Capítulo 12 – Invasão a Mansão Malfoy

Já se passava da metade da manhã e Isaias estava sentado num galho de uma árvore próxima ao lago quando Harry caminhou até ele com a cabeça baixa e mãos nos bolsos.

- Zay. – chamou ele

- Diga Harry. – disse Isaias se virando pra ele

- Desculpe por te deixar sozinho ontem. – começou chutando uma pedra – Você sabe como eu ando esses dias, não consigo controlar meus impulsos, não sei como não espanquei o Malfoy ontem.

- Hunf. – resmungou uma voz atrás dos dois. – Talvez porque você soubesse que sairia mais ferido que eu. Bom dia Potter.

- Malfoy. – cuspiu Harry andando até ele quando foi impedido por Isaias que se posicionou no meio de ambos com as mãos em suas frentes.

- Nada de brigas, OK! – disse quase rindo, mas logo depois tomando uma pose séria – Será que vocês não poderiam conversar como adultos? Sei que vocês se odeiam. Mas uma conversa civilizada é sempre a melhor solução.

- Não é possível conversar de forma civilizada com uma cobra Lion. – disse Harry enojado

- Nem com um heroizinho metido a besta. – alfinetou Draco

- Já chega. Já esgotei toda a minha paciência com isso. – disse cansado Isaias – Não adianta vocês continuarem brigando, pois um precisa do outro.

- Eu não... – disseram ambos se olhando com raiva

- Você realmente acha que daremos conta de salvar sua mãe sozinhos Malfoy? – zombou Isaias

- Não. – admitiu vendo o sorrisinho de Harry

- E você Potter. – falou sério – Esqueceu que ele é um de nós? Se ele não fizer parte do grupo, não iremos conseguir nada. Querendo ou não precisamos dele. Sem ele a Luz não vencerá.

Dessa vez quem sorriu foi Malfoy sendo censurado por Isaias.

- Está bem. – disse Harry por fim – Eu proponho um acordo de paz momentâneo. Não nos agrediremos, mas também não nos tornamos amigos. O que você acha Malfoy.

- Diante das circunstancias Potter eu não tenho escolhas.

- Ai, ai. – murmurou Isaias transfigurando a roupa que usava em uma roupa de banho e pulando no lago após dizer – Pelo menos é um avanço.

- Eu não acredito que vocês vão fazer isso! – dramatizou Rony quando viu os três sentados juntos enquanto Draco mostrava uma planta de uma mansão feita no chão. – Como vocês podem acreditar no Malfoy depois de tudo que ele fez principalmente você Harry!

- Calma Rony. – disse Harry cauteloso, não queria brigar com Rony como aconteceu dois anos antes ele era importante demais para perdê-lo.

- Ronald Billius Weasley! – bufou Isaias – Você já esqueceu o que eu te disse?

- Não. Mas fica difícil acreditar já que você fica agora só com o Malfoy e esquece dos seus verdadeiros amigos!

- Rony! – exasperou-se Isaias segurando-o pelos ombros – Você é tão importante pra mim quanto o Malfoy. Vocês são meus amigos. Eu sei que tenho te dado pouca atenção, principalmente no quesito que envolve a Mione, mas puxa cara entenda o Malfoy esta passando por um momento muito difícil. Ele precisa da minha ajuda da NOSSA ajuda! – terminou apontado Harry e ele

- Já ficou amigo dele também Harry? – perguntou Rony de cabeça baixa

- Lógico que não. – respondeu ele levantando-se – Você sabe que é o meu melhor amigo, que é como um irmão que eu nunca tive e sua família é a família que amenizou a dor da perda dos meus pais Ron. Eu jamais trocaria você por essa cobra.

- Hey! – exclamou Malfoy.

- Desculpe Malfoy é o costume. – disse sorrindo sarcasticamente pra o garoto loiro – Eu e Isaias estamos ajudando ele, porque ele realmente precisa da nossa ajuda, você sabe que eu jamais faria isso se não fosse necessário.

- Esta bem. Pelo menos você não disse pra eu começar a confiar nele. – disse enquanto Isaias virava os olhos

- Bem. Ele esta bem mais educado do que o de costume. – falou Harry brincando

- Harry!

- Calma Ron, vem vamos conversar. – Disse Harry andando par o castelo puxando Rony

- Hey Potter, não se esqueça de me encontrar no local marcado as 20h00min em ponto.

