N.A: Cá estamos de volta não é? Vamos a ver se isto anda.

Dedicatória Para a Rute-Chan que me ouviu durante uns longos 20minutos a reclamar sobre uma cena que não conseguia resolver no Chris... o)

"Embora tenhamos que dizer adeus para o Verão
Querida prometo-te isto
Mandar-te-ei todo o meu amor todos os dias numa carta
Selada com um beijo
."
Sealed With a Kiss, Bryan B.


Capítulo XVI
Uma Carta

Soube bem a Christopher e aos outros voltar a Hogwarts. A escola tinha-se tronado demasiado familiar e por segundos Christopher sentiu uma pontinha de tristeza ao pensar que um dia teria de a abandonar.
- A não ser claro- acrescentou em pensamento- que me trone professor aqui... Mas não me parece...
As aulas continuaram como sempre. Lucius tentava fazer-lhe a vida negra, quando conseguia o Prof. Snape dava-lhe uma detenção, se isso acontecia Ronald acabava por lhe fazer companhia por se impor à injustiça, Kristine abanava a cabeça e comentava como era possível que eles ainda não tivessem percebido que era isso que Lucius e Snape queriam, Úrsula e Pilar achava-nos os mártires de Gryffindor, as gémeas gozam com o facto perguntando ao irmão como era ser um "herói com azar", Pris ralhava-lhes contando em coro com a Jack a história da Joana D'Arc e durante a semana que se seguia, enquanto faziam a detenção, Lucius deixava-os em paz.
- Temos de acabar com isto...- disse Ronald atirando-se para o sofá da sala comum às onze horas da noite- está a tronar-se num ciclo repetitivo que quero quebrar!
- Um ciclo é uma coisa que se repete...- comentou Christopher- mas estou demasiado cansado para discutir a ideia...
- Já voltaram?- perguntou Kristine descendo para a Sala Comum.
- Não...- ironizou Ronald- Estamos só a fazer uma pausa, voltaremos para ao pédo Snape dentro de alguns instantes...
Kristine revirou os olhos por momentos antes de se sentar numa cadeira ao pé de Christopher e perguntar:
- Também vais voltar? Ou ficas?
- AH! AH! AH!- comentou Ronald secamente- Que piada!
- Fico...- disse Christopher enquanto tentava regularizar a respiração- E se amanhã me conseguir levantar vai ser milagre!
- Não vai ser preciso!- disse Kristine- É Domingo!
- Finalmente!- disse Ronald elevando as mãos ao céu- O quanto eu rezei para que este dia chegasse!
Kristine assentiu e ia para falar com Christopher quando reparou que este tinha adormecido na cadeira. Alvorecer saltou para o colo deste e miou levemente como que para o acordar mas Christopher nem se mexeu. Kristine sorriu e abanou Christopher levemente sobre o olhar atento de Ronald:
- Chris... Chris...
Christopher apenas resmungou em voz baixa:
- Não pai, não quero ir para o infantário...
Ronald riu a meia voz e Kristine sorriu, tentou abanar Christopher de novo mas este soltou-se dela e continuou a dormir. Ronald encolheu os ombros e disse:
- Deixa-o aí! Amanhã vai acordar com uma dor de costas...


Ronald estava a dormir quando um barulho o despertou olhou em redor e viu Christopher deitado na sua cama. Ainda tinha as suas vestes escolares e parecia ter-se movido para lá a levitar. Ao lado dele estavam um par de olhos verdes que assustaram Ronald, o verde era intenso demais para estes não serem reais, de súbito um miar acalmou Ronald.
Era apenas Alvorecer, parvo, quase que tinha apanhado um susto de morte por nada, provavelmente ainda meio a dormir Christopher tinha-se levantado e deitado-se na cama, Alvorecer como sempre viera atrás e sem querer um dos dois devia ter deitado algo ao chão. Ronald sorriu e tronou a voltar-se na cama, no seu sono Christopher virou-se, estava a sonhar...
E no seu sonho ele corria na Sala Proibida, onde a exposição de artefactos perigosos estavam, corria e parava em frente ao Espelho dos Invisíveis, e o Espelho... O Espelho mostrava-lhe a sua mãe... O problema era que ela não estava só...

As Gémeas olharam admiradas para Ronald e voltando-se uma para a outra perguntaram, como adoravam fazer, à vez:
- Deixa-me ver...- começou Heather.
- Se percebemos...
- Maninho!- disseram em coro.
- Tu queres que...- começou a perguntar Hermione.
- Nós te ajudemos a ...
-Vingar-te do Malfoy?- tronaram em coro.
Se Ronald não estivesse habituado a este tipo de conversa provavelmente por esta altura estaria com uma grande dor de cabeça, mas estava e por isso foi fácil responder:
- Sim! 'Tou farto de ir para as Detenções...
- Mano...- começou Hermione.
- Pensávamos que tínhamos falhado como irmãs!- disseram as Gémeas.
- Mas pelos visto ainda vamos a tempo!- concluiu Heather.
- Deixa connosco!- disseram as Gémeas sorrindo.


