Demorei mas cheguei XD Avisando que o capítulo tá hiper curto e eu tava sem imaginação pra nada T.T merda... desculpem meeeeesmo... Eu travei bem ferrado nessa fic e peço desculpas XD
Reviews:
YoungCloud: Hmmm... melhorei? XD Que rox! De qualquer modo, eu espero que goste deste capítulo também! Eu demorei muito pra escrever MESMO! Vejamos o que estamos planejando XD Não sei se há algo neste capítulo que me ajude mais tarde - lógico que tem - maaaas você terá que esperar pra ver!
Otaku Koorime: Eu num te avisei naquele diz? Gomeeeen! Acho que esqueci feio XD ah, aulas de dança? Bem, ainda não acabou XD travei nela também e vai demorar mais um pouco pra sair o capt. 9 mas prometo ele ainda esse mês! n.n Espero que você goste deste capítulo 5... nunca demorei tanto pra fazer um capítulo dessa fic... sorry...
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-Falou pra ele? –Keiko e Yukina perguntaram, assim que viram Botan fechar a porta do quarto da garota de cabelos esverdeados.
-Falei! Felizes? –Não conseguiu esconder o sorriso.
-Ahhhh! –Gritaram.
-E o que ele disse? –Perguntou Keiko, entusiasmada. –Espera... Pelo seu sorriso, eu diria que ele quis namorar com você! Acertei?
-Acertou...
-E o que mais?
-Como assim? -Perguntou enquanto sentava-se. As duas a olharam. E depois suspiraram; era a Botan...
-Detalhes, Botan, queremos detalhes... -Explicou Keiko. -Ele te beijou?
-Keiko...
-Ah, é só falar!
-Keiko. Já terminou o trabalho?
-Já e não desvia o assunto.
-Tchau. -Do nada, Botan já estava atravessando a porta e a fechando. Keiko sentiu uma raiva subir e só não se levantou porque sentiu Yukina lhe segurar.
-Deixa ela...
-o-o-o-o-o-o-
Botan brincava com seus cabelos enquanto aguardava pacientemente alguém atender o telefone no outro lado da linha. Finalmente, alguém o atendeu.
-Residência dos Nakamura. Quem fala? -Voz de Haru.
-Haru, pelo amor de todas as coisas vivas e não vivas do mundo, você não tem alguma coisa, algum feitiço, alguma DROGA que tire o Kurama do meu pé!
-Calma, Botan... Eu infelizmente só tenho aquela magia que estou fazendo pra você... Só a terá completa em três dias.
Teve vontade de chorar.
-Eu não agünto mais! Ele acabou de me ligar e disse uma declaração desgraçada de longa pra mim! Fora que, se eu sair com ele, a parte feminina da cidade INTEIRA vai querer me matar! (N/a: pq o Kurama num corre atrás de MIM ao invés de correr atrás DELA! Sorry! x3 comentário desnecessário)
Ouviu Haru rir do outro lado da linha e quase o xingou.
-Botan, eu infelizmente não tenho nada... Apenas fique o mais longe dele possível, tá bom? Até mais.
-Não desli...! -Tarde demais. Ele desligou e Botan acabou desligando também. Então, só tinha uma maneira. -Ô, mãe! Preciso de um conselho seu!
-o-o-o-o-o-o-
Dia seguinte. Botan estava parada em frente a casa de Haru assim como os outros "discípulos" do mesmo. Ele havia convocados todos a esta manhã, com uma ligação. Haru saiu para fora de sua mansão, segurando uma caixa não muito grande. Sorriu para eles.
-Que bom que puderam vir. Vamos lá para trás. Trouxeram seus Livros da Sombras, certo?
-Sim! -Responderam.
-Ótimo. Por favor, me sigam.
Fizeram o que ele disse e logo já estavam no meio do bosque. Sentaram-se assim que ele fez o sinal para tal.
-Desculpem-me por chamá-los assim tão de repente, mas quero mesmo que vocês tenham uma aulinha comigo hoje. Bem, vamos começar. Aqui -Ele mostrou a caixa. -tenho cartas de tarot. Irei ler o futuro de cada um. Miriam, por favor.
Botan não estava conseguindo pensar em nada. Apenas olhava e não conseguia guardar nenhum movimento que via na cabeça. Ainda se lembrava da pequena conversa que tivera com sua mãe.
Flashback
Assim que sua mãe surgiu na porta de seu quarto, ela cruzou as pernas e começou a falar.
-Mãe, o que se faz quando tem um garoto gostando de você, mas você gosta de um outro garoto que também gosta de você? Mas tipo, o primeiro garoto é obsecado por mi... Quer dizer, por você, entende?
