ilha da rainha da morte
dois meses atrás
— vamos ikki, rápido!.
exclamou uma jovem, de olhos verdes como esmeraldas e longos cabelos loiros, trajando uma camiseta rosa claro sem mangas, uma fina corda cor-de-rosa num tom distinto do vestido amarrada na cintura, e calçava sapatos vermelhos.
— espere esmeralda,temos que treinar!
Logo vemos o nomeado a seguir.
Um jovem, de aparência rude e séria apesar de sorrir, tem cabelos curtos de cor azul, igual aos seus olhos.
De peitoral desnudo,vestindo apenas uma calça verde água e calçando sapatos azuis
— Não se preocupe com isso,é só um pouquinho.
— mas…
— chegamos.
comunicar feliz a jovem, enquanto para de correr.
— o que você queria me mostrar!
perguntou o rapaz de forma emburrada.
— Olhe.
seguindo a direção a qual a sua colega apontou, acabou encontrando um vasto campo de flores, que parecia até um pequeno pedaço do paraíso, em meio a aquele inferno.
— e-e incrível, nunca pensei que haveria um lugar como esse na ilha.
— são lindas, não são? para você ver ikki, que até mesmo nas profundezas do mais terrível dos infernos, flores nasceram, pois as coisas mais simples, são as que mais merecem nossa atenção.
— eu entendo, esmeralda eu…
— ikki, esmeralda,o que estão fazendo aqui que até agora não foram treinar?
Os nomeados engolem em seco,seus corpos ficam gelados, enquanto se viram lentamente para uma rocha que está próxima a ambos.
Em pé sob a rocha, encontra-se uma mulher de corpo cheio de cicatrizes, cabelos acinzentados, pele bronzeada, tendo como vestuário, apenas protetores para os seios de cor vermelha, uma calça justa verde musgo,polainas roxas, e sandálias pretas de salto.
Seu rosto é coberto por uma máscara de amazona,com desenhos tribais, representando La Catrina,deusa da morte mexicana.
— ma-mãe.
— mestra.
— não importa, faram dez mil e quinhentas flexões, agora voltem para a cratera imediatamente.
— sim mestra.
disseram ambos em uníssono, não queriam arriscar enfurecer a mulher.
Quando os aprendizes já estavam fora do alcance de visão, ela se virou para outra rocha.
— até quando pretende se esconder, revele-se de uma vez!
— he he he, pelo visto as histórias sobre você não são apenas bobagens, não é mesmo,victim de vespa?
disse saindo de entre uma saliência, um homem, moreno,de cabelos vermelhos sujos e olhos amarelos maliciosos, trajando uma armadura negra similar a serpens.
— não sei o que falam sobre mim,e não me importo, porém esta parte da ilha me pertence,se tem amor a sua vida, vá embora.
— ora ora, ouviram rapazes, alguém aqui está querendo bancar a durona.
E com esses dizeres, uma dúzia de homens com armaduras negras surgiram entre as rochas, gargalhando feito hienas.
— o que quer aqui killer?
Perguntou a mulher sem rodeios.
— eeeu? porque eu iria querer algo da grandiosa vespa de prata? guerreira que obteve o feito de se igualar ao Cavaleiro de ouro Vellón de escorpião.
Alardeou de forma teatral,se curvando ao fim de suas palavras, exibindo um sorriso debochado,ao que ela permaneceu imutável.
— poupe-me dos elogios baratos, não creio que tenha vindo aqui a toa,e creio menos ainda que seu superior saiba que está aqui.
Isso irritou o cavaleiro negro.
— como ousa insultar o nosso digníssimo senhor killer, você não…
Não completou a frase pois o próprio killer estendeu o braço na sua frente,impedindo de avançar.
— está bem, você me pegou,recebemos informações de que você está treinando possíveis candidatos a armadura de fênix.
— E se for, no que isso te interessa?
Perguntou de maneira socrática.
— Há, mas isso não é óbvio?se existe a mínima possibilidade de alguém conseguir aquela armadura, devemos aproveitar,o que queremos e, o seu aprendiz.
*Vellón vem de velóna,no grego agulha, aqui ele já foi o mestre de Miro
