E os dias se passaram e Daniel, em seu tempo livre, não mais olhava em papéis de divórcio e sim de adoção. Scorpius estava muito animado e visitava Dimitri no orfanato sempre que podia, algumas vezes conseguia levar Rose, mas ela ficava distante, muito diferente do primeiro dia, mesmo assim Dimitri ainda a adorava.

Eventualmente tiveram de contar a todos sua decisão, houve muito alvoroço que acabou com algumas gratulações e alguns olhares de desaprovação. Draco não falava com Scorpius desde que soube e Astória tentava lidar com os dois da melhor forma possível.

Rose e Scorpius discutiram muito, mas por fim decidiram construir um novo quarto para Dimitri no fim do corredor, não estragaria a harmonia da estrutura da casa e por ser simples, conseguiriam deixar pronto em pouco tempo.

Daniel ficou em cima dos encarregados e conseguiu agilizar o processo não demorou muito e já estavam passando pelos trâmites do Ministérios, passando por avaliação psicológica, dos assistentes sociais e tudo mais necessário.

E depois de tudo, finalmente o juiz estava assinando os papéis da guarda provisória de Dimitri.

- Eles estão atrasados – Scorpius disse olhando para o relógio, ambos estavam no andar da Jurisdição Mágica no Ministério da Magia.

- Só se passaram cinco minutos das quatro – Rose disse sentada seriamente.

- Isso é um atraso – Scorpius disse simplesmente.

- Relaxa, ninguém vai fugir com Dimitri – a ruiva disse despreocupada.

- Mas e se acharam que era cedo demais para uma adoção? E se repensaram? E se estão esperando sem saber como contar a... – Scorpius parou quando ouviu a porta da salinha em que estavam se abrir.

- Eu disse – Rose se levantou vendo o menino entrando na sala e sorrindo ao vê-los.

- Como vai? – Scorpius perguntou acenando e se virou para a mulher que o trazia – Boa tarde, precisa que assinemos algo ou outra coisa?

- Não, tudo já está acertado.

- Sabe o que isso significa? – Scorpius perguntou a Dimitri, que negou com a cabeça – Hoje você vai para casa conosco! – o menino abriu um largo sorriso e correu para abraçar as pernas do homem que o pegou no colo.

- Obrigada – Rose sorriu minimamente para a mulher que o trazia e pegou a pequena mala com as coisas de Dimitri, a mulher os deixou na sala.

- Está animado? – Dimitri afirmou para o loiro – Eu serei seu novo papai! – Scorpius disse e abraçou Dimitri fortemente.

- Eu serei sua... tutora por enquanto – Rose respondeu uma pergunta muda que o menino fazia olhando para a ruiva sobre os ombros de Scorpius – Pode me chamar de tia, se quiser – ela disse e depois balançou a cabeça, o menino não a chamaria de nada, como sempre.

- Você não é importante – Scorpius brincou o colocando no chão e segurando sua mão o guiando para a porta e depois pelos corredores e andares do ministério, Rose os seguia com a mala.

- Onde está indo? – Rose perguntou vendo Scorpius se dirigir para as lareiras e a cara apavorada de Dimitri.

- Para a casa, não é óbvio? – ele disse, Dimitri se desvencilhou de Scorpius e foi para o colo de Rose que acabou largando a mala para recebê-lo em um susto.

- Ele tem medo de fogo! – ela disse o olhando um pouco brava – Ainda mais se for verde! – ela disse acalmando o menino.

- Como eu poderia saber disso? – Scorpius perguntou pegando a mala de Dimitri.

- Usando os olhos – ela respondeu com um sorriso de lado, Scorpius revirou os olhos.

- Ele é muito novo para aparatar, pelo mundo trouxa então? – Scorpius questionou quando já estavam indo para os elevadores.

- Isso mesmo, querido – Rose o provocou.

Assim foram pelas ruas de Londres em direção a casa que compartilhavam. Dimitri estava visivelmente animado olhando para todos os lugares pela janela do Táxi, ou o máximo que poderia no lugar entre Scorpius e Rose. Chegando no destino, logo conhecido som dos latidos de Bell foram ouvidos.

