Ufa! Acabei esse capt! Empaquei mas consegui! Ai está um momento que alguns esperavam...

Quero agradecer a Misao Kinomoto por ter betado essa fic. Muito obrigada miga!

Como vcs sabem a partir de agora, as reviews serão respondidas no meu blog. O endereço é blogstef . zip . net

No meu blog também tem as fichas das garotas, mas contém spoiler da fic, se quiserem saber... Pode ver.


Capítulo 6

23 de setembro de 1196 D.c

Normal POV.

Já se faz uma semana desde que Sakury e Duo passaram a namorar. Desde esse tempo, Quatre criou coragem para se aproximar mais de Kamara. Depois de vários dias pensando, ele realmente estava decidido a chamar-la para sair. Depois de um certo acidente, Duo ficou sabendo que Kamara e a Sakury sabiam que Quatre era apaixonado pela companheira de quarto e queriam que ele se declara-se por própria vontade.

Era hora do almoço, todos estavam almoçando. Kamara como sempre, estava na mesa dos populares junto a Sakury. Era hora, hora de chamar-la para sair. Quatre levantou do seu acento e foi na direção de sua companheira de quarto sob o olhar atento de Duo e Trowa. Quando ele se aproximava, viu que ela terminava sua comida e saia da mesa acompanhada da Sakury.

- Kamara, eu poderia conversar com você?

- Ai Quatre, é muito importante? Estou com um pouco de pressa agora.

- Erm... Deixa pra lá eu te falo quando você tiver tempo.

- Hum... Desculpa Quatre, provavelmente as quatro estarei de volta, me encontra no nosso dormitório, ai você pode falar comigo sem pressa. – disse a loirinha um pouco sem graça, mas com doçura na voz e logo depois acompanhando Sakury que já saia do refeitório.

4 horas depois

Quatre já esperava sua companheira de quarto, já eram quatro e vinte, e nada dela. O nervosismo crescia cada vez mais. O loirinho já estava perdido em seus pensamentos quando viu Kamara entrando no quarto.

- Me esperando?

- Erm... Eu tava sim – o loirinho responde um pouco vermelho

- O que você queria dizer para mim na hora do almoço? – disse Kamara enquanto tirava o casaco e sentava na cama dela, pegando o coelho que recebera de presente do seu colega no colo.

- Erm... Você... Você... Gostaria de – Quatre não estava com tanta coragem quando antes e antes que terminasse a frase ouve-se uma batida na porta e viu-se um Duo apressado entrar e se esconder no banheiro.

- Não estou aqui! – diz ele apressado enquanto fechava a porta deixando os pombinhos com cara de pasmos.

- Mas o que houve?

- Não tenho a mínima idéia Quat.

Ouve-se mais uma batida na porta, e Kamara vai atender dando de cara com a Sakury.

- Kamara, Quatre. Vocês viram o projeto de demônio baka por ai?

- Quem? – pergunta Quatre

- O Duo

- Ham, não. Por que? O que ele fez com você?

- Aquele baka me roubou a ultima roupa limpa que eu tinha enquanto tomava banho. Ainda por cima teve coragem de entrar no banheiro.

- Por isso você está só de roupão? Deixa eu pegar uma roupa para você, está muito frio para andar assim por ai. – disse Kamara enquanto entrava no quarto e mexia nas gavetas tirando uma saia preta e uma blusa branca.

- Toma

- Obrigada... E diz ao Duo que eu já o vi no banheiro de vocês... – disse Sakury enquanto ia embora suspirando.

- Como ela me viu? – pergunta um Duo pasmo

- Duo, acredite, ao menos que você tenha se escondido no duto de ventilação ela iria te achar. – diz Kamara.

- Aiai, obrigado mesmo assim. Melhor eu encara-la assim eu morro logo. – disse um Duo desanimado saindo do quarto

- Ei Duo, espera um pouco, deixa eu falar com você – pede Kamara enquanto acompanhava Duo para fora.

- Hehe, faz tempo que não vejo a Sakury assim feliz – diz a loirinha enquanto entrava no quarto algum tempo depois

- Como assim? – pergunta Quatre

- É que... Bem... Promete que não vai falar para ninguém o que vou te falar agora?

- Prometo

- Bem, vou te contar desde o começo. Eu e a Sakury nos conhecemos desde que tínhamos oito anos. Nós conhecemos através de nossos pais...

Aquele dia era bem ensolarado, nossos pais tinham uma reunião com o chefe de uma empresa famosa, como não podiam nos deixar em casa nos levaram até lá

"Uma garotinha de cinco anos estava sentada numa cadeira esperando seus pais aparecerem, ela balançava seus pés nervosamente. A garota tinha um cabelo negro que chegava nos ombros, seus olhos eram de um violeta bem vivido e sua pele bem branquinha. Seu olhar demonstrava uma inocência incomparável e sua cara não podia ser a mais nervosa possível. Essa era a primeira vez que ela ia nessa empresa, então era território desconhecido.

