Olá novamente pessoal, como vocês estão? espero que bem. eu estou muito feliz! Meu time ganhou a copinha e eu estou radiante. rsrsrsrsrs. Partiu mundial agora.

mudando de assunto kkkkkkk. gente eu amo a Daphne e definitivamente ela fara parte de qualquer história que eu escreva, mas isso não significa que essa história irá se transformar em Haphne, essa história tem foco em Harmione! Um dia talvez eu faça uma história misturando os dois shipps, mas pelo menos por hora não é o plano ok? ok.

quero deixar claro logo agora afinal não quero decepcionar ninguém.

Então é isso, boa leitura pra vocês.


Capitulo 4: Treinando

Harry destruiu o medalhão ainda na primeira noite. Não foi muito difícil! Tirando a parte que ele teve que imitar língua das cobras pra conseguir entra na câmara secreta. O garoto descobriu da forma difícil as desvantagens de não ter nenhuma ligação com Voldemort. O maior problema é que ele nunca ouviu de fato a língua das cobras, pra ele sempre foi inglês, então Freya teve que falar na língua das cobrar e Harry tentar imitar. Foram literalmente horas até o garoto finalmente conseguir. Harry questionou sobre a deusa saber tal idioma e ela explicou que todos os deuses sabem todos os idiomas existentes, assim se necessário podendo conversa com qualquer ser em todo planeta.

O medalhão não teve muito tempo pra falar com Harry, assim que ele abriu o garoto já gravava o dente do basilisco nele e o destruía pra sempre.

Harry deu seu dia como encerado após destruir o medalhão, o plano inicial era ir até a sala precisa e já destruir o diadema, mas como ele passou horas tentando entrar na câmera secreta, estava cansado e já era extremamente tarde, ele ainda teria que acorda cedo no dia seguinte para as aulas.

"terei uma semana provavelmente cansativa"

Pensou o garoto assim que reembolsou a cabeça no travesseiro.

E assim foi. O primeiro problema que Harry enfrentou durante toda a semana foi literalmente dormir. O garoto dormia extremamente mal! Sempre revendo momentos que tentava esquecer. Os sonhos com Hermione e Rony aumentaram significativamente durante essa primeira semana, mas a cada dia ele revivia diferentes e desagradável momentos do trio. A solução do Largo Grimmauld acabou se aplicando em Hogwarts também, o garoto ficava com a cara plantada nos livros até o momento que apagava! Assim não sonhava ou sonhava pouco. Na verdade, ele acordava toda maldita manha como se nem tivesse dormido, e como as aulas não seriam simplesmente canceladas por seu cansaço, o garoto se via obrigado a se levantar e começar o dia.

No fim sua semana teve altos e baixos, rever alguns professores foi maravilhoso, mas as aulas em si foram extremamente tediosas. A verdade é que ele já tinha estudado aquele conteúdo antes, então tudo se tornava respetivo e cansativo. Fazendo o garoto em diversos momentos somente fingir estar estudando os conteúdos solicitados enquanto lia atentamente os livros recomendados por Freya.

Outras aulas por outro lado não existiam lado positivo. Harry não estava nem um pouco feliz de rever pessoas como Dolores Umbridge, Severus Snape e Trelawney. Umbridge continuava tão detestável quando Harry se lembrava. Seu método de ensinar também foi idêntico a memória do rapaz! Pelo menos dessa vez ele conseguiu segurar a língua e evitou a detenção que rapidamente se transformaria em sessões de tortura. Harry ainda não tinha decido o que pensar sobre Snape! Está bem, no fim eles estavam do mesmo lado o tempo inteiro. Mas a justifica que transformaria Snape num herói é meio tosca para Harry. Ele amava sua mãe, mas estava disposto a entregar pra morte o filho da mulher que afirmava amar. Para Harry isso parecia muito mais obsessão do que amor. Mas o fato que o garoto nunca gostou do professor pode estar influenciando em seu julgamento.

