2° Cap. – Surpresas

-Quem é Gina?

-É o... Harry?

-Oi Gina. –disse Harry com um ar culpado. Depois virou-se pra Rony e disse- Oi Rony.

-Então você veio hein? –disse Rony depois de esperar alguns segundos pela resposta de Gina, que não veio.

Ela ainda não acreditava que ele estava ali. E todo aquele sentimento de sua adolescência voltava a tona. "Gina pare com isso, ele não é nenhum príncipe!" pensou balançando a cabeça negativamente tentando tirar aquele nervosismo de si.

-Pois é Rony, eu tinha que ver minha namorada. –disse ainda com a voz culpada. Era como se ele soubesse que tinha feito alguma coisa errada.

-Então entra ai! –disse Rony voltando para o quintal anunciando que Harry tinha chegado.

-Harry, precisamos conversar. –disse Gina saindo do seu transe.

-Ah sim, vamos. –disse abaixando a cabeça, a tensão era visível entre eles. Foram até o escritório que era de seu pai. Agora ela lembrava o motivo principal por ter ido para o Japão. Ela queria fugir da angustia que era olhar para todos os cantos da casa e lembrar de seu pai. Logo que ela se formara na escola seu pai morrera de uma doença desconhecida. Tudo o que ela sabia era que a doença fora lançada por um comensal, matava aos poucos a pessoa, sem dar chances de se perceber. Um dia chegou em casa depois da faculdade e recebera a noticia. A primeira oportunidade que teve de um intercambio para fora do país ela aceitou. Mas agora aquilo não a atormentava mais. Era apenas mais uma lembrança. Sentou em uma cadeira e disse num tom frio, um tom que ninguém nunca vira sair de sua boca.

-Você está brincando comigo não é Harry?

-O quê?

-Não se faça de desentendido. Por que você cisma em me deixar esperando? Foi assim quando eu fui embora e foi assim quando eu voltei! Cinco cartas! Somente cinco cartas pra responder as milhares que eu te mandei esses dois anos. Sempre distante sempre com pressa. Caso eu tenha algum problema me avise, eu logo saio da sua vida sem te atormentar mais! –disse quase gritando de raiva.

Não conseguia entender, ele dizia que a amava, que iria esperar por ela até que ela voltasse, mas cada dia mais parecia que ele estava farto.Chegava até a achar que ela mesma estava farta de tudo aquilo.Ainda o amava, mas não agüentava mais.

-Gina não é assim! Eu te expliquei que não pude te acompanhar na estação porque tinha jogo. E ontem nos fomos comemorar a vitória.Era importante, amor. –disse tentando se defender.

-Não me chame de amor! –berrou - Quadribol, há-há, nunca pensei que isso atrapalharia minha vida. -falou sarcástica - Com certeza era muito importante Potter. Tão importante que te impediu de ir buscar sua EX.-enfatizou com raiva.- Tudo bem Potter. Eu sei quando sou só mais um brinquedo, não precisa gastar saliva pedindo um tempo, dando explicações ou coisas do tipo. Eu mesma faço isso. Então, acabou a brincadeira, o jogo ficou muito chato, você não serve mais. Passar bem. –disse saindo e batendo a porta. Foi até o quintal, deu um simples boa noite e aparatou.Desaparatou no quarto e tudo o que fez foi se jogar na cama. Queria chorar, mas se proibia de chorar por alguém que se quer lembrava que ela voltaria no dia anterior. Então simplesmente dormiu.

Acordou no dia seguinte e viu uma coruja esperando do lado de fora da janela. Abriu-a ainda bocejando e viu que a carta era de Dominic. "Pelo menos alguém lembra que eu existo." pensou com um sorriso triste. Abriu a carta e quase caiu pra trás quando leu a primeira linha:

"Sua retardada, o que pensa que está fazendo? Você volta pra Inglaterra e nem avisa os amigos.E depois vem dizer que ninguém te manda cartas. Olha aqui, eu estou escrevendo em nome da Sophia também, que mando dizer: 'Demente! Esqueceu dos amigos só porque viajou pra Ásia foi?'.Eu concordo com ela Gin, nem para nos avisar, que consideração! Venha visitar a gente, preciso falar com você. Ah, você ainda não conhece a Ana Clara, alias... Ah, deixa pra lá. Se você vier aqui em casa você vai saber. Isso,é claro, se a Sophia não te contar primeiro. De qualquer forma, venha visitar seus amigos ok?

