Gente, gostaria de avisar que sou brasileira e a minha linguagem é um pouco diferente XD Então, paciência pra quem é Português ou Portuguesa...
Reviews:
Brunnekinha-chan:Oi XD É a minhaprimeira fic de BB sim n.n que bo0m que gostou! XD eu to lendo uma de suas fics, mas ainda num terminei... To lendo "o segredo do Yin-Yang" Muito boa!
littledark:Espero que goste desse capítul, então XD
Cristella Lebir: Sim! Ela tem um segredinho! Tá nesse capítulo e eu vou colocar mais coisas delas nos próximos n.n
Aki Hiwatari: XD Não entendeu? Ah... Mas daqui á pouco vai n.n De qualquer modo, muito obrigada por ter gostado do primeiro capítulo e espero que goste deste também nn
Lyocko Nitales: Rápido? Preciso dizer alguma coisa? Eu tava planejando mais ou menos isso 'XD Bem, continuando, pensamentos compartilhados? Tem uma fic quase igual na cabeça? Isso é um pouco assustador, né? XD Sakury, vem cá... Chamando ela de... Puxa saco? Acho que ela num é não XD Se você conhecesse as meninas da minha sala... ¬¬ Deixa quieto...
xia-thebladergirl: XD Parece que temos mais uma que gosta de romance! Seja bem-vinda ao meu grupo! Espero que você goste desse capítulo também!
Capítulo 2 – O problema da família.
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May parou em frente á uma casa grande, em completo estilo japonês, principalmente o jardim. May estava ofegante: havia corrido mais de quatro quarteirões inteiros sem parar. Aproximou-se do portão enorme de madeira e tocou a campainha. Logo, uma mulher de cabelos loiros curtos abriu o portão, vestindo um quimono japonês preto com detalhes em prata e em branco.
-Olá, May. Sua família lhe aguarda na sala.
-Certo. Muito obrigada, Kaoru.
-A senhorita está bem?
-Sim, estou. Não é nada.
May entrou e foi direto para a sala, onde toda sua família estava, contando alguns amigos da mesma. May contou quatro tios, cinco tias, três primas e cinco primos, sua mãe, sete amigos e seus avós. Todos estavam com roupas típicas japonesas pretas. Realmente, não eram poucos... O que a deixava ainda mais deprimida com a situação.
Assim que May entrou na sala, alguns amigos da família vieram abraçá-la, dizendo coisas como "sinto muito" ou "se eu puder ajudar, me chame". Ela se livrou educadamente de todos e andou até sua mãe.
-Faz quantas horas?
-48 horas. E olá pra você também, filha.
-E você só me avisou ontem á noite. Ou melhor, você me enviou uma carta explicando metade e com as passagens de avião. Saí correndo do meu apartamento, eeee você só me avisou ontem, mãe. Que consideração. –Ela disse a última frase sarcasticamente e continuou com o mesmo tom. –É por isso que eu te amo.
-Eu também, filha. –Ela disse num tom mais sarcástico, e depois continuou fria. –Sua roupa está no quarto dois no corredor. Você chamou o Kai?
-Não consegui falar. –Ela disse simplesmente e saiu.
-Você não pode agir como mãe pra ela? Ela acaba de perder o pai. –Sussurrou o avô de May para sua filha.
-Dá um tempo, papai.
-o-o-o-o-o-o-
May terminou de vestir seu quimono preto e se olhou no espelho. Prendeu seu cabelo num rabo-de-cavalo alto, vestiu os chinelos de madeira e saiu. Voltou até a sala, onde os outros estavam meio separados em grupos, cochichando algumas coisas. Yamamotto se aproximou de sua mãe novamente, assim que esta a chamou novamente para mais perto.
-O que foi, mãe?
-O que aconteceu? Por que não conseguiu trazer Kai para cá? Você sabe que ele admirava muito seu pai, ele precisa saber.
-Eu não consegui. Tinha muita gente por perto e eu também não consegui fazê-lo. Eu direi á ele ainda essa semana.
-Ótimo. Porque você sabe que o enterro será depois de amanhã, certo?
-Você se preocupa com muitas coisas inúteis e não se preocupa com as coisas realmente importantes. –Ela cerrou um pouco seus olhos, com certo desprezo. –Por isso está tão normal diante da morte de seu próprio marido.
-Não fale o que não sabe, mocinha. Você também. Você está mais fria do que eu.
-Não fale o que não sabe, mocinha.
-Até no velório de seu pai você vai me desafiar? Tenha mais respeito. –Ela apontou com a cabeça o caixão preto que se encontrava no final da grande sala. –Vá, pelo mesmo, prestar homenagens á ele.
-Ao contrário de você, ele já sabe que eu o amo. Não preciso dizer isto só quando ele já está morto.
-Cuidado com o que você fala, May.