- Ah sim, tem alguém que você precisa conhecer – Rose sorriu para Dimitri enquanto desciam do carro – Opa, Bell, aqui – Rose chamou atenção – Calminha agora – Rose pediu e a cachorra pareceu entender por ficou menos agitada, Scorpius observava a cena divertido.

Rose abriu a porta e Bell começou a cheirar Dimitri meio de longe, Dimitri sorriu estendendo a mão para a cachorra. Ela recuou, por um momento, mas logo se aproximou aceitando o carinho.

- Olha só, ela gostou de você.

- Olá Bell – Scorpius chamou a atenção da cachorra que se animou resolveu pular nele, de tanto que ela fazia isso ele já tinha se acostumado. Rose sorriu e entrou com Dimitri – Ficou o dia inteiro sozinha, não? – Scorpius perguntou se abaixando e acariciando a cachorra – Amanhã te compenso, vamos correr cedinho, combinado? – ela latiu como se afirmasse.

- Bell pare de me trair com esse loiro – Rose a chamou e ela deixou Scorpius para seguir sua dona.

- A culpa não é dela, é minha – Scorpius disse entrando e fechando o portão – Eu sou imensamente mais interessante que você – Rose revirou os olhos.

Scorpius então foi apresentar a casa à Dimitri e Rose pegou a mala para guardar as roupas do menino no local apropriado, no momento ela notou que eram bem poucas e singelas as roupas que vieram e marcou mentalmente para avisar Scorpius que deveriam comprar mais. O quarto que eles haviam construído já estava preparado para ele, as paredes simulavam um campo de quadribol com arquibancadas e jogadores voando, Scorpius escolheu, claro.

- Esse é o seu quarto – Rose ouviu Scorpius chegando na porta, Dimitri estava com um enorme sorrindo e foi direto seguir um jogador na parede – Achei que começar o tour da casa por aqui seria o mais empolgante para ele.

- Faz sentido – Rose concordou vendo o menino se animar com cada item ali.

- Ele parece estar gostando da casa – Scorpius comentou.

- Mas claramente encontrou o cômodo preferido – Rose sorriu e a campainha foi ouvida, ambos se olharam estranhando quem estaria ali.

Ao abrir a porta, estavam Daniel, Albus e Violet.

- O que estão fazendo aqui? – Rose perguntou os estranhando.

- Cada vez me sinto mais bem vindo nessa casa – Daniel debochou – Eu soube que iriam buscar o menino hoje, falei com o pessoal e gostaríamos de conhecer o famoso Dimitri – ele explicou – Onde ele está?

- Pessoal? – Rose levantou uma sobrancelha.

- Sim, os de sempre – Dimitri revirou os olhos – Jane, Albus, Violet, Dominique, esse pessoal – Daniel explicou – Agora podemos entrar? – Rose deu um passo para o lado e Daniel entrou chamando o amigo.

- Oi Rose – Violet cumprimentou.

- Olá priminha – Albus falou junto.

- Vocês ficam conversando entre si então? – Rose cruzou os braços.

- Nossa vida não gira em torno de vocês e das suas loucuras não – Albus se defendeu.

- Mas o grupo de comunicação foi criado sim para falar deles, e é o tópico pincipal já que tem vidas mais interessantes que as nossas – Violet ponderou – Não é um grupo sobre vocês especificamente, mas adoramos fofocar de vocês sim.

- Eu não acredito no que estou ouvindo – Rose balançava a cabeça divertida.

- Relaxa, só fofocamos de como vocês são insanos – Albus deu de ombros e puxou Violet para a casa também.

Logo depois Dominique e Jane também chegaram na casa, Scorpius os apresentou como tio e explicou que o menino não falava por enquanto, mas que a psicóloga do orfanato explicou que deve-se ao trauma que ele passou e que não existe como saber quando esse quadro mudará.

Todos se encantaram pelo menino que se divertia com qualquer coisa e com qualquer pessoa, sempre com um sorriso no rosto. Os amigos passaram a tarde ali conhecendo o novo integrante daquele casal não tão casal.

