Capítulo XI – Conflitos Interiores
O que é que eu estou a fazer? Ele é a pessoa mais reles que conheço!
Agnès agarrou a sua almofada ainda com mais força.
Mas eu gosto tanto dele…
"Mas ele enganou-te e traiu o melhor amigo!"
E pediu desculpas. Todos temos o direito de errar!
"Mas ele está sempre a fazê-lo, faz parte dele. Engana, trai, fere, …ninguém está a salvo disso."
Ora, eu acredito que ele pode mudar.
"Então, acredita no que quiseres!"
A Ravenclaw virou-se para o lado da janela, disposta a abafar a vozinha da sua consciência.
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"Eu não posso continuar com isto."
Mas eu gosto dela, como nunca gostei de ninguém.
"Estás a pô-la em perigo. Tu sabes bem disso. O teu pai está em Azkaban, por enquanto em segurança. Todos os dias, temes pela tua mãe. Sabes o que pode acontecer se falhares. E vai acontecer o mesmo com a Agnès, se continuares com ela."
Vou dar em doido. Maldita a hora em que decidi ajudar o Zabini! Não posso deixá-la, não agora.
"Se vais insistir em ignorar o perigo, isso é contigo. Depois, ficas com a consciência pesada para todo o sempre. Ela não te perdoaria, nem Zabini. Tu sabes muito bem que ele ainda gosta dela."
Sei isso perfeitamente. Agora, cala-te! Eu mando na minha vida, e não tu!
Draco Malfoy deu um murro no Armário que tinha estado a concertar. Já tinha tomado a sua decisão e não seria a sua consciência a impedi-lo de ir avante.
