Quando lancei a fic Troca Equivalente, aconteceu um fato interessante quando o capitulo dez foi lançado. Só pra lembrar, ele relatava o que aconteceu a Kamus e Aishi após o ataque de Fobos na Sibéria e o fato de Aishi quase ter morrido afogada. Enfim, pra não estender o assunto, essa fic nasceu para retratar o inicio do relacionamento desse casal. Com todas as suas complicações, duvidas e coisas que casais comuns passam em todos os seus dias. Muitas pessoas me perguntaram como eles começaram ou qual o tipo de relacionamento entre eles. Espero ter passado isso da melhor forma possível.
Bom, esse é o ultimo capitulo de Caminhos Incertos, mas pela primeira vez não estou triste com o termino de uma fic, pois sei que agora é só alegria e quando puder, mais e mais fics virão por ai.
Antes de começarem a ler, tenho um aviso para dar. Não sei se vocês notaram, mas a classificação da fic mudou para M, sim, esse capitulo contem uma cena de hentai e como o site mesmo pede, a classificação tem de mudar. Caso alguém se sinta incomodado com isso, pode apenas pular, passando para o próximo subtítulo que isso não ira interferir, mas caso não se importem, eu realmente gostaria de saber a opinião de vocês sobre o capitulo em geral.
No mais, agradeço a todos que acompanham essa fic desde o começo e ainda perdem um pouco de seu tempo comentando, em especial as garotas que comentaram até agora: Saory-san, Flor de Gelo, Nikke, The Blue Memory e Margarida.
Então, vamos ao que interessa...
Boa leitura!
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Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, apenas Aishi é uma criação única e exclusiva minha para essa saga.
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Agradecimentos Especiais: Saory-san e Margarida. Valeu meninas pelo grande apoio e por terem revisado esse capitulo pra mim.
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Capitulo 5: Yours Ever.
I – Uma Noite de Amor Eterno.
Fechou os olhos, respirando pesadamente. Sentiu a mão gelada e trêmula de Kamus abrir delicadamente o zíper do vestido a suas costas. Deixando-o cair displicente pelo chão.
Deixou a ponta dos dedos tocarem a pele desnuda dos ombros, vendo-a arrepiar-se e estremecer. Um tímido gemido escapou dos lábios da jovem ao sentir os beijos molhados do cavaleiro na curva de seu pescoço.
-Quero que sinta; Kamus sussurrou. Deixando as mãos vagarem com suavidade pelas curvas da jovem. –Coisas que só os mortais podem sentir; ele completou.
Aishi ergueu os braços, enlaçando-o parcialmente pelo pescoço.
-Então, me mostre; ela respondeu num murmúrio, sentindo a respiração quente e ritmada do cavaleiro em sua face.
Senti-o aproximar-se, mantendo uma pequena distancia, para não dizer mínima. Com os orbes serrados viu de soslaio, a camisa branca do cavaleiro ser jogada em um canto qualquer do quarto, junto com outras peças e ele enlaçar-lhe pela cintura.
As mãos do cavaleiro correram pela pele acetinada, sentindo-a estremecer. Tocou-lhe um dos seios com a ponta dos dedos, de forma suave, porém sentindo-o enrijecer sob seu toque.
O templo de Aquário que sempre fora frio, começava a adquirir uma temperatura mais elevada, como se absorvesse a energia emanada por ambos os corpos.
-Kamus; Aishi chamou, em meio a um gemido.
Intensificou a caricia, roçando com os lábios a pele sensível atrás da orelha. Sentiu-a estremecer, puxando-o para mais perto de si, colocando completamente seus corpos. Que em brasas, pareciam exigir um contato mais intenso de ambos.
Os vidros do templo começavam a ficar embaçados, as velas que foram acesas nos cômodos devido à misteriosa queda de energia, pareciam aos poucos reduzirem as chamas, fazendo com que o quarto mergulhasse na completa escuridão.