Trelawney sempre foi difícil para Harry conseguir digerir aquela sua aula, agora então chegava a parecer piada aos ouvidos do garoto! Então pra tentar resolver esse problema, Harry no final da aula de transfigurações resolveu ir até a Minerva com a intensão de perguntar se era possível ele abandonar adivinhações e substituir por runas. Ela respondeu que seria extremamente complicado, considerando sua idade, mas que tentaria o máximo possível. Na verdade, ela parecia bastante orgulhosa do garoto.

Somente no final de semana que Harry consegui arrumar tempo para dar uma fugida de seus amigos e foi até a sala precisa. Supreendentemente não foi difícil encontrar o diadema, em 40 minutos Harry já encarava o objeto horrendo. Depois de destrui-la e ouvir um orgulhoso bom trabalho de Freya, o garoto resolveu ir jantar e encerar o dia.

A vida Hogwarts demonstrou ser bem hostil com Harry novamente. Na verdade, até um pouco pior do ele lembrava. Os alunos no geral ou o ignorava ou caçoavam dele. Alguns ate achavam extrema falta de respeito as mentiras que Harry supostamente teria inventado! Esses são os que o ameaçava nos corredores com varinhas nas mãos. Não era comum, mas não era tão incomum assim. Harry lembra bem o quanto tudo aquilo mexeu com sua cabeça durante seu quinto ano, mas agora ele simplesmente conseguia ignorar tudo ao seu redor e somente focar no importante, que naquele momento em especifico se tratava do seu jantar.

"Você está lidando muito bem com isso"

Falou Freya enquanto Harry bebia um pouco de suco.

"Conhecimento do futuro tem suas vantagens! Minha mente está concentrada em outras coisas." Respondeu Harry mentalmente. "falando nisso, você tem alguma ideia do que fazer com as outras horcrux?"

"Faltam três certo?" perguntou Freya alegremente. Harry concordou disfarçadamente com a cabeça. "falta a taça, a cobra e o anel certo?"

"Isso! Só não faço ideia de como irei chegar até elas."

Disse Harry desanimado.

"Vou te dando dicas com o tempo. Por enquanto você precisa ler os livros que mandei você comprar e praticar feitiços mais ofensivos. Não dá pra combater maldição da morte com expelliarmus."

"O que você quer dizer?"

Perguntou Harry meio receoso sobre a resposta.

"Não estou dizendo pra você apreender maldiçoes imperdoáveis! Somente pra você apreender a se defender de verdade. Se alguém te ataca com intensão de matar você deve revidar com essa mesma intenção."

Harry parou de comer sem saber bem o que dizer.

"Se eu matar alguém, o que me torna diferente de um comensal da morte?"

"Não estou dizendo pra você apreender feitiços poderosos e ir caçar comensais no estilo justiceiro. Estou falando pra você apreender a se defender de verdade! E caso algum comensal morra por suas mãos, você terá que viver com isso."

Freya usava um tom sério. Para Harry ela estava ensaiando essa conversa a um tempo.

"Como eu poderia viver com o peso de ter matado alguém?"

Perguntou Harry somente mexendo na comida com o talher.

"Você vivera sabendo que fez o que era certo pra se salvar e salvar aqueles que você ama. pensa bem Harry, tem um motivo pra nos deuses mandarmos exatamente você para o passado, você é o único que pode derrotar Tom Riddle! Se você morrer em combate, ele ganha! A grande maioria dos seus amigos morrem."

Harry respirou fundo pensando no que Freya dizia.

"De que feitiços estamos falando?"

Perguntou ele ainda não convencido de larga seus princípios.

"Esquece as imperdoáveis!" respondeu a deusa notando que era que Harry temia "elas não têm defesa e são consideradas impuras até mesmo entre os deuses. Você apreendera muitas maldiçoes e contra maldiçoes que dependendo de como são usadas podem sim ser muito mortais. Tenha isso em mente antes de pensar em pratica-las."

