Aviso: Para pessoas muito devotas da religião Católica peço que não levem a mal esta fic, não ofende nem oprime a liberdade religiosa de ninguém, mas pode ser mais sensível então melhor não ler.

Aviso2: Saint Seiya não nos pertence, e esta fica é simplesmente por diversão e não para fins lucrativos.

Casal: Camus e Milo – Mú e Shaka (secundários)

Genero: AU, romance Yaoi se não gosta não leia!

Deus nos abençoe

2º Capitulo

O fim de tarde da Grécia era realmente muito bonito... A brisa fresca, o pôr-do-sol, a paisagem... Tudo tornava aquele momento mágico... Kamus estava distante da vila, na praia, sentado numa rocha, contemplando o mar... Distraído... Pensava em sua vida, em seu cargo, em sua vila... Em como os moradores dela reagiriam se descobrissem o seu segredo... Suspirou... Acabara de se lembrar da última vez em que saíra da vila... Olhou para seu baixo ventre e constatou a enorme erecção desperta, esperando por alívio. Olhou para os lados, para ter certeza de que não havia ninguém e começou a se masturbar... Estava quase lá, quando:

Alguém: Padre Kamus!

Kamus gelou como um pinguim. Tirou imediatamente a mão de dentro da calça, tentando fecha-la, mas estava impossível. Ouviu a pessoa se aproximar…

Kamus: droga logo agora? Só pode ser castigo de Deus…

Alguém: Padre Kamus! O senhor está bem?

Kamus olhou para trás lívido, a situação não poderia ser pior, era Saori, uma das noviças do convento do vilarejo. Ela se aproximava correndo com uma cesta feita pelas pessoas da aldeia, cheia de flores em uma das mãos e com um sorriso largo no rosto. O francês, percebendo que não dava mais tempo de fazer muita coisa (para além de rezar), encolheu as pernas, para esconder o volume do baixo-ventre e respirar bemmmmm fundo.

Saori: Padre Kamus! Estou a chama-lo já há algum tempo! Porque vossa excelência não respondeu? (diz com uma cara intrigada e ofegante)

Kamus (um pouco ofegante se contendo): Ah... bem…estava distraído aqui (encolhendo mais as pernas se é que era possível)... Meditando sobre as belezas que o nosso Senhor criou...(agarra o crucifixo muito devoto a nosso Senhor sem nunca olhar para a moça)

Saori: AHH por isso está tão corado, sabe o sol faz mal! Mas, me perdoei se o interrompi. A Madre Superior mandou-me para o chamar. Disse que é assunto de urgência!

Kamus: Urgência, você diz? (Corado e ainda suando frio com tantos Milos lhe dando a volta a tantas cabeças… deu uma olhada tímida para baixo, pensando que também tinha um caso a resolver de extrema urgência com seu amiguinho)

Saori: O senhor padre vem? (insistiu a pequena, com um olhar curioso.)

Kamus: Sim, sim... Vá à frente…vou acabar a oração... Avise a Madre superior que já me vou! (diz rápido a despachar Saori)

Saori: Certo! (diz indignada) # impressão minha ou ele estava a mandar-me embora? # (impressão mesmo xD )

Assim que a garotinha se afastou, Kamus relaxou as pernas e seu membro que já estava dorido da posição, mas não podia, não depois daquela prova que deu lhe deu teria que aguentar o seu desejo, o seu pecado capital... Esperou sua excitação baixar e se dirigiu novamente à pequena Igreja do vilarejo.

A apenas uns dois metros de distância de onde o padre se encontrava, Milo olhou a sua volta pronto para tomar um banho no mar. Despe-se deixando todas as suas roupas na areia e entrara no mar como realmente gostava NÚ, podendo sentir a maior sensação de liberdade que sempre quisera. Contudo estava muito feliz, pois finalmente, passado tanto tempo conseguira um lugar para ficar!

Brincava na água tranquilamente, lembrando de como acabara naquela situação ridícula e precoce... Lembrou-se do padre e um sorrisinho desenhou-se em seus lábios... Até que ele não era mal... Poderia até abrir uma excepção... "Aquela pele branquinha deve ser uma delicia de marcar...que estou dizendo ele é um PADRE!". Saiu da água, já planejando como pegaria o padre, mas confuso por isso mesmo, quando de repente tomou um susto se apercebendo que estava alguém o observando do lugar onde deixara suas roupas. Aproxima-se com cara de que não gostou da situação.

- Você pensa que só porque é fim de tarde, ninguém vem à praia, não é! (perguntou a pessoa, que tinha longos fios cor de lavanda que esvoaçavam com o vento sedutoramente e olhos de um verde muito bonito quase magnético)

- O que quer daqui, Mú?

- Vim ver como você tá... – disse, admirando o corpo do grego de alto a baixo. – E pelo jeito, está muuuuito bem...

- Quer parar com essa taradice? – o grego se abaixou para pegar suas roupas e percebeu que o amigo lambeu os lábios disfarçadamente. – Mú, eu posso me vestir sem que você me coma com os olhos?

- Ahn! Claro... Claro que pode... – Mú deu as costas ao grego, esperando ele se vestir.

- Pronto. Agora, sem sacanagem, o que você está fazendo aqui? – Milo falava e já ia saindo da praia, sendo seguido pelo amigo. – Pensei que você tinha ido embora com o Shaka!

- Ah... O Shaka... Bem, a gente brigou antes de viajar... Eu não sei se você se lembra do Aioria...

- Lembro...

- Então, o Shaka descobriu que eu não tinha conseguido me desligar totalmente do Aioria, aí ficou uma fera e foi embora sem mim...

