciam sábias e ingênuas ao mesmo tempo é que impressionou Gina.

- Muito bem então, vocês são mais perceptivas do que parecem, ainda assim eu volto a afirmar que não estou mal humorada!

- Eu sei que você não está mal humorada, você está confusa e feliz. - falou a de vestido verde, que, só agora Gina notava, tinha os cabelos mais vermelhos do que os seus.

- Sim, é assim que ela tem se sentido nos últimos dias, mas nesse momento, durante essa festa, ela está entediada, certo? - falou a de cabelos pretos, que aparentava ser a mais velha.

- Certo.- falou Gina olhando para elas um tanto curiosa, agora as três olhavam para ela risonhas - Quem são vocês?

- Nós somos suas primas, que vêm a ser um trio de sensitivas de primeira!- falou a ruiva logo depois caindo no riso, fazendo com que todas rissem junto com ela.

- Mas você não deve se preocupar com o que nós dizemos.- falou a morena apontando para si mesma e a ruiva - Porque você já sabe de tudo isso.

- Você deve ouvir o que ela diz.- falou a ruiva apontando para a loira que olhava para as duas um pouco incomodada -Ela conhece os segredos da sua alma e do futuro.- sussurrou em conclusão.

Olhou para a garota com o penteado infantil como que se esperasse uma confirmação.

- O que eu sei já não faz diferença, - começou a garota, que não tinha uma voz infantil, na verdade, pela sua expressão naquele momento, Gina diria que ela era a mais velha - mudaria alguma coisa se você não soubesse o que guarda no coração, mas você já sabe. Quanto ao futuro ele é incerto demais para ser declarado em voz alta, o que lhe aguarda só você pode saber, e só quando o destino julgar certo.

Com certeza se sentiu um pouco decepcionada com o que a garota lhe falou, mas sabia que ela provavelmente tinha razão, o futuro não deveria ser do conhecimento de todos, por isso tão poucas pessoas eram capazes de prevê-lo.

Ficaram conversando animadamente, Gina já não achava que aquela festa estava tão chata, na verdade estava começando a ficar bem divertida.

Perdeu a noção do tempo, até que ouviu um assovio vindo da porta e olhou para lá, vendo Joseph chamá-la só mexendo os lábios, e parecendo estranhamente estressado.

Despediu-se das três, mas quando deu as costas para elas para ir com Joseph a garota de longos cabelos loiros sussurrou perto de seu ouvido:

-Não sinta medo e não se entregue. O que acontece a seguir é incerto, não conte como certo até que se acabe. Não julgue acabado até o final. E mais importante que tudo, não esqueça.

Olhou para trás dando de cara com seus lindos olhos verdes, que agora se colocavam piedosos diante da sua ignorância, a garota parecia apreensiva, como que querendo falar algo, mas sem poder. Sorriu para ela e foi em direção a Joseph, que parecia a cada segundo mais irritado.

15:35

Sua seção de relaxamento atrasou cinco minutos devido ao tempo a mais que ela acabou ficando no chá. As palavras de Gabriela ainda ressoavam em seus ouvidos. Havia algo de proibido e mortal no que ela falara, como que se quisesse lhe dar uma esperança diante de algo horrível que aconteceria.

Abraçou a si mesma um pouco assustada, o que aquilo podia significar? O que aconteceria para que ela precisasse daquele tipo de conselho, de ajuda antecipada? O que não podia esquecer?

Ouviu alguém bater na porta e respondeu automaticamente que podia entrar, ouviu a porta abrir e fechar e só então virou para ver quem era.

Deu de cara com Draco olhando para ela com uma cara boba, daquele mesmo jeito que ela adorava que ele olhasse, como se não pudesse acreditar que alguém podia ser tão bonita.

Foi então que se lembrou que estava usando seu vestido de noiva, então correu até ele e virou-o de costas, falando.

- Você não pode ver a noiva com o vestido antes do casamento! Dá azar!

Ele virou mesmo com as reclamações dela e ficou olhando-a direto nos olhos por alguns momentos.

- Eu não acredito em azar, além do mais, agora não adianta mais se esconder, eu já te vi.- e então sorriu, beijando-a como ela desejava a dias.

Os dois estavam sentados em um sofá, ela com a cabeça no ombro dele e ele mexendo na mão dela.

- Nós precisamos conversar. - falou ele.