"Eu vou pensar melhor nisso! Mas por enquanto eu vou estudando os livros na biblioteca! E mesmo que eu decida pratica-las serão usadas somente em situação de extrema emergência e você não me pressionara pra usa-las, combinado?"

Harry ouviu uma risada alegre da deusa antes da sua resposta.

"Está combinado Harry. Mas saiba, eu jamais forçaria você a fazer algo que não queira. Eu somente posso te dar conselhos. As decisões finais são suas."

Harry somente confirmou com a cabeça como resposta e resolveu terminar logo seu jantar.

Então os longos dias de biblioteca de Harry começaram! O garoto começou a devora um livro atras do outro. Alguns eram extremamente interessantes e fazia Harry ansiar por eles mesmo quando estava nas aulas! Mas tinha outros com assuntos extremamente maçantes ou simplesmente complexos demais para o garoto. Ele logo chegou à conclusão que precisaria de ajuda logo, afinal Freya o ajudava até aonde ela dizia ser possível. Diz a deusa que tem uma serie de limites que ela não pode ultrapassar. Ela também disse que já ultrapassou uma serie deles pra ajudar Harry e que foi punida por isso. Harry não conseguiu impedir de imaginar como seria uma punição de uma deusa, fazendo Freya gargalhar com a mente imatura do garoto.

Seus amigos estranharam muito o afastamento de Harry. O garoto agora vivia na biblioteca e Rony não conseguia encontrar um motivo pra ninguém está lá, quem dirá Harry. Hermione por outro lado tentou argumentar que Harry estava evitando o salão comunal da Grifinório, por isso ela passava o dia inteiro na biblioteca. Harry ficou feliz que ambos estava bem longe da verdade e deixou ambos acreditarem no que quiserem! Ele respondeu simplesmente que não tinha nada de errado, que ele somente gostava dos livros. Harry sabia que nenhum dos dois iria acreditar nisso, mas ele duvidava fortemente que eles poderiam chegar perto de qualquer verdade.

Logo Harry começou a usar a sala precisa pra testar alguns feitiços que estava estudando. Principalmente feitiços usados em duelos e feitiços pra quebra proteções magicas. Harry ficou muito supresso quando começou o livro de runas que lidava com esse assunto, Freya diz que o anel está cercado de feitiços de defesa e armadilhas, e caso ele não pratique métodos pra desativa-las será impossível chegar até o objeto.

os feitiços pra quebrar barreiras magicas era complicado e exaustivo! Duas horas de pratica na sala precisa já era o suficiente para um Harry completamente esgotado saísse de lá.

Mas o maior problema estava nos feitiços de duelo. Quando Harry pegou os livros sobre o assunto recomendados por Freya, descobriu rapidamente que aqueles feitiços são EXTREMAMENTES avançados. E sim muitos deles são bem perigosos. ele viu de tudo! Dês de feitiços que funcionam como granadas, podendo explodir mais de um inimigo, até feitiços que podem rasgar a pele com extrema facilidade. A primeira coisa que Harry percebeu é que esses feitiços obviamente não estão no currículo de Hogwarts. Pelo jeito esses eles são apreendidos nos treinamentos para Auror. Ele ficou muito supresso que os Auror utilizam esses feitiços tão mortais, mas quando ele parou pra pensar fez bastante sentindo. Um policial precisa de uma arma pra se defender no mundo trouxa, então um Auror precisa desse tipo de feitiço em certos momentos. Mas o problema não era praticar feitiços potencialmente mortais, e sim o método de pratica-los. Harry leu tudo que podia sobre, mas o único jeito de testa-los na pratica era na sala precisa num duelo contra os robôs da sala. Porem o garoto descobriu que se desejar treinamento avançado em duelo os robôs podiam ser bastante perigosos! Harry na maioria das vezes saia moído da sala precisa, cheio de machucados extremante difíceis de explicar pra Madame Pomfrey. Ele sempre falava que caiu em algum lugar, mas ela não parecia acreditar muito não. Harry temia que ela contasse desses ferimentos a Dumbledore, mas Freya o lembrou que mesmo que ela contasse o velho seguiria no seu plano de silencio com Harry. No máximo talvez ele avise Sirius e o garoto receba uma carta do padrinho perguntando sobre o assunto.

