Com um pouco de atraso aqui vai o Capitulo 6. Espero que goste!
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Cap 6 – Um lugar sob o luar.
Chegaram enfim à casa de Reno. Era uma humilde casa ao lado do bar que ele fizera, comeram no próprio bar e ela experimentou a especialidade da casa, Bauru.
Lá fora, estacionadas, estavam as duas naves, uma com uma mancha de sangue impressa na rampa de embarque e outra já conhecida, era a nave da Faye.
O bar àquelas horas ainda possuía algumas pessoas, porém eram poucas e Reno pôde dispor de mais tempo à sua convidada, conversaram muito aquela noite e ele contou mais sobre o passado misterioso que tivera com Spike, porém contava somente as coisas boas, pulando sempre as ruins e ela em compensação podia mais ouvir do que falar, tinha um passado, porém lembrava-se muito pouco e era ainda um passado tão distante que talvez nem nascido ainda fosse o ouvinte.
Depois disso, tomaram um banho e foram ambos dormir.
No dia seguinte Reno conseguiu a descrição do tal de Alfonse e de imediato enviou para todos os contatos que conhecia.
-Em média quanto tempo você supõe? – Perguntou ela.
-Alguns dias e já consigo algo – Disse sorrindo. Estava mais cordial com a moça.
E de fato foi assim. Apenas em três dias conseguiu uma localização do sujeito, só bastou isso para que fossem investigar. Segundo as informações era freqüentador de um pequeno bar em um lugar extremamente próximo ao sindicato no qual Spike perdera sua vida, bastou isso, disfarçaram-se e foram ao tal bar.
Era um lugar confortável, tocava um Jazz calmo, mas todo lugar bom pode se tornar ruim quando se espera alguém ou algo acontecer e foi assim que passaram o tempo todo. Além do que descobriram que o procurado não era assim um freqüentador muito assíduo do barzinho, pois naquela noite nem apareceu, e nem na próxima. Estavam quase desistindo da tal idéia achando que talvez a informação fosse infundada quando, finalmente, após cinco dias de insistência avistaram o homem do retrato falado, e mais, deram muita sorte, pois mal ele chegou e alguém já lhe dava as boas vindas:
-Alfonse, anda sumido, hein?
A sobrancelha de Faye faz um pequeno movimento involuntário e Reno move rapidamente os olhos para o lado. Agora era certeza, aquele era o homem.
Fingiram que apenas estavam se divertindo, e após três drinques, quatro músicas e alguns petiscos finalmente o alvo se levanta e encaminha-se rumo à porta, esperam um pouco e partem logo atrás.
Seguem de longe o homem, que fazia todo o caminho a pé, provavelmente morava em algum lugar ali perto, por sorte não foram notados e sentiam até uma certa facilidade em segui-lo por dois motivos, um era a prática e o outro o alvo parecia ser um tanto quanto distraído, talvez estivesse até levemente embriagado e mesmo caminhando por lugares sem movimentação alguma não percebia a perseguição.
Iam seguindo facilmente até que um imprevisto acontece, Alfonse entra repentinamente em um beco, talvez morasse ali e quando já estavam muito comprometidos dentro dele Reno e Faye percebem que o alvo pára e como se fosse em câmera lenta vêem ele se virando para eles, estaria tudo perdido, se o instinto dos Spiegel não aflorasse rapidamente e em um lance rápido o raciocínio mais lógico que poderia salvá-los no momento, Reno bruscamente pega Faye pelo braço e com o outro acaba envolvendo-a em um abraço, joga-na sobre a parede, tomando, inconscientemente, cuidado para não machucá-la, então rapidamente beija a moça ardentemente, que assustada retribui.
Ele sente o corpo dela com suas formas delineadas encostado no seu e ela sente o calor dele, ambos sentiam o momento, e toda aquela cena, que tinha um ar bem verdadeiro, talvez verdadeiro até demais, convenceu o perseguido que não o estava sendo, e com um ar envergonhado entra em uma porta do beco, morava ali.
Reno pára de beijá-la, por um leve instante os olhos se cruzam, mas se desviam um olha para um lado e outro para o outro, ambos para o chão.
-Vamos, agora sabemos onde ele mora – Ele quebra o silêncio
-Vamos.
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Novas e surpreendentes revelações no Cap 7! (Nossa até parece programa de Tv auhahua)