Christopher tinha um livro de Defesa Contra As Artes das Trevas- Nível Intermédio debaixo do braço, adorava aquela disciplina, o Prof. Potter devia ser sem dúvida o melhor professor de toda a escola e DCAT era tão fácil! Ele poderia fazer aquela disciplina com uma pernas às costas!
Kristine ia ao seu lado calmamente, como sempre, com um papel na mão onde tinha rabiscado alguns apontamentos, letras de músicas, corações, jogos do galo que jogara com Úrsula e mais um sem fim de coisas. Christopher questionava-se o que realmente Kristine estaria a ver.
- Potter!- chamou uma voz.
Ninguém no corredor parou.
- Potter!- tronou a voz.
Kristine levantou a cabeça e comentou:
- Bolas... Sei que a Lily odeia ser o centro das atenções mas não responder a quem a chama é demais!
Christopher concordou, de súbito sentiu alguém a tocar-lhe e a fazê-lo dar uma volta à medida que uma voz familiar dizia:
- Potter estou a falar contigo!
Christopher olhou friamente para Lucius que tinha um sorriso de vitória na cara assim como uma expressão um tanto ou quanto diabólica.
- O meu nome é Bleue, Malfoy!
- Bom, essa não é a opinião da minha Madrinha!- disse Lucius sorrindo- Esabes eu gosto muito dela... É bom sangue! Teve foi o azar de ter um filho fraco... Agora Potter onde ia eu... AH sim! É falta de educação não responderes quando te chamo Potter!
Christopher sentiu algo ferver dentro dele. Kristine abanou a cabeça e comentou:
- Vai-te curar Malfoy! Não há aqui nenhum Potter!
Lucius olhou para Kristine sorriu ironicamente e perguntou:
- Alguém pediu a sua opinião Menina cujo Ancestral fazia magia sem magia? Não me parece e...
Christopher apontou a varinha a Lucius e disse:
- Isto é só entre ti e mim! Deixa a Kristine fora disto!
- OH!- disse Lucius rapidamente- Desculpa! Agora é que me apercebi que o Weasley não está aqui! Interrompi o vosso encontro?
Kristine sentiu-se a corar de todas as cores possíveis e imaginárias, enquanto Christopher apenas olhava seriamente para Lucius. Lucius sorria maldosamente e ao ver o livro de DCAT disse:
- Bem, bem, bem... Vais ter com o teu papá Potter? Ele vai-te ensinar como derrotar Dementores? Talvez assim evites tal como ele cair duma vassouras aos berros ouvindo a tua mãe a morrer na tua cabeça enquanto grita por piedade...


Harry olhava seriamente para Christopher que estava há sua frente. A varinha dele estava pousada na sua secretária. Harry juntou as mãos e perguntou:
- Do princípio! Bateste no Malfoy porque?
Christopher resmungou algo que Harry não ouviu. Harry admitiria quase tudo ao afilhado, mas o facto deste não ter coragem para lhe dizer porque tinha batido num aluno, principalmente num Malfoy, nunca!
- Mais alto!- exigiu.
- PORQUE ELE ME CHAMOU POTTER!- gritou Christopher- E gozou com a minha mãe...
Foi um choque para Harry ouvir a declaração de Christopher. Sentiu que as suas mãos apertavam com mais forças os braços. Puxou uma cadeira, sentou-se em frente de Christopher e perguntou incrédulo:
- Ele chamo-te Potter?
Christopher assentiu e Harry perguntou:
- Qual é a ofensa disso? Pensei que gostavas da minha família Christopher!
Christopher grunhiu baixinho antes de comentar enquanto passava a mão pelo pescoço:
- Gostar, gosto... Mas ele estava-me a chamar Potter no mau sentido...
- Por causa daquilo que a tua avó disse?- questionou Harry mordendo o lábio.
Christopher assentiu. Harry levantou-se e começou a andar pela sala, passados alguns instantes disse:
- Sabes que vais apanhar uma detenção por isto... Magia é uma coisa mas tu – Harry sorriu de contentamento durante alguns segundos antes de se voltar para Christopher muito sério e acabar a frase – esbofeteaste o Malfoy... Embora levasses detenção de qualquer maneira!
- Anos de vida Muggle Professor...- justificou Christopher- E muitos filmes do Jackie Chang!
Harry assentiu mas tronou a dizer:
- Mesmo assim vais ter de fazer detenção... A começar hoje! Quero-te aqui logo que acabares as aulas...
Christopher assentiu e partiu para as aulas.