- Eu cumpro minhas promessas Malfoy.

- Quesito que envolve a sangue ruim? – perguntou Malfoy zombando

- Cala boca Malfoy!

Quando chegou a noite os três se reuniram na frente da sala precisa com vassouras, varinhas e vestes pretas para se esconder melhor nas sombras.

- Consegui convencer o Rony a nos ajudar. – disse ele olhando Isaias – Ele vai fingir que nós tínhamos que conversar sobre o time e por isso fomos mais cedo pra o dormitório. Também teremos proteção do feitiço ilusório que você deixou.

- Entendo. – disse Isaias andando de um lado para outro pedindo ajuda à sala pra arrumar um modo de eles chegarem a Cambridge rapidamente.

- Zay. – chamou Draco ao abrir a sala se dando de cara com um barril cheio de sangue e um saco ao lado

- O que é isso? – se questionou Isaias

- Eu já sei! – disse Harry após pensar um pouco – Não precisaremos de vassouras, nós iremos com testrálios.

- Há há Potter e como vamos achá-los? – zombou Malfoy

- Se você prestasse atenção às aulas do Hagrid você saberia que os testrálios se aproximam do cheiro de sangue.

- Por isso o barril. – murmurou Isaias em resposta enquanto Harry pegava o sangue com uma caneca e colocava no saco

- Vamos logo. – pediu Draco

Quando chegaram ao pátio próximo à floresta, onde observaram o céu nublado e os raios formados, Harry furou o saco e espalhou o sangue ao redor deles. Segundos depois cascos foram ouvidos e Harry disse.

- Eles estão vindo. Cada um sobe em um e iremos pedir pra eles nos levarem para Cambridge. Lá nós seguimos o plano. – disse Isaias

- Ótimo plano por sinal. – disse uma voz atrás deles com certo pesar

- Pro-professor Dumbledore. – gaguejou Harry

- Ferrou tudo. – disse Draco

- Como vai professor? – perguntou Isaias tentando parecer calmo

- Meus jovens, eu não posso impedi-los de salvar a Senhora Malfoy, mas eu espero que tenham cuidado e não hesitem em pedir ajuda caso ela seja necessária. Amanhã teremos grandes surpresas e eu espero que a Senhora Malfoy rever os amigos seja uma delas, agora vão antes que eu me arrependa e os coloque em detenção agora mesmo.

- Obrigado professor. – disseram Isaias e Harry puxando Draco para os Testrálios que já lambiam o sangue

- Ele deixou agente infligir uma regra? – questionou Draco meio impressionado

- Grande homem Dumbledore. –disse Isaias já levantando vôo.

A viagem foi razoavelmente boa, se não considerar o vento frio e as gotas de chuva que começavam a cair, além do medo de que a Senhora Malfoy já não estivesse tão viva. Algumas horas mais tarde eles já haviam chegado à cidade Universitária de Cambridge onde pousaram andando agora a galopes sutis até chegarem à frente de um portão grande de um metal verde escuro com um M em cima e com uma cobra que rodava o centro do portão. Quando Harry fez menção de abrir o portão Isaias o puxou brutalmente enquanto Malfoy ria de se acabar.

- Malfoy! – disse Isaias sério – Isso não é hora pra brincadeiras. Harry o portão é enfeitiçado só Malfoys podem abri-lo e então é anunciado na casa a presença de alguém da família, mas nos queremos chegar de surpresa então vamos por aqui.

- Ah Zay. É nisso que dá ser tão intrometido. – riu Malfoy empurrando-os para a parede da casa pela qual seguiram até encontrar uma planta parecida com

- Visgo do diabo! – exclamou Harry

- Vejo que tem algum conhecimento Potter. – disse enquanto lançava um feitiço de chamas na planta que se afastou mostrando uma entrada simples.

- Era assim que eu fugia. – disse ele correndo para trás de uma estufa.

- E agora como faremos para entrar? – perguntou Harry olhando a mansão que se estendia a sua frente.

- Só existem duas soluções. Ou vamos por baixo ou vamos por cima. – respondeu Malfoy vendo algumas das luzes acesas.

- Por cima. – disse Isaias pegando a vassoura

- Certo. Meu quarto então. – falou Draco dando um impulso

Eles subiram rapidamente pelo ar chegando quase que instantaneamente a frente de uma janela grande que estava coberta por uma hera muito forte.

