Reviews:
nath-hiwatari:Obrigada por estar gostando/o/ Ah, num sei se vai ser mesmo curta... Depende das minahs idéias e talz n.n
Lyocko Nitales: Já pensando besteira? XD Mas eu num to pensando em colocar hentai nessa fic naum... Depende dos reviews e da mentalidade da autora aqui XD Bom, mas acho que só vai rolar uns amassos e olha lá n.n'
xia-thebladegirl: Naaahhh, mas faço questão então de haver mais uns momentos dos dois juntos só pra tu x3 Bem, fiz de tudo pra que a mãe dela parecesse fria... Consegui! A briga delas? hueheuehe sem palavras XD Quanto ao português: tudo bem entaum :)
littledark: Tadinha dela mesmo :( Achei muita dó fazer isso com ela... Mas é pelo bem da fic XD
Aki Hiwatari: Que bom que gostou! n.n sim, sim! Você tá pegando o jeito brasileiro mesmo :) Espero que goste desse capítulo também XD
Brunnekinha-chan: Valeu!Ups, agora sim vai dar pra eu ler direitinho a sua fic XD vou ter que ler tudo de novo pq eu fiquei sem net por um tempo e acabei esquecendo um pouco ela XD sorry... Mas eu irei ler e comentar n.n
Capítulo 3
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May ouviu algumas batidas na porta. Fechou o livro que estava tentando ler, secou suas lágrimas, amarrou a faixa de seu roupão, e foi abri-la. Sorriu fracamente ao ver que era Kai.
-Oi... Por favor, entre. –Disse ela, dando espaço á ele para que entrasse. Fechou a porta e olhou para ele.
-Você está bem? –Perguntou ele, ainda de costas para ela. Ela se encostou á porta, com as mãos em suas costas e com um olhar triste.
-Por quê?
-Responda-me primeiro.
-Estou... Estou ótima. –Respondeu ela, tentando disfarçar a voz trêmula. Ele se virou para encará-la e se aproximou dela, seus corpos bem pertos e seus olhos encarando-se profundamente.
-Não, você não está. –Ele retrucou. O coração de May falhou uma batida e ela abaixou sua cabeça, mas ele segurou o rosto dela delicadamente entre as mãos e seu olhar continuava firme. –May, por favor, se você quiser chorar, chore. Chore o quanto quiser que isso lhe fará bem.
Ela sentiu um nó em sua garganta e as lágrimas foram surgindo em seus olhos. Limpou suas lágrimas antes que as mesmas escorressem.
-Não quero me sentir uma fraca. –Respondeu a garota de olhos verdes, tentando permanecer com um olhar firme.
-May, você pode ser uma lutadora de beyblade muito forte, você pode ser fria com sua própria mãe e tentar agir normalmente durante o velório de seu pai. Mas você ainda é uma mulher, você ainda é uma humana com sentimentos. Você ainda sente raiva, tristeza, alegria, ciúmes... E ás vezes você terá vontade de rir ou chorar. Nunca prenda essas vontades, May, ou um dia elas explodirão do pior modo possível pra você e pra todas as pessoas que te cercam. –Ele mal terminou e ela o abraçou fortemente, deixando as lágrimas caírem e os soluços saírem.
-Eu não... queria... –Murmurou ela entre soluços. Ele a abraçou de volta, encostando a cabeça dela em um de seus ombros. –Ter agido assim... eu não queria tê-lo deixado... eu não queria que ele me deixasse, Kai... Eu nunca me comuniquei com os outros membros da... minha família como eu conversava com ele... Você é a minha única família... Você e meus amigos do Japão e da Rússia... E devo admitir que não são muitos, mas são ótimos amigos... e agora, sem ele aqui...
Kai continuou ouvindo tudo o que ela murmurava, sentindo as lágrimas dela molharem seu ombro. Sentiu seus próprios olhos embaçarem por causa das lágrimas que iam surgindo, mas não se importava de se mostrar "fraco" diante disso tudo. Pelo contrário, sentia-se melhor por acabar desabafando com alguém que passava pelas mesmas coisas. Esperou sua namorada se acalmar.