1 Mês inteiro se passou nessa rotina. Ele só não visitava a sala precisa nos finais de semana, afinal ele não podia precária os trabalhos escolares. Ficar abaixo do radar era a coisa que o garoto mais queria. Ele estava começando a pegar o jeito dos feitiços e melhorando aos poucos seu poder de resposta, mas continuava a apanhar feio para os robôs. Durante a segunda semana de outubro Harry se encontrava em um desses momentos. Ele perdeu a noção do tempo e já era nove e meia quando o garoto marchava para a enfermeira ofegante e sagrando um pouco. Ele tinha tomado uma verdadeira surra, tinha cortes na bochecha e na sobrancelha. Mancava um pouco pois caiu de mal jeito e tinha certeza que tinha o braço quebrado decorrente da mesma queda que machucou a perna.

Os corredores estavam vazios devido ao horário, então o garoto conseguiu chegar na enfermaria tranquilamente. Logo Harry percebeu algo incomum. Tinha uma garota de cabelos loiros da Sonserina conversando com Madame Pomfrey num baixo tom de voz. Harry automaticamente reconheceu a garota, ela era do mesmo ano que ele, então faziam algumas aulas juntos, mas não conseguiu se lembrar o nome dela.

Mas não teve importância, assim que madame Pomfrey bateu os olhos no Harry ela suspirou e revirou os olhos.

— Caiu novamente Potter?

Perguntou ela sarcasticamente, mas Harry resolveu fingir não notar.

— Sim senhora... será que poderia me ajudar novamente?

Perguntou ele se sentando em uma das macas. madame Pomfrey revirou os olhos meio cansada antes de se vira pra menina que ainda estava de costas para Harry.

— Aí Greengrass, sua chance. vou observar você trabalhar.

Falou ela num tom cansado. A garota olhou disfarçadamente para Harry antes de retornar e responder madame Pomfrey.

— Quer que eu treine justamente com ele?

Perguntou a menina com uma pitada de medo na voz.

— Porque não? Te ensinei a tratar de ferimentos leves, parece ser uma oportunidade perfeita.

A garota acenou em concordância e se virou para Harry que segurava o braço com dor.

— O que foi que aconteceu com você?

Perguntou a garota examinando Harry com a varinha e notando os múltiplos ferimentos que ele continha.

— Eu cai subindo as escadas e me machuquei

Madame Pomfrey deu uma pequena risada antes de intervi.

— Ele tem caído muto Daphne! Quase igual você!

— Você já avisou a Dumbledore ou Umbridge sobre essas constantes quedas Potter?

Perguntou a garota enquanto utilizava algum feitiço que fez os cortes em seu rosto começarem a desaparecer.

— Não tem o que ser avisado! — Exclamou Harry meio irritado. — Só sou desastrado com frequência.

— Claro Potter. Mas seria bom avisar o diretor sobre sua desatenção. Vai ver ele consegue fazer algo pra ajudar.

Disse madame Pomfrey tristemente. Harry apenas concordou com a cabeça ainda meio irritado enquanto a garota curava algo em suas costas que ele nem sabia da existência.

— Sabe Potter — começou madame Pomfrey mantendo o tom triste. — Essa garota que está me ajudando agora se chama Daphne Greengrass. Ela passou por algo extremante parecido com você. Em diversos momentos ela aparecia aqui na enfermeira com ferimentos que foram causados devido a diversas quedas que ela sofria. A coitadinha era extremamente desajeitada.