-Rosas; ele sussurrou-lhe ao pé do ouvido, deixando as mãos acariciarem as curvas esguias. –Adoro rosas; Kamus completou, deixando nascer um meio sorriso em seus lábios ao sentir a embriagante essência de rosas invadir-lhe as narinas de forma provocante e sedutora.
Sentiu os longos cabelos dourados serem afastados de suas costas e os beijos antes limitados somente ao pescoço, estenderem-se a nuca.
Uma onda de torpor pareceu abraçar-lhe, abaixou os braços, que não mais conseguia manter em volta do cavaleiro. Pensou que fosse cair, mas Kamus enlaçou-lhe novamente pela cintura, virando-a de frente para si.
-Aishi; Kamus chamou, num sussurro enrouquecido, deixando a ponta dos dedos correrem com suavidade pela face afogueada da jovem, que mantinha os orbes fechados. –Ma petit;
Com dificuldade a jovem serrou os orbes, abrindo-os completamente por fim. As íris adquiriram uma sombra, tornando o que antes era dourado em um tom de amendoado, quase castanho claro.
-Amo você; ele sussurrou numa doce confissão.
Os dedos do cavaleiro prenderam-se de forma possessiva entre as madeixas douradas, contornou os lábios da jovem com a ponta da língua de forma provocante, como se silenciosamente pedisse para intensificar a caricia.
Aishi entreabriu os lábios, puxando-o mais para si. A mão livre do cavaleiro deteve-se em sua cintura, gentilmente intensificando o contato entre eles. Ouvindo satisfeito um longe gemido escapar dos lábios da jovem.
Afastou-se parcialmente e antes de ouvir qualquer protesto da jovem, suspendeu-a do chão, aninhando-a no calor de seus braços.
As respirações chocavam-se, descompassadas. Enquanto o cavaleiro caminhava em direção a cama. Depositou-a delicadamente sobre a mesma.
Uma tênue luz invadia o quarto por uma fina fresta na cortina. A energia não voltaria tão sedo, mas isso era o menos importante agora.
Fitou-lhe com um olhar apaixonado, deixou os orbes correrem pela mesma como se pudessem tocá-la. Os longos cabelos dourados espalharam-se sobre o lençol de cetim acinzentado, em contraste com a face enrubescida e a respiração descompassada. Uma visão dos deuses; ele pensou, cobrindo-a com o próprio corpo, recomeçando a série de caricias com vagar, atento a todos os detalhes, sussurros, gemidos e suspiros.
Trocavam um beijo apaixonado, quando uma das mãos da jovem abandonou o apoio de seus ombros, descendo até o abdômen, sentindo-o contrair-se sob seu toque.
Sorriu satisfeita, ouvindo um baixo gemido escapar dos lábios do cavaleiro. Deixou as unhas correrem com suavidade pela pele fina das coxas, subindo pelas costas e detendo-se entre as madeixas volumosas de fios esmeralda.
Tocou-lhe os lábios num beijo sutil, deixando os mesmos correm pela curva do pescoço, viu-o fechar os olhos e arfar.
Voltou-se para o cavaleiro, puxando-lhe para um beijo sôfrego, sentindo as mãos do cavaleiro correrem exigentes por suas costas, fazendo-a instintivamente arquear-se, roçando-lhe o ventre. Um longo gemido escapou dos lábios de Kamus.
Abandonou-lhe os lábios sob um murmúrio de protesto. Fitou a jovem com um olhar intenso e provocante, enquanto tomava-lhe as ambas as mãos, elevando-as até a altura da cabeça, repousada delicadamente sobre o travesseiro.
Aproximou os lábios do ouvido dela, murmurando algo que fê-la corar, antes de descer os lábios vagarosamente pelo colo, até o vale entre os seios, fazendo a cascata de fios esmeralda cair sobre a jovem.
