O aniversário de Patrick
10 de Novembro
Patrick Bleue entrava em casa depois de mais um longo dia de trabalho. E para piorar a sua situação era o seu aniversário! Maior parte das pessoas adorava os seus aniversários, Patrick odiava. Para ele fazer anos significava:
- Trabalhar o dia todo para tentar fugir à festa que a mãe dele planeava;
- Chegar a casa, tomar um banho à pressa e mudar de roupa porque tinha que ir à festa que a sua mãe tinha planeado;
-Aturar completos estranhos até altas horas da noite!
Ia para ligar a luz da entrada quando reparou numa luz suave que vinha da cozinha. Admirado aproximou-se da cozinha sem ligar nenhuma luza. Lá em cima da mesa estava um bolo de anos, a luz provinha das velas que tinham o número 38. O bolo tinha uma camada branca de chantily, pedaços de ananás de lata e metades de pêsego também de lata por cima. Patrick ficou a olhar admirado para o bolo de anos. Sorriu e lembrou-se do seu primeiro bolo...
Tinha sido Jane a fazê-lo... uma história completamente doida que acabará com ele a soprar as velas num bolo meio esturicado meio cru e com eles a rirem que nem perdidos nos braços um do outro. Tinha sido o melhor bolo de anos que alguma vez tinha tido...
Aproximou-se mais do bolo e viu uma tira de papel doce onde estava escrito. "Feliz Aniversário Pai". Patrick piscou os olhos...
- SURPRESSA!- disse Christopher aparecendo do nada.
Patrick sorriu para o filho.
- Chris... que estás aqui a fazer??
Christopher sorriu e explicou:
- Bem eu estive a falar com o Prof. Potter... sabia que ias passar os teus anos sozinho ou pior com a avó e perguntei senão poderia vir fazer-te companhia! O Prof. Potter foi falar com o Director Dumbledore que autorizou mediante o facto de que antes da meia-noite eu tinha de voltar à escola...
Patrick riu e disse:
- Oh Cinderella não me digas que depois da meia-noite te transformas na minha mãe!
- Nunca se sabe, nunca se sabe!- disse Christopher imitando um dos gestos mais frequentes da sua avó.
Patrick sorriu e disse:
- E que tal eu soprar as velas antes que elas derretam?
- Boa ideia!!!- disse Christopher- e depois tens de me dizer o que achas! A Psicóloga Weasley ajudou-me a fazê-lo, e eu prometi-lhe que lhe dizia o que tu achavas!!!
- Muito bem!- disse Patrick aproximando-se do bolo.
- Não te esqueças de pedir um desejo!- lembrou Christopher.
Patrick assentiu. Fechou os olhos e pensou... que poderia ele desejar... algo possível claro, senão pediria Jane de volta...
Jane sorriu e passou a mão esquerda pela face do seu amado dizendo:
- Perdoa-me meu amor... mas mesmo que pudesses desejar isso eu recusar-me-ia a voltar... aqui onde estou posso guiar-te e proteger-te, não só a ti mas também ao Christopher, muito melhor do que se estivesse convosco...
Patrick abriu os olhos e soprou as velas. Jane sorriu e bateu palmas juntamente com Christopher, que se apressou a ir buscar dois partos, dois grafos de sobremesa e uma faca para cortar bolos. Estavam para começar a comer quando Christopher viu o pai a ir buscar mais um prato e um grafo, cortar outra fatia e colocá-la num lugar vago da mesa. Christopher piscou os olhos mas depressa percebeu o que se passava. Patrick voltou-se para o filho sorriu e disse:
- Já ignoramos a tua mãe tempo demais... e além disso ela jurou que jamais faltaria ao meu aniversário... e o que Jane Midnight diz, Jane Midnight faz...
Christopher sorriu e perguntou:
- A mãe costumava dizer isso??
- OH sim! Muitas vezes!! Lembrou-me uma vez que o meu primo Justin a desafiou...
- Desafiou??- perguntou Christopher curioso mas Patrick prosseguiu como se nada se tivesse passado.
- ... a provar que realmente gostava de mim e fê-la prometer que até aos meus anos, que era dali a dois dias, ela me arranjaria uma Dama-da-Noite!
- Dama-da-Noite?- perguntou Christopher intrigado.
Patrick assentiu e explicou:
- Uma flor! Na realidade era a nossa flor, a minha e da tua mãe!