-Er... Filha, desde quando tem dois garotos atrás de você?
-Isso não importa, mãe...
-Certo, deixe-me pensar. -Sua mãe aproximou-se dela e sentou-se na cama, suspirando. -Querida, se você gosta de um e esse um gosta de você também, corra atrás desse. Mas tente conversar com o outro e diga como se sente.
-Mas é que... Eles são amigos... Dois melhores amigos...
-Ah... -Ela suspirou novamente. -Fica difícil. Mas diga a esse "outro" que não se pode deixar a amizade por uma mulher. Isso não vale à pena.
-Mas mãaaaanhêee... Eu tô com medo de que mesmo que eu fale isso, eles briguem...
-Se brigarem, quer dizer que não são mesmo amigos. Se brigarem e voltarem á ser amigos, não se preocupe. E se não brigarem, melhor ainda. Apeans seja sincera e veja no que dá...
-Certo.
Fim do Flashback
-Botan, pode vir. -Apenas acordou quando Haru chamou seu nome. Levantou-se e andou até ele.
Ele embaralhou as grandes cartas e as colocou meio espalhadas no chão. Virou-as de uma vez e foi falando.
-Parece que você está num momento feliz e confuso de sua vida. Seu passado é simples e normal. Diz aqui também que você teve um trauma na infância grave... Mais ou menos quando tinha cinco anos... Alguém importante de sua vida te deixou.
-Meu pai. -Ela sussurrou, sem mudar sua expressão de curiosidade. Haru prosseguiu.
-Diz que você é inteligente e sempre consegue escapar de situações difíceis.
-E qual é o resultado?
-O resultado é... -Haru arqueou uma sobrancelha. -Aqui diz que você terá que tomar uma decisão que mudará toda sua vida. Mas não diz se você terá que escolher a primeira ou a segunda... Seu futuro está nas mãos dessa decisão que tomar.
-Ok. Pelo menos não envolve morte...
-Bem, eu vou ensiná-los a ler as cartas e as formas de leitura que há. Dentro de casa, tenho alguns baralhos para vocês. Agora, esta carta significa...
-o-o-o-o-o-o-
Botan andava meio apressada pelas ruas do centro. Quase corria, tentando achar a rua certa da casa de Hiei. Dobrou uma esquina e quase chorou de alívio ao ver a casa dele mais à frente.
-Por Kami-sama, que ele esteja em casa... Tô quase parindo um filho de tanto nervosismo! (N/a: convivam com a minha mãe e vocês entenderão... XD) Ah, vi ele! Hiei! Hiei!
O garoto parou e olhou para ela, seu rosto ficando vermelho lentamente. Ela chegou perto, ofegante, e o abraçou fortemente.
-O... que foi, onna? -Ele perguntou. Ela olhou para ele, sorrindo.
-Hiei, pelo amor de tudo, eu tenho mesmo que falar com você!
-O que aconteceu? Espera... Respira primeiro e me conta.
Ela respirou fundo várias vezes, tomando fôlego. Olhou-o profundamente nos olhos e finalmente tomou corajem.
-Hiei, meu amor, por favor, antes que eu comece... Podemos ir pra um lugar menos movimentado? -Ela apontou com os olhos o número de pessoas e carros que passavam por ali. Ora, estavam perto do centro da cidade.
-Tipo, pra praça?
-Pra lá mesmo! Vamos! -Ela o pegou por uma das mãos e praticamente o arrastou para longe dali.
-Onna, alguém morreu? -Ele perguntou ao sentarem-se em um dos bancos da praça.
-Não, não... Graças à Deus, não...
-Então, o que aconteceu?
-Por favor, mantenha muito mesmo a calma quando eu te falar, tá bom?
Ele arqueou uma sobrancelha.
-Tá. -Respondeu simplesmente. Ela bateu um dos pés com força no chão.
-Droga, Hiei! Eu tô falando sério!
-Eu também estou! Fala logo o que houve!
-Tá certo! -Ela respirou bem fundo e, quando ia começar, ouviu uma voz conhecida fez com que seu coração falhasse uma batida e um nervosismo espalhasse por seu corpo.
-Oi, boa tarde Hiei. Boa tarde, Botan. -Kurama.
-Ah...! -Botan soltou um gritinho antes de se recompor. -Boa tarde... -Ela olhou para o ruivo.
-E aí, Kurama? -Hiei respondeu normalmente. Botan sentiu o corpo arrepiar violentamente quando Kurama pousou uma mão em um de seus ombros. Ela fingiu engasgar.
-Tudo bem, Kurama? -Ela perguntou, por sorte, sem gaguejar.