- Isso foi um pequeno feitiço que meu pai fez pra eu não sair de casa. – disse puxando a varinha e lançando feitiços de corte até que a hera permitisse que eles entrassem sem fazer muito barulho.

O quarto do Malfoy podia se dizer que era luxuoso, uma cama grande com um dossel verde musgo ficava a um canto, enquanto na parede ao lado ficava um armário no mesmo tom verde. A frente da janela estava uma mesa baixa e algumas poltronas verdes. Mas aquele verde todo não deixava o quarto elegante, o deixava sim muito deprimente.

- Engraçado. Não me sinto tão bem vindo até aqui. – disse indo à porta onde colocou o ouvido verificando se havia alguém do lado de fora. – Não a ninguém ai fora.

- Então convoque logo o seu elfo doméstico. – disse Harry impaciente.

- Tá, tá. – disse Draco antes de levantar a varinha e chamar – Pygnus!

BANG

Com um pequeno estouro um elfo meio amarelado apareceu ajoelhado na frente do Malfoy abraçando as suas pernas.

- Mestre Malfoy! – gemeu desesperado o elfo – O senhor não devia ter vindo seu pai está furioso ele...

O elfo correu e começou a bater a cabeça no armário dizendo: "Elfo mau, Elfo mau...", sendo segurado logo depois por Isaias e Harry enquanto Malfoy falava desesperado.

- O que meu pai fez Pygnus?

- O mestre – gemeu baixo – ele nos trancou nas masmorras subterrâneas.

- Mas aquele lugar está embaixo d água! – exasperou-se Malfoy – Porque vocês não fugiram?

- Recebemos ordens de não sairmos nem obedecermos a Senhora Malfoy.

- Ele não deve desconfiar da nossa visita. – falou Isaias

- Temos que fazer algo sobre os elfos. – falou rápido Harry

- Claro! Pygnus desça as masmorras e traga os elfos que estiverem lá para meu quarto e fiquem todos em silêncio.

- Sim, mestre Malfoy. – disse o elfo se preparando para desaparatar

- Desviem de qualquer maneira do Lucius e fiquem em silêncio!

- Sim senhor.

- Pygnus. Você sabe onde está à senhora Malfoy? – perguntou Isaias

- Não senhor.

- Muito bem, vamos procurar então. – disse Harry pegando a varinha enquanto se esgueiravam pelos corredores.

- Aquele é o quarto da minha mãe. – disse Draco após andarem um pouco enquanto Harry tentava abrir a porta que estava trancada.

- Alohomorra! – murmurou Isaias abrindo a porta. – Entrem devagar.

- Por Merlim! – foi à única coisa que Harry conseguiu murmurar enquanto olhava embasbacado a desordem do lugar.

A cama estava quebrada, os espelhos estilhaçados no chão, as janelas com as trancas arrombadas e algumas caindo em pedaços, os armários espalhados pelo quarto enquanto uma parede brilhava em vermelho sangue.

- Mãe. – disse Draco correndo para olhar os outros cômodos do quarto.

- Houve um duelo aqui. – murmurou Harry vendo uma cadeira correr de um lado para o outro do quarto.

- Ela não está aqui. – disse Draco ao voltar

- Eles saíram não faz muito tempo. – disse Isaias chegando perto do sangue. – E isso não é sangue humano. Parece mais um feitiço de tingimento mal-feito.

- Minha mãe falou que ia mudar o visual enquanto eu estava em aula.

- Então foi... – começou a dizer Harry quando foi interrompido por um grito feminino seguido de uma risada tenebrosa.

- O que foi isso? – perguntou Harry

- Meus pais. Lá embaixo. Acho que sei onde eles estão. – disse correndo desembalado.

Algumas horas antes em Howarts Lyra observava enjoada, de uma janela do 2º andar a floresta, quando viu três vultos se esgueirarem até a orla desta.

- Esse povo não sabe onde está se metendo. – gemeu ela se abraçando e correndo para impedi-los de se meterem em encrencas.

-Quando estava chegando viu que outro vulto maior os seguia, reconheceu Dumbledore e se escondeu para observar os três, foi então que percebeu que eram Harry, Isaias e... Draco, que molhavam o chão com algo parecido com...

- Sangue! – gemeu ela – O que eles acham que estão fazendo?

Ela ficou em silêncio para ouvir o que eles conversavam mas só pode ouvir Isaias falar "Grande homem Dumbledore" pois em seguida os três saíram voando em cavalos alados e extremamente feios.

