Aviso: Para pessoas muito devotas da religião Católica peço que não levem a mal esta fic, não ofende nem oprime a liberdade religiosa de ninguém, mas pode ser mais sensível então melhor não ler.
Aviso2: Saint Seiya não nos pertence, e esta fica é simplesmente por diversão e não para fins lucrativos.
Casal: Camus e Milo – Mú e Shaka (secundários)
Genero: AU, romance Yaoi se não gosta não leia!
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Deus nos abençoe
5º Capitulo
- Muito agradecido – Camus senta-se reconfortante na cadeira reconfortantemente, quando alguém bate na porta.
- Pai?
- Entra meu querido filho. – Assim que o tom de ironia se fez ecoar pelo escritório, a porta começou a ser aberta.
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Milo entrou, se bem que se aquele ser humano ali presente se poderia chamar de Milo. A porta foi-se abrindo, fazendo desaparecer a sombra que cobria o rapaz e ai sim se viu o verdadeiro estado do menino presente.
O corpo com cortes, os mamilos feridos nas pontas, ainda se via o curativo recente no local, arranhões, marcas, os pulsos cortados e mais finos como se tivessem estado amarrados por um longo período de tempo, os abdominais mais definidos se um exercício exagerado tivesse sido exercido, o corpo emagrecido sendo possível contar cada osso.
Vestia as túnicas dos guerreiros da antiguidade clássica da Grécia antiga, o pano branco mal lhe cobria as coxas pela metade, as sandálias até aos joelhos também típica da época em questão deixavam ver os mesmo sinais nos tornozelos, que as mãos tinham. Os lábios cortado, alguns pontos roxos, outros vermelhos no que seria a nova pele dele. Os cabelos sem cor brilhante, os olhos apáticos… sem vida… sem sonhos.
Já tinha sentido e vistas muitas coisas que fariam um filme de terror ser um conto de fadas, mas foi essa visão mais perto do inferno que Camus poderia imaginar, mesmo a sua vida não tendo sido um mar de rosas, mas como um anjo podia ser tratado assim…como…como… um escravo!
- Pai, vou entrar
- Entra filho…entra
Um olhar se cruza, um olhar indignado, uma ferida aberta, uma faísca acesa, uma alegria e tristeza sufocante, uma ampla gama de inúmeras sensações, perguntas sem respostas para no final restar apenas porque ele aqui. Milo ficou estático, não sabia o porque daquilo tudo, não podia criar mais que uma ilusão de que era ele e Camus os dois juntos naquela casa, naquele quarto… naqueles actos mesmo dementes, porque não?
- Já foste ao banho? – Tirou os dois de pensamentos profundos e distantes, batendo as mãos sobre as coxas das próprias pernas.
- Sim, meu pai.
Para espanto do católico, Milo prontamente consentiu ao chamado do pai, á já muito tempo que tinha passado da fase da desobediência ou mesmo da resistência por qualquer tipo de situação… já á muito que sabia o que lhe esperava na volta para casa…afinal a humilhação do filho perante tudo e todos era o segundo passa tempo preferido do pai.
Senta-se no colo alto ficando de fronte para Camus, lhe olhando fundo na imensidão dos seus olhos procurando aquilo que queria… RESPOSTAS, que não vinham apenas mais e mais perguntas.
Mas afinal o tão imparcial Camus também gela ao constatar que por detrás dos cabelos ondulados do loiro, dois diabólicos olhos esmeralda cheios de luxúria e raiva seguia a corpo pequeno com uma mão sorrateira segundo uma cobra faminta a se dirigir ao alimento, o corpo que era tocado termia cada investida, agitava-se reconhecendo o caminho traçado… o mamilo que ainda tinha réstia de curativo e sangue ainda misturado.
- Como estão as tuas feridas – torce um pouco o mamilo fazendo Milo não só gritar roucamente como morder o lábio para não saciar o cretino. – Diz-me!
- Bem … hum…
- Bem o quê? – Continua com a tortura aumentando apenas a força desta.
- Senhor Scorpio! – Tentou abrandar Camus, mas seu sotaque mais uma vez o condenou, vendo os olhos serrados do amado, o sangue quente a começar a correr pelos dedos do pai, o estavam a deixar descontrolado, até que a ameaça veio rápida.