- E?- perguntou Christopher cada vez mais curioso- Qual era o desafio disso??
Patrick lançou um olhar sabedor a Christopher e disse:
- Não sei se já reparaste filho... mas está a nevar! E quando neva não é muito comum haver flores...
Christopher corrou um pouco e murmurou um "pois" quase inaudível. Patrick sorriu e continuou:
- Bom! A tua querida mãe não ia claro, ficar de braços cruzados e percorreu toda Hogsmeade e a Diagonal duma ponta à outra e nada! Nem uma única Dama-da-Noite! Chegou o meu aniversário e desda noite anterior que ninguém via a tua mãe, durante todo o dia procurei-a por todo o lado! Digo-te, fiquei tão preocupado que me lembro de dizer: OH Deus eu não te peço mais nada mas por favor, por favor faz com que ela esteja bem!
Christopher sorriu e Patrick continuou a contar a sua aventura, na qual pouco ou nada tinha participado:
- Chegou a altura de me cantarem os parabéns! Reuniu-se lá o meu grupo e a tua mãe nada! Simplesmente não aparecia... Nessa altura dei graças a Deus por o meu primo ser Slytherine senão já estaria a ouvir frases como "Ohhhh ama-te tanto que por vergonha de não ter umas flores não vem cantar-te os parabéns..." consegues imaginar?
Christopher assentiu, conseguia, na realidade consiga visualizar Lucius a fazer isso.
- Estava eu para soprar as velas quando o quadro da Dama Gorda se abriu e tcham, tcham... a tua mãe entrou, completamente cheia de neve e...
- Com uma Dama-da-Noite?- perguntou Christopher.
- Uma? Qual quê uma! A tua mãe trouxe-me um ramo!!!!!
Christopher desatou-se a rir e disse:
- E nessa altura desejas-te que o teu primo fosse um Gryffindor!!!
- Podes apostar campeão!- disse Patrick- bom, voltando à história... fiquei com um enorme ramo de Damas-da-Noite na mão direita e a tua mãe na minha mão esquerda a espirar e a tremer de frio...
- Não posso!- disse Christopher- ela estava constipada!?!
- Constipada!?!?- disse Patrick num tom fingido de insulto- a tua mãe apanhou uma peneumonia! Uma semana e meia de cama! E caso não saibas, ficar quieta era tudo menos a especialidade da tua mãe... nem nas aulas ela conseguia estar quieta...
Christopher sorriu. Jane tirou mais um pedaço de "bolo" e comentou para Patrick:
- Como se tu tivesses problemas com isso meu safado! Se bem me lembro até gostavas!!!
Christopher ouviu o seu pai contar mais algumas histórias. Alvorecer tinha-se deitado ao pé do braço direito de Jane e ronronava de cada vez que ela lhe fazia uma festa. A noite foi curta e a meia-noite chegou bem rápido. Patrick despediu-se do filho e foi-se deitar. No dia seguinte sem dúvida que ia apanhar um enorme sermão da sua mãe, mas o tempo que passara com Christopher na noite anterior compensaria isso.
Subiu as escadas para se deitar mas antes de o fazer foi até ao seu escritório. E em vez de abrir a luz de cima, abriu uma luz que apontava directamente para um quadro na parede. O quadro representava dois jovens, apanhava-lhes apenas metade do peito e estavam rodeados por uma faixa de flores. Estavam nus, embora os seios da rapariga não fossem visiveis, as suas testas estavam juntas e os seus braços enlaçados, as suas mãos juntavam-se fazendo uma concha e a subir-lhe pelos braços acima até às mãos estavam Damas-da-Noite. Patrick sorriu ao ver-se tão jovem e com Jane. Aquele quadro tinha sido uma prenda de casamento de Agathe, tinha-o mandado fazer expressamente para eles. Era lindo! Jane amara-o assim que o vira e ele também...
Pois mostrava-os tal como eles eram um para o outro...
Despidos deixando o outro ver os seus defeitos e qualidades, deixando o outro ver-lo como ele realmente era... e depois havia as flores... as Damas-da-Noite... Jane era a sua Dama-da-Noite... e as flores pareciam vir dos seus corações...
Jane aproximou-se de Patrick passou-lhe os braços por trás das costas e cantou suavemente ao ouvido:
- Se eu não te amasse tanto assim, talvez não visse flores por onde eu vi... dentro do meu coração...