- Testrálios. – murmurou

- Pode sair daí Srta. Byrnison. – disse Dumbledore virando para ela.

- P-professor. Desculpe mais... – gaguejou ela se levantando

- Não se preocupe. – disse Dumbledore olhando-a – Sei que você veio para impedi-los de fazer mais uma loucura. Mas certas vezes o melhor é permiti-las.

- Aonde eles foram? – perguntou com um pouco de medo

- A Mansão Malfoy. – respondeu Dumbledore

- Ai meu Deus! Eles não foram enfrentar o Lucius foram? – perguntou exasperada

- Eu espero que não.

Após algum tempo depois que os três pontos desapareceram no céu e Lyra olhou séria para o professor que com um olhar inquisidor perguntou

- O que você quer minha querida?

- Professor, eu já o perdi por muito tempo, deixe-me ir ajudá-lo.

- Hm. – fez Dumbledore encarando-a e respondendo depois – Você tem a aura de uma verdadeira Corvinal. Vá e proteja aquele pelo qual seu coração bate mais forte.

- Obrigada professor. – disse ela correndo e subindo no testrálio que voou atrás dos outros.

- Espero ter feito o certo. – murmurou Dumbledore voltando ao castelo

Depois de chegar à mansão Lyra percebeu o movimento no quarto de Draco. Ficou em silêncio ouvindo-os conversar com um elfo e correrem pelos corredores, decidiu-se por ir no encalço dos garotos, quando entraram em um quarto completamente destruído. Ela se escondeu até que ouviu um grito e instantes depois os três desceram correndo escada a baixo e pararam em frente a um quadro enorme de um bruxo muito velho.

- O que estamos fazendo aqui? – perguntou Harry cansado

- Também não sei. – disse Isaias examinando o velho.

- É onde eu treinava com o Lucius.

- Qual a senha? – perguntou o velho

- Calma to lembrando. – disse Draco – Já sei! Sangue-puro!

O quadro levantou e deu passagem para que os garotos passassem.

- Como foi que você esqueceu a senha se você vive falando sobre isso? – riu Harry

- Olha aqui Sr. Cabeça-rachada Potter. – disse Draco apontando o dedo na cara de Harry – Se você não percebeu, eu estou numa missão suicida tentando salvar minha mãe de uma panaca que diz ser meu pai, e não sei nem se ela ta viva.

- Eu também fui obrigado a vir aqui.

- Será que vocês podem discutir a relação depois? Temos que decidir o que faremos. – disse Isaias apontando uma encruzilhada a frente.

- Nos separamos. – disseram juntos

- Então tá. – irritou-se Isaias adiantando-se pelo meio enquanto Harry ia pela direita e Draco pela esquerda.

Logo depois Lyra saiu das sombras resmungando

- Ótimo e agora quem eu sigo?

"Proteja aquele pelo qual seu coração bate mais forte." – murmurou uma voz na cabeça dela.

- Ah que beleza. – satirizou ela seguindo...Draco

Cada um correu pelo seu corredor sem conseguir saber o que estaria acontecendo com os outros. Draco e Lyra seguiram em frente subindo escadas, Isaias numa linha reta pelo subterrâneo e Harry se aprofundando cada vez mais nas masmorras desconhecidas.

- Agora essa vagabunda vai ver o que é bom pra ela! – falou uma voz atrás de uma porta que Draco estava prestes a abrir.

- Agora ela vai pagar por ter me dado aquele bastardo como filho. – continuou a voz

Draco engoliu em seco, se ele havia dito aquilo é porque sua mãe ainda estava viva. "Mas por quanto tempo?" – pensou ele em seguida.

-Eu tenho que fazer algo, mas será que sozinho consigo? – murmurou ele vendo o pai tomando um drink – Isso não importa, eu tenho que agir!

Draco juntou toda a frieza típica dos Malfoy e chutou a porta entrando firme.

- Olá papai.

- Ora, ora. Vejo que finalmente tomou coragem para me enfrentar. – zombou Lucius após se recuperar do choque.

- Não vim te enfrentar. Vim proteger alguém que amo.

- Tarde demais. A sentença de morte dela já foi julgada.

- Seu monstro! – disse Draco puxando a varinha e gritando – Estupefaça!

Lucius apenas desviou do feitiço e falou

- Vai ter que fazer mais que isso para me derrotar. Crucio!