- Vocês vão colocá-lo na escola? – Dominique perguntou vendo o menino se divertir com o trem de brinquedo sendo levitado por Daniel.

- Sim, ele começa em 2 semanas – Rose explicou – É a mesma escola infantil que fomos quando criança, dá para ir a pé daqui.

- Eu lembro! – Albus sorriu – Eu adorava aquele lugar, não tanto quanto Hogwarts, mas era bem legal, tinha até piscina!

- Ele é muito pequeno para ir em uma piscina – Scorpius se preocupou.

- É piscina infantil e tem os professores, é um lugar bem seguro – Rose explicou – Poxa Al, foi difícil convencer o senhor preocupação.

- A culpa não é minha se vocês não fizeram o mínimo que é dar uma volta pelo local – Albus deu de ombros.

- Vamos na quarta, para você saber – Rose falou.

- Mas chega de falar de coisas chatas, quando vão apresentá-lo a família? – Jane perguntou – Sinceramente achei que tia Astória já estaria por aqui uma hora dessas.

- Estamos em um momento complicado, mas marquei um jantar na quinta naquele restaurante novo perto do Olivaras – Scorpius respondeu

- Adoro aquele lugar, boa escolha! – Jane se entusiasmou.

- E você, quando vai falar com a família? – Dominique perguntou a Rose.

- Não tenho nem ideia – Rose balançou a cabeça – Imagina mandar uma carta: "Olá, você gostaria de conhecer o filho do meu marido falso, ele é uma graça, só não se apegue muito" – Rose ironizou – Não tem como falar com eles.

- Pois vai pensando em um discurso, pois eu com certeza vou falar para os meus pais sobre esse jantar – Albus sorriu, Rose o olhou com desconfiança – Eles não param de perguntar se sei de algo, quanto mais cedo falar algo, mais cedo eles me deixam em paz.

- Você é o pior primo do mundo! – Rose exclamou.

- Não falam que se tirar o band-aid rápido a dor é melhor? Estou te dando essa oportunidade – Albus sorriu.

- Peste!

- Oba, festa na quinta feira! – Dominique respondeu enviando uma mensagem – Foi para o grupo da família, agora ninguém incomoda ninguém mais.

- Eu deveria ter escolhido outros primos para me aproximar, talvez a Rox não me colocaria no fogo tão rápido – Rose estava incrédula.

- Relaxa, estaremos lá com você também! – Violet a abraçou.

- Então os Weasleys vão também? – Scorpius perguntou.

- Aparentemente – Rose reclamou.

- Mas cabe todo mundo em um lugar só? – Daniel perguntou, estava ouvindo por cima por estar brincando com a criança.

- Ah, damos prioridade para quem chegar primeiro – Scorpius brincou e todos riram.

Não demorou muito para o dia acabar e com ele os amigos de Rose e Scorpius tomarem seus rumos. Dimitri pareceu bem alegre de conhecer novas pessoas e se divertiu muito ao ponto de ficar com os olhos pesados logo depois da despedida. Scorpius cuidou do banho e pijama e deixou o menino na nova cama em seu novo quarto.

A partir daquele dia uma nova rotina se iniciava na casa, uma com mais pessoas envolvidas e com mais atenção sobre quinas na casa. Tanto Rose quanto Scorpius receberam licenças de uma semana para se ajustar ao novo integrante da casa, logo estavam organizando suas agendas para o novo horário para levar e buscar o pequeno Dimitri na escola e na psicóloga infantil que resolveram o levar, Rose iria ajudar em horários que Scorpius não podia.

…..

Quinta não tardou a chegar e com ela vieram os nervos à flor da pele de ambos Rose e Scorpius. O que era para ser uma noite simples com a família Malfoy logo virou um evento com os tios e primos de Rose confirmando presença. Rose não estava nada bem, ainda não sabia o que falar sobre o menino para a família e a ansiedade sobre o que iria acontecer a estava assombrando e aumentava a cada minuto.

- Rose quanto tempo mais vai demorar? – Scorpius perguntou na porta do quarto da ruiva, já era bem próximo do horário marcado.

- Eu acho que não vou – ela disse com a voz abafada pela porta.

