Nota: Para quem só viu essa atualização, eu quero avisar que refiz o capítulo 11 e que seria bom lê-lo antes de ler este aqui.

Capítulo 12 – Festa Longa

Uma brisa gelada entrou pela janela entreaberta e eu abracei mais o corpo dele, sentindo seu calor. Resolvi abrir os olhos para ver que horas eram, e pela cor do céu, ainda deve ser muito cedo. Olhei para o rosto dele que dormia ao meu lado... Pois é, aqui estou eu novamente nos braços dele. Não, eu não estava me fazendo de difícil, Malfoys não se fazem de difíceis, não precisamos disso. O que aconteceu foi que eu realmente não estava acreditando nele, mas depois da noite passada, qualquer ponto de desconfiança que ainda tivesse já era! Foi uma noite daquelas, mas deixe-me parar de babar em cima disso, porque não ta pegando bem pra mim e contar o que aconteceu.

Quando eu resolvi dar uma nova chance a ele, nós começamos do início. O que eu quero dizer com isso? Que nós começamos desde o início, voltamos a namorar, como se fosse pela primeira vez. Não estávamos nos vendo muito, pois ele andava ocupado com o trabalho e eu com esses malditos negócios da família. Já faz quatro meses que voltamos.

Foi então que veio o casamento do Weasley e da Granger. Foi um casamento trouxa, que, claro, eu fui obrigado a ir, mesmo contra a minha vontade. Tudo poderia ter sido muito mais simples, porque se a Granger não estivesse me colocado de padrinho dela, eu teria ficado sentado dormindo, ao invés de ficar emburrado olhando para ele na minha frente. Isso porque ele foi padrinho do Weasley, obviamente. Depois daquela cerimônia veio a melhor parte: A FESTA! Essa seria a oportunidade de pôr meu plano em ação! Que plano? Ora, eu tinha um plano, e perfeito!

Bem, a festa tinha bastante comida e bebida. Tenho que admitir que não esperava isso, mas vou voltar ao meu plano. Depois de um tempo ele começou a beber e então eu comecei a me preparar. Pedi para ele segurar meu copo, que eu ia pegar outro pra ele, então, quando enchi o copo dele de whisky, coloquei algumas gotas de uma poção dentro dele. Devolvi o copo pra ele e peguei o meu. Assim voltamos a conversar normalmente e beber. Depois de alguns goles da bebida, resolvi começar:

- Como se sente?

- Um pouco bêbado. --- ele me respondeu sorrindo.

Abri um sorriso tímido e disse:

- Me diz... Você me ama?

- Mas é claro que sim! --- ele continuou sorrindo.

Eu sorri voltando a beber. Foi então que ele me puxou pela cintura, colando meu corpo no dele e perguntou:

- E você? Me ama?

- Amo!

Quando eu percebi, já tinha respondido e estranhei.

- Muito? --- ele voltou a perguntar com um sorriso lindo no rosto.

- Muito! --- respondi novamente sem perceber e ele riu da minha cara de assustado.

- Admita Draco, você não consegue viver sem mim. --- ele abriu um sorriso maior e provocante.

- Não consigo... --- dessa vez eu me recuperei rápido e repliquei. --- E você também não consegue viver sem mim!

- Isso é verdade... --- ele continuou sorrindo pra mim.

- Como você fez isso? --- eu perguntei percebendo que ele teve a mesma idéia que eu.

- Do mesmo jeito que você.

Eu ia replicar, mas ele me beijou e eu esqueci rapidamente sobre o que eu ia falar.

Eu tenho uma teoria sobre o álcool: ele é afrodisíaco! Digo isso, porque sempre que eu bebo, meu desejo triplica, e parece que ele sente a mesma coisa, ainda mais do jeito que ele me agarrava.

Ele me jogou contra a parede e eu perdi completamente a noção de tudo. Só me toquei de onde estávamos, quando os gêmeos Weasley passaram e comentaram bem alto:

- Cuidado que daqui a pouco vocês vão se fundir com a parede!

Eu os mandei a merda, mas ele parou e olhou para os lados, aparentemente envergonhado. Já disse que detesto esses momentos de consciência dele?

- Eu já cansei dessa festa e você? --- perguntei pra ele, sorrindo malicioso. --- Podemos continuar a festa lá no quarto.

- Hummm... Proposta tentadora. --- ele sorriu malicioso de volta.

Saímos de fininho dali e fomos para a casa dele. Achei que não chegaríamos ao quarto, nossas roupas ficaram pelo caminho, mas quando entramos, ele me jogou na cama. Nós não transamos desde que brigamos, então estávamos meio... necessitados! Nem preciso dizer que transamos até ficarmos esgotados.

Agora eu estou aqui agarrado a ele, pois está um frio desgraçado, e ele ainda dorme. Retiro o que disse, ele está acordado e está me olhando.

- Então quer dizer que você teve a mesma idéia que a minha. --- eu disse olhando pra ele.

- Pois é, mas a minha idéia era colocar a veritaserum no seu whisky pra você admitir logo que me ama. --- ele disse rindo. --- E eu sei qual foi a sua.

- Que coincidência. --- eu ri.

- Agora não precisa mais disso pra acreditar em mim que eu te amo. --- ele sorriu ficando de frente pra mim.

- Não, não preciso... E me desculpe por duvidar tanto. --- eu disse sem jeito.

- Tudo bem, eu entendo o seu lado.

Então ele me beijou e me puxou pra perto dele. Essa festa está sendo bem mais longa do que eu imaginei.

FIM?

Nota da autora:

HI-HO!

Bem gente quando eu escrevi esse capítulo e ele terminou assim, eu achei que seria um bom final. O que vocês acharam?

Caso vocês queiram que eu continue, comentem! Dependendo dos comentários e das minhas idéias eu posso continuar, mas acredito que será só mais um capítulo.

Agradeço quem sempre comentou e quem vai comentar, desde já. Amo vocês!

Espero que tenham gostado. COMENTEM! o/

Bloody Kissus

K-CHAN