- Protego! – murmurou Draco – Você também papai.

Escondida atrás da porta estava Lyra com a varinha em punho caso algo desse errado.

Um vento gélido e úmido passou por Isaias que seguia em uma linha reta já há algum tempo.

- Nossa! – falou Isaias ao chegar ao fim do caminho

Uma estrutura gigantesca se estendia a sua frente. Um lago escuro rodeado por árvores caídas e desgastadas estava a sua frente enquanto o teto era uma cúpula retrátil.

- Não sabia desse lado natural do titio Lucius. – zombou ele olhando a água mais de perto e vendo algo subindo na direção dele

- Arre! – gritou Isaias pulando pra trás ao ver algo que quase o tinha puxado para dentro do lago. – Um corpo humano!

O corpo voltou a afundar mas logo depois colocou a cabeça assim como outros para fora do lago.

- Inferis. – disse Isaias olhando-os com nojo – Então isso aqui deve ter sido criado para cuidar dos bichinhos de Voldemort.

Um dos Inferis pulo para cima dele com uma velocidade esplendida.

- Incêndio! – disse antes que o bicho chegasse perto dele fazendo-o pegar fogo

Mas isso não foi o suficiente, logo mais e mais Inferis corriam atrás de Isaias que corria na frente lançando feitiços de fogo em excesso.

- Já sei - disse Isaias correndo mais rápido e saindo pelo lugar de onde tinha vindo e virando para os Inferis com a varinha apontada para o teto do corredor de onde eles vinham – xau!xau! Bombarda!

Com um estrondo o teto desabou sobre eles impedindo-os de sair.

- Acho que vou atrás do Draco. – disse Isaias sendo interrompido por um pensamento "Ajude aquele que merece chegar ao trono." – Saco! Odeio quando converso comigo mesmo!

Isaias corre atrás de Harry.

Muitos metros abaixo Harry andava por um lugar com água nos joelhos quando percebe algo se movendo na água.

- O que é isso? – resmungou ele entrando numa sala redonda e vendo um corpo flutuando.

Harry correu até o corpo e viu que se tratava da mãe do Malfoy.

- Senhora Malfoy? – chamou ele até toca-la e vê-la completamente endurecida – Oh ow! Ou ela foi petrificada por um feitiço ou tem um basilisco aqui.

- Largue o corpo da minha vítima! – sibilou uma voz atrás dele

- Ah saco. – disse Harry fechando os olhos e se virando com a varinha em pulso enquanto sibilava na língua das cobras. – Por favor senhor das cobras. Deixe-me levar este corpo para a família dela.

- E porque eu faria isso? – sibilou ela de volta.

- Porque eu faço o que você quiser se você permitir isso. – disse Harry pensando em algo para agir rapidamente

- EU posso fazer com que você faça o que eu quiser mesmo sem dá-la a você.

- Por favor Senhor das Cobras. Eu lhe peço mais uma vez. – disse abrindo os olhos e vendo alguém atrás da cobra

- NÃO! Assim como ela você jamais verá a luz do sol de novo!

- Neste caso. – bufou Harry abaixando a cabeça enquanto levantava a varinha para a cobra.

- Você acha que um pedacinho de madeira vai me derrotar?

- Isso não. Mas posso pelo menos tentar algo diferente. – disse Harry vendo que Isaias estava logo atrás da cobra com a varinha apontada para o teto. – Lumus Solem!

Uma luz ofuscante saiu da varinha de Harry clareando tudo ao seu redor e cegando debilmente a cobra.

- Bombarda! – gritou Isaias atrás da cobra fazendo com que o teto caísse sobre ela.

- ARGH! – sibilou a cobra por debaixo das pedras.

- Harry por aqui! – chamou Isaias enquanto Harry levitava o corpo de Narcisa Malfoy. – Ela está ...

- Não. – respondeu Harry – Acho que ela viu os olhos do basilisco pela água.

- Então ela está só petrificada. – suspirou aliviado voltando a ativa logo – Vamos logo o basilisco deve sair dali daqui a pouco.

- Para onde vamos?

- Encontrar o Draco.

Alguns andares acima Draco e Lucius Malfoy estão duelando seriamente, no entanto Draco já começava a demonstrar sinais de cansaço, enquanto isso Lyra ainda estava do lado de fora observando tudo atentamente.

- Vamos seu bastardo! – gritou Lucius – Lute como um homem!