10 de Novembro
Patrick Bleue entrava em casa depois de mais um longo dia de trabalho. E para piorar a sua situação era o seu aniversário! Maior parte das pessoas adorava os seus aniversários, Patrick odiava. Para ele fazer anos significava:
- Trabalhar o dia todo para tentar fugir à festa que a mãe dele planeava;
- Chegar a casa, tomar um banho à pressa e mudar de roupa porque tinha que ir à festa que a sua mãe tinha planeado;
-Aturar completos estranhos até altas horas da noite!
Ia para ligar a luz da entrada quando reparou numa luz suave que vinha da cozinha. Admirado aproximou-se da cozinha sem ligar nenhuma luza. Lá em cima da mesa estava um bolo de anos, a luz provinha das velas que tinham o número 38. O bolo tinha uma camada branca de chantily, pedaços de ananás de lata e metades de pêsego também de lata por cima. Patrick ficou a olhar admirado para o bolo de anos. Sorriu e lembrou-se do seu primeiro bolo...
Tinha sido Jane a fazê-lo... uma história completamente doida que acabará com ele a soprar as velas num bolo meio esturicado meio cru e com eles a rirem que nem perdidos nos braços um do outro. Tinha sido o melhor bolo de anos que alguma vez tinha tido...
Aproximou-se mais do bolo e viu uma tira de papel doce onde estava escrito. "Feliz Aniversário Pai". Patrick piscou os olhos...
- SURPRESSA!- disse Christopher aparecendo do nada.
Patrick sorriu para o filho.
- Chris... que estás aqui a fazer??
Christopher sorriu e explicou:
- Bem eu estive a falar com o Prof. Potter... sabia que ias passar os teus anos sozinho ou pior com a avó e perguntei senão poderia vir fazer-te companhia! O Prof. Potter foi falar com o Director Dumbledore que autorizou mediante o facto de que antes da meia-noite eu tinha de voltar à escola...
Patrick riu e disse:
- Oh Cinderella não me digas que depois da meia-noite te transformas na minha mãe!
- Nunca se sabe, nunca se sabe!- disse Christopher imitando um dos gestos mais frequentes da sua avó.
Patrick sorriu e disse:
- E que tal eu soprar as velas antes que elas derretam?
- Boa ideia!!!- disse Christopher- e depois tens de me dizer o que achas! A Psicóloga Weasley ajudou-me a fazê-lo, e eu prometi-lhe que lhe dizia o que tu achavas!!!
- Muito bem!- disse Patrick aproximando-se do bolo.
- Não te esqueças de pedir um desejo!- lembrou Christopher.
Patrick assentiu. Fechou os olhos e pensou... que poderia ele desejar... algo possível claro, senão pediria Jane de volta...
Jane sorriu e passou a mão esquerda pela face do seu amado dizendo:
- Perdoa-me meu amor... mas mesmo que pudesses desejar isso eu recusar-me-ia a voltar... aqui onde estou posso guiar-te e proteger-te, não só a ti mas também ao Christopher, muito melhor do que se estivesse convosco...
Patrick abriu os olhos e soprou as velas. Jane sorriu e bateu palmas juntamente com Christopher, que se apressou a ir buscar dois partos, dois grafos de sobremesa e uma faca para cortar bolos. Estavam para começar a comer quando Christopher viu o pai a ir buscar mais um prato e um grafo, cortar outra fatia e colocá-la num lugar vago da mesa. Christopher piscou os olhos mas depressa percebeu o que se passava. Patrick voltou-se para o filho sorriu e disse:
- Já ignoramos a tua mãe tempo demais... e além disso ela jurou que jamais faltaria ao meu aniversário... e o que Jane Midnight diz, Jane Midnight faz...
Christopher sorriu e perguntou:
- A mãe costumava dizer isso??
- OH sim! Muitas vezes!! Lembrou-me uma vez que o meu primo Justin a desafiou...
- Desafiou??- perguntou Christopher curioso mas Patrick prosseguiu como se nada se tivesse passado.
- ... a provar que realmente gostava de mim e fê-la prometer que até aos meus anos, que era dali a dois dias, ela me arranjaria uma Dama-da-Noite!
- Dama-da-Noite?- perguntou Christopher intrigado.
Patrick assentiu e explicou:
- Uma flor! Na realidade era a nossa flor, a minha e da tua mãe!