- Não, não vamos falar sobre nada agora, vamos ficar quietinhos assim, depois nós vamos ter tempo para conversas.

Ele levantou a cabeça dela até encarar seus olhos, e então disse:

- Você não precisa falar, só escute.- então, quando ela ia protestar, colocou um dedo sobre seus lábios - Eu preciso que você saiba que eu sinto muito, que o que eu fiz foi imperdoável. Eu deveria saber que você não gostaria daquilo, mas quando ele te ameaçou eu não consegui me controlar, eu não conseguia parar de pensar no que ele podia fazer com você.- ele apertava a mão de Gina mostrando o quanto apreensivo estava, ela sentiu-se surpresa com isso, se ele se sentia assim agora imagina o que sentira naquela noite? E o que ela havia feito? Gritado com ele e o acusado - Eu fiquei assustado Gina, me desculpe, me perdoe.

Sua voz não passava de um sussurro, Gina se virou para ele e encarou-o, estava mais pálido do que normalmente, e parecia muito nervoso, então o beijou delicadamente.

- Eu perdôo.- sussurrou em seu ouvido, então ele puxou-a para perto num abraço apertado. Naquele momento não havia nada errado, não sabia mais nada, não via mais nenhum erro ou mistério, só existiam os dois e o amor que os unia.- Eu também não estava completamente certa, eu devia ter ouvido o que você tinha pra dizer.

- Não se preocupe, agora é tudo passado, agora está tudo bem.

Levantaram, estava quase na hora do casamento, eles não podiam ser vistos juntos. Quando Draco alcançou a porta ele virou para trás, para dar uma última olhada em Gina, então mandou um beijo.

Gina não pode segurar as palavras que vieram a seguir, elas foram ditas por algo além do consciente, só sabia que um segundo antes de Draco atravessar totalmente a porta ela disse:

- Eu te amo.

O garoto retrocedeu um passo e sorriu para ela, voltando a sair logo em seguida.

Gina estava tão feliz que tinha vontade de sair correndo pelos corredores, de gritar sua felicidade para o mundo, de deixar todos saberem como se sentia. Mas no meio de tudo aquilo ouviu um som seco, sem sentimento, que fez com que seu coração gelasse.

Virou-se para o canto de onde o estranho som vinha e viu Charles Gein batendo palmas calmamente, encarando-a. Não teve tempo de fazer ou dizer nada, logo caiu desmaiada no chão, dessa vez sem ser amparada pelas mãos fortes de Draco.

NO MUNDO REAL

- O que aconteceu? - perguntou Harry quase arrancando os próprios cabelos.

- É, porque ele parou de se escrever? Onde está Gina? Quem era aquele cara que estava no quarto dela? - Rony andava de um lado para o outro, gesticulando enquanto falava - E acima de tudo, o que a Gina estava fazendo com o Malfoy? Tudo bem que ele a salvou, mas ficar aos beijos vai muito além do agradecimento!

Harry lançou um olhar torto para ele, como se estivesse se forçando a não pensar no assunto, mas estava na verdade se segurando para não entrar a força no livro e bater no Malfoy.

- Eu não entendo...-falou Dumbledore, parecendo a única pessoa sóbria ali dentro - Ele estava tão fraco, tão ferido, como ele conseguiu recuperar sua força?

Então começou a folhear o livro, aparentemente esperando que a resposta pulasse aos seus olhos em uma daquelas páginas amareladas.

- E o Draco?- perguntou Pansy assustando as pessoas, já que ficava a maior parte do tempo calada - Se ela não sobreviver ele pode sair?

- Nem cogite essa idéia Parkinson, se ele sair e ela ficar lá eu acabo com ele. - Falou Rony avançando em direção a ela.

- Calma Rony, isso não está ajudando ninguém!- falou Harry segurando o amigo, que trocava olhares assassinos com Pansy - Não Parkinson, se algo acontecer e impedir a Gina de sair o Malfoy também não vai.

Ela afundou na cadeira, tinha fundas olheiras e parecia não dormir a mais tempo que Harry, além de chorar muito.

- Eu não posso entender! - falou Harry depois de um minuto - Tudo estava dando tão certo, eles estavam prestes a sair. - ele olhou para Dumbledore - O senhor mesmo disse que o livro nunca tinha avançado tanto.

- Eu sei Harry, eu também não entendo, estava tudo tão certo, o que deu errado?

