20 de fevereiro de 1185 D.c
Missão de QuatreQuatre POV.
Se me dissessem eu não acreditaria, só o futuro mesmo para nos fazer viajar no tempo para cumprir missões. Eu estou em um deserto, à procura de um duplo agente da DOS a cinco dias, ainda bem que quando eu voltar, voltarei no mesmo dia que eu parti. O nome desse homem é Plue, eu tenho que acha-lo para pegar informações sobre projetos que ocorrerão no futuro.
Enquanto eu procuro o homem, paro numa pequena cidade, uma cidade que parecia deserta, na minha opinião. Não haviam indícios de vida. Eu andei por mais alguns quarteirões e ouvi muita música e várias risadas, me aproximei mais e vi que acontecia uma festa. Todos os moradores da cidade estavam lá. Crianças corriam com grandes sorrisos nos rostos e riam como jamais haviam rido. Os adultos bebiam, conversavam, riam e dançavam num rimo alegre. Parecia que havia um grande motivo para eles estarem felizes. Eu andei mais, comovido pela alegria, nunca havia uma cidade assim, seria uma pena se essa cidade tão feliz fosse tomada pela guerra. Enquanto eu andava, vi uma pequena garotinha, ela chegou a me lembrar a Kamara, seus cabelos eram de um dourado quase branco, seu olho azul gelo. Ela tinha uma pele bem pálida, e continha diversos aranhões tanto nos braços quanto no rosto. Sua boca era vermelho sangue, parecia que foi muito machucada. Essa criança dançava, ria e sorria com um belo sorriso. Ela dançava animadamente com vários homens, que me pareciam muito simpáticos na verdade.
Ao meu lado haviam duas pessoas, um garoto que aparentava ter uns quinze anos loiro, olhos azuis, pele pálida e uma mulher, que aparentava ter uns trinta anos, cabelos vermelhos, olhos verdes como a grama. Eles não tiravam os olhos da garotinha.
- Incrível como ela se recuperou rápido, nem parece que foi tão maltratada... – falou o garoto loiro
- Sim, nem parece que foi maltratada física e psicologicamente. – responde a mulher
- Infelizmente a boca dela vai ficar assim, ou terá uma cor roxa bem clara, no máximo
- Apesar de Plue ter feito algo ruim, acho que a cidade e a Kamara ficarão mais felizes e prósperos.
Aquele garoto falou a palavra certa, talvez esses dois poderiam me dizer onde Plue se encontra.
- Com licença, vocês por acaso conhecem um homem chamado Plue? – eu pergunto
- Sim claro! O que você quer com ele? – a mulher me pergunta
- Tem um assunto que eu quero conversar com ele. Poderia me dizer onde ele se encontra?
- Por acaso você é da DOS? – me pergunta o garoto com uma cara desconfiada
- Não, não mesmo. A DOS é a pior organização que existe, eu nunca faria parte dela.
- Bom mesmo... – responde o garoto
- Mas poderiam me dizer, o por que dessa festa? – eu pergunto tentando saciar minha curiosidade
- Ta vendo aquela garota? – perguntou a mulher, ela estava apontando para a Kamara – O pai dela fazia parte da DOS, era o vice líder dessa organização. Ele controlava essa colônia causando tristeza e pobreza. Esse domínio foi quebrado recentemente pelo homem que você procura, e já que essa garotinha era filha dele, deverá assumir o posto de vice-líder dessa organização, junto com os negócios da família e essa colônia. Estamos comemorando a causa dela poder trazer a felicidade a essa colônia, junto com a paz. E quanto ao posto na DOS, temos certeza que ela ira recusar. – responde o garoto
- Poderia me dizer o nome dessa garota?
- Kamara, Karama Bark. Ah, e quanto ao Plue, você pode encontra-lo no lixão – responde a mulher apontando para o lixão – é um lugar estranho para encontra-lo, mas ele fica a maior parte do tempo lá consertando suas máquinas
- Ham... Obrigado
Cautelosamente eu fui até o lugar apontado pela mulher. O lugar tinha bastante bagunça, metal e pedaços de robôs espalhados por todo lugar. É claro, deve ser por que era um lixão. Eu andei um pouco e ouvi um barulho de metal batendo e identifiquei que esse barulho vinha da pilha ao meu lado, dei a volta e me deparei com um homem que me parecia ter uns 50 anos, ele estava mexendo no que me parecia ser um robô. Pelo que eu consegui ver o robô era bem bonito. Sua cor básica era prata, com alguns detalhes em roxo e dourado.