Harry ouviu a garota bufa com frustração enquanto saia de suas costas e ia para sua perna.

— Aonde a senhora quer chegar

Perguntou o garoto embora soubesse bem aonde ela queria chegar.

— Ela quer disser que ninguém acredita nessas histórias de quedas. Deveríamos inventar desculpas melhores.

Respondeu a garota ao mesmo tempo que usou um feitiço na perna de Harry que fez o garoto fechar os olhos devida à dor repentina.

— E o que exatamente você prevê que aconteceu comigo?

Perguntou Harry querendo saber aonde essa conversa iria.

— Tudo, menos uma simples queda — começou a garota se levantando e pegando um copo de soco e deu pra Harry beber, embora ele não tenha pedido. — Devido a sua perna machucada e braço quebrado, eu poderia até acreditar que você caiu, mas o motivo da queda também parece meio óbvia. Você foi atingido duas vezes de raspão no rosto, causado corte que poderiam ser bem piores! Mas o que me chamou a atenção foi suas costas! lá continha machucados, cortes e provavelmente o motivo de você ter caído. Se fosse pra adivinhar eu diria que alguém estava enfrentando você pela frente e causou os cortes no rosto, mas outro alguém certamente o atingiu por trás, fazendo você cair de mal jeito.

madame Pomfrey olhava pra garota com orgulho, Harry não pode deixar de ficar supresso. Claro ela estava errada, ela supôs que Harry estava duelando com pessoas quando na verdade era com robôs, mas ela descreveu precisamente sua batalha com base somente em seus ferimentos. Ele ficou ainda mais supresso com as costas. Ele sabia que foi atingido ali, mas tinha pensado que era somente com feitiço de empurrão, considerando que não tinha doido nem nada parecido. Acho que seu corpo se concentrou na dor do braço quebrado.

Harry não sabia bem como responder a garota que agora analisava de perto o seu braço. A sorte é que não foi necessário! Segundo antes de Harry começar a elabora uma resposta, Rony e Hermione entraram na enfermaria e pareciam meio supressos com sua presença.

— Harry? — notou Hermione assim entrou. — o que faz aqui?

Perguntou ela preocupada.

— E porque uma cobra está apontando a varinha pra você?

Perguntou um rude Rony sacando a varinha. Harry automaticamente olhou feio para ele enquanto sentia sua raiva aparecer rapidamente devido ao comentário imbecil de seu amigo.

— Menos Rony! Bem menos! — exclamou Harry demonstrando estar irritado. Rony fez uma cara nervosa enquanto guardava a varinha — meu amigo é meio sem noção! Desculpa

Se desculpou Harry para a garota que apenas sorriu como resposta antes de executar o feitiço Episkey e consertar o braço do rapaz fazendo ele respirar fundo devido a dor.

— O que aconteceu Harry?

Perguntou Hermione no mesmo tom preocupada de antes, mas agora parecia um pouco incomodada também.

— Nada demais. Eu cai e quebrei o braço. Já estou melhor. O que vocês fazem aqui?

Perguntou Harry se levantando e dando um longo cole no suco que a garota tinha lê dado.

— Tínhamos ronda hoje e considerando que você não voltou para o salão comunal resolvemos procurá-lo. — Respondeu Rony ainda parecendo confuso. — Só não esperávamos encontra-lo na enfermaria.

Acrescentou ele

— Relaxa eu estou bem! — disse Harry um pouco emburrecido — vou voltar para o dormitório, vocês podem me tirar pontos se quiserem

Rony deu uma pequena risada, mas Hermione se manteve firme.

— Harry o que está havendo? — perguntou ela desesperadamente — Primeiro você se isola na biblioteca, depois a algumas semanas você tem literalmente sumido. Ninguém sabe por onde você anda. Agora você aparece com ossos quebrados? O que exatamente está acontecendo e porque uma aluna que estava te tratando.