Quando as aulas acabaram Christopher dirigiu-se para o gabinete do Prof. Potter. Sabia que o que quer que fosse que aí vinha devia ser complicado, o Prof. Potter tinha parecido mesmo zangado quando soubera que ele esbofeteara o Malfoy. Bateu à porta e esperou a autorização para entrar, quando esta veio entrou. O Prof. Potter estava a olhar para a rua, lá fora o sol desaparecia, era o final da tarde.
O Prof. Potter mandou-o sentar. Deu-lhe uma folha de pergaminho e disse:
- Escreve o que te vou dizer...
Christopher assentiu, tirou uma pena e preparou-se. Harry voltou-se de novo para a janela e ditou:
- O meu nome é Christopher Bleue.
Christopher piscou os olhos. Harry tronou a dizer sem se voltar:
- O meu nome é Christopher Bleue... Escreve isso cinquenta vezes...
Assentindo Christopher começou a sua tarefa, quando terminou entregou a sua folha a Harry que a guardou numa gaveta na secretária e em seguida perguntou:
- Quem és tu?
- Sou...- começou Christopher.
Mas de súbito algo aconteceu, não queria dizer que era Christopher Bleue, era como se... Se tivesse fartado do seu nome, parecia-lhe tão vago. Christopher Bleue... Não existiram outros Christophers pelo mundo... Ele não era um desse Christophers, ele era ele...
- Um homem...- completou, Harry assentiu- Tenho onze anos, estudo emHogwarts, pela casa de Gryffindor, adoro Defesa Contra as Artes das Trevas e Patinar, tenho dois melhores amigos e conheço muita gente. A minha mãe morreu quando eu era bebé para me proteger, amo-a muito e tento viver a minha vida ao máximo para ela ver como aprecio o seu sacrifício...
Harry tronou a assentir à medida que Christopher piscava os olhos. Ele não sabia isso, não sabia que era por isso que adorava aventura, para mostrar à mãe que tinha alegria em estar vivo. Sorriu e continuou:
- O meu pai e os meus avós fazem parte duma das famílias mais antigas domundo mágico, também gosto bastante do meu pai, ele cuida de mim embora eu ache que sou independente...
E Christopher continuou, falou durante mais duma hora, disse o que gostava, o que odiava, disse o porquê. Harry apenas assentia enquanto olhava fixamente para Christopher. No fim do seu discurso Christopher disse:
- E deram-me o nome de Christopher Bleue...
- Porque tudo tem de ter um nome...- completou Harry sorrindo.
- Christopher assentiu. Harry levantou-se e comentou:
- Muito bem Christopher! Afinal és mais esperto do que pareces, com alguns dos teus colegas foram precisas três detenções a escrever o nome deles para eles perceberem que eu não queria ouvir o nome deles, isso eu já sabia, eu queria era saber a essência...
- E vai contar-me a sua professor? Também me vai dizer o que ama e odeia?- perguntou Christopher brincando.
Harry sorriu e respondeu vagamente:
- Talvez...