- Ham, com licença? – o homem se virou e me encarou com uma cara de poucos amigos.
- O que você quer? – o homem perguntou-me grosseiramente.
- Eu estou procurando o senhor Plue, você...
- Eu sou Plue, o que você quer comigo?
- Você poderia me dizer os planos da organização DOS para daqui a 11 anos? – eu pergunto com um sorriso bobo, o homem me olha com uma cara de, "você é estranho".
- Você foi mandado pelo Dr. Word? – Plue pergunta
- Fui sim...
- Ótimo! Esa organização não tem muitos planos para daqui a 11 anos, mas eles pretendem espalhar suas bases por todas as galáxias e colônias. Para poder assim controla-las. Mas até lá tenho certeza que haverão jovens adolescentes para destruir essas bases e assim dar paz definitiva. Esses adolescentes já estão em fase de treinamento.
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15 de fevereiro de 1985 D.c
Missão de Trowa
Minha missão consiste em roubar algumas plantas de algumas bases da DOS, acredito que será fácil, o doutor J me avisou para tomar cuidado com o exercito que fica a caminho da base, não se sabe se ele é contra ou se é aliado a DOS. Enquanto eu ando, vejo um misto de destruição, vejo casas em ruínas, cadáveres de crianças e adultos e um cheiro insuportável de corpos em decomposição. Continuo a andar, só que mais rápido. Aquele cheiro era horrível. Depois de andar mais duas horas chego no que parece o exército que J falou. Eu dou uma verificada para saber se eles são aliados ou inimigos da DOS. Enquanto ando escondido, percebo que há pessoas comuns no acampamento, além dessas pessoas há crianças que brincam e riem. Não sei o que acontece, mas parece que o exército cuida das pessoas que são vítimas da destruição. Enquanto ando, ouço uma melodia de flauta doce igual a que a Kaoro toca. Enquanto escuto atentamente a música, aparece a fonte desse som, uma garota que aparenta ter doze anos, cabelos castanhos claros curtos na qual a franja cobre seu olho esquerdo. Ela me lembrou muito a Kaoro, será que seria ela? Essa garota está sendo seguida por várias crianças. Eu não fiquei observando por muito tempo, eu queria terminar a missão rapidamente para voltar para casa.
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Missão de Wufei
Minha missão consiste em destruir uma base, ela fica no meio de uma floresta e é bem escondida entre as folhagens. W me disse que há a possibilidade da base ser protegida por um campo de força que a torna invisível. Então terei que prestar bastante atenção a indícios do metal brilhando ao sol . Enquanto ando pela floresta, ouço o barulho de uma cachoeira e sigo para lá. Enquanto eu seguia para a fonte do barulho, ouço vozes e me escondo para ouvi-las.
- Vem Dorálice! Por acaso está com medo de perder? – fala uma garota que aparenta ter 15 anos, ela tinha cabelos castanhos escuros, longos e ondulados. Vestia uma típica roupa de luta consistida de uma calça colada ao corpo cinza presa por uma faixa branca que cai dos lados e uma blusa sem mangas da mesma cor. Ela se dirigia a uma árvore, ou ela era louca ou tinha uma pessoa lá.
- Deixe ela, definitivamente é fraca demais para nos encarar – provoca um garoto de cabelos rebeldes e negros. Ele vestia a mesma roupa da garota.
- Isso é patético. Duas pessoas mais velhas que eu procurando brigas... Além disso quantas vezes devo leva-los ao médico por derrota-los? – fala uma garota que aparenta ter 10 anos. Ela vestia uma roupa parecida com a dos adolescentes. Era uma blusa com mangas compridas, preta e larga e uma calça também larga, presa por uma faixa cinza. Aparentemente tinha uma luva que cobria toda as costas da mão e era presa no dedo do meio. Em sua cintura havia uma espada, na minha opinião muito bonita, seu cabo era negro e cinza com uma faixa cinza presa nela e a bainha era um cinza bem escuro.
- Olha quem apareceu? A fracote que é o orgulho do papai – provoca o garoto e impressionantemente a garota passou a andar, ignorando o comentário.
