Título: Incógnito
Capítulo 10 – Interagindo com Lucius Malfoy
Harry terminava de se vestis, quando foi abraçado pela cintura e puxado para um beijo. Derrubou a camisa e retribuiu o abraço, aprofundando o beijo.
Sentir os lábios macios e saborosos de Draco era muito bom...
- Hum... – tentou interromper o beijo, mas só fez com que o loiro se empenhasse melhor, deslizando a língua pela sua gengiva e rodear travessa pela sua.
Não se importou, Dumbledore e Snape que esperassem. O beijo só teve fim, quando não conseguiram mais respirar.
- Harry... – Draco sorriu com doçura, sinal que queria algo.
- O que quer agora? Mais uma rodada de amor? – perguntou duvidoso, mas nem um pouco disposto a negar algo tão bom. Daria amor e mais amor, se era isso que seu amado desejava.
- Não é uma má idéia, mas não era isso que eu ia te pedir... – sorriu com safadeza. - Vamos tirar uma foto nossa? Bem... Eu queria a nossa primeira foto juntos... Pra mostrar pro nosso bebê quando ele crescer e perguntar do nosso namoro... – sussurrou ao ouvido de Harry.
Como negar um pedido tão carinhoso e cheio de significado? Não gostava de tirar fotos, mas com Draco era diferente, queria tirar milhões de fotos, para catalogar num enorme álbum cada momento que tiveram de alegria.
- Certo... – Harry sorriu. Terminou de se arrumar enquanto Draco, já vestido e perfeito, aprontava a câmera e a colocava sobre a lareira.
Se postaram frente a ela, Draco abraçando Harry, ambos sorrindo para a lente, até que traiçoeiro, o sonserino murmurou em seu ouvido:
- Te amo...
Harry mordeu o lábio sentindo um gostoso arrepio e o olhou nos olhos, esquecendo-se da foto e o beijou com paixão. Mal notaram o flash ser disparado de tão absorto um no outro que estavam.
Severus resmungou pela quinta vez e se remexeu na cadeira, frente a mesa de Dumbledore. O velho diretor apenas sorria, enquanto comia algumas balinhas de limão e cantarolava baixo, para maior irritação do professor de poções.
- Completos desleixados! – resmungou em tom alto, dessa vez.
- Acalme-se Snape... São apenas garotos – tranqüilizou o diretor. – Já devem estar chegando.
- Exigem uma audiência conosco e se atrasam dessa forma! Um absurdo!
Nesse momento, ouviu-se o bater na porta e Harry apareceu perante os dois, logo atrás, estava Malfoy.
- Desculpe nosso atraso... – o moreno estava corado e o loiro não expressava nada além de calma e indiferença.
- Entrem garotos... – pediu o velho, com um sorriso.
Ambos entraram e caminharam pela sala do diretor, e para espanto de Snape e divertimento de Dumbledore, eles caminhavam de mãos dadas, dedos entrelaçados. Se aproximaram da mesa onde os dois mais velhos se encontravam e se acomodaram nas duas cadeiras que os esperavam. Como seus acentos estavam próximos, não precisaram soltar as mãos e com cansaço, Draco repousou a cabeça ao ombro de Harry, já que estava ali apenas para acompanha-lo e dar apoio, sendo que o grifinório quem iria conversar e esclarecer a situação, como combinaram antes de chegarem ali.
Severus Snape ficou ainda mais chocado. – Vocês nos chamaram para mostrarem que estão juntos?
- Não... – Harry suspirou. Será que era tão surpreendente assim? Como se ambos nunca sentiriam algo de bom um pelo outro.
- Então, caro Harry... O que desejam de nós? – interveio Dumbledore com olhinhos brilhantes, já desconfiando de tudo.
- Pedir permissão para poder conversar com o pai do Draco... – Harry foi direto ao assunto.
Snape ficou mudo enquanto o diretor assentia com a cabeça.
- Severus... Acompanhe os garotos até Askaban e os traga de volta antes do amanhecer...
Harry ficou surpreso. – Não quer saber o motivo dessa nossa decisão?
- Não há necessidade de me informarem... – o velho mago garantiu.
Harry ainda ficou confuso, enquanto Draco sorria, apertou a mão do moreno, o avisando para partirem o quanto antes. Só então Harry percebeu que Snape já se encontrava na porta, os aguardando com uma carranca estampada nas faces.