Afastou-a um pouco, e ela mantinha a cabeça baixa, com sua franja cobrindo seus olhos verdes. Estava se sentindo melancólica, depressiva, triste e tonta. E aquela dor em seu coração parecia que nunca ia sumir...
-May...? –Ela levantou lentamente a cabeça para encarar os olhos de Kai e surpreendeu-se um pouco diante o rosto dele levemente molhado por lágrimas. Mas seu rosto não saiu da expressão de tristeza. –Venha.
Ela corou violentamente quando ele a pegou no colo firmemente e, ao mesmo tempo, com ternura, levando-a para o futon. Ele a deitou delicadamente no futon e sentou-se ao lado dela.
-May, eu irei, ou melhor, eu quero passar a noite aqui com você apenas pra te vigiar. Eu tenho que ter certeza de que você irá descansar; você precisa. E já passa das onze da noite, então, é melhor você dormir. –Ele se abaixou e beijou a testa dela. Yamamotto continuou congelada, apenas com os olhos meio arregalados e com a boca entreaberta, sua mente raciocinando tudo o que tinha acontecido agora pouco. –Eu vou apenas pegar um futon pra mim e já volto.
Ele fez menção de se levantar, mas ela o segurou.
-Esse futon é bem grande, então, não precisa pegar outro. –Ela se afastou um pouco, deixando um espaço para ele. –Deite-se... E, por favor, não pense em besteiras.
Ele sorriu de canto e se levantou. Apagou as luzes e voltou, deitando-se ao lado dela logo depois.
-Eu não pensei em nada. –Disse ele e ela sorriu.
-Sei... –Falou ela, como se não estivesse acreditando. –Kai, muito obrigada. Não sei o que faria sem você.
Ele a abraçou com um sorriso.
-o-o-o-o-o-o-
O sol havia aparecido há algumas horas. Os olhos de May começaram á se abrir; a claridade a acordou, mesmo que seus olhos estivessem fechados. Olhou para cima e viu que Kai ainda dormia.
-Que lindo... –Ela murmurou, olhando para o rosto calmo de Kai. Lentamente, livrou-se dos braços dele que a prendiam pela cintura e se levantou, com cuidado para não acordá-lo. Assim que ficou em pé, sentiu uma tontura fraca e quase teve que se sentar, mas logo passou. Andou até janela e fechou um pouco a cortina. Olhou novamente para Kai, que estava sentado. –Já acordou?
-Há uns dez minutos. –Respondeu simplesmente.
-Certo, certo, certo. Eu não ouvi nenhum barulho na casa ainda... Acho que estão dormindo.
-Eu tenho certeza. Tirando Hilary e Ray, o resto não costuma levantar muito cedo.
-Mas pelo visto, nem sequer eles acordaram ainda. –Sorriu.
-Está se sentindo melhor?
-Sim... Obrigada, Kai. Hey, o que quer fazer?
-Eu não sei. –Deu de ombros. Ela suspirou e andou até ele, com as mãos entrelaçadas atrás do corpo.
-Eu tenho uma idéia. –Disse ela, piscando um olho, com um sorriso. Ele continuou olhando para ela, enquanto a garota enlaçava ambos os braços em sua cintura e o trazia suavemente mais para perto, até colar seus quadris um no outro. –Vejamos se eu sei provocar... –Ela se aproximou dele e lhe deu um selinho demorado.
Suas mãos subiram pelas costas dele, enquanto depositava vários beijos no pescoço dele e enlaçava sua perna direita na cintura do rapaz. Ele então segurou-a fortemente pela cintura e a levantou para que ela pudesse enlaçar a outra perna em sua cintura. Andou até que ela encostasse suas costas em uma parede.
-Ahhh... –Ela gemeu diante o impacto de suas costas. Ele a beijou nos lábios fervorosamente. Quando se separaram, ela mordeu levemente o lábio inferior dele, ganhando um gemido em troca. Ouviram batidas na porta e bufaram. –Quem é?
-Oi, sou eu. Só para ver se estava acordada, May. O café está pronto. –Era a voz de Hilary.
-Já estou indo.
Ela colocou ambos os pés no chão, sem tirar suas mãos dos ombros de Kai e ele não deixou seus braços saírem da cintura dela.
-Temos que ir. Outra hora continuamos.