- Cale-se senhor padre, se ainda tem gosto pela sua miserável vida – o olhar foi mortal, o tom irónico na sua voz, assim como as cascavéis prontinhas para atacar. – Milo? – Aumenta a dor fazendo o outro gemer mais ainda.
- Bem melhor… meu … a… mado pai, o senhor…ahum trata-me … com …. Hum muito carinho – uma lágrima desvenda caminho no rosto, tão impaciente que estava por isso. Logo os dedos são retirados, parando com a considerada pequena tortura para quem a fez.
Nem Camus soube como conseguiu ver aquilo, nem como o frágil Milo consentia e aguentava todos os dias ele tratamento, uma dor no peito fez-se sentir fortemente. Encara-o e o seu rosto fica vermelho d vergonha uma estranha combinação para Milo, remexe-se como se estivesse a afastar-se de algo.
O pequeno vira-se de lado no colo do pai, beija-lhe aqueles lábios vivamente, euforicamente e ai se vê a mão do nojento, ordinário a subir pela coxa já visível da criança.
- Paizinho? – Lambe-lhe os lábios provocativamente, para lhe despertar atenção.
- hummm, mas o que é que tens pequeno?
- No quarto… eu mostro-te… sim? – Sorri mordendo-lhe a orelha com sensualidade.
- E porque não aqui? – Tentando desapertar o pouco que vesti, quando o outro lhe segurou na mão.
- Porque eu não gosto dele – olhando para Camus com tristeza e rancor.
- Pedindo assim, hoje nem te amarro – faz um movimento para o grego sair do colo – daqui a pouco estou lá contigo.
- Sim – sorri meigamente se virando de costas, olhando Camus com os olhos vermelhos, pois o único azul que se via eram as lágrimas e não os olhos tão belos.
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- Mú? – Shaka aparece no banco detrás onde Mú se encontrava a rezar.
- Shaka, sim diz-me – sorri, se encostando no banco para assim o poder ouvir melhor.
- Sabes onde está o padre Camus? Ele não apareceu hoje, não é normal e…
- Ele foi trás do que nunca deveria ter deixado partir.
- Foi comprar calças porque achou que também tinha esse direito?
- oO como? Não seu ignorante, ele foi atrás do Milo.
- Ah, sim, mas ele não é padre O.O ?
- Ele é tão puro como as tentações do deserto.
- O que queres dizer com isso? – a expressão deste muda um pouco.
- Meu querido Shaka – acaricia-lhe o rosto com as pontas dos dedos – não deves confiar tanto nas pessoas como o fazes, ninguém é de confiança, nem mesmo eu.
Depois de um grande silêncio Mú benza-se, dá um beijo na testa de Shaka e retira-se, mas não conseguiu dar muitos passos sem que o corpo do outro o travasse do seu trajecto.
- Eu confio naquilo que quero, eu confio naquilo que o meu coração diz para confiar… eu confio em ti Mú e o passado não importa – aponta para a imagens de Cristo – ele também não se importou
- E por isso acabou daquela maneira – o afasta e retirasse definitivamente.
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Depois da retirada de Milo, o clima ficou pesado nem uma palavra foi dita, uma troca de olhares querendo entender o que o outro pensava… e mesmo quem o outro realmente era.
- O meu filho e deve ter caído nas tuas graças, para ter feito o que fez. – A quebra do silencio é inevitável e com ela uma batida familiar na porta – Sim Albert?
- Senhor, a senhora acaba de chegar e diz querer ser ela pessoalmente a tratar do assunto d paróquia com o senhor padre. – Diz o mordomo fazendo o dono da casa em seguida se levanta parando ao lado da cadeira de Camus lhe dizendo ao ouvido.
- Apenas mais um, como tantos outros.
O murmúrio foi baixo, mas o suficientemente alto para o ouvir e ficar sem expressão, algo na sua cabeça rodopiava e não tinha a total certeza do que era, ou seria… algo o levou para trás, passado distante… um sonho distante… um lugar escuro… um som de uma arma a ser disparada… dor… solidão… sangue… morte… algo o despertou dos seus devaneios onde a sua consciência o mergulhava num subconsciente profundo.