Saíram os três da sala do diretor de Hogwarts e seguiram silenciosamente pelos corredores desertos. A noite se fazia do lado de fora e todos estavam confinados em seus Salões Comunais.
No jardim, a mesma carruagem voadora que levara Draco outrora, estava a espera deles. O sonserino pegou sua capa de frio, que deixara escondida na entrada do castelo e jogou por sobre os ombros do moreno, assustando-o.
- A noite está fria e a viagem é um pouco longa. – ele esclareceu, recebendo um sorriso como agradecimento.
- E quanto a você? – Harry cerrou-lhe de encontro ao corpo. – Vem comigo certo?
Snape chiou e revirou os olhos com impaciência. Adolescentes apaixonados, cheios de melodrama... Se perguntava aonde foi que errou, para merecer isso.
- Quer que eu o acompanhe? – o loiro perguntou com receio, não sabia se era melhor. Olhou a seu padrinho, que consentiu calado torcendo para que se enfiassem logo na carruagem.
- Preciso de você ao meu lado – pediu o grifinório, depositando um beijo na bochecha de Draco.
O sonserino sorriu de leve e se estreitou ainda mais ao corpo de Harry, se envolvendo junto a ele, na capa quente. Severus Snape por pouco não ergueu as mãos aos céus, em agradecimento.
Quando se acomodaram na carruagem, e esta seguiu caminho, finalmente Snape resolveu por falar.
- Espero que saiba o que está fazendo – olhou com desconfiança a Potter.
- Estou seguindo o conselho do próprio Lucius Malfoy...
Severus nada mais contestou, apenas ficou olhando aos dois garotos, abraçados e tão juntos debaixo da capa que pareciam germinados. Draco descansava a cabeça ao peito de Harry e o abraçava pela cintura, enquanto Harry o envolvia apertado pelos ombros, preocupando em cobrir todo o corpo do sonserino com o tecido, mal deixando de fora o rosto pálido e o cabelo platinado. De vez em quando o moreno dava um beijo na cabeça loura ou na testa, cuidando para que Draco estivesse bem aconchegado.
- Está com frio? – Harry perguntou em voz baixa.
- Estou quentinho... E isso está me dando sono... – Draco bocejou, afundando o rosto contra o peito do namorado, apenas deixando os olhos de fora, que mantinha fechados.
Adormecera durante todo o caminho enquanto era zelado por Harry e Snape se intertia com qualquer coisa fora da janela, para não se sentir um completo segura vela. Odiava isso.
Olhos azuis prateados fitavam o céu escuro, através da minúscula abertura engradada que lhe servia de janela e duto de ar. Era um cubículo sua cela e apenas um colchão velho compunha todo o lugar de pedra. Estava sentado nele, absorto em si mesmo, a cabeça encostada na parede, quando o segurança apareceu.
- Tem visitas – disse rudemente.
Malfoy desviou os olhos para o segurança que destrancava a cela. Levantou-se com elegância e passou por ele, sendo escoltado e atado com magia poderosa para que não tentasse escapar. Foi encaminhado para uma outra sala, também pequena, a qual o deixaram nu e o colocaram sob a ducha de água fria.
Seu corpo se retesou pelo frio das gotas em seu corpo, mas não fez qualquer outro movimento. Depois de limpo e trocado, finalmente o levaram para a parte isolada de visitas, na mesma em que conversara com Severus e Draco, pela última vez.
Entrou em sua parte da sala e aguardou a pessoa que queria ver-lhe.
Do outro lado, Snape aconselhou a Harry entrar com Draco enquanto ele ficava do lado de fora, esperando.
- Seja rápido... – advertiu.
Os dois rapazes passaram para o lado de dentro e Harry estancou no lugar ao ver Lucius apoiado na grade, encarando-o como um maníaco. Realmente deveria estar furioso em estar cara a cara com o causador de sua prisão.
Com um toque delicado em suas costas, foi incentivado por Draco a se aproximar. Quando decidira falar com o pai do loiro era uma coisa, estando de frente a ele era outra.
- Pai... – Draco começou, um pouco tenso.
- Olá filho... Pelo jeito resolveu as coisas com... Potter... – falou calmo.
- Bem... Era sobre isso que ele veio falar... – cutucou Harry.
- Oh... Bem... Claro... Ahn... – ficou completamente perdido nas palavras para decepção do sonserino, que o olhava com o cenho franzido.
- Eu vou esperar lá fora... – Draco declarou, para desespero de Harry.
Antes de sair, lançou ao moreno um olhar reprovador como quem exigia uma atitude e que fosse urgente, fechando a porta em seguida.