De forma provocante, seus lábios corriam pelos seios da jovem num carinho lento e ritmado, fazendo-a gemer e serpentear o corpo sobre ele. Aishi jogou a cabeça para trás, estremecendo por antecipação.
Ergueu-se sobre os braços, voltando-se para a jovem. Soltou-lhe as mãos, para tocar-lhe a face carinhosamente. Depositou um beijo sutil nos lábios da amazona, erguendo parcialmente a cabeça para encarar-lhe.
Um doce sorriso formou-se nos lábios de Aishi, ao tocar-lhe a face com suavidade. Kamus colocou sua mão sobre a dela, levando-a aos lábios e dando um beijo suave sobre a palma, ouvindo-a suspirar.
Os carinhos ficaram mais lentos, porem não menos intensos.
Depositou um beijo suave sobre a testa da jovem, descendo para as rosadas maçãs do rosto, antes de tomar-lhe os lábios.
Sob o calor de suas pernas, sentiu a jovem entreabrir-se a sua espera. Um de seus braços circundou a cintura dela, fazendo-a arquear o corpo, enquanto a outra mão buscou pela dela, entrelaçando seus dedos.
Um alto gemido saiu dos lábios da jovem, sendo abafado pelos do cavaleiro. Aishi segurou-o firmemente pelos ombros. Sentindo os lábios dele contra os seus de forma suave, acalmando-lhe os sentidos.
Começaram a mover-se lentamente, aos poucos dando vazão a tudo que sentiam. Os beijos tornaram-se mais sôfregos. A adrenalina corria por seus corpos, deixando-os em brasas, exigindo cada vez mais um contato mais profundo entre ambos.
Palavras desconexas, suspiros, sussurros e gemidos ecoavam livremente pelas paredes daquele quarto, única testemunha da intensidade com que aqueles jovens se amavam.
Sentiam como se uma corrente intensa de energia corresse por seus corpos. Aishi abraçou-o fortemente, sentindo o corpo estremecer junto ao dele.
Um longo gemido escapou de ambos os lábios ao clamarem um pelo outro, ao atingirem juntos o êxtase proporcionado por todos os carinhos em meio aquela união.
Depositou um beijo suave sob os lábios da jovem, antes de deixar-se cair para o lado. Sentindo os cabelos colarem sobre a pele molhada ao encostar-se sobre o lençol de cetim. Puxou-a para seus braços, acolhendo-a entre o calor que eles poderiam oferecer.
Enlaçou-a pela cintura, sentindo-a aconchegar-se entre seus braços. Os longos cabelos dourados caiam em mexas fartas sobre o ombro, colando-se ao mesmo.
-Ma petit; ele chamou, carinhosamente. Passando a ponta dos dedos pela testa da jovem, afastando a franja que teimava em cair-lhe ali, impedindo a completa visão dele dos olhos dourados.
-Uhn; ela murmurou, erguendo parcialmente a cabeça que jazia apoiada sobre o peito dele.
-Je t'aime (eu te amo); Kamus falou num sussurro, depositando-lhe um beijo na testa, vendo-a fechar os olhos e voltar a se acomodar em seu peito.
-Eu também; ela murmurou.
Estreitou os braços em torno da cintura da jovem, deixando-se por fim cair no sono. Amanhã seria um novo dia. Um novo começo cheio de coisas novas para que pudessem viver.
II – Um Dia de Surpresas.
Abriu os olhos devagar, sentindo uma incomoda luz cair sobre seus olhos. Levou uma das mãos a testa tentando aliviar o incomodo. Arqueou a sobrancelha ao ouvir um murmúrio a seu lado e alguém se remexer.
Arregalou os olhos ao lembrar-se de tudo, porém da mesma forma que a surpresa chegara, ela se foi. Dando lugar ao alivio em saber que não fora apenas um sonho. Virou-se para o lado, dando um sorriso iluminado, ao deparar-se com a jovem, deitada de bruços na cama, com parte do lençol envolvendo-lhe a cintura, ainda mantendo as costas nuas e abraçava fortemente um travesseiro.