- Como?

- Eu não estou me sentindo bem – ele disse simplesmente.

- Deixa disso – Scorpius disse batendo na porta que se abriu por estar mal fechada, lá dentro Rose estava já vestida com um belo vestido e arrumada, Scorpius só estranhou que ela estava de costas para ele, sentada com os ombros caídos – O que aconteceu? – ele se aproximou cautelosamente.

- Bobeira minha – ela balançou a cabeça e se levantou sorrindo para o loiro, sorriso que Scorpius notou que não chegou aos olhos.

- Não creio que seja uma bobeira – ele disse colocada a mão no ombro da ruiva que, agora, fitava o chão.

- Mas é – ela se levantou.

- Você sabe que não sou nenhum de seus amigos, mas você pode confiar em mim, certo? – Scorpius perguntou olhando direto nos olhos dela, Rose o abraçou forte.

- Obrigada – ela disse com a cabeça enterrada no peito dele – E depois de tudo que passamos, não há como eu não te chamar de amigo.

- Me sinto honrado – Scorpius sorriu – E afirmo que sinto o mesmo, você é incrível, Rose, não tenho como te agradecer pelo apoio em todas as roubadas que te coloco.

- E coloca roubadas nisso – Rose brincou.

- Não precisa avacalhar também – Scorpius brincou – Mas infelizmente temos que ir, não duvido alguém aparecer para nos levar em pessoa.

- Você tem razão – Rose disse rindo fraco e se soltando dele – Vamos então?

- Vamos, enfrentar a os pais– Scorpius disse suspirando ao se levantar.

- Enfrentar a família – Rose concordou e eles saíram do quarto.

- Preparado para se confundir com a quantidade de pessoas que vai encontrar? – Scorpius perguntou para Dimitri o pegando do cercadinho em que estava na sala, o pequeno riu.

- Quando será que ele voltará a falar? – Rose perguntou observando os dois.

- Quando se sentir pronto – Scorpius respondeu simplesmente – Acho que ainda não se recuperou de tudo – ele disse meio desanimado.

- Mas você fará com que ele se esqueça de tudo e seja feliz – Rose incentivou.

- Não sei se apenas eu – Scorpius sorriu vendo o menino esticar os braços para Rose.

- Não, fique com seu pai – Rose disse apontando para Scorpius, mas o menino fez cara de choro, Rose pegou um boneco de tigre que veio junto com as coisas dele e lhe entregou, Dimitri sorriu apertando o boneco.

- Vamos, o táxi da deve estar chegando – Scorpius seguiu para a porta.

- Sim, vamos logo – Rose suspirou.

...

Rose e Scorpius chegaram quando o lugar já estava consideravelmente cheio e não estranharam quando chegaram a uma grande mesa nos fundos do restaurante já com diversos ocupantes.

- Malfoy! – Hugo exclamou se levantando – Esse ai é meu novo sobrinho? – ele se aproximou, a mesa se silenciou por um instante e todos olharam para Dimitri que percebendo toda a atenção escondeu o rosto no ombro de Scorpius.

- Quase isso – Rose respondeu baixo vendo uma cadeira vaga perto de sua mãe e se sentando.

- Dimitri – Scorpius chamou e o menino desencostou a cabeça olhando o loiro – Você precisa de uma família, certo? – o menino afirmou – Então, essa é sua nova família – o loiro completou como se fosse um segredo olhando para a mesa onde os espectadores observavam interessados, Dimitri olhou ao redor.

- E somos a melhor família que poderia ter encontrado – Hugo sorriu e o menino riu o que encantou a todos na mesa e a conversa começou novamente, mas os olhares estavam mais direcionados.

Rose viu seus familiares interagirem com o menino bem atenta, quase todos estavam morrendo de amores pela timidez do garoto. Observou Anne, a filha de Teddy, o cumprimentar e o olhar de cima a baixo avaliativa, só para abrir um sorriso logo depois; desde que soube, Anne estava muito ansiosa em ganhar um priminho para tomar conta.