Harry engoliu em seco, e fitou o patriarca. Mesmo atrás das grades na pior cadeia bruxa que existe, ele ainda dava medo.
- Então... O grande Harry Potter conseguiu fazer o que certamente ninguém no mundo conseguiria... Engravidar um homem e não um homem qualquer... Um Malfoy, herdeiro único... – Lucius resolveu por iniciar a conversa, visto que nada saía da boca do rapaz a sua frente. – Como você consegue? – perguntou sarcástico.
Harry apertou os punhos, irritado. – Não fiz isso de propósito... Muito menos queria rebaixar o nome e a descendência Malfoy!
- Ao menos admite que o filho é seu...
- Sim... E eu amo Draco, não importando que nome ou descendência ele traz... – disse com orgulho.
Lucius gargalhou, para desconcerto do rapaz.
- Igual ao seu pai... Que mais palavras pomposas, cheias de grandeza e honra sairão por sua boca? Que vai amar meu filho pelo resto da vida e nunca irá deixa-lo? Vocês Potters são um mar de confusões e receios. Levam em consideração o mundo inteiro e não gostam de serem taxados de egoístas e egocêntricos, como os Sonserinos... Preferem fazer a coisa certa, que seria o que a maioria aprova, do que fazer a errada, mesmo que esse erro seja o mais certo para a própria vida... Patético!
- Não sei do que fala... – Harry estava realmente perdido nas palavras de Lucius.
- Vai dizer que é mentira? Até quando vai manter essa ilusão com meu filho?
- Não é ilusão... Eu falo a verdade – retrucou.
- Mas quando todos souberem, quando todos criticarem... Seus amigos, as pessoas que você mais confia, mais se preocupa e mais adora... Todos contra... – os olhos azuis não focavam mais a Harry, estavam distante. – Quando todos recriminarem e insistirem no que é certo pra você... Viver feliz ao lado da garota que sempre esteve ali, do seu lado, largando tudo por você, te levantando a cada queda e consolando... Dizendo que te ama... Todos incentivando como se fosse o melhor... O que vai fazer?
Harry ficou calado. Nunca pensara nisso. Lembrou-se em Gina, em como ela o amava incondicionalmente, o incentivava, dava força, consolo e espaço, sempre na hora certa e quando mais precisava. Via amor nos olhos dela, um amor puro que não exige nada em troca, apenas esperando que seja correspondida, mesmo que isso nunca aconteça. E lembrou-se de todos os seus amigos que detestavam Draco Malfoy. Sírius e Remus também não confiavam nele, muito menos Rony e Mione. E em como praticamente todos aprovavam um relacionamento com a ruivinha meiga e inocente, igualmente amada por todos.
- Não deixarei Draco... – sua voz saiu estranhamente baixa e insegura.
Lucius voltou de sua própria recordação e o fitou com desdém.
- Lembre-se dessas suas palavras, garoto... Vou cobra-las pelo resto da vida. – sibilou em ameaça. – Faça meu filho infeliz, e eu acabo com a felicidade de todos que você mais ama... – e com voz suave e calma completou – Palavra de um Malfoy...
- Eu nunca o farei infeliz... – desferiu com convicção.
O patriarca apenas deu de ombros.
- Sei que descobriu algo errado... – Lucius deixou as grades e passou a caminhar pela cela. – Veio aqui porque não sabe o que fazer e precisa de minha ajuda.
Harry odiou-o com toda força. Como ele sabia assim, tão fácil? Nem parecia que usara-se de Legitimência, tendo em vista que estava consciente e mantinha-se com a mente oculta, o máximo que conseguia.
- Tem um jeito de descobrir o que se passou, até a noite em que você meteu o seu poder, dentro no meu filho... – voltou a encara-lo nos olhos.
Harry ficou vermelho até o pescoço, fazendo Lucius soltar uma risada afiada de prazer.
- E... E co-como seria... Esse jeito? – tentou manter a voz, pois estavam tratando um assunto importante demais, para se distrair por bobagens.
- Há um feitiço muito poderoso que transporta a alma da pessoa para o passado. Não é como o Vira-tempo, que algumas pessoas patéticas usam para alterar fatos acontecidos, e sim, permite que trafegue livremente sem interferir no que aconteceu. Foi muito utilizado antigamente para se ter alguma vantagem descobrindo fatos ocorridos. Porém, só pode ser executado por um mago de linhagem antiga e de poder elevado. – sorriu ao notar que Harry estava literalmente perdido, nunca conseguiria se utilizar desse feitiço.