- Estupefaça! – gritou mais uma vez Draco sem nem responder ao pai

- Hora já chega desse duelinho de crianças. – resumiu ele brandindo a varinha. – Sofra meu filho. Crucio!

Draco tentou se proteger novamente só que ele estava perto demais do pai para desviar a maldição e então foi atingido em cheio por ela.

- ARGH! – gritou Draco se contorcendo completamente no chão

- Huahuahuahuahua. – ria sem parar Malfoy

- Já chega. Eu tenho que pelo menos tentar salvá-lo enquanto Harry e Isaias não chegam. – murmurou Lyra do lado de fora empurrando a porta com força e usando diversos feitços na direção do homem. – Rictusempra! Estupefaça! Depulso! Incêndio! Estupefaça!

- Protego! – gritou Malfoy para se proteger dos feitiços, mas a potência destes foi grande demais e ele foi jogado pra trás

- Draco! – gritou ela correndo até ele e pondo a cabeça em seu colo. – Você está bem Draco?

- Acho que sim. Talvez uma ou duas costelas quebradas, mas ainda assim to bem. – disse ele se sentando e pondo as mãos nas costas – O que você está fazendo aqui?

- Sermão depois, por favor. – disse ela impaciente apontando a varinha pra Lucius que vinha sorrindo até eles.

- Então sua namoradinha voltou? Que bom,..., assim fica mais fácil acabar com os dois.

- Lyra me ajude a levantar. – disse Draco

- Não senhor! Fique ai quietinho que eu cuido dessa cobra desidratada. – disse ela levantando sem dar opções de resposta para o garoto.

- Você realmente acha que uma garota insuportável e frágil como você vai conseguir me derrotar? – questionou Lucius com raiva

- Sabe, eu um dia pensei em te aceitar do jeito que você é pra poder ficar com o Draco. – disse ela guardando a varinha – Mas hoje vejo que isso é impossível.

- Vai lutar sem varinha? Que patético.

- Não me subestime Lucius. – resumiu ela fechando os olhos e se concentrando – O Isaias ensinou algo ao Draco e eu com um pouco de esforço consegui aprender. Mas aqui não precisarei me esforçar muito, já que minhas emoções e sentimentos estão fervilhando.

- hahahahhaha. – riu Lucius sarcasticamente se assustando depois quando o cabelo loiro da garota começou a se levantar e ser empurrado pelo vento para cima, e uma roda de vento se fez ao redor de seus pés.

- Se eu fosse você papai. Fugiria daqui antes que ela o mandasse voando pela janela. – riu Draco

- Bastardo!

- Cale a sua boca! – falou firme Lyra fazendo com que o vento na sala começasse uma dança firme e segura

- Hora sua vadia! Crucio! – gritou Lucius, mas sua maldição não fez efeito, pois foi ricocheteada por uma lambida de vento.

- Tsc, tsc, tsc. Jamais subestime uma mulher em sua fúria Lucius! – disse ela enquanto as janelas se abriam subitamente quebrando os vidros que se juntaram ao vento e começaram a golpear Lucius fazendo sangrar. – Não sou uma pessoa má Lucius, não irei matá-lo ou fazê-lo sofrer. Agora desapareça daqui ou eu mesmo farei isso!

- Sua vadia. – disse ele

- Resposta errada. – disse ela levantando a mão e jogando-a de um lado ao outro.

O vento ao redor de Lucius aumentou rapidamente carregando-o pelos ares e jogando-o de uma lado ao outro fazendo com que ele se chocasse nas paredes. Mas enfim ele conseguiu sair da ventania. Mas em uma hora errada. Ele saiu indo direto para a janela aberta e caindo até o chão do lado de fora.

- Não! – gritou Isaias que chegava a sala naquele momento correndo para a janela.

- Desculpe Zay. Eu sei que você queria se vingar, mas eu tinha que me defender.

- Não se preocupe. O miserável conseguiu escapar. – riu malévolo Isaias

- Como? – perguntou Harry entrando com o corpo de Narcisa no local.

- Mãe! – gritou Draco se arrastando até o corpo sendo no fim ajudado por Harry e Isaias a vê-la. – Ela não está...está?

- Não. – resumiu Harry – Foi petrificada. Basilisco. Como no nosso 2º ano.