Ele ainda folheava o livro, agora prestando mais atenção, como que convencido que o livro não revelaria seus mistérios a não ser que ele procurasse muito bem.

Pansy de repente pareceu pensar em algo muito engraçado e não conseguiu segurar uma risada, chamando a atenção de todas as pessoas na biblioteca.

- Enlouqueceu Parkinson?- perguntou Rony, recebendo um olhar de raiva da garota em seguida.

- Não, - respondeu ela calmamente, ficando muito interessada em suas unhas - eu só estava pensando que o fato do Draco estar beijando a Weasley faz do Potter um...

Ela não terminou, já que um livro foi arremessado nela. Ao olhar a origem do objeto ela encontrou um Harry muito nervoso, com o rosto vermelho e a veia do pescoço pulsando.

- Ainda bem que você não é artilheiro Potter, essa passou longe. - ela sorriu diante da raiva do garoto.

- E isso faz de você o que Parkinson? - perguntou Rony, que estava, anormalmente, mais calmo que Harry.

- Nada, eu e Draco nunca tivemos nada exclusivo, nós somos apenas amigos, com algo a mais.

Ela ainda mantinha um sorrisinho debochado no rosto, mas agora não falava mais nada. Todos estavam estranhamente silenciosos, a única coisa que se ouvia era o virar das páginas do livro.

Madame Pince passou por Pansy sussurrando.

- O garoto já está mal o suficiente, aquilo foi completamente desnecessário.

A garota rolou os olhos e mudou de posição na cadeira, observando o diretor, que tinha uma expressão concentrada no rosto, com uma ruga de preocupação muito marcada na testa.

- É isso! - falou Dumbledore depois de vinte minutos relendo todas as últimas páginas - Como nós pudemos deixar isso passar?

Todos se aglomeraram ao redor dele para ver do que o diretor falava, ele tinha o dedo no começo de uma frase e uma cara entre surpreso e indignado.

"- Sim, eu já tinha percebido isso e já ia perguntar como você conseguiu tal milagre! - ela sorria diante da felicidade que se espalhava no rosto dele, como se o triunfo já fosse certo.

- Pois eu lhe digo minha senhora, - ele tinha um sorriso feliz no rosto, como nunca ninguém imaginara que ele podia dar, a não ser que algo muito ruim estivesse para acontecer - algo muito interessante aconteceu em nosso reino algumas noites atrás, na mesma noite do meu infeliz infortúnio, nós tivemos um convidado especial! Que apareceu e desapareceu tão rápido quanto uma estrela cadente, mas que deixou para trás um rastro poderosíssimo, que um fiel seguidor guardou para seu mestre em frangalhos, para que ele estivesse em completa forma para sua luta final. Porque eu posso garantir, doce Jennifer, que essa será a luta final, e o vencedor com certeza é aquele que tem a jogada surpresa na manga, e esse, meu amor, sou eu."

As pessoas na sala se encaravam, e encaravam Dumbledore, o que exatamente aquilo queria dizer? Eles haviam recebido uma visita, mas quem, como?

O diretor parecia ter as respostas só de olhar para o rosto das pessoas e ele se demorou no rosto de duas, Harry Potter e Madame Pince.

- Como você conseguiu Harry? - perguntou ele, todos olharam para o garoto que tinha a cabeça baixa.

- Eu precisava falar com ele, eu não agüentaria todo esse tempo sem falar algumas coisas para ele. - o garoto começou a se explicar.

- Tudo bem, mas como? - o diretor insistiu.

Harry olhou para o lado, onde estava Madame Pince, que parecia tão ou mais culpada que Harry.

- Eu não pude me conter Albus!- falou ela antes que ele tivesse a chance de perguntar - O garoto estava claramente sofrendo, vendo sua namorada daquela maneira!

- Você deu a poção para o garoto? - perguntou ele com os olhos brilhando mais do que nunca.

- Sim.- respondeu ela baixinho.

Dumbledore se levantou e ficou andando de um lado para o outro com uma mão na cabeça e apertando o maxilar, ninguém nunca o vira tão nervoso, a não ser quando estava duelando.

- Você sabia o que aconteceria! - falou ele depois de alguns minutos -Nós já tínhamos feito isso antes, eu avisei que só em caso de emergência ela poderia ser usada, isso foi a pior coisa que você poderia fazer!- ele gritava, então, recuperando a calma terminou - Você pode ter assinado a sentença de morte dos dois.