Sorriu maroto, vendo uma pequena idéia formar-se em sua mente. Ergueu-se parcialmente na cama, depositando um beijo suave sobre o ombro da jovem, ouvindo-a suspirar, mas ainda não acordar.
Afastou-se sem fazer barulho, procurando não fazer nenhum movimento brusco que a acordasse, levantou-se da cama. Pegou o roupão azul marinho sobre a poltrona no outro canto do quarto, mal o vestiu e saiu em disparada.
Passou pelo corredor principal, terminando de dar o nó no cinto do roupão e lembrou-se que durante a noite a energia acabara de repente. Tocou a tomada do corredor e notou que as luzes principais tornaram a acender-se. Franziu o cenho, não chovera durante a noite, ou coisa parecida que fizesse com que a luz acabasse daquela forma. Deu de ombros, isso era o que menos importava agora; ele pensou, com um meio sorriso.
Abriu a porta do templo olhando para todos os lados, nem sinal de algum possível intrometido, ou de Milo tentando invadir seu templo querendo tomar café da manhã. Subiu as escadarias de Peixes correndo, quase trombando com Afrodite no caminho.
-Bom dia, Afrodite; ele cumprimentou sorrindo.
-Uhn, que bom humor é esse, Kamus? –o pisciano perguntou, com um sorriso nada discreto.
-Bem...; Kamus começou, passando a mão nervosamente pelos cabelos. –Preciso de um favor seu;
-Favor? Você precisa de um favor meu? –Afrodite perguntou arregalando os olhos, surpreso.
-Que parte do que eu falei você não ouviu, pra ficar repetindo que nem um idiota assim; o aquariano falou emburrado, simplesmente não queria dar mais explicações do que desejava; ele pensou.
-...; Afrodite serrou os orbes perigosamente, começando a conjurar uma rosa vermelha.
-Isso mesmo, agora preciso de pelo menos mais noventa e nove; Kamus falou sem se abalar com o olhar dele, tomando-lhe a rosa das mãos. –E uma tem de ser branca;
-Uhn! –Afrodite murmurou confuso.
-E anda logo, porque não tenho o dia todo; Kamus completou impaciente.
-o-o-o-o-
Remexeu-se na cama, espreguiçando-se manhosamente. Tateou o outro lado da cama não o encontrando ali. Aishi abriu os olhos calmamente, porém imediatamente arregalou-os surpresa ao deparar-se com o quarto repleto de buquês de rosas vermelhas.
Sentou-se na cama, enrolando-se no lençol. Notou que em cima do criado mudo havia apenas uma rosa branca, diferente das demais que eram vermelhas. Observou-a confusa. Até ouvir a porta abrir-se, virou-se notando a entrada de Kamus com uma enorme bandeja de café da manhã nas mãos.
-Bom dia; ele falou sorrindo, enquanto encaminhava-se até uma mesa próximo a janela do quarto. Colocando a bandeja sobre ela.
-Bom dia; ela respondeu retribuindo o sorriso.
–Se importa? –o cavaleiro perguntou, apontando para as cortinas.
-...; Aishi negou com um aceno.
Terminou de abrir as cortinas deixando que a cálida luz do sol invadisse o quarto.
-Kamus; a jovem chamou, vendo-o voltar-se em sua direção, porém parou surpresa ao vê-lo ajoelhar-se a sua frente.
-Sei que ontem não escolhi a melhor forma pra te fazer essa pergunta, mas agora mesmo assim, eu queria te pedir uma resposta; ele falou, fitando-lhe intensamente.
-...; Aishi piscou confusa, até dar-se conta do que ele estava se referindo.
-Aishi, aceita namorar comigo?
Viu-o lhe estender uma delicada caixinha de veludo azul-marinho. Pegou-a com cuidado, abrindo-a em seguida. Arregalou os olhos surpresa ao deparar-se com um par de delicadas alianças prateadas. Voltou-se para ele, notando o olhar de expectativa sobre si.