-Quem é você pra dizer isso? E tenha cuidado com o que você não fala. O exemplo tá aqui. Apenas se olhe no espelho. A pessoa que você disse que ama morreu e você não derramou uma única lágrima. E você nunca disse á ele que o ama nos últimos cinco anos.
-Você nem estava no Japão.
-Mas eu sei, mãe. Eu sempre soube. Agora, com licença. Quero falar com vovó.
May saiu de perto de sua mãe e chamou sua avó.
-Vovó, o que houve com papai?
-Você já sabe um pouco da história, não é? Bem, ele estava ruim, estava hospitalizado e tinha acabado de ter um ataque cardíaco.
-Por quê?
-Ele sempre teve esse problema, você sabe. Esse ataque deve ter sido por estresse ou algo assim; esqueci o que o médico me disse... De qualquer modo, ele teve outro ainda mais forte no hospital e acabou não resistindo.
-Entendo. –Ela baixou seu olhar, contendo a tristeza que se espalhava por seu corpo. –Eu irei ficar em outro lugar, vovó. Não adianta tentar me fazer ficar, porque eu não irei ficar no mesmo lugar que ela. –May olhou para sua mãe.
-De onde veio esse ódio entre vocês duas? Meu Deus!
-Eu já vou indo. Vou despedir de papai e já vou. Licença. –Ela saiu e foi andando diretamente para o caixão onde seu pai estava. May se aproximou para mais perto do rosto dele. –Desculpe por não ter estado aqui nesses anos. Mas você mesmo disse que eu precisava treinar para me tornar uma lutadora de beyblade, já que eu e você queríamos tanto. E aqui estamos nós. Eu estou viva e me tornei uma ótima lutadora de beyblade. E você está morto, e nem pôde ver o que aconteceu com sua filha. Eu queria ter estado aqui... E você não iria se estressar, tenho certeza. Adeus papai.
May saiu dali o mais rápido que pôde, ainda vestindo aquele roupão deprimente. – opinião dela mesma. Segurou sua mochila com mais força e passou a correr mais rápido, tomando certo cuidado com os chinelos de madeira.
-Por que o velório tinha que ser logo em casa! –Reclamou. –Pelo amor de Deus!
Correu ainda mais rápido. Finalmente, chegou na casa de Tyson, que a recebeu.
-O que houve? –Tyson perguntou apenas quando entraram na sala, onde os outros estavam e passaram á olhar para May, que os cumprimentou com um aceno de cabeça. –E por que está vestindo essa roupa?
-É uma longa história. Kai, posso falar com você, por favor? Á sós?
-Er... A gente sai, pode deixar, May. –Disse Hilary, levando os outros garotos para fora e encostando a porta.
-O que aconteceu? –Kai perguntou, olhando sua namorada se aproximar, largando a mochila no chão. Ela chegou bem perto dele, e só aí foi que Kai viu que ela estava com os olhos cheios d'água.
-Kai... O meu pai morreu...
- ...O que?
-Ele... morreu de ataque do coração... Acho que foi antes de ontem... –Ela escondeu seu rosto entre as mãos para poder chorar. Kai ficou parado, olhando para o nada. Viu que seus olhos se enchiam de água, mas não fez nada quanto á isso. Abraçou May, deixando suas lágrimas descerem por seu rosto. –Eu... Acabei de voltar... Do velório dele. –Ela soluçava um pouco.
-E como está sua mãe?
-Ela está agindo friamente... Aquela desgraçada!
-May! Ela é sua mãe!
-Aquele monstro não é a minha mãe! A minha mãe era doce, gentil e confiável! Essa aí não é ela! Isso é o que me dá mais raiva, Kai!
-Nossa, o que será que houve? –Perguntou Tyson, colando seu ouvido direito na porta da sala.
-Cala a boca... Vão acabar nos descobrindo! –Alertou Max.
-Não deveríamos estar fazendo isso... –Kenny suspirou.
-Cala a boca, Kenny! –Disseram todos.
-Se acalma, May... –Kai disse num murmúrio. –Isso é porque ela ainda não aceitou a morte dele...
-Ela está assim há anos, Kai. Já faz muitos anos. Parece que ela não me aceita mais... E eu também fiz o mesmo, pra não sofrer. Kai, por favor, posso dormir aqui hoje?
-A Hilary te convidou, não foi? Fique aqui. –Ele secou suas lágrimas disfarçadamente. Depois, se afastaram um pouco.
-Certo... Vou ficar aqui hoje, então. Pessoal? Pessoal! Podem vir! –May limpou suas lágrimas, tentando parecer o mais normal que conseguisse. Depois, sussurrou. –Venha ao meu quarto hoje á noite, ok? –Ele assentiu positivamente com a cabeça.
Demoraram um pouco para abrir a porta, para não desconfiarem que estavam perto.