-Hn. –Ele fez um sim com a cabeça. Ela deu um selinho nele e saiu do abraço, indo até a porta.
-Céus... Acho que nunca mais vou ser amassada desse jeito... –Ela pensou, enquanto arrumava sua roupa no corpo. Abriu a porta e viu que o corredor estava vazio. –Vamos. –Chamou-o, esperando ele se aproximar mais, para então, ambos deixarem o quarto.
-o-o-o-o-o-o-
-Eu sinto muito por estar te levando pra lá, Kai. –Comentou May, enquanto ela e Kai andavam lado a lado calmamente até o enterro do pai dela. Ela usava aquele mesmo quimono preto que usou noite passada, com o cabelo trançado, enquanto ele usava as roupas de sempre, mas com um sobretudo preto aberto. Sim, ela estava tentado ser fria novamente. E ela sabia que ele compreendia que ela estava tentando ser fria apenas para tentar superar – do jeito dela, lógico – e sabia que ela estava sofrendo mais do que ontem. E ela sabia que ele sabia disso.
-May, você sabe que eu não me importo. E foi sua mãe quem lhe disse para me levar até lá.
Um vento frio típico do começo do outono soprou. Algumas folhas secas e um pouco de pétalas de flor cerejeira voaram por ali, passando por eles. Por mais que estivessem no fim do inverno, não estava muito frio – e outono não é uma estação quente. Talvez fosse porque ainda era umas duas da tarde.
-Ótimo lugar para ter cerejeiras; perto de um cemitério. –May disse cruzando os braços. –Tentam tornar a morte bonita. Mas ela não precisa. Não porque seja feia, mas porque a morte já é perfeita. Linda, maravilhosa, radiante. É um milagre da natureza, Kai. A única razão de várias pessoas viverem é o da curiosidade de sabermos até onde viveremos e o que há após a morte. E é apenas isso que me faz levantar da cama, é essa curiosidade que me move todos os dias...
-Pára.
-Que foi?
-Você tá começando de novo. –Kai olhou para ela e viu um olhar interrogativo. –Você tá começando a falar daqueles assuntos depressivos, May. Tem que parar com isso. Foi exatamente por esses assuntos e pensamentos mais a sua "alegria" de viver que você entrou em depressão por oito meses, lembra-se?
Ela parou de andar e ele também. Uma brisa gelada soprou e ela descruzou os braços, abaixando a cabeça, e dessa vez, muitas folhas e pétalas caíram, carregadas pelo vento. Ela sorriu; um sorriso amargo e um olhar meio triste, perdido, quase sem foco. Sua franja cobriu seus olhos e Kai pôde ver apenas aquele sorriso.
-Eu achei que... Achei que tinha superado esses assuntos passados. Tinha até conseguido rir e sorrir de novo; você me ajudou a voltar a fazer isso, Kai. Tudo pra mim tinha voltado a ter graça, a ter cores. Mas daí... Acontece sempre. Sempre que eu volto a sorrir, me acontece algo e... E... –As lágrimas vieram e ela agarrou seu quimono com ambas as mãos, tentando se conter. –Eu volto à ficar muito triste de novo... Kai, eu não quero chegar lá com os olhos vermelhos, então, vamos logo antes que aconteça. –E ela continuou andando, e ele apenas a viu se distanciar. E finalmente acordou e a seguiu.
Continuaram a andar em silêncio. Ela, com uma terrível vontade de chorar e abraçar alguém. E ele, com os pensamentos confusos e a imagem de May quando estavam na Rússia. E pensar que não se fazia nem dois anos que a viu naquele estado...
"-Kai, você pode ir chamar a May no quarto dela? Precisamos que ela ensine esses garotos uma manobra. –Disse-lhe um dos garotos enquanto olhava uns seis meninos seguindo com o treinamento com suas beyblades. Kai não disse nada e apenas se virou, andando em direção a um dos corredores daquele enorme castelo.
Depois de pouco tempo atravessando vários corredores, finalmente estava parado em frente á porta do quarto dela. Bateu levemente à porta. Nada.
Flashback.