- Magia das Trevas... – Harry compreendeu.
- Exatamente...
- E quem poderia conjurar esse feitiço? – perguntou mesmo sabendo qual seria a resposta.
- Difícil dizer... O bruxo tem que ser adepto às Artes das Trevas.
- Dumbledore não poderia? – arriscou.
- Não creio que aquele velho abdique um segundo de sua vida para praticar essas magias... – debochou irônico.
- Severus Snape então? – sim, tinha uma chance com o professor de poções, afinal, era padrinho de Draco.
- Que pena... Não é mesmo Potter? – Lucius negou com a cabeça, dando um falso suspiro de infelicidade. – Severus tem um alto conhecimento e prática com as Artes das Trevas além de ser bem poderoso, mas não tem o dom da vidência e premonição... Detalhe importante para conjurar o feitiço, pois lidar com o passado é tão complicado e perigoso como lidar com o futuro.
- Ele descobre as coisas com tanta facilidade que pensei que ele possuía essa coisa... – disse mais para si mesmo.
- Não tem nada a ver, isso seria Intuição... Os bruxos possuem esse lado mais aflorado que os nascidos trouxas. A questão do Sexto Sentido... – rolou os olhos com impaciência, vendo a cara de confusão que o rapaz mostrava perante suas palavras. – Esquece garoto, raciocínio muito elevado para o seu cérebro, eu suponho...
- Você...
Lucius apenas ergueu uma sobrancelha.
- Sim... Você pode conjurar esse feitiço. – Harry sorriu vitorioso. – Não é à toa que foi o braço direito de-
- Esquece... Estou condenado, esqueceu? Não posso usar qualquer tipo de magia...
- E se eu o tirar daqui? Poderia conseguir que sua vigilância passe para Hogwarts. E seu filho está envolvido no meio...
- Não conseguiria...
- Se eu conseguir, você me conta sobre meu pai? Notei que o conheceu. – manteve o olhar preso aos do homem mais velho.
- Está tentando fazer um acordo comigo? – debochou.
- Não custaria muito, não é? – insistiu.
- Mais do que você pensa... – Lucius balbuciou, antes de se afastar da grade e se encostar ao fundo da sala, onde a escuridão encobriu o seu rosto. Também não pronunciou mais nada, fazendo com que Harry percebesse que a conversa terminara ali.
Harry deixou a sala para se encontrar com Draco e Snape no corredor.
- Tudo certo? – o loiro perguntou aflito, vendo o rosto sério e pensativo do namorado.
- Sim... Quase... Falta pouco – sorriu para acalmá-lo.
- Só espero que não seja tarde... – intrometeu Snape que entrou na sala de visitas sem mais palavras, deixando dois rapazes com um ponto de interrogação estampado no rosto.
Severus se aproximou da grade buscando a imagem de Lucius.
- Sev... – sussurrou Malfoy, com voz suave e cansada, mas não deixou seu refúgio na escuridão.
- Não se preocupe Lucius... Andei reparando nos dois e Harry Potter não é como James, assim como Draco não é como você...
- Devo me alegrar então? – ironizou. – Se aquele infeliz machucar o meu filho...
- Harry só tem Draco, e ele é mais determinado e impulsivo ao coração... James tinha Evans... – calou-se, não era hora nem lugar para cutucar velhas feridas. – E Draco nasceu sabendo liderar, ser o mandante e não o seguidor, e é isso que ele fez com o pobre infeliz... Ele não é como você, que daria a vida para erguer a quem ama... Ou a derrubar por vingança...
Lucius deslizou pela parede, sentando-se ao chão e segurando a cabeça com as mãos.
- Sugeri que ele usasse o feitiço que leva ao passado...
- Você o que? – Severus ficou pasmo. – Por Merlin! Quem vai conjurar esse feitiço? Ninguém é apto para tal!
- Ele quer que eu o faça... Vai tentar me tirar daqui e certamente a me deixar sob os cuidados e responsabilidade de Dumbledore.
- Ele não conseguiria...
- Ele é Harry Potter... Conseguiu fecundar meu filho... Não duvido de mais nada em relação a ele... – sorriu.
Severus estava aflito, caminhando de um lado a outro. De vez em quando dava uma olhada ao prisioneiro, recuava o olhar e voltava a caminhar de um lado ao outro. Lucius estava louco quando expôs essa magia... Iria impedi-lo, não importava, faria qualquer coisa.