A garota deu uma auditiva bufada que pareceu chamar bastante a atenção de Hermione, mas Harry respondeu rapidamente.

— Eu não tenho sumido! Ando estudando em salas de aula vazias porque é mais sossegado. Hoje eu perdi a noção do tempo e quando subia para o salão comunal tropecei e quebrei o braço. A Greengrass estava me remendando porque está treinando para ser medica, já que meu caso era somente um braço quebrado eu permiti que ela praticasse. Nada de mais.

Harry rezava com todas as suas forças para Madame Pomfrey e a Greengrass não contasse que era quase rotina ele aparecer ali com ferimentos. Para sua sorte ambas permaneceram caladas enquanto aguardavam a resposta de Hermione que suspirou meio cansada.

— Estamos preocupados com você Harry. Você está se isolando e isso é péssimo.

Disse Hermione se aproximando.

— Não tem com o que se preocupar Mione. Eu estou bem! — Harry se virou para garota rapidamente — obrigado Greengrass

A garota acenou com a cabeça e deu um pequeno sorriso.

— Odeio esse sobrenome! Me chame de Daphne.

Harry apenas sorriu e acenou em concordância. Ele rapidamente começou a marchar para fora da enfermaria seguido por Rony e Hermione.

Rony e Hermione só o acompanharão calados até a escadaria principal, depois disso foram fazer suas rondas e Harry seguiu o resto do caminho sozinho. O silencio dos corredores era bastante confortável para ele! O ajudava a pensar! Enquanto ele caminhava e recapitulava os últimos acontecimentos ele sentiu falta de uma voz que sempre aparecia durante seu dia, mesmo que seja somente rindo dos acontecimentos.

"Porque o silencio?"

Perguntou mentalmente o garoto para Freya.

"Estava resolvendo algumas coisas. Eu podia ouvir tudo, mas não podia intervi no momento."

Respondeu ela num tom até então desconhecido por Harry.

"Está tudo bem por aí?"

Perguntou Harry desconfiado.

"Esta sim. Vamos ao seu assunto" ela deu uma pequena respirada. "está na hora de você buscar aliados. Seus amigos estão muito desconfiados de você e certamente você vai precisar de álibis. Você teve sorte que não te entregaram hoje."

"você está sugerindo que eu conte a verdade pra alguém?"

Perguntou Harry um pouco ansioso.

"Não toda a verdade! Somente sobre o seu treinamento secreto"

Respondeu ela no mesmo tom estranho de antes.

"e pra quem exatamente eu tenho seu apoio de contar?"

"conversaremos sobre isso amanhã. Preciso verificar algumas coisas."

Respondeu ela enigmática. Harry ficou um pouco curioso sobre o comportamento da deusa. Claramente algo aconteceu e não deve ser positivo. Tentando tirar isso da cabeça, o garoto foi direto para seu dormitório. Ele precisava descansar. "pelo menos amanhã é sábado e não tenho tanto trabalho pra fazer! Vou poder descansar um pouco"

Pensou Harry já sem os óculos e com a cabeça repousada no fofo travesseiro.

"Bom descanso Harry"

Disse Freya segundos antes de Harry fechar os olhos.

"Boa noite Freya"

Respondeu Harry relaxando e tentando buscar o sono. Não demorou muito, logo o menino já dormia pesadamente.

Harry se encontrava novamente em Hogwarts, não na atual e sim na do futuro. Todo destruída e deprimente. Harry deu uma suspirada por ser obrigado a reviver novamente essa cena. Era quase como se estivesse na Penseira, tudo muito nítido igual a uma memória. Mas dessa vez ele não revivia a batalha como sempre acontecia e sim pelo jeito o pôs-batalha. Corpos estavam espelhados por toda parte e Harry tentou evitar reconhece-los, isso não ajudaria em nada. Ele começou a ouvir algo incomum, um choro não muito longe. Harry reconheceu no mesmo momento! Era o mesmo choro que ouviu no jardim de Freya. Movido pela curiosidade, ele seguiu o som do choro. Entrou no corredor rapidamente e descobriu que o choro vinha do banheiro feminino, o curioso era que quanto mais o garoto se aproximava, mas baixo o som ficava! Como se ele estivesse se afastando e não se aproximando. Mas de alguma forma ele sabia que o som vinha daquele banheiro. Ele tinha certeza!