- Ai ai... Você tinha que estragar o seu "futuro promissor", né!

- Milo, eu já disse que meu futuro é com você!

- Tá, maluco, Mú! Eu não teria coragem de encostar um dedo em você!

- Mas eu teria! – o ariano disse isso e se aproximou perigosamente do grego.

- A hóstia deve estar lhe fazendo mal... Agora, tchauzinho, senão vou me atrasar para a missa e isso não é coisa de um noviço! – Milo sorriu irónico, para o amigo e seguiu o seu caminho, deixando um Mú com a maior cara de bobo.

- Vem cá – diz Mú agarrando Milo por traz não o deixando prosseguir no caminho.

- Pára de me chatear Mú, eu não quero nada contigo. - Diz saindo do abraço

- Preferes o padre Camus, não é verdade?

- Como! – Pergunta Milo um pouco corado.

- Pensas que não sei? Vieste com ele do nada, ele anda sempre de olho em ti…

- Que estás para ai a dizer! – Diz começando a se chatear.

- É isso mesmo que estás a ouvi, tu não me queres porque tens o PADRECO! – Berra

- aproxima-se dando um tapa - nunca mais voltes a pronunciar tais calunias e aberrações, ele é Padre!

- Humm, "bom" de mais para isso, não?

- Mas não é isso que está em questão – returque

- Então acha-lo "bom" – diz sorrindo maliciosamente.

- Eu não disse isso! – Diz se alterando ainda mais.

- O que tu queres sei…-dizia divertido, no entanto aparece o noviço Shaka.

- O padre Camus mandou que vos chamassem – disse calmamente um bonito rapaz de cabelos loiros reflectindo o próprio sol neles e os olhos mais azuis que se o próprio mar, sim Shaka tinha voltado.

- Sim, estávamos a ir, não é verdade Milo? – Sorri.

- Sim, claro que sim – fala embaraçado sorrindo cinicamente.

- Ainda bem, daqui a 10 minutos serão horas de jantar esperamo-vos lá – diz afastando-se dirigindo-se para o convento.

- Sim! – Responderam, fazendo o noviço ir embora.

- Nem te prenuncies mais, vamos embora. – Sobe as escadas com o Mú subindo logo em seguida.

- Hum… como aquele padre deve gozar com esse cu. – Disse Mú olhando-o fixamente, fazendo Milo corar.

Milo sabia que não era verdade, mas tinha de admitir Camus (como ele queria que o tratasse) era um homem bastante atraente fisicamente contudo não o conhecia muito bem, algo lhe dizia que o seu interior ainda era mais valioso, pois quem seria o homem mesmo sendo um padre que abrigaria um desconhecido, nu em plena rua de Atenas sem dinheiro ou bom aspecto naquela altura.

Porem nem só do padre vivia aquele convento existiam pessoas extraordinariamente maravilhosas, nunca na vida de Milo ele tinha visto nem sentido uma harmonia entre as pessoas como lá eram uma verdadeira família.

O jantar foi servido, Milo mesmo não querendo ficou ao lado de Camus e de Mú. Fizeram as devidas orações de um Deus que Milo nunca acreditou, nem tão pouco quis acreditar. Se Deus realmente existisse no final de sua vida que o julgasse. Neste momento nem em si mesmo acreditava apenas sabia uma coisa adorava estar ali. Não sabia bem o porquê, se é que existia, mas algo havia mudado dentro dele, nos primeiros dias a saída era a melhor opção, mas uma pessoa o fez mudar de opinião, será que era por essa pessoa que ainda ali estava? Um mês já se havia passado desde da sua chegada e sempre o trataram como um membro da família que somos.

- Milo quer pão? – Perguntou Camus fazendo-o voltar novamente ao presente.

- Sim, por favor – sorriu e ele retribui fazendo Milo ficar boquiaberto pois era raro ver aquilo, principalmente tão exposto assim.

Ao ir buscar o pão Mú começa a passar a mão pela perna torneada do rapaz ao seu lado fazendo este se assustar ruçando ele sim com a sua perna na perna do padre ficando corado enquanto o "alvo" se arrepiava.

- Desculpe eminência – disse baixo desencostando as pernas.

- Tudo bem podes continuar – diz como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Obrigado – sorriu fazendo o padre ir ao seu ouvido sussurrando.

- Logo há noite vai à biblioteca – Milo olha-o confuso – preciso de falar contigo.

A resposta veio em silencio num aceno afirmativo. Mú não gostou minimamente daquela troca de intimidade entre aqueles dois não reparando que não era só ele que estava prestando atenção naquele situação. A refeição terminou, tudo foi arrumado e se retiraram para os dormitórios.

Uma vela se destaca a andar pelos corredores do convento indo em direcção a uma grande porta batendo assim que conseguiu ter coragem e acalmar a sua mente. Afinal não era a primeira que iria se encontrar com ele sozinho, mas as palavras de Mú, os seus pensamentos e a refeição estavam ainda na sua mente e aquilo que seu corpo desejava era um facto. No entanto uma coisa era clara o padre não lhe ficava indiferente.

N/A Yuki:

Oiii gente o/

Nha desculpem ter ficado parado tanto tempo u.u

Sinto muito, mas non se preocupem que o 3º capitulo já está já, já a sair, non vou ia deixar tão curiosas/os sem saberem do que iria acontecer na biblioteca…

Reserva-se muitas surpresas nos próximos capítulos xDD

Fiquem bem e comentei, e se quiserem deixem ideias

Sejam tão loucas quanto nós '''

Kisu

Yuki Saiko