-Sim, tudo. O que estão fazendo?
-C-c-con-conversando... -Ups... Agora sim ela gaguejou. Hiei estranhou e por um momento, seus olhos viraram lentamente para ver a mão de Shuuichi pousada no ombro dela e viu uma gota de suor frio descer lentamente pelo rosto dela. E depois, uma pontada firme e forte do ciúme no peito o acordou.
-Botan, o que queria me falar? -Hiei perguntou, tentando desviar um maldito pensamento sobre a garota o estar usando para ficar com Kurama. Ela se voltou para ele e ele percebeu ela ficar pálida. Mais uma vez, ele sentiu uma pontada mais forte ainda do ciúme.
-Eu... -Ela respirou fundo. -Não dá pra falar agora...
-Por que não?
-É que temos que estar sozinhos pra eu poder te falar, Hiei... -Ela respondeu; mentira nenhuma. Levantou-se, conseguindo se livrar da mão de Kurama. -Ai, meu Deusinho... Socorro... MALDITO KARMA! E EU NÃO FIZ NADA DE ERRADO, SEU DESGRAÇADO! Só acabei de te xingar...!
-Ah, desculpem, estou atrapalhando? -Kurama perguntou no tom de sempre.
-Quer a verdade mesmo? Sim. -Botan respondeu, meio sem jeito.
-Ah, desculpem. Eu já estou indo. Faço tudo por você, Botan. -Kurama sorriu, enquanto passava por ela. -Até mais.
Botan ficou parada, congelada, enquanto seus olhos se arregalavam e seu queixo caía. Hiei arqueou uma sobrancelha, ao ouvir as palavras do ruivo e ver a reação da namorada. Então, ela fechou os punhos com força, sua expressão transformando-se em raiva e ela respirou fundo. Hiei sabia o que ia acontecer e tapou os ouvidos.
-VIDA DESGRAÇADA! DEVO TER SIDO UMA ASSASSINA NA OUTRA VIDA PRA MERECER ISSO! QUE MERDA! RAIOS! SÓ ACONTECE COMIGO! -Ela gritou, enquanto batia o pé com força no chão, esmurrava o banco de madeira da praça e gritava mais e mais palavras sem sentido ou nexo. -AHHHH! QUE RAIVAAAAA!
Ele parou de gritar, ofegante, buscando o ar e o fôlego respirando pesadamente, olhando pro chão, os punhos ainda cerrados. Hiei olhou para ela, enquanto voltava à posição normal. Ah, esses surtos que ela tinha desde criança marcaram muito a vida dele... Chegava a chorar de rir quando chegava em casa e lembrava-se dos gritos dela e dos gestos dela quando tinha um desses surtos. Mas dessa vez, manteu-se sério.
-Botan, o que diabos está acontecendo entre você e a raposa?
-Nada! -Ela bufou e voltou a se sentar. Massageva seus dedos de sua mão direita com certa força. -Ele que fica me zoando, só isso. -Mentiu.
-Deixa eu ver a sua mão. -Ele disse, pegando a mão direita dela e massageando-a ele mesmo. -Botan, lembra-se daquele dia que ficamos estudando na biblioteca e quando eu voltei pra escola, eu vi você saindo com uma cara estranha?
-O que quê tem?
-O que você fez naquele dia?
-Eu não fiz nada naquele dia, Hiei. -Ela respondeu e ele olhou para ela, ao mesmo tempo em que parava com a massagem na mão da garota.
-Então, por que sinto uma presença estranha bem perto de você desde aquele dia?
Silêncio incômodo. Botan o olhou meio surpresa, meio duvidosa e ele a olhava sério.
-Que... presença? -Ela conseguiu murmurar.
-Uma presença ruim... O que você fez?
-Hiei, eu não fiz nada. Não confia em mim?
-Não neste momento. -Ele fechou os olhos e respirou fundo. -Botan, me conte por favor.
-Eu não posso falar, Hiei. -Abaixou a cabeça.
-Por quê?
-Porque eu fiz meio que um juramento... E não posso dizer nada à ninguém.
-Nem mesmo à mim? -Ele voltou a abrir os olhos.
-Nem mesmo a você...
-Não há ninguém nos observando agora, Botan. Pode me contar.
-Você nem vai acreditar.
-Pára de enrolar e fala logo.
-É meio fora da realidade...
-Fala logo.
-E você pode duvidar bastante...
-Botan, fala logo essa porcaria!
-Certo, certo...! Mas tem que me prometer de que não vai rir nem brigar comigo...
-Eu prometo. Agora fala.
Minutos mais tarde...