- Vamos Sakury? – diz um homem alto, aparentando ter uns 28 anos, cabelos cor chocolate e olhos negros.

- Sim Daddy! – diz a garotinha enquanto se levantava e ia em direção a uma senhora de cabelos negros e olhos castanhos.

- Oi querida! – diz a mulher pegando a garotinha no colo.

E então o casal e sua filha entraram em um escritório, onde um homem velho, careca de olhos negros os esperava junto com um homem loiro, velho de olhos azuis carregando uma menininha aparentando ter 6 anos, cabelos loiros bem claros e olhos azuis bem claros também.

- Kamara, não se atreva a aprontar nada, viu? – disse o homem colocando a garotinha no chão.

A menininha que na hora havia sentado no chão se levanta e vai até uma curiosa Sakury que observava os pais cumprimentando os desconhecidos.

- Oi – diz Kamara

- Oi – diz Sakury ao mesmo tempo de vira seus orbes violetas para Kamara

- Qual seu nome?

- Sakury e o seu?

- Kamara

- Legal... Quantos anos você tem? – Sakury senta no chão, o mesmo faz Kamara

- 8 e você?

- Também

- Haha. Parece que a Sakury e a Kamara já se conhecem. – diz o pai de Sakury

- Yui, venha cumprimentar as garotas! – diz o empresário se dirigindo ao lugar onde achava que o garoto estava

- Ué cadê ele? – pergunta o pai de Kamara se dirigindo para o mesmo lugar

- Oi – se houve um uníssono vindo das garotas

- Ai esta ele – fala o pai do garoto mais calmo

- Hunf...- diz o garoto enquanto se senta na cadeira de rodas.

O garoto aparentava ter 10 anos, tinha cabelos negros bagunçados e seus olhos era dourados.

- Cara chato – comenta Sakury bem baixinho pra Kamara. e ela responde com um riso"

- Nesse mesmo dia, eu e a Sakury conhecemos o Yui. A Sakury e o Yui ficaram órfãos nesse mesmo ano, quase que consecutivamente. E eu algum tempo depois também fiquei. Quando a Sakury tinha 10 anos e o Yui 12 foram para uma academia de artes marciais e ao invés de eu ir junto com eles fiquei sob os cuidados de uma empregada muito fiel aos meus pais para depois assumir os negócios da minha família com 12 anos. Nessa mesma época cabei por acaso me encontrando com o Yui e a Sakury e soube que eles estavam para fazer um ano de namoro.

Desde aquele dia, eu passei a me encontrar mais com o casal. Eles estavam muito avançados, tenho que admitir e no aniversário de 15 anos da Sakury, que também era aniversário de 4 anos de namoro deles, o Yui a pediu em casamento, e prometeu que quando ela tivesse 20 anos eles iriam se casar. E como presente de namoro a Sakury ofereceu a virgindade dela. Alguns meses depois, o Yui foi morto. A Sakury ficou totalmente desolada, sua vivacidade que antes contagiava até a pessoa mais fria, se apagou completamente. A Sakury com certeza ficou igual a um cadáver vivo. Não comia, não bebia, não dormia. Até tentou se matar sem sucesso. Nessa época nós já conhecíamos a Mirage, a Dorálice, a Kaoro e a Kamia, elas tentaram reanima-la mas não conseguiram.

Alguns meses depois dela ter voltado do hospital ela simplesmente sumiu, sem deixar vestígios. E ficou sumida por três anos, apenas no finalzinho do ano passado ela retornou, mais alegre, só que sua vivacidade e simplicidade de viver estava realmente muito abalada.

- Nossa, a Sakury sofreu tanto assim? – pergunta um Quatre emocionado

- Infelizmente. Mas eu percebi que com o Duo, ela esta mais alegre, mais viva. Entende? Nem quero saber quando os dois se separarem.

- É, será uma pena, quando eles se separarem, o Duo disse que gosta muito da Sakury, e que gostaria de ficar com ela.

- E quanto a nós? Você não ficara triste por nos separarmos?

- Claro! Já que sou apaixonado por você! – disse o loirinho extasiado, mas logo arregalou os olhos e ficou extremamente vermelho ao perceber o que tinha dito.

Quando Kamara ia responder alguém bate na porta. Kamara xinga mentalmente a pessoa que batia na porta e vai atender.

- Pois não?

- Senhorita Kamara? – fala um homem vestido com um uniforme colado ao corpo azul e negro.

- Sim, o que posso ajuda-lo?

- A policia intergalatica de L4 está recrutando a senhorita para se apresentar na base da central. Presença obrigatória. Uma nave já a está esperando.

- Merda... Quat, desculpe, depois continuamos nossa conversa. – disse Kamara mais doce possível e olhando com desdém o homem a sua frente.