-Amo você; ela respondeu, lançando-se nos braços do cavaleiro, fazendo ambos caírem no chão. –Claro que aceito;
Enlaçou-a pela cintura, abraçando-a fortemente, como se temesse que aquilo fosse apenas um sonho. Sentou-se no chão, acomodando-a melhor em seu colo.
-Posso? –ele perguntou, com um sorriso sereno nos lábios, apontando para a caixinha.
-...; Aishi assentiu.
Viu-o abri-la, retirando uma das alianças. Tomou-lhe uma das mãos, segurando-a delicadamente entre as suas, colocando a aliança.
-Amo você; ele sussurrou, fitando-lhe intensamente.
Aishi desviou o olhar, voltando-se para a caixinha, retirando a outra e repetindo o mesmo processo com ele.
-E eu a você; ela respondeu, enlaçando-o pelo pescoço.
Tocou-lhe a face levemente enrubescida, delicadamente. Viu-a fechar os olhos e suspirar. Aproximou-se, sentindo ambas as respirações confundirem-se, antes de tocar-lhe os lábios com os seus, num beijo intenso. Agora, nada mais importava, alem do que estavam vivendo.
-o-o-o-o-
Sentou-se nas escadarias em frente a seu templo, com um olhar perdido, mantendo uma rosa azul entre os dedos, mal notou a aproximação de duas pessoas.
-O que deu nele? –Yuuri perguntou num sussurro para o cavaleiro a seu lado.
Estranhamente, os dois subiram os templos sem discutir ou brigarem. O que era mais estranho ainda, vindo deles.
-Não faço idéia, pra estar com essa cara; Guilherme respondeu, arqueando a sobrancelha.
-Afrodite; Yuuri chamou, acenando freneticamente a mão na frente dos olhos dele.
-Uhn! –Afrodite murmurou piscando, voltando-se para ela.
-Ta tudo bem? –ela perguntou, preocupada.
-Esta sim, estava apenas pensando; ele respondeu, com um meio sorriso. Entregando-lhe a rosa e se levantando.
Guilherme e Yuuri arquearam a sobrancelha, vendo-o acenar e dirigir-se para seu templo.
-Mais rico o sentimento em conteúdo do que em palavras, sente-se orgulhoso com a própria essência, não com os ornamentos; ele falou, desaparecendo pelo corredor de Peixes.
-O que ele quis dizer com isso? –Yuuri perguntou, voltando-se para o cavaleiro que tinha um olhar perdido.
-Romeu e Julieta. Segundo ato, cena número seis; ele respondeu, voltando-se para ela.
-Uhn! –Yuuri murmurou surpresa, o que estava acontecendo com esses cavaleiros que estavam agindo fora do comum ultimamente; ela pensou.
-Que o sentimento é mais rico em sua essência do que na manifestação em palavras. Muitas vezes é mais fácil expressar um sentimento em toda sua plenitude com gestos, coisas sutis que se tornam mais inesquecíveis do que declarar textos decorados e escritos por outros, que não passam de clichês sem sentimentos; ele respondeu, colocando as mãos nos bolsos da calça e subindo as escadarias para o ultimo templo.
Yuuri observou-o distanciar-se com ar intrigado, mas intimamente concordava com o que ele dissera.
-"Espera, desde quanto ele lê Romeu e Julieta?"; Yuuri se perguntou, surpresa. –"Não"; ela pensou, balançando a cabeça com um sorriso divertido nos lábios.
Era melhor não procurar respostas das quais não estava preparada para saber. Afinal, tem coisas que nem Freud explica. Com passos rápidos tentou alcançá-lo, ou pelo menos chegar ao ultimo templo, o dia estava cheio, mesmo que intimamente soubesse que esse não era o único motivo a levá-la até lá.
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