Uma semana depois da sua detenção Christopher ainda não conhecia a "essência" do seu Prof. De Defesa Contra as Artes das Trevas mas começara a aperceber-se dos pequenos gestos que os seus amigos faziam todos os dias, começou a aperceber-se dos seus tiques e dos movimentos que faziam quando estavam nervosos, até se tinha apercebido que sorriam de maneira diferente quando realmente gostavam e quando simplesmente gostavam.
Christopher pensava em como Ronald tinha a mania de passar a mão pelos cabelos quando estava nervoso, e de como devia estar a esfregar as mãos no refeitório enquanto esperava por ele para almoçar quando a voz de Lucius se ouviu:
- POTTTTTTTTTTTERRRRRRRRR!
Cerrou os dentes com força e continuou a andar, tentou manter o mesmo ritmo, andar mais rápido seria fugir e depois da hora inteira que ele tinha passado a falar ele sabia que o seu nome pouco ou nada importava, ele era ele, Christopher Bleue era apenas um de muitos nomes que lhe podiam ter dado. Ele podia ter-se chamado Kenny, ou Jack ou...
- POOOOOOOOOOOOOOTTTTTTTTTTTTTTTTTERRRRRRRRRRRRR!
Entrou no salão e viu Kristine e Ronald sentados à mesa. Kristine tinha aberto em cima da mesa "As mais belas canções", tinha um garfo numa das mãos e com ele pescava pedaços de frango do prato comendo à medida que lia, coisa que Christopher nunca a vira fazer. Ronald por seu lado estava a...
- POOOOOOOOOOOOOOTTTTTTTTTTTTTTTTTTTERRRRRRRRRR!
Foi a uma velocidade espantosa, se lhe tivessem perguntado Christopher diria que era impossível, mas em menos dum segundo ele e Lucius tinham tirado as varinhas para fora das vestes e estavam a olhar-se com o ar de que se queriam matar. Ninguém no refeitório, tirando os alunos que iam entrando e que não eram muitos, parecia ter reparado no caso.
- Que se passa Potter? – perguntou Lucius - Os teus ouvidos são demasiados delicados para a verdade?
Christopher ouviu-se a resmungar algo que não conseguiu perceber e que pela expressão de incompreensão que passou pela face de Lucius este também não tinha percebido. Lucius sorriu maldosamente e ia para falar quando subitamente a sua cabeça caiu para a frente e um livro ficou a ocupar o lugar da sua cabeça. Christopher piscou os olhos, Lucius pelo seu lado resmungou imediatamente:
- Mas quem é que se atreveu a...
Danna olhou para Lucius de cima. Os seus lábios estavam pressionados um contra o outro com força e a sua cara não era das mais alegres. Danna abriu a boca lentamente e disse:
- Lucius... Cala-te! Quero estudar e não o posso fazer contigo aos berros como se tivesses o rei na barriga!
Lucius quis ripostar mas Danna lançou-lhe um olhar medonho. Christopher sentiu-se a tremer inesperadamente. O olhar de Danna conseguia ser mais assustador que o da sua avó e isso era um elogio.
Danna não disse mais nada. Erguendo o queixo seguiu para a sua mesa de equipa. Lucius resmungou algo do qual Christopher apenas percebeu "só porque é um ano mais velha acha que sabe tudo". Voltando-se para Christopher Lucius disse em seguida:
- Afasta-te da minha irmã Bleue, ela pode ter um fraquinho por ti, mas tu não lhe tocas ouviste-me? NEM te atrevas a chegar perto dela...
Christopher olhou de lado para Danna assim como Lucius. Duas Ravenclaws tinham chocado com Danna e feito o seu livro cair. E Danna estava a apanha-lo do chão da forma mais provocadora possível. Até alguns alunos do sétimo ano tinham parado de falar para olhar para ela. Sorrindo maldosamente Christopher perguntou:
- E olhar, posso?
Ainda mais rápido do que a velocidade com que tinham tirado as varinhas das vestes Lucius e Christopher apontaram as suas varinhas um ao outro e cada um murmurou o seu feitiço. Por um mísero milésimo de segundo Christopher conseguiu evitar levar com o feitiço conjutivitos que Lucius lhe lançara.
No entanto esses dois feitiços tiveram resultados inesperados. Ronald e Kristine levantaram-se para ajudar o amigo e Crable e Goyle Juniores não se ficaram atrás tomando o seu lugar ao lado de Lucius. Feitiços começaram a voar, parecia o início da segunda batalha de Tróia e Danna era sem dúvida uma boa representante de Helena de Tróia, "a face que lançou mil navios", nas palavras de Shakespeare.
Batalha de Tróia sim, porque já não eram só Lucius e Christopher que combatiam. Depois de Ronald e Kristine se terem juntado à batalha é que esta tinha verdadeiramente começado.Goyle conseguira atingir Ronald com um feitiço que o deixara a rir que nem um louco, isso levou a um ataque de defesa das Gémeas que não iam abandonar o irmão no campo de batalha. Infelizmente o feitiço de Heather falhou o alvo e atingiu um grupo de Slytherins do sexto ano, fazendo as suas roupas verdes ficarem rosa choque e vermelhas. Furiosos os Slytherin levantaram-se e só não atingiram Heather porque Ronald conseguiu entre gargalhadas lançar um escudo à irmã. O feitiço atingiu Fransoah, Priscila e Jaqueline que estavam a comer calmamente alheias a tudo, transformando os seus rostos em rostos de palhaço. Furiosas levantaram-se pedindo justiça. E a partir daí todos os Gryffindor e todos os Slytherin que apenas estavam a observar a guerra tinham-se levantado e tomado parte dela.
Christopher e Lucius só se viam um ao outro. Ronald continuava a rir, embora já tivesse posto fora de combate alguns dos seus adversários. Jack, Fransoah e Priscila aprenderam que não se devia misturar três feitiços ao verem o Slytherin de sétimo ano que tinham atingindo ao mesmo tempo, vomitar cubos amarelo gelatina com pintinhas verdes.Danna e Kristine encontraram-se no meio da batalha. Olharam-se uma à outra de cima abaixo e voltaram-se de costas uma para a outra atacando os respectivos adversários. Em seguida voltaram-se rapidamente uma para a outra e atingiram-se uma à outra ao mesmo tempo com um feitiço de impulsão que as fez voarem mais de dez metros em direcções opostas.
Em cima da mesa dos professores, que estava vazia, os Hufflepuff e os Ravenclaw assistiam à batalha bastante interessados. Os rapazes tinham até feito algumas faixas, provavelmente robes transfigurados, onde tinham escrito "Vai Gryffindor" ou "Dêem cabo deles Slytherin". Infelizmente os alunos de Gryffindor e Slytherin estavam demasiado ocupados a tentarem eliminar os da outra equipa para poderem ler as faixas.Havia no entanto alguns Gryffindor e Slytherin que estavam meio assustados. Jaqueline, Adam, Jony, Daniel, estavam com medo de se encontrar frente a frente e terem de lutar. Amavam as suas casas e os seus colegas de equipa mas terem de lutar contra o seu namorado, no caso de Jack, ou com o primo, no caso de Jony, era algo que queriam evitar.
Quando os professores entraram o espanto e o choque foram as suas reacções principais. Ginny levou a mão à boca abismada e Hermione piscou os olhos, certa de que não podia estar a ver o que estava a ver. Harry foi o único professor, que mantendo o sangue frio saltou por cima da mesa dos professores e caminhando para o campo de batalha, como quem caminha para um baile, dizia calmamente:
- PAREM!
Os alunos no entanto, pareceram não ouvir ou então fingiram não ouvir, continuando por isso a lutar. Harry tornou a gritar que parassem mas a guerra continuou. Podendo quase ouvir as gargalhadas de escárnio de Snape, Harry tirou a sua varinha e pronunciou um único feitiço:
- Petricus Totalis
Os alunos de Hufflepuff e Ravenclaw engoliram a seco ao ver todos os alunos de Slytherin e Gryffindor pararem de se mexer ao mesmo tempo. Como se fossem um filme e alguém tivesse clicado Pausa no botão do vídeo. Ned que ia a meio caminho através do ar caiu no chão como uma pedra. Harry olhou para os seus alunos com um ar desapontado que os fez sentirem-se mal com eles próprios. Todos adoravam o professor Potter, saber que tinham provocado algo que merecia aquele olhar de repreensão era faze-los sentirem-se pior do pior que se podiam sentir.
Os alunos foram despetrificados cinco minutos depois quando o director, que raramente almoçava no refeitório apareceu, chamado por Ginny. Os alunos de Gryffindor e Slytherin baixaram a cabeça humilhados e esperaram a sua sentença. E a sentença foi tudo menos o que eles tinham imaginado.
- Um comportamento assim não é há anos visto em Hogwarts, assim sendo e como quero que cada um de vocês receba o merecido castigo, não será o Chefe da vossa casa a dá-lo e sim o da casa contrária -os Gryffindor olharam horrorizados para o director enquanto os Slytherin riram -assim sendo, o Prof. Potter castigará os Slytherin e o Prof. Snape castigará os Gryffindor...
Harry viu a cara de contentamento dos Slytherin, sabiam perfeitamente que ele não iria ser desonesto com eles como Snape seria com os Gryffindor. Snape aproximou-se dos alunos de Gryffindor e comentou:
- Será um prazer Director, mas algo me diz que a Professora Granger quererá castigar os meninos Granger-Weasley pessoalmente, para tal tem a minha inteira aprovação...
- HEATHER, HERMIONE E RONALD GRANGER-WEASLEY!
Christopher sentiu de repente várias mãos a puxa-los e três vozes sussurraram:
- Não te mexas! Pode ser que ela não nos veja...
Mas Hermione viu-os. Afastou todos os Gryffindor da sua frente e estava tão furiosa com os filhos que atirou Christopher para cima de Lily, que tentado ajudá-lo a não cair e acabou por cair com ele. Ronald sentiu-se içado por uma orelha e as Gémeas encolheram-se de medo. Hermione olhou para elas com os olhos semicerrados, dez vezes mais potentes que os de Danna e apenas disse:
- Atrás de mim... JÁ!
Ronald seguia ao lado da mãe murmurando:
- Mãe... AÍ! AÍ! Isso dói!
- É para doer! - disse Hermione continuando a levar o filho quase pelo ar.
As Gémeas olharam para as amigas, mas Jack estava ocupada a ajudar Adam que tinha sido atingido por engano por um Slytherin do sétimo ano. Thomas estava a ajudar Madame Promefey a estacar o sangue que saia da cabeça de Priscila com algumas ligaduras rápidas. Fransoah estava a ajudar Úrsula, Pilar e mais algumas raparigas do segundo ano. Nenhuma delas as podia ajudar...
- GÉMEAS! – gritou Hermione.
E as Gémeas correram porta fora brancas que nem cal. Os Slytherin podiam ter gozado com a situação, se não estivessem ocupados a pensar em como eram sortudos por não estarem no lugar dos filhos de Hermione.Christopher ajudava Lily a levantar-se do chão quando pode ouvir a voz de Snape dizer:
- Olha, olha quem havia de dizer... Uma Potter e um Bleue, vou matar dois coelhos duma só cajadada...
Olhou para Lily e pela expressão desta Christopher soube que esta tinha ouvido o comentário. Lily olhou para ele e ambos souberam que a sua detenção não iria ser muito melhor que a dos Granger-Weasley.