O vento daquela tarde soprou gelado e rápido por aquela praça, balançando as folhas das árvores com fervor, arrancando algumas folhas secas e as fazendo voar para longe dali. No centro do parque, Botan olhava quase desesperada para Hiei, mordendo seu lábio inferior, esperando alguma palavra do outro, que se mantinha indiferente.
-Anda, Hiei, fala alguma coisa... Fala... FALA! -Ela pensava, sentindo seu coração aumentar o ritimo cardíaco a cada segundo.
-Botan... -Ele finalmente disse. -Você tem a mínima idéia do que você fez? Mexer com magia é perigoso, sua anta. -Ele disse normalmente.
-'Anta' o caramba. -Ela também disse normalmente. -O que foi? O que é tão mal?
-A sua decisão sobre ter se juntado a esse grupo.
-Ah, qual é? Não é tão sério assim. Nada de ruim me aconteceu, tirando o caso do Kurama, lógico.
-Com todo o respeito à sua pessoa, mas você é uma garota burra. Linda, mas burra.
-Com todo o respeito à sua pessoa, mas vai se ferrar. E fala o que fiz de errado.
-Escute, a partir de agora, qualquer coisa de estranho que acontecer, me avise. Fique de olho no Haru e vá com calma nessa coisa de magia. Há muitos tipos de magia que parecem ser brancas, mas não são.
-Tá dizendo que eu tô aprendendo e fazendo magia negra?
-Não sei, Botan, eu não mexo com isso! Apenas tome cuidado e pare de mexer com isso. Não quero que você se machuque.
-Ah, que bom, pensei que você ia ficar pê da vida quando eu te falasse do perfume, mas você manteu a calma.
-É porque eu já gostava de você antes dessa coisa toda acontecer, Botan. Agora, só estou quase te enforcando pelo fato de o perfume ter tido efeito no Kurama. -Disse, com uma veia saltando na testa. -Vai ter que resolver isso.
-Calma... Eu já estou trabalhando nisso... -Botan disse nervosamente, com uma gota na cabeça. -Ah, agora tenho que me encontrar com a minha mãe. -Disse ao olhar para seu relógio de pulso. Mentiras contadas nesse dia: 5, contando com as que disse à sua mãe hoje de manhã. -Merda... Preciso ir mesmo. Hiei, a gente se vê. -Ela se levantou e ele também.
-Tá certo. Até mais. -Trocaram um rápido beijo antes de cada um ir para seu lado.
-Ele acreditou pelo visto... Preciso ir pra casa. Tenho que descansar... -Ela pensou antes de bocejar. Hiei olhou para trás e a viu se afastar. Antes que pudesse virar novamente sua cabeça, viu duas sombras em forma de braços e mãos se envolverem completamente pelo pescoço dela. Parou por um momento.
-Vou ficar mais tempo de olho nela... -Murmurou antes de continuar seu caminho. Claro que estava preocupado, mas agora tinha mesmo que ir à casa do Urameshi; pesquisa escolar. Afinal, mesm oque ele tentasse ajudá-la, no que ele poderia ajudar? Bater na sombra?
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-Hiei! -Sentou-se na cama rapidamente, com os olhos arregalados, corpo suando e um arrepio passando em seu corpo. Estava assustada. Que pesadelo fora aquele? Um lugar estranho... Estava amarrada em um lugar estranho, escuro, iluminado apenas por velas negras e vermelhas... Dor. Muita dor. Estava amarrada pelos braços e pernas numa cruz vermelha de madeira e havia umas pessoas estranhas vestidas com uma capa e um capuz preto e não pôde ver quem eram. E viu também uma pessoa se aproximar de si, entrar no meio daquele desenho estranho no chão e murmurar palavras esquisitas; sua roupa tinha uma estrela de sete pontas vermelha na frente da capa. Ele estava prestes a tocar seu rosto com ambas as mãos quando a porta do lugar se abre com rapidez e ela reconheceu a pessoa que viera para ajudá-la: Hiei. E depois... Acordou.
Que estranho... Fazia mais de sete anos que não tinha um pesadelo sequer... E agora, quando estava apenas com probleminhas que toda adolescente tem, lhe vem um pesadelo estranho desses... Então, lembrou de Hiei falando "vá com calma nessa coisa de magia." Oh... Contava a ele ou não sobre esse pesadelo? Melhor não... Talvez não significasse nada mesmo.
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Caraca XD demorei pra kct pra atualizar... sorry x) maaas, quem nunca travou numa fic que atire a primeira pedra XDDD sem comentários à mais.
Kissus e deixem reviews! o/
P.S: tá uma porcaria esse capítulo?