- Agora vou-lhe dar aquilo que ele tanto queria e como em tantas outras vezes ele vai ser meu... a bem ou a mal - afasta-se da nuca do jovem, saindo, passando a mão no ombro do mordomo dando permissão para a mulher falar com quem pretendia.
Quatro gotas de sangue caiem no caro tapete de pele odeio que sentia que nem notou que as suas unhas perfuravam a carne daquela maneira, proferido do ódio que o cegava.
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- Querido onde vais?
- O que te interessa saber?
- Vais ter com "aquilo"?
- Aquilo é o único que me consegue realmente sustentar
- Mesmo desfigurado daquela maneira tão insórdida? Sem forças? Sem vida quase?
- Mesmo assim, dá-me mais tesão e plena satisfação que tu em mais de 25 anos juntos... e olha que os podes juntar todos num único dia - a voz saiu forte e ríspida... entrando no corredor dos quartos saindo do ângulo de visão da desolada mulher, que se dirigiu ao escritório.
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A porta do quarto de Milo abre-se, onde este já se encontrava na cama, sem roupa, com uma erecção que os cães na fase do cio ficariam invejosos tal era a "grandiosidade" da situação. Aquilo estava mal, mas que culpa tinha ele se apenas queria saber o que se passava por baixo das saias do padreco?
- Menino? Posso? - Batendo na porta, começando a entrar devagar.
- Sim Beba (1) podes, claro – Disse num suspiro profundo tirando a mão rapidamente do local colocando uma almofada por cima, como as crianças normalmente fazem para ver se os pais não percebem (N/A ''' eu sou escritora, não quer disser que tenha feito ''' eu sou uma pessoa pura e inocente D )
- É aquele Padre que o menino chama de noite, não é? - sorri vitorioso
- Não sejas louco Beba, depois de tudo o que passei? E alem disso ele deve preferir as freiras.
- Acha o menino então que todos naqueles conventos têm "fogo" nas saias? - Os dois soltam uma gostosa e sonora gargalhada
- Tu tinhas razão eu não recebo amor de nenhum dos dois, e achas-me apaixonado por sais quentes? Tás a insinuar-me tão tarado como aquele que me come? - A voz de Milo tinha mudado para uma mais irritada e raivosa, o segurança deu-lhe um beijo na testa na tentativa de um pedido de desculpas.
- Mil perdões menino, nunca quis dizer isso, muito menos que pensa-se numa atrocidade dessas.
- Ainda bem Beba, tu sabes que sempre te perdoarei, mas também deverias saber que eu não me apaixonei, nem apaixonarei por ninguém. - o segurando se aproximou de Milo o abraçando firmemente.
- Então o menino desfaria muito mal, assim como o seu corpo, e seu olhos que ainda estão a brilhar.
- òó Beba - o segurança gargalha de novo.
- Como o menino é inocente - Milo fica sem entender nada, o segurança desarruma-lhe os cabelos - um dia entenderá e já agora - dizendo já na porta saindo - a almofada é um pouco pequena. - Sai finalmente dando uma risada gostosa.
- Ahhh! - Vira-se imediatamente de bruços na cama ficando da cor... imagem um tomate bem vermelho elevado ao cubo era mais ou menos isso…ou deveria ser á quarta hum P.
Já no enorme corredor de cores quentes, tecto alto, corredor largo, paredes decoradas com pinturas, estatuas, mobílias com taças de vários campeonatos do menino na escola, retratos eram a decoração de 20 metros de corredor, onde o corredor e os quatros faziam ligação aos compartimentos do rés-do-chão correspondente, como sala de jogos, escritório, salão... sendo o de Milo ligado ao escritório por uma passagem desde de pequeno.
- o que fazias no quarto de Milo, segurança? - Fala-lhe com uma voz de desprezo chegando-se mais perto num passo rápido, com uma cara de verdadeiro contra gosto da situação ocorrida.
- Eu só fui ver se o menino necessitava de alguma coisa
- Rapaz, eu contratei-te para segurança ou para ama-seca?
- Para fazer tudo o que me for pedido - responde prontamente ignorando a estupidez do patrão.
- Por isso te contratei - bate nas costas dele - espero que tenhamos ficado esclarecidos, tudo o que Milo necessita neste momento eu sou o ÙNICO que lho pode dar, entendido?