- E?- perguntou Christopher cada vez mais curioso- Qual era o desafio disso??
Patrick lançou um olhar sabedor a Christopher e disse:
- Não sei se já reparaste filho... mas está a nevar! E quando neva não é muito comum haver flores...
Christopher corrou um pouco e murmurou um "pois" quase inaudível. Patrick sorriu e continuou:
- Bom! A tua querida mãe não ia claro, ficar de braços cruzados e percorreu toda Hogsmeade e a Diagonal duma ponta à outra e nada! Nem uma única Dama-da-Noite! Chegou o meu aniversário e desda noite anterior que ninguém via a tua mãe, durante todo o dia procurei-a por todo o lado! Digo-te, fiquei tão preocupado que me lembro de dizer: OH Deus eu não te peço mais nada mas por favor, por favor faz com que ela esteja bem!
Christopher sorriu e Patrick continuou a contar a sua aventura, na qual pouco ou nada tinha participado:
- Chegou a altura de me cantarem os parabéns! Reuniu-se lá o meu grupo e a tua mãe nada! Simplesmente não aparecia... Nessa altura dei graças a Deus por o meu primo ser Slytherine senão já estaria a ouvir frases como "Ohhhh ama-te tanto que por vergonha de não ter umas flores não vem cantar-te os parabéns..." consegues imaginar?
Christopher assentiu, conseguia, na realidade consiga visualizar Lucius a fazer isso.
- Estava eu para soprar as velas quando o quadro da Dama Gorda se abriu e tcham, tcham... a tua mãe entrou, completamente cheia de neve e...
- Com uma Dama-da-Noite?- perguntou Christopher.
- Uma? Qual quê uma! A tua mãe trouxe-me um ramo!!!!!
Christopher desatou-se a rir e disse:
- E nessa altura desejas-te que o teu primo fosse um Gryffindor!!!
- Podes apostar campeão!- disse Patrick- bom, voltando à história... fiquei com um enorme ramo de Damas-da-Noite na mão direita e a tua mãe na minha mão esquerda a espirar e a tremer de frio...
- Não posso!- disse Christopher- ela estava constipada!?!
- Constipada!?!?- disse Patrick num tom fingido de insulto- a tua mãe apanhou uma peneumonia! Uma semana e meia de cama! E caso não saibas, ficar quieta era tudo menos a especialidade da tua mãe... nem nas aulas ela conseguia estar quieta...
Christopher sorriu. Jane tirou mais um pedaço de "bolo" e comentou para Patrick:
- Como se tu tivesses problemas com isso meu safado! Se bem me lembro até gostavas!!!
Christopher ouviu o seu pai contar mais algumas histórias. Alvorecer tinha-se deitado ao pé do braço direito de Jane e ronronava de cada vez que ela lhe fazia uma festa. A noite foi curta e a meia-noite chegou bem rápido. Patrick despediu-se do filho e foi-se deitar. No dia seguinte sem dúvida que ia apanhar um enorme sermão da sua mãe, mas o tempo que passara com Christopher na noite anterior compensaria isso.
Subiu as escadas para se deitar mas antes de o fazer foi até ao seu escritório. E em vez de abrir a luz de cima, abriu uma luz que apontava directamente para um quadro na parede. O quadro representava dois jovens, apanhava-lhes apenas metade do peito e estavam rodeados por uma faixa de flores. Estavam nus, embora os seios da rapariga não fossem visiveis, as suas testas estavam juntas e os seus braços enlaçados, as suas mãos juntavam-se fazendo uma concha e a subir-lhe pelos braços acima até às mãos estavam Damas-da-Noite. Patrick sorriu ao ver-se tão jovem e com Jane. Aquele quadro tinha sido uma prenda de casamento de Agathe, tinha-o mandado fazer expressamente para eles. Era lindo! Jane amara-o assim que o vira e ele também...
Pois mostrava-os tal como eles eram um para o outro...
Despidos deixando o outro ver os seus defeitos e qualidades, deixando o outro ver-lo como ele realmente era... e depois havia as flores... as Damas-da-Noite... Jane era a sua Dama-da-Noite... e as flores pareciam vir dos seus corações...
Jane aproximou-se de Patrick passou-lhe os braços por trás das costas e cantou suavemente ao ouvido:
- Se eu não te amasse tanto assim, talvez não visse flores por onde eu vi... dentro do meu coração...