Beijos, Dominic."

Releu a carta mais algumas vezes. Lembrava que Sophia havia dito que estava grávida numa das cartas que ela mandara, mas não esperava que ela fosse dar a luz logo. Resolveu então se arrumar e ir para a casa de Dom. Tomou um banho rápido, vestiu a primeira roupa que viu no armário e aparatou. Logo que tocou a campainha Sophia veio atender e disse entusiasmada:

-Olá Gina, quanto tempo não?

-Oi Fi! É mesmo, dois anos podem durar uma eternidade quando se está longe das pessoas que você gosta não é?

-É – ela riu- Ah, pode entrar Gina, aqui fora está frio! –disse batendo na testa de leve.Gina entrou e logo avistou Dom sentado no sofá brincando com um bebezinho de no máximo alguns meses.

-Olá Dom!

-Gina!-disse ele pegando a filha no colo.

-Como vocês descobriram que eu tinha voltado?

-Bem, nós ligamos para sua mãe pra saber quando você voltava.

-É né, porque uma certa srta. Ginevra não dá noticias não é.Então nós temos que dar uma de espiões para saber se você ainda existe! –dizia Dom até se lembrar de alguma coisa e colocar a filha em frente a Gina dizendo- Olha Aninha, essa vai ser sua madrinha.-a menina deu um sorrisinho e pegou uma mecha dos cabelos de Gina.-Gostou da madrinha foi?-disse Dom divertido entregando a menina para Gina que não hesitou em segurar.

-Que história é essa de madrinha hein Sr. Dominic? – perguntou divertida brincando com a menina no colo. Ela era loira como o pai, mas tinha os olhos cor de mel como o da mãe.-E só pra início de conversa, eu nem sei a idade desse anjinho!

-Ela tem seis meses. –disse Dom babando na filha. Definitivamente Gina não imaginava que ele fosse ficar tão coruja depois que virasse pai.

-É um pedido que nós pretendíamos fazer quando você chegasse. –disse Sophia.

-Ah, então...

-Então o que Gina?-perguntou Dom angustiado, provavelmente pensava que ela não aceitaria. Mas não tinha como dizer não.Se encantara com a menina de tal forma que sabia que não conseguiria desgrudar mais dela.

-Vão fazer o pedido ou não? –disse se segurando para não gargalhar. Ana Clara já estava dormindo em seu colo.

-Ah Gina, pare de brincar com a gente! –disse Dom aliviado.

-Então você aceita Gina? –perguntou Sophia rindo da expressão do marido.

-É claro! –disse animada.

-Que ótimo! –disse Sophia.

-Sabe Gina, estamos com pressa.

-Por que? – perguntou sem entender.

-Bem...é que... –disse Sophia procurando as palavras.

-O batizado é amanhã!-disse Dom apreensivo.

-O quê?

---D&G---

N/B intrometida e metida: Olá de novo! E mais uma vez a Lana pára nos melhores momentos...é fogo isso viu ¬¬.Eu só não a mato porque depois não poderei saber o que aconteceu x.x . Nhai cap. muito bom...gostei muito...a cada cap. a fic está ficando melhor não é? Eu como uma beta metida digo que essa fic só é boa pois tem uma Beta como eu e uma autora como a Lana...x. E mais uma vez pedirei para que deixem reviews!Please!Façam uma beta metida e uma autora felizes!Beijokas!

N/A: Oie pra vocês! Bem eu dou graças a Merlin que a Má ainda não me matou.Será que eu sobrevivo até o final da fic O.o'? Eu espero que sim. Bem esse cap. é um cap. legal,quero pedir desculpas pelo Draco ainda não ter aparecido,mas a partir do próximo cap. ele estará aqui. Talvez eu volte a colocar os bastidores pra vocês ok? Eu fiquei sabendo que o povo gostava XD. Bem, pegando emprestado a auto-denominação de metida da minha Betinha, eu falo que essa fic realmente não seria tudo isso se não fosse por nós (é claro,afinal sem meus dedos com vidas próprias e a ajuda da Má isso aqui nem existiria XD). Então eu peço,suplico,imploro por reviews XD. Falando nelas eu ouvi boatos de que não se pode mais dar agradecimentos no Por enquanto eu vou responder por e-mail. Então deixem os e-mails de vocês pra eu responder todo mundo. Ah,eu respondi todos os reviews do cap. passado pelos e-mails que estavam nos profiles então procurem por lá ok?Bjaum pra tds! Fui!