Hermione observava a filha com atenção e não entendia a desanimação dela, todos estavam encantados pelo pequeno, mas ela via como Rose não estava confortável. Quando Scorpius finalmente conseguiu apresentar o menino para os Weasleys, se dirigiu para o lado Malfoy.

Tiveram uma rápida conversa que demonstrou que Draco claramente estava lá contra a vontade e Narcisa estava absorta em seus pensamentos e que Astória curiosa e interessada no menino. Scorpius engatou em uma conversa com Daniel que estava perto dos Malfoy. Dimitri começou a se incomodar com o colo e esperneou para sair, entretanto assim que chegou ao chão correu direto para Rose puxando seu vestido.

- O que faz aqui? Seu pai está lá – ela disse apontando para Scorpius que ria com alguma coisa dita pelo amigo – Não chore – ela pediu o vendo fazer uma careta de choro.

- Ele quer sua atenção, Rose – a ruiva ouviu sua mãe dizer docemente e, meio hesitante, pegou o menino.

Dimitri sorriu ficando de pé no colo de Rose, ele olhava a mulher sorrindo. A ruiva o encarou longamente e o aninhou em seu ombro, Scorpius a alertara que ele gostava de ficar mais reto.

- Acho que está cansado – Gina disse o vendo soltar um bocejo e se aconchegar mais.

- Por que não dormiu em Scorpius? – Rose estranhou, Hermione deu de ombros apesar de desconfiar do motivo.

- Nossa, prima – Rose se virou para Moly II que olhava os dois encantada – Eu nunca na minha vida ia imaginar que você seria uma das primeiras de nós a arranjar um filho.

- Verdade, isso é quase irônico – Victoire riu – Não, isso é irônico!

- É – Rose disse olhando para seu prato.

- E ele é um fofo – Lily disse olhando-o encantada.

- Mas bem caladão, você sabe se ele fala nossa língua? – Roxanne perguntou e continuou quando sua mãe a repreendeu – Ah, mãe, eles estavam em outro país e o menino não fala nada tendo três anos.

- É que não creio que ele tenha muito assunto quando perdeu os pais aos três anos – Rose disse respondeu incisiva ainda olhando para seu prato.

- Mas encontrou ótimos novos assim que aconteceu – Molly II tentou reverter a atmosfera tensa entre as presentes.

- Sim, um ótimo pai – Rose respondeu – Com licença, acho que não estou muito bem – ela disse baixo e se levantou, Hermione a encarou com mais preocupação.

- Ele dormiu? – Scorpius perguntou vendo Rose se aproximando.

- Sim – ela disse entregando a criança a Scorpius – Vou para a casa, minha cabeça está doendo, aproveite a festa – ela disse simplesmente e saiu do restaurante deixando Scorpius com uma genuína expressão confusa.

- O que foi isso? – Daniel perguntou com a mesma expressão de Scorpius.

- Não sei dizer – Scorpius respondeu simplesmente arrumando Dimitri em seu colo.

- Para onde ela foi? – Dominique chegou preocupada.

- Acho que para casa – Scorpius mal acabara a frase e Dominique já tinha saído. Scorpius e Daniel se olharam.

- Weasleys – eles disseram juntos e depois riram, entretanto depois Scorpius olhou preocupado para onde Rose havia saído.

...

- Rose? – Scorpius bateu na porta da ruiva assim que deixou Dimitri na cama, ele tinha acordado durante a festa, mas assim que entraram no táxi de volta, ele voltou a dormir.

- Scorpius, não fale tão alto – Dominique respondeu saindo do quarto – ela acabou de dormir.

- Está tudo bem? – ele perguntou tentando olhar sobre os ombros dela.

- Sim, pode ir dormir você também – ela disse meio que o empurrando para a sala.

- Hum? – Scorpius olhava a mulher com uma sobrancelha levantada – Domi, o que está acontecendo com ela?

- Na hora certa, ela mesmo te fala – Dominique suspirou e se dirigiu para a porta – Boa noite, Dimi continua muito fofo – ela sorriu virando a cabeça e depois saindo porta afora.

- Obrigado – Scorpius disse estava confuso, mas decidiu que nada podia fazer e simplesmente foi dormir.