-Resolvi ficar, certo? –May sorriu.
-Ótimo. Eu sabia! Venha aqui, vou te mostrar o seu quarto. –Hilary a segurou por um dos braços e a puxou para o corredor. Logo que as duas saíram, os outros garotos se juntaram para mais perto de Kai.
-Desembucha, Kai: o que ela te disse realmente? –Tyson foi o primeiro á perguntar. Kai simplesmente se afastou e se encostou á uma parede, daquele jeito quieto dele. Os outros olharam para ele por um tempo, depois, se entreolharam e deixaram pra lá.
-o-o-o-o-o-o-
May olhou para a janela do quarto, enquanto Hilary tentava puxar algum assunto, fazia uns cinco minutos.
-Então... Você é de Moscou? –Perguntou Hilary, na outra tentativa de tentar achar algum assunto pra alguma conversa. May olhou para ela.
-Sim, sou. Pra falar a verdade, eu nasci na Rússia e vim pra cá com um ano de vida. Depois, eu voltei pra lá, para tentar ser uma lutadora de Beyblade. Bem, o meu pai conhecia o avô de Kai... E por aí foi indo.
-Quantos anos você tinha nessa época?
-Quando eu voltei pra Moscou? Eu tinha uns dez anos. Faz uns cinco anos que eu fui pra lá e só voltei... Bem, hoje.
-Então você tem quinze anos?
-É...
-Pensei que você fosse mais nova do que eu... Não. Na verdade, eu pensei que você tinha uns dezessete ou dezoito anos.
-Ãhn?
-Pelo seu jeito. Você é muito quieta e tem um olhar frio e firme.
-Hn... Vem cá... Você acabou de descrever o Kai... –May sorriu e Hilary acabou soltando uma risada. –Mas é porque eu convivi bastante com ele... E porque eu sempre fui quieta, mesmo.
-Entendo. Bem, acho que agora você quer tomar um banho, né? Olha, venha cá e eu te mostro o banheiro.
-Certo. Só um segundo. –Ela abriu sua mochila e pegou sua toalha. –Vamos.
-o-o-o-o-o-o-
May olhou disfarçadamente para a sala, sem entrar no cômodo. Os outros estavam conversando meio separados. Tyson conversava com Max sobre algumas coisas de beyblade e Ray estava com Hilary e Kenny. Kai estava sentado em algum canto da sala, afastado dos outros. Atravessou a sala sem que ninguém a percebesse ali, bem perto da parede. Chegou mais perto de Kai e se abaixou um pouco.
-Posso me sentar aqui? –Ela murmurou. Ele olhou para ela e deu de ombros. Ela entendeu aquele gesto como um "sim" e se sentou ao lado dele. –Kai... Minha mãe espera você no enterro de meu pai depois de amanhã. Ela quer muito que você vá.
Ele abaixou um pouco a cabeça, encarando o chão. Ela se sentia podre: estava agindo friamente como sua mãe. E se sentia horrível por isso. Olhou para o chão também.
-Desculpe-me... Eu não queria--
-May, deixe pra lá. –Ele a interrompeu. –Não se preocupe que eu irei aparecer.
-Certo... –Encararam-se longamente. May o compreendia; não era do tipo de abraçar, beijar e conversar abertamente em público. Cada olhar significava algo. E sabia que, se estivesse sozinhos, aquele olhar seria substituído por um beijo. Corou um pouco e voltou a olhar pro chão.
-May.
-Hn?
-Olhe pra mim.
Ela corou ainda mais e respirou fundo, com um sorriso. Voltou a olhar lentamente para ele. Ela se assustou um pouco quando sentiu uma mão pousar em seu braço e olhou pra trás. Era Tyson.
-May, o que acha de lutarmos beyblade agora?
-Ehhh?
-Vamos lá!
-Já é de noite...
-Não importa! Vamos!
-Tyson! –Hilary gritou do outro lado da sala. –Vem aqui! Não tá vendo que tá atrapalhando, idiota!
-Ih... Er... Foi mal! –Ele saiu dali o mais rápido possível, antes que Hilary o tirasse dali.
-Ãhn... Depois dessa, eu vou dormir... –May se levantou. –Boa noite Kai e apareça por lá. –Ela sussurrou para ele e depois disse á todos. –Boa noite, pessoal! –Ela atravessou a sala.
-Boa noite. –Os outros responderam.
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Eu to planejando uma fic curtinha, ok? Bem, é que, como essa idéia veio do nada, acabou que num veio junto com o roteiro direito XD Mas eu tinha que escrever... Tava com vontade n.n' Ah, sei que vocês acharam que esse romance foi meio rápido XD Mas eles se conhecem há muito tempo, então, pensei que num haveria problema XD
Deixem reviews, tá bom?
Kissus.