- Como é que é? Tinha um basilisco em minha casa? – perguntou Draco com os olhos fulminantes

- E Inferis também. – disse Isaias olhando

- Inferis! - perguntaram os outros

- Acho que Voldemort ia usar sua casa como esconderijo desses bichanos.

- Gente. – disse Lyra – Eu gastei muita energia. Vamos logo pra Hogwarts.

- Ops. – falou Harry enquanto Draco alisava a mãe – Como faremos isso?

- Podemos voltar com os testrálios. – disse ela simplesmente

- É uma boa idéia. – disseram ambos – Vamos Draco.

Os garotos saíram pelo quadro do velho diretamente na sala da Mansão Malfoy e seguiram até atrás da estufa onde pegaram os testrálios e voaram de volta para Hogwarts.

--------------------------------------------------------------------------------------------

No dia seguinte o pessoal estava visitando os três aventureiros enquanto Draco se mantinha choroso ao lado da mãe.

- Seus malucos! Vocês querem nos matar de susto! Quando Dumbledore falou essa manhã durante o café foi que percebemos que o Weasley havia nos enganado! – começou Juliana

- Quase o matamos! E vocês bancando os heróis! – terminou Felix

- Calma vocês dois! – disse Harry pedindo ajuda a Isaias que permanecia em silêncio olhando Draco. – Olha aqui. Fizemos o que achávamos certo, desculpe se os preocupamos mas não podíamos deixar alguém morrer porque vocês não queriam que fossemos ajudá-la. E acabou a história aqui. Além do que nem nos machucamos. Bem, só o Malfoy e a mãe dele.

Todos se viraram para ver Malfoy que chorava quieto no seu canto, mas ninguém conseguiu falar nada a não ser Rony.

- Não se preocupe Malfoy. Ela vai ficar boa. – disse vermelho por estar tentando melhorar a situação

- Não preciso de sua pena. – resmungou

- Não estamos com pena de você Draco. – disse Harry – Estamos apenas tentando ser amigáveis. Nós todos teremos que trabalhar em conjunto a partir de hoje. E por mais incrível que pareça eu tenho que dizer que você ontem se mostrou definitivamente digno de uma 2ª chance.

- Você tá doente. – disse Draco olhando-o no olho.

- Olha. – começou Hermione – Porque nós não tentamos começar tudo de novo? Você não fazia esse papel por causa de seu pai? Então. Ele agora não manda mais em você, e sua mãe está sob nossa proteção.

- Talvez. – resmungou olhando Isaias, o único que ele tinha certeza que era seu amigo.

Isaias apenas sorriu e balançou a cabeça afirmativamente.

- Está bem. Sang.. ops Hermione. Desculpe.

- Tudo bem. – disse ela olhando pra Rony que estava sério olhando a todos e parando seu olhar no dela

- Só essa chance. – murmurou ele para que apenas ela ouvisse.

- Só não me obriguem a sentar na mesma mesa que vocês. – fez piada Draco

- Pode deixar. – disse Thiago chegando ao lado dele rindo e pondo a mão em seu ombro. – Bem vindo aos Olímpicos!

N/A: Gentem ai está o capítulo 12! Desculpa a demora mas é que eu tive certos problemas e ficou difícil terminar ele. Ainda mais porque eu não tinha nenhuma noção sobre como e onde era a Mansão Malfoy. E eu também tive um piripaque porque não conseguia de jeito nenhum continuar a história de uma parte ai. Mas graças a Merlim e a uma topada que eu levei eu consegui continuar.

Bem como eu prometi o capítulo 13 esta em produção e eu pretendo postá-lo até FDS que vem OK?

Prometo que vou colocar H/G em breve como alguns pediram.

Hmmm Acredito que vcs tenhma achado o Draco um pouco estranho agora no fim deste capítulo, mas ele voltará ao normal nos próximos, isso foi só por causa da emoção.

Heheheeheh

Bom enfim xau!

Isaias Lion (Autor e Beta-reader)

N/B: Oi pessoas... e aí? Sentiram muito a falta da gente? Foi mal pela demora mas é que não deu pra terminar antes e tudo mais...

Mudando de assunto, vcs viram como eu fiquei porreta nesse cap? Tudo bem q essa coisa do zay me querer junto com o Malfoy é uma lástima mas quem sabe eu n o faço mudar de opinião né?

Mil bjos e até o próximo capitulo.

Lyra Byrnison (Beta-reader)

N/A2: Nem a pau eu mudo isso! hauhauhauhauhua