Ao mesmo tempo no quarto de Duo e Sakury

- Sakury? – disse Duo entrando cautelosamente no quarto e a vendo deitada na cama

- Que? – diz Sakury de mal-humor

- Você ainda está brava por causa do que te fiz agora a pouco? – pergunta Duo arrependido

- Um pouco

- Nhá... Não sabia que você ia ficar tão brava. – diz Duo enquanto senta do lado dos pés de Sakury

- Hunf – ela vira a cara não querendo olha-lo nos olhos

- Sabe, você fica linda com os olhos violetas – Sakury volta a olha-lo nos olhos

- Me desculpa, não gostaria que uma pessoa tão importante para mim ficasse braba assim comigo – fala Duo fazendo bico

- Ta eu desculpo – fala Sakury ainda de mal-humor

- Bem... Acho que você não vai querer algo de uma pessoa tão chata quanto eu.

- Hum? – Sakury se aproxima mais de Duo, com os olhos demonstrando muita curiosidade

- Erm... Feliz aniversário... – diz Duo entregando a Sakury um pequeno embrulho com uma rosa negra presa nele.

- Ohhh que fofinho! – nesse momento a garota já havia esquecido o mal-humor e se jogava no pescoço do namorado

- Sabia que ia gostar – comenta Duo dando um selinho na garota

- É lindo! – refere Sakury ao presente, um pingente em força de foice prata e azul metálico.

- Muito obrigada – ela termina a frase com um delicado e demorado beijo.

No dia seguinte

Kamara estava em pé perto da árvore de cerejeira da escola. Ela havia recebido um bilhete de Quatre, pedindo para que ela o encontrasse ali, naquela hora.

Ela estava vestida com um simples vestidinho rosa bebe e seu cabelo preso em um rabo de cavalo baixo. Simplesmente linda aos olhos de um garoto que a observava de longe. Reunindo toda a coragem que tinha foi até lá, quando chegou sem que a garota o percebesse, entrelaçou seus braços no pescoço dela por trás e passou a cochichar em seu ouvido.

- Por acidente acabei me declarando para você, mas agora eu quero saber o que você sente por mim. – disse recebendo uma risada abafada como resposta.

- Bem... Posso dizer que realmente gosto de você. Mas quero saber de uma coisa... Isso é uma atração ou amor?

- Amor

Essa resposta foi definitiva, Kamara afrouxou um pouco o abraço se virou e desceu esses braços para sua cintura, para logo depois entrelaçar seus braços no pescoço dele. E cobrir os delicados lábios de seu companheiro com os seus.

Esse momento romântico não se passou sem platéia. De longe, duas pessoas os observavam emocionadas e felizes por aquele casal ter se declarado.

Ao mesmo tempo no quarto de Trowa e Kaoro

- Fico feliz por Quatre e Kamara provavelmente se entenderem hoje. – comenta Kaoro a Trowa

- Só não quero saber quando se separarem, provavelmente ficarão muito tristes.

- Nossa um Trowa romântico. Nunca vi essa face. – provoca Kaoro

- Agora venha aqui e me ajude com esse trabalho, não quero fazer tudo por você! – Trowa põe um fim no assunto.

Algumas horas depois

Trowa e Kaoro já estavam sabendo da notícia que Quatre e Kamara assumiram um namoro. De uma certa forma estavam felizes por seus amigos, mas sabiam que isso não poderia acontecer. Trowa e Kaoro haviam se tornado grandes amigos desde que conheceram, suas personalidades calmas agiram como impulso para que se conhecessem mais. Seus sentimentos um por outro eram fortes, mas se seguravam para não fazer algo que se arrependessem mais tarde ou ameaçasse as garotas.

Eles estavam prestes a dormir, mas uma dúvida pairava na cabeça do moreno.

- Kaoro, você estava me provocando algumas horas antes?

- Talvez. Eu achava que você não tinha um lado romântico.

- Eu tenho um lado romântico, mas não gosto de demonstra-lo.

- Ah é? Então prove!

- Como? – pergunta um pasmo Trowa, ele não sabia que um desafio desse lhe seria imposto

- Seja romântico! Não é obvio

- Hum... Já sei o que fazer... – essa era a gota d´água ele jogaria seus princípios para cima e faria o que mais gostaria de fazer.

Trowa sentou-se nos pés da cama de Kaoro, debruçou-se por cima dela, entre suas pernas. Ao mesmo tempo em que pegava o seu queixo e colocava a famosa franja atrás das orelhas. Revelando um olho bem mais claro que o outro.

- Sabia que seus olhos são os mais fascinante e bonitos que eu já vi? – terminando isso cobriu os lábios semi abertos de sua companheira.

Por uns instantes devido a surpresa, Kaoro não correspondeu, mas ao deixar a sua cabeça em ordem, deixou o livro que lia cair no chão e entrelaçou seus braços no tórax másculo de seu companheiro ao mesmo tempo que abaixou as pernas e se perdia na sensação do beijo.

Continua...