- Ei Dorálice! Sabia que é feio deixar os outros falando sozinhos? – fala a garota
- Mês desculpe, mas eu não falo idiotês. Pelo que me parece você sabe muito bem, poderia traduzir para mim? – fala Doralice num tom irônico
- Sua... – fala o garoto ao mesmo tempo em que tenta dar um soco na garota, mas a garota desvia e da uma rasteira no garoto.
- Vai encarar? – provoca Dorálice
- Sabe o que é... É que nossa mãe nos mandou correr, e muito! – e então aqueles encrenqueiros saíram correndo enquanto a Dorálice caia no riso
Minha missão correu perfeitamente, destruí a base sem problemas.
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15 de setembro de 1196 D.c
Duo Pov.
O final do ano está chegando, infelizmente, depois que o ano se acabar e eu for embora, nunca mais verei a Sakury. É triste, mas eu vim para essa época para acabar com a guerra, e não namorar. Também, o ano está acabando e nem dei meu primeiro beijo.
Amanhã haverá um baile para celebrar o dia dos namorados, todos estavam animados e uma boate já havia sido contratada. Não sei o porque, mas o dia dos namorados agora é em setembro e não em fevereiro. Tenho que arranjar um par logo, se não fico sem par. Quatre disse que ia convidar a Kamara, isso se arranjasse coragem. Tenho certeza que uma garota popular como a Sakury não iria querer ir comigo, então o caso era convidar alguém desconhecido ou nem ir a festa.
Eu estou aqui no refeitório, observando a tentativa de Quatre para convidar a Kamara para o baile, me parece que ele não vai conseguir, já que empacou a uns cinco metros dela. Então eu decidi dar uma ajudinha. Levanto-me e vou até a Kamara, sob o olhar curioso do meu amigo, ou melhor, do meu chicken friend.
- Oi Kamara como vai?
- Oi Duo, eu vou bem e você?
- Eu vou bem, Kamara, eu tenho uma coisinha para te perguntar.
- Pergunte Duo.
- Se o Quatre te convidasse para ir ao baile, você iria com ele?
- Puft, o garoto ta apaixonado por ela e não tem nem coragem de perguntar se ela quer ir ao baile com ele. – Sakury comenta, num tom que até Quatre ouviu.
- Sakury, deixa ele! – Kamara o defende. – mas eu gostaria muito de ir ao baile com o Quatre, ele ta com medo?
- Ta – respondo
- Ok, então eu vou convida-lo, licença – diz Kamara enquanto se levanta e vai na direção de Quatre. E eu sento ao lado de Sakury.
- E ai, já tem um par para o baile? – pergunto
- Não, e você?
- Também não.
- Você... Gostaria de ir comigo? – ela pergunta um pouco sem graça.
- Você iria comigo? – tenho que dizer que estava um tanto surpreso
- Perguntei primeiro
- Claro!
16 de setembro de 1196 D.c
É hoje o dia do baile, estou eu e o Quatre esperando a Sakury e a Kamara na porta da boate. A boate está cheia e animada. Enquanto eu ouço a música, vejo três vultos, quando eles se aproximam da luz vejo que são Trowa, Wufei e Heero.
- Que que vocês estão fazendo aqui? – pergunto surpreso
- Soubemos que o dono da escola estará aqui, e para garantir a segurança das pessoas, J nos mandou aqui. – fala Heero
- Entrem então, estamos esperando umas pessoas, e elas podem demorar.
- Olhe o que você vai aprontar Maxwell – fala Wufei enquanto entra na boate
Alguns minutos depois aparecem Sakury e Kamara, posso dizer que as duas estavam bem bonitas. A Sakury vestia uma blusa negra brilhante de mangas compridas, folgada e com o ombro esquerdo caindo. Vestia uma simples calça jeans negra. Dava para perceber que um lápis foi passado no olho de Sakury e seus lábios estavam com um batom vermelho. Mas uma coisa me chamou a atenção, seus olhos estavam violetas. Seu cabelo estava preso por uma simples tiara negra que nem aparecia, e apenas duas mechas violetas estavam na frente. Não posso esquecer que nas mãos de Sakury não estavam as famosas luvas.
A Kamara estava vestida de um simples vestido branco que definia suas curvas e carregava uma simples bolsinha bege claro. Seu rosto estava com uma maquiagem bem leve, a deixando 2 anos mais velha. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo baixo.