Christopher enfiou as mãos dentro do balde novo. As suas mãos já estavam enrugadas, mas não podia parar, não até o Prof. Snape chegar e dar a sua detenção por terminada. A pele ardia-lhe, tinha que passar pela enfermaria quando acabasse a detenção, senão arriscava-se a ficar com as mãos em crosta.
Olhando em redor o panorama não era de todo agradável, Snape tinha-o castigado e a Lily duma forma um tanto ou quanto curiosa, lavar a casa de banho do segundo andar, a casa de banho feminina, a casa de banho da Murta Queixosa. Christopher não estava nada satisfeito, odiava trabalhos domésticos, não sabia porquê mas era algo que não suportava, quer dizer, não se importava de fazer um chá, ou umas torradas, ou ir ao frigorífico roubar um pouco de comida, mas lavar chão, principalmente de joelhos e com um pano roto não era a sua especialidade.
À sua frente Lily também não parecia muito satisfeita na realidade parecia estar a murmurar pragas contra Snape, algumas das quais Christopher nunca tinha ouvido em toda a sua vida. Lily devia estar furiosa. E estava. Seguindo a tradição familiar iniciada pelo seu avó e continuada pelo seu pai Lily odiava Snape com todas as suas forças. Cometer um erro que a leva-se a uma detenção era estritamente proibido, e ela tinha pisado a poça ao tê-lo cometido e agora estava enterrada em água de esgoto.
Para mais a Murta tinha adorado a ideia do Prof. Snape que lhe tinha pedido muito educadamente para vigiar os alunos e não os deixar parar, pois se parassem ele teria que lhes dar outra detenção e deixariam Murta de novo só na casa de banho. Logicamente agora que Murta tinha companhia não a ia deixar ir-se embora muito facilmente. Para mais Murta simplesmente não se calava e parecia gostar de atormentar Christopher com todo o tipo de perguntas:
- Então chamas-te Bleue?
- Sim – respondeu Christopher enquanto espremia um pano.
Murta passou a mão pelos cabelos e comentou:
- Mas eu conheço um rapaz parecido contigo que se chama Potter!
Christopher rolou os olhos e apontando para Lily disse:
- Ela é que se chama Potter!
Murta piscou os olhos surpresa.
- Mas ela tem mais cara de Weasley na realidade lembra-me uma miudinha parvinha que...
Murta parou de falar pois Lily tinha arremessado o se pano para ela, se estivesse viva, Murta teria agora um belo pano encharcado em lixívia e água de esgoto na sua face. Murta uivou e Lily disse rangendo os dentes:
- A minha mãe não é, e nunca foi uma miudinha parvinha! – Murta continuou a chorar – E não te atrevas a falar dela...
- Porquê? – perguntou Murta sem tirar a face das mãos – Achas que ela o vai chamar para me matar... – Murta levantou a face e olhos directamente para os olhos de Lily – sssssssss - sibilou – eu já fui morta por ele há muito...
Tal como a batalha no refeitório tinha começado, aos olhos de Christopher tudo se passou muito rápido. Num instante Lily estava em pé, a chamar nomes a Murta e ameaçando-a com os punhos, Christopher tentava agarra-la, e Murta encolhia-se e chorava como se Lily a pudesse realmente tocar.
Por fim Murta deu um berro e desapareceu pela sua sanita. Lily parou de resmungar e Christopher soltou-a. Tendo uma postura muito séria Lily tornou à limpeza. Admirado Christopher continuou a sua limpeza. Pouco tempo depois soluços encheram a casa de banho mas nem por isso Lily interrompeu a sua limpeza. E durante os últimos minutos que Christopher cumpriu de detenção o silêncio da casa de banho foi interrompido pelo soluçar dorido de Lily.