- Claro Boss(2) - se afasta falando para o próprios botões - um dia esse seu ciúme vai-lhe ser crucial, e eu farei de tudo para o menino ficar com quem ama Boss.
- Cuidado comigo Aldebaran - entra no quarto começando a "vestir-se" adequadamente para o "encontro".
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No escritório no final da entrevista...
- O senhor Padre pareceu-me uma pessoa interessante, pouco ambíguo e exigente consigo mesmo, muito boas qualidades sem duvida alguma, porém não será um desperdício não aproveitar a sua beleza, porque padre?
- Senhora Deus não escolhe na beleza os caminhos a seguir, pela fortuna(3) da vida - os pensamentos voaram para o lugar em cima de si. Ouvindo um gemido agudo, e um sorriso da mulher na sua frente forma-se, onde o coração apertava.
- Gosto de si, contudo tenho uma desagradável noticia é que eu já tinha prometido este lugar a um amigo meu, mas em todo o caso deixe-me o seu contacto, pois ele pode recusar, ou até mesmo não querer mais.
- Sim, claro minha senhora eu compreendo - sorri com um riso de desilusão e um olhar perdido no horizonte a pensar em como é que ia poder agora chegar perto de Milo, passa o seu número pessoal num papel lhe oferendo.
- Helena Scorpio, muito prazer - levanta-se, faz um aceno e guia-o há saído do escritório, sempre com um sorriso amável no rosto e um olhar um tanto ao quanto peculiar.
- Padre Camus, o prazer é todo meu - retira-se juntamente com ela.
- Não tem apelido?
- Não é necessário quando se mora com Deus - sorriu meigamente seduzindo a mulher que o estava a achar aquela tentação de pedaço de mal caminho muitíssimo interessante não conseguindo disfarçar no seu sorriso malicioso.
O mordomo acompanha-o pelo caminho de volta um último olhar pelas janelas principalmente por aquela que estava aberta e com cortinas fechadas, gemidos altos eram ouvidos por aqueles que queriam ouvir. Algo se despedaça, uma esperança acaba de se afogar no mar de feridas, apenas desejava uma máre de boa sorte para eles os dois.
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Duas semanas mais tarde...
Camus finalmente tinha acordado e agitando sua vida a mulher não telefonava. a sua esperança como a ser muito abalada sempre correndo para perto do telemóvel(4) sempre que ele se lembrava de tocar... mas ele ainda tinha uma faísca de esperança, que não vinha, será que ainda tinham hipóteses? O som do aparelho de comunicação se fez ecoar por toda a sala... número privado.
- Oui?
- Padre Camus – uma voz feminina se faz ouvir do outro lado da linha – daqui Helena Scorpio.
- O que deseja minha senhora? - Sorri de lado
- Ainda está disponível para trabalhar comigo?
- Claro seria uma honra... mas o seu amigo não pode? - a voz de Camus era grave e sedutora
- Então amanhã podes começar?
- Claro, que sim, mas o outro Padre recusou foi?
- Partiu
- Partiu?
- Para junto de Deus - o sorriso aumenta instantaneamente
- Os meus pesamos, então amanha começaremos, e o que pensam os peritos?
- Suicídio, sim...então até amanha – desliga
- Muito bom trabalho como sempre – coloca o telemóvel em cima da mesa, indo dormir para o longo dia de amanhã.
Continua...
Yuki Saiko
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(1) Beba - Aldebaram, este é o apelido carinhoso que eu gosto P de lhe dar P não o acham gutsi gutsi?
(2) Boss - termo em Ingles para patrão
(3) Fortuna - Forma mais antiga de se dizer destino.
(4) telemovel- celular
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N/A: oiii genteee o/
Bem eu espero que não me matem, mas eu e a Teffy-chan mostrando a foto vamos fazer uma comunidade no kukut "odiamos o Pai do Milo" todos podem participar se quiserem é que bem tosse ela tem 1001 maneiras de matar o pobre e fofuxo homem HOHOHO tadinho, mas bem eu tentei animar este capitulo não gosto de muito drama se esconde
Queria agradecer todas as reviews que me mandam eu realmente fico muito alegre por todas e tento responder D muito obrigada sério -
Mas eu não sei o que acharam, deste eu o fiz em dois dias, por isso espero que tenha agradado Ç.Ç
beijosss a todos.
Yuki Saiko