Harry respirou fundo antes de abrir a porta lentamente. O banheiro assim como toda a escola estava um caos, com vidros quebrados por toda parte, pequenas manchas de sangue na parede e buracos no azulejo. Era nítido que aconteceu batalhas ali também. O motivo de Harry está ali estava no terceiro box trancada. O choro da garota estava mais nítido agora. Ela soluçava bem baixo! A cada solução que a garota dava parecia destruir o coração de Harry. Assim que ele se aproximou ele notou que tinha uma varinha no chão em frente a porta, ele se abaixou e pegou rapidamente. Era uma varinha pequena e parecia bem normal! Assim que Harry a tocou seu peito se aqueceu. No mesmo instante ele sabia que a varinha pertencia a garota chorando no boxe.

Harry ouviu um sufocado suspiro de dor vindo da garota e temeu que a mesma esteja machucada! A consciência de se tratar de um sonho parecia ter desaparecido da cabeça do garoto! No mesmo momento ele bateu de leve na porta com a intensão de tentar ajuda-la! Mas a garota parecia não ouvir, pôs continuava chorar diminuindo cada vez mais o volume. Harry estava pronto a tentar chutar a porta quando sentiu uma sensação familiar em todo seu corpo. Era como aparatar, mas não exatamente igual, estava mais pra simplesmente desaparecer.

— Harry, Harry, acorda"

Harry despertou e assim que abriu os olhos viu sua visão rodar. Rony o encarava assustado. Harry sentou na cama lentamente buscando os óculos e assim que o fez percebeu que todos no dormitório o olhavam assustados.

— O que houve?

Perguntou Harry sobe os olhares de todos.

— Você estava gritando enquanto dormia cara. — Contou Rony parecendo preocupado — Achei melhor te acordar.

Acrescentou ele. Harry somente tirou os óculos e voltou a se deitar ainda com todos os olhares nele. Assim que Harry tirou os óculos reparou que seus olhos estavam encharcados, ele definitivamente estava chorando enquanto dormia.

— Obrigado por me acordar — falou Harry com os olhos fechados. — Estava tendo um sonho que parecia muito real"

— Quem você estava tentando resgatar?

Perguntou Neville curioso.

— Eu não tenho ideia.

Respondeu Harry sinceramente.

— Está tudo bem mesmo cara?

Perguntou Rony com uma pitada de preocupação na voz.

— Estou sim Rony. Somente um sonho estranho

Rony acenou com a cabeça desistindo. Ele sabia que Harry não contaria nada. ele fechou as cortinas pra todos tentarem voltar a dormir. Mas Harry estava longe disso.

"Pode me explicar"

Pense Harry para Freya que gemeu como resposta.

"Não tem nada pra explicar. Você está sonhando com lembranças e pensamentos do seu subconsciente. Não existe nada a ser feito."

"Eu nunca fui naquele banheiro. Como eu posso lembrar de algo que nunca aconteceu?"

Perguntou Harry tentando limpar todas as lagrimas que ainda permanecia em seus olhos.

"Como eu disse, seu celebro está misturando realidade com imaginação. Sua mente está te levando até aquela noite porque você teme que ela aconteça novamente. Daí você pode ver qualquer coisa que seu subconsciente queira te mostrar."

Explicou ela gentilmente. Harry sabia que ela não estava sendo 100% sincera, mas sabia também que não conseguiria convencê-la a falar a verdade, então resolveu tentar voltar a dormir.