- Vou morrer! – declarou Ronald pousando uma pilha de livros em cima da secretária.
Como castigo para os seus filhos Hermione tinha escolhido algo terrível. Re-catalogarem toda a biblioteca de Hogwarts, excluindo a parte dos reservados, pelo menos para já, porque pelo andar da coisa, Ronald e as Gémeas ia levar uns bons anos a acabar a catalogação.As gémeas levantaram as lombadas dos livros e olharam para a lista que tinham que preencher. O livro tinha uma cota começada em "G". Heather perguntou alternadamente com a sua gémea:
- O "G" fica…
- Antes do "Z" ou depois do "A"?
Ronald pareceu pensar um pouco e acabou por responder:
- Creio que é no meio…
As gémeas assentiram. Nessa altura alguns Gryffindor começaram a chegar. Cory e Ned, que estavam a fazer o inventário de todos os ingredientes que se podiam usar em poções, e Jack e Priscila, que estavam a limpar o exterior das torres da escola, todos com um ar tão cansado como Ronald e as suas irmãs.
- Ainda não acabaram?- perguntou Cory.
- Nunca iremos acabar! – comentou Ronald – Tu já viste o tamanho deste sítio?
- Ouvi dizer que tem mais de mil metros quadrados e uma colecção de mais de 6milhões de volumes…
Ronald e as Gémeas olharam para Priscila com uma cara bastante desagradável. Priscila começou a sentir-se incomodada e comentou:
- Bem, pelo menos era o que o livro "Hogwarts, uma história sem restrições ou selecção dos factos" 3ª Edição dizia…
- Maldito Malfoy! – amaldiçoou Ronald.
- Agora é que ele as paga… - disseram as gémeas em coro.
- Ronald sentes-te bem? – perguntou Kristine chegando com Úrsula.
Elas, como grande parte das alunas até ao terceiro ano, tinham que trabalhar nos corredores limpando-os sem ajuda de magia. Ronald levantou a cabeça. Tinha olheiras monstruosas. Quem o visse assim diria que não dormia à várias noites.
- Não, tenho sono…
- Vai dormir… - comentou Kristine.
- Isso queríamos nós! – respondeu Cory – mas o Chris anda com pesadelos e exceptuando aqui o Ned, que dorme que nem uma pedra, ninguém consegue dormir decentemente… Tenho estado a dormir na sala comum…
- E como só há um sofá dos grandes e eu não quero dormir no chão…-concluiu Ronald.
Kristine piscou os olhos. Até aí não tinha sabido nada dos pesadelos de Christopher. Cory suspirou:
- E parece que nem ele sabe, acorda todos os dias dizendo que dormiu bem e se sente fresco…
- Sorte a dele…- choramingou Ronald - também me quero sentir fresco!
- Como uma alface? – perguntou Christopher chegando - Alguém viu a Maggy?
- Quem? – perguntou Priscila.
- A Maggy Flowers? – perguntou Jack.
- Sim!- respondeu Christopher.
- Acho que ainda está na detenção dela nas escadas… - comentou Jack-Porquê?
- Nada, tenho que ir falar com ela num instante… Já volto…
E antes que alguém pudesse perguntar mais alguma coisa Christopher tinha desaparecido.