Então se retirou da sala. Madame Pince começou a chorar, então gritou que todos deveriam sair, trancando a porta em seguida. Correu até seus aposentou e se trancou lá, ligando o chuveiro para que ninguém pudesse ouvir seus soluços.

Na biblioteca vazia algo acontecia com o livro, agora sem espectadores. Quem entrasse ali e tocasse suas páginas sentiria que elas viravam gelo.

N/A: Olááá!

Dessa vez eu espero não ter demorado demais, eu tentei escrever tão rápido quanto eu pude e esse capítulo saiu bem fácil na verdade, ele é só mais um passo em direção do final!

Eu resolvi só postar quando eu tivesse o próximo capítulo pronto, o que quase nunca acontece e é o principal motivo das demoras, então agora eu tenho o cap 9 pronto pra ser postado...

A fic vai, pelos meus planos, até o capítulo 10 e depois um epílogo, então a fic esta na linha final!

Fazia alguns capítulos que a Pansy não aparecia, então eu resolvi mostrar que ela está viva, e ainda é uma sonserina!

hehehhehehheheh

Agradecimentos:

Franinha Malfoy: Olááá!

O outro capítulo acabou não sendo betado, né? Tudo bem... Esse eu to postando sem ser betado tbm, quando tu tiver menos ocupada tu me amnda que eu posto eles de novo...

A Gina sempre foi meio estranha, completamente tapada e o Draco será para sempre um dos garotos mais lindos do mundo...

Beijos

Melody: Oi!

Espero que tu venha ler esse capítulo, agora as coisas vão ser mais rápidas, sem grandes demoras para atualizar...

Eu não consegui fazer uma grande cena de ciúmes do Rony, mas ele ficou bem indignado, o Harry ficou com um pouquinho mais de raiva, mas acho que ele ainda é o mais atingido, certo?

hehehehhehhe

Beijos

Musa Jesy H. M. K. Malfoy: Olá!

Eu tbm queria estar no lugar da Gina! Mas acho que isso não é muito possível, infelizmente.

Agoar eles fizeram as pazes! Ela finalmente percebeu que o que ele fez não passava da coisa mais certa a fazer! Eles são muito fofos juntos!

hehehehheheh

O Rony quase voltou a si mesmo nesse capítulo, apesar de estar muito calmo para ser o verdadeiro, mas quem se importa? O Harry esta um chato, na minha opinião, eu precisava de um contra peso...

Beijos

miaka: Olááá!

O Harry ta cada vez mais ciúmento! Mas ao mesmo tempo mais consciente de sua situação hehhehehhe. O Rony resolveu voltar mais ou menos ao que ele é, mas não completamente, pq o Harry roubou o posto de ciumento de plantão dele, então ele está mais calmo...

O Draco e a Gina finalmente fizerm as pazes! Graças a Merlin!

Beijos

Thata: Oi!

A Gina ta melhor agora?

hehehhehehhe

O Harry ainda pode ser visto como o vilão da história, e de um modo bem mais claro, já que é culpa dele o que aconteceu, que vergonha para o garoto cicatriz...

Beijos

CahMJ's: Oláá!

Demorei demais? Se demoprei desculpa, prometo que o outro vem mais rápido...

O que tu achou deles fazendo as pazes? Bom? Não muito bom? Podia ter sido melhor?

hehhehehhehhe

Eu pretendia que eles fizessem as pazes mais adiante, mas ficou melhor assim...

Beijos

Laura Piovesan: Oláááá!

Às vezes tu me decepciona, quer dizer, tu realmente falaria tudo que a Gina falou? Pq eu acho que aquilo não foi legal, mais uma vez nós entramos na discução do negócio de matar ou morrer.

Se tu prefere morrer do que matar tudo bem, mas talvez se tu parar pra pensar faz mais sentidoo meu modo de pensar, o ser humano tende a pensra em si mesmo primeiro, então se tu quiser viver as vezes alguns sacrifícios tem que ser feitos, mesmo que sejam outras vidas...

A Gina perdôou o Drcao, tu vai me perdoar?

Beijos

O próximo capítulo vem rápido, assim que eu terminar de revisar ele e ver se tem tudo que tinha que ter...

Muitos beijos para todos que lem a fic!

Comentem!