Olhou para a porta, o que falaria com Malfoy, não poderia ser ouvido por nenhum dos dois rapazes.
Em silêncio, alcançou a porta e a abriu de supetão, quase derrubando Harry e Draco, que estavam colados os ouvidos na madeira, ouvindo a conversa. Sabia que Draco fazia essas coisas, e pelo jeito o santificado Potter não ficava atrás.
- Cara de um focinho do outro... Realmente se merecem... – bufou com ironia. – Vão esperar lá fora... Agora!
Não podendo retrucar a ordem de Snape, Draco fez uma careta e mostrou a língua para seu padrinho. – Chato!
Harry apenas segurou a risada, coisa que não teve muito sucesso, enquanto Severus estreitava os olhos para o afilhado, Draco era sempre tão desafiador e ousado.
– Mandei esperarem lá fora, na carruagem. Não pretendo demorar.
- Vamos Draco... – Harry puxou o loiro pela mão e sumiram da vista de Snape.
Garantindo que eles fizeram o que ordenou, voltou a entrar na sala e cerrar a porta. Seus olhos voltaram ao patriarca Malfoy.
- Seu filho é impossível! – suspirou.
- Eu sei... – Lucius riu, deixando o chão e se aproximando da grade. – Ainda mais se tem alguém que aprova o que faz...
- Potter deve aprovar tudo o que ele faz... – Severus pensou com desgosto. O desmiolado do Potter era uma má influência para Draco.
- Mas você não os botou pra correr em vão... O que quer conversar? – Malfoy foi direto ao ponto.
- Não use o feitiço Lucius... – Severus se agarrou às barras de aço, ficando cara a cara com Malfoy. – Não faça essa besteira...
- Fiz várias besteiras na minha vida Sev... – sorriu com amargura. – Essa, eu sei que valerá a pena...
- Não era pra você ser um seguidor daquele demente... – Snape se lamentou. – Você apenas conheceu a pessoa errada, na hora certa...
- E paguei por isso e continuo pagando... Será meu último ato, por vontade própria e em nome de meu filho...
Malfoy recuou os passos, ainda com o olhar azulado preso aos negros de Severus.
- Lucius... – suplicou.
- Vá Sev... Se Potter realmente conseguir, poderemos nos ver sem essa barreira que nos separa e conversaremos melhor, como bons e velhos amigos... Agora, apenas vá... – e voltou a se cobrir nas sombras.
Sem mais o que contestar, Severus deixou Askaban ainda mais preocupado.
Harry notou isso quando o olhar de gelo do professor de poções quase o perfurou, ao entrar na carruagem e tomar o seu lugar, no banco de frente a eles. Até Draco ficou surpreso, se apertando mais ao corpo de Harry e evitando qualquer comentário.
O caminho de volta a Hogwarts foi silencioso.
N/A: aqui vocês descobriram como foi tirada a foto que descrevo no prólogo, a primeira foto dos dois, depois de passarem o domingo inteiro fazendo amor e se curtindo. Ai ai... --.
Agradecimentos a:
Bela Youkai – olá! Bem, disse q está chegando ao fim, pois daqui pra frente as coisas vão começar a ser desvendadas, mas ainda tem alguns capítulos pela frente e muitas coisas vão acontecer, incluindo mais lemons e drama. Bjus!
Amy Lupin – olá! Vc sempre me dando apoio e incentivo, eu q adoro os seus comentários! Q bom q gostou do lemon e do namoro deles, quis fazer bem fofu . Bjus!
Milinha-potter – olá! Q bom q gosta da minha fic! Viva! Este chap foi uma parte da conversa c/ Lucius, ainda terá mais, q o Harry vai saber algumas coisinhas do passado do pai. Espero q tenha gostado! Bjus!
Idril Anarion – Olá! Moxa, adorei seu nick, bem élfico, muito bonito! Tbm gosto de Lord of the Rings, mundo élfico tão lindo e harmonioso… Aiai, enfim, vamos ao seu comentário, q eu simplesmente amo! Gostou do lemon? Q bom! Pois é, eu quis quebrar um pouco a monotonia de uma conversa, ainda bem q consegui então! Quanto ao mistério, bem, já está sendo desvendado! Vou tentar caprichar quando chegar ao fim. Ai, vc me deixa muito feliz viu! Bjinhos!
Obrigada a todos q comentaram!
Até o próximo capítulo!