Harry colocou o pano em cima dos joelhos. Estava na altura de jantar e ele estava cheio de fome. Ao seu lado Ginny abanava a cabeça.
- És terrível Harry James Potter…
- Eu? – perguntou Harry- dei-lhes um castigo tão justo como o Snape…
- Achas?
- Acho… Vá lá Gin, pela maneira que falas até parece que os mandei limpar as torres por fora ou catalogar a biblioteca…
- Harry…- começou Ginny - tu mandaste-os para a cozinha e durante as duas semanas da detenção eles só vão poder comer o que cozinharam…
- Estás a ver Gin, não é assim tão mau!
- Harry, eles nunca tinham visto uma frigideira na vida até à dois dias atrás!
Harry riu. A beleza de uma boa detenção. Snape podia obrigar os Gryffindor a tornar a escola um lugar mais limpo, um lugar mais organizado ou até um lugar mais vivido, mas Harry tinha obrigado os Slytherin a prescindirem dos seus criados elfos. Eles não só cozinhavam como tinham que fazer as suas camas e tratar da sua roupa.
Hermione pelo seu lado estava completamente de acordo com Harry.
- Só lhes vai fazer bem!


Maggy bateu na porta do dormitório feminino do terceiro ano. Como não obteve resposta entreabriu a porta e perguntou:
- Lily?
Apenas um soluço a fez perceber que alguém estava no dormitório. As cortinas estavam completamente corridas, quer nas janelas quer na cama de Lily. Lily limpou as lágrimas e perguntou:
- Maggy? Que fazes… aqui? Devias… estar a jantar!
- O Chris disse-me que estavas a chorar… Vim ver o que se passava…
Lily enterrou a cabeça na almofada. Christopher não podia estar a fazer-lhe aquilo. Era suposto ela não gostar dele, não gostar da maneira como ele era parecido com o seu pai ao ponto de pensarem que era Arthur, não gostar da maneira como ele tinha respeitado os seus soluços em silêncio, não gostar do facto de ele ter ido chama Maggy. Mas gostava, sabia que tinha em Christopher alguém em quem podia confiar mesmo que não quisesse.
Maggy sentou-se na cama ao pé de Lily e perguntou:
- O que se passou?
- Foi a parva da Murta… pôs-se a falar sobre a minha mãe de novo…
- Estou a ver…- comentou Maggy.
- O que sabe ela? – comentou Lily- a minha mãe deve ter sofrido horrores e ela ainda goza?
Maggy rolou os olhos. Nunca percebia nada quando Lily começava a falar por enigmas. Mesmo assim arriscou:
- Bom, se ela sabe que tens isso como ponto fraco…
- Se o meu pai sabe…
Maggy franciu o sobreolho:
- Sabe o quê Lily?
- Que eu sei do que a Mãe passou…