- Linda! – Quatre não deixou de soltar uma exclamação. Coisa que deixou Kamara vermelha.
- Vocês duas estão muito bonitas. – falo.
- Vamos? – Sakury pergunta
A festa correu sem problemas, dançamos bastante, mas ainda a festa não acabaria. Eu e Sakury estávamos dançando pela não sei quanta vez.
- Duo, estou cansanda de dançar, por que não vamos lá fora tomar um pouco de ar?
- Claro Sakury.
O por que de terem escolhido essa boate é por que ela estava num desfiladeiro em cima de um lago. Me falaram que aquele ambiente era muito romântico.
Ela me puxou até a borda do desfiladeiro para vermos a cidade lá embaixo, dava para ver o céu totalmente estrelado, e a lua era a única fonte de luz. Nós ficamos vários minutos apreciando a vista, bem, pelo menos a Sakury fazia isso, já eu apreciava a bela criatura que estava no meu lado. Não posso ignorar o fato que realmente gostava da Sakury, mas ficar com ela seria impossível, então só podia aprecia-la. Enquanto eu a observava pude notar que seus olhos brilhavam prateados. Quando eu finalmente me virei para observar a lua no horizonte, senti algo no meu braço.
Normal Pov.
Quando Duo se virou para observar a lua no horizonte, Sakury deitara em seu ombro. De cara não percebeu o que era, mas quando se virou e viu o que era, ficou surpreso.
- Sa... Sakury...
- A noite ta bonita hoje não é?
- Sim, muito bonita, especialmente com a companhia que estou. – Duo responde com um sorriso de satisfação.
Logo depois Sakury sentou de frente para o Duo e o ficou encarando. Eles não sabiam o que fazer, estavam sozinhos, sob a luz do luar e ninguém num raio de 10 metros, tirando aqueles que observavam atentos o casal. De um lado 6 garotas assistiam.
- Será que vai rolar? –fala uma voz
- Shhh fica quieta! – fala outra voz
- Da para vocês calarem a boca? – fala uma terceira voz
Do outro lado 4 garotos assistiam
- Será que vai rolar? –fala uma voz
- Shhh fica quieto! – fala outra voz
- Da para vocês calarem a boca? – fala uma terceira voz
Voltando ao casal. Eles estavam sozinhos, sob a luz do luar e a única coisa que podiam ouvir eram seus corações. Já que estavam tão perto, só existia uma coisa a fazer. Fecharam seus olhos lentamente se beijaram.
Sakury entrelaçou seus braços na nuca de Duo, causando um arrepio nele, enquanto o mesmo se perdia na doçura do beijo.
– MUITO BEM, QUEM FOI O FDP QUE ME DEU UM PEDALA? – diz Wufei e mais uma garota de 18 anos, cabelo longo e roxo bem claro, preso nas pontas, em uníssono enquanto se levantavam em um pulo de seus esconderijos, assustando o casal e deixando os espiões com uma enorme gota na cabeça.
- Wufei! - Duo
- Dorálice! – Sakury
- Foi idéia deles! – falam Dorálice e Wufei apontando para seus respectivos grupos
E então as 5 espiãs e os 3 espiões se revelam.
- Kamara, Kaoro, Kamia, Katara e... – Sakury
- Heero, Quatre e Trowa! - Duo
- Mirage! – Sakury refere-se ultima garota. Mirage é uma garota loira, aparentando ter 17 anos com os olhos azuis e cara infantil.
Os espiões e as espiãs se entre olham e caem na gargalhada.
Continua...
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Oi pessoinhas felizes, como vão? Gostaram desse capítulo? Finalmente o primeiro beijo de Duo! Espero ter conseguido fazer vocês rirem! Bem... Hãm... No meu blog, está exposto as fichas das garotas, como nome, idade, etc... Mas contém Spoiler da fic, coisas que serão descobertas mais pra frente. Se quiserem ver o endereço do meu blog está no meu profile. Eu também tenho expostos desenhos de minha autoria, e é claro que tem algumas da Sakury e brevemente terá das meninas. O endereço também está no meu perfil.
As reviews foram respondidas no meu blog, olhe meu perfil pra pegar o endereço.
Bjs, e mandem reviews!