Lucius resmungou. Ainda não acreditava no que o Prof. Potter os estava a fazer passar. Teria que escrever ao seu pai a contar sobre a detenção mais estúpida que alguma vez tinha apanhado. Mandou a panqueca ao ar mas como de costume esta caiu-lhe em cima da cabeça. Pode jurar que os elfos que estavam perto de si riram baixinho, mas quando afastou a massa dos olhos todos os elfos estavam a trabalhar com uma cara muito séria. Subitamente um par de mãos viraram-no e sentiu-se elevado pelo colarinho.
- Malfoy! – disse uma voz feminina bastante irritada – Espero bem que tenhas uma boa desculpa... Estou aqui há mais de duas horas e ainda não consegui mais que dois tachos de arroz queimados e um bom par de unhas partidas... Agora explica-me, porque é que eu estou aqui quando podia estar descansada no meu dormitório a ler revistas sobre maldições caseiras...
Lucius olhou em frente e viu Nathalie Blayer. A única amiga da sua irmã. Nathalie era uma das poucas pessoas que estava autorizada a visitar a mansão Malfoy sempre que o desejasse. Filha de uma longa linhagem de sangues puros, Draco ficara muito feliz quando soubera que a filha finalmente arranjara uma amiga e para além de mais uma Blayer. Já Lucius não tinha tido tanta sorte. Os olhos de Nathalie transpiravam puro ódio. Sentiu-se a engolir a seco, os Blayer eram considerados mestres de fazer desaparecer as pessoas que os irritavam. Nenhuma prova, as pessoas sumiam com um puff.
- Nath! Deixa-o, ele não vale qualquer feitiço que gastes nele...
Lucius olhou por cima da cabeça de Nathalie e viu a sua irmã com uma frigideira e ovos na mão.
- Mas Dan! – queixou-se Nathalie – ele merece!
- Não digo que não... – comentou Danna – mas eu tenho culpa também...
- Sim, culpa de seres sexy! Olha filha também vou para o inferno por causa disso...
Danna riu. Nathalie por vezes tinha umas saídas esquisitas. Satisfeita pelo seu sucesso Nathalie voltou-se para Lucius e disse-lhe:
- Vou vingar-me de ti Malfoy, decora bem o meu nome, porque esta Blayer só vai descansar quando te fizer ver as entranhas do inferno...
Lucius sentiu-se a cair no chão. Quando estava para se levantar sentiu vários ovos a atingi-lo e a voz de Nathalie dizer:
- Isso foi só o principio!
Ao pé de si, pode jurar ouvir novamente os risinhos dos elfos e nessa altura jurou a si mesmo que se vingaria de Nathalie Blayer nem que fosse a última coisa que fizesse.


Foi durante a primeira semana de detenção que Christopher descobriu e voltou a pensar em algo que há muito deixara a sua mente. Os Flamel. Tudo começou com a chegada de uma carta, uma carta de Megan. Christopher estava sentado na sala comum depois da sua detenção e aguardava a chegada do sono para poder subir quando Alvorecer apareceu. Saltou elegantemente para cima do sofá e miou. Christopher olhou para ele curioso. Em torno da coleira Alvorecer tinha um envelope enrolado. Não pode impedir-se de bater palmas e comentar:
- Meu velho, quem precisa de uma coruja quando se pode ter um gato como tu… Podes assistir às aulas, dormir nos dormitórios, comes sempre comigo no refeitório e ainda trazes o correio! Estou admirado com a tua sapiência…
Alvorecer miou e baixou a cabeça como que numa vénia. Christopher tirou-lhe o envelope e fez-lhe uma festa. Alvorecer subiu para cima do sofá como se quisesse ler a carta por cima do ombro de Christopher. Este, habituado ao comportamento de Alvorecer, não ligou e abriu a carta.

Querido Christopher,

Como estás? Como está Hogwarts? E a Rony e o Kristo? (São assim que se chamam não é?) Estou a brincar:op) Como estão o Ron e a Kristine? As coisas tem estado meio chatas por aqui desde que te foste embora. Tornei a ser a única na equipa. s

Até aqui a carta de Megan era normal. Durante mais alguns parágrafos Megan continuou a falar das casas, dos pontos mas foi quando chegou aos professores que Christopher tornou a prestar atenção à carta.

Os professores estão cada vez piores! Desde que te foste que não param de resmungar. "Hogwarts isto, Hogwarts aquilo" "Maldito Potter e as suas habilidades", "A Pedra" e não sei que mais. Estão sempre, sempre a resmungar.

Mas falando em Hogwarts, por acaso não tens uma cópia de "Hogwarts, Uma História"? Pode ser qualquer edição! Não me interessa, simplesmente quero saber mais sobre a tua escola, parece ser um lugar fascinante!

Durante os parágrafos seguintes Megan continuava a falar da sua vida, de Kate, de Iorek e de mais mil e um detalhes que não cativaram Christopher o suficiente para ler a carta até ao fim. A carta de Megan tinha vindo confirmar toda a teoria de Priscila e a sua. Quem tinha morto a sua mãe estava atrás da Pedra Filosofal. Primeiro pensara que a sua mãe a tinha, como não a tinham descoberto tinham pensado que seria o pai de Ronald a possuí-la, quando também essa teoria tinha caído por terra tinham ido ter à fonte. O descendente dos Flamel.
Agora tinha que encaixar o Prof. Potter. Sim, porque o Potter de que os professores da Finn McCool falavam não podia ser Arthur. Sabia que em novo o Prof. Potter tinha estado de algum modo envolvido com a pedra. Mais uma vez parecia estar. Mas, qual era o seu papel ao certo?
Decidiu escrever a Megan a pedir mais detalhes sobre a conversa dos Professores, talvez assim conseguisse descobrir mais. Quando acabou a carta e pediu a Alvorecer que a levasse até ao posto das corujas decidiu que talvez estivesse na altura de tornar a conversar com Ronald e Kristine sobre a pedra.

Fim Capítulo XVI


N.A:E as coisas encaminham-se... Lentamente mas encaminham-se... See you around the colck!;o)