-May! Sou eu, Kai! -Disse normalmente. E nenhum sinal. E naquele silêncio, conseguiu ouvir um ruído vindo do quarto dela e logo, um estrondo se fez. Ele abriu a porta; estava apenas encostada. Estranho: ela nunca deixava o quarto aberto ou co ma porta encostada. Alguma coisa tava errada... Correu para dentro e o quarto estava vazio e todo bagunçado, quadros caídos, vasos quebrados. A porta do banheiro perto do armário estava aberta e como não ouviu barulho de chuveiro, entrou e seus olhos se arregalaram.
May estava sentada no espaço entre a banheira e a parede, com as pernas cortadas e os pulsos sangrando, chorando, com um pedaço de vidro sujo de sangue em mãos, o espelho do banheiro completamente quebrado, o cabelo bagunçado, os olhos sem foco e a cortina da janela caída, cobrindo seus pés e suas roupas um pouco sujas de sangue.
-Yamamotto! –Kai gritou enquanto corria para pegá-la nos braços. –Yamamotto! Fale comigo! May! May! MAY!
-Kai... –Ela respondeu com a voz rouca. –Sinto... muito... Mas não dá mais...
-May, não nos deixe... Droga! –Ele a pegou no colo e saiu correndo do quarto. –Eu não vou deixar você ir embora! Não adianta! Não importa o que você diga!
-Kaaaiii... –Ela disse com voz melosa, voltando a chorar. Ele encontrou um dos treinadores perto dali e ele, ao ver o estado da garota nos braços de Kai, correu até ele.
-O que houve com ela, Kai?
-Ela tentou...
-Tentei me matar, ok? –Ela disse, controlando o choro.
-Vamos levá-la pra enfermaria agora mesmo! –Disse o treinador desesparado ao ver que a garota desmaiara por perda de sangue. –Deixe que eu a levo. Vá avisar ao seu avô!
-Tá. –Kai disse, passando a garota para o outro e correndo em direção ao escritório do avô."
Fim do flashback.
-Por que ela não me disse que tava em depressão...? –Kai pensou enquanto cruzavam o portão do cemitério. Logo, acharam um grande grupo de pessoas todos de quimono preto e May indentificou sua avó naquele grupo.
-Está atrasada, May. A cerimônia vai... Kai! –Hina disse surpreendendo-se com a figura de Kai parado ao lado da filha.
-É um prazer revê-la, senhora Hina. –Ele disse á mãe de sua namorada, inclinando-se levemente para frente num cumprimento e depois voltando á posição normal. –Espero poder lhe ajudar no que for preciso.
-Não se preocupe, estarei bem. May, querida, não trouxe nem flores?
-Mãe, querida, não trouxe nem amor?
Hina a olhou torto, mas decidiu ficar quieta; não queria discutir com a filha no enterro de seu finado marido. Kai cutucou a namorada e ela olhou para ele.
-May... Por favor, né?
-Ela que começou.
-Criança...
-O que?
-Ãhn? O que? Eu não disse nada.
-Ah... Acho que foi minha imaginação.
-o-o-o-o-o-o-
A brisa leve lhe trouxe algumas folhas secas e pétalas de sakura. May pegou umas cinco pétalas enquanto olhava o padre dar a bênção final. O pessoal começou a jogar flores no caixão que era abaixado na cova. May apertou as pétalas em sua mão enquanto o choro vinha. Deixava as lágrimas descerem sem se importar. Quando o pessoal parou e se afasto um pouco, ela chegou perto do caixão de seu pai e jogou aquelas pétalas na cova, e as viu parar em cima do caixão como queria. Por um motivo que não conhecia, acabou caindo de joelhos, chorando alto, esquecendo-se dos outros em volta, que a olhavam com pena. Cobriu o rosto com as mãos e continuouo choro.
Sua mãe abaixou a cabeça diante da cena e sentiu as lágrimas surgirem. Colocou um óculos escuros e saiu dali, indo em direção ao portão do cemitério. May apenas parou um pouco quando sentiu uma mão pousar em seu ombro esquerdo e essa pessoa se ajoelhou ao seu lado. Era Kai, olhando para ela com um olhar acolhedor.
-Eu estou ao seu lado, May. E sempre vou estar. –Ela não agüentou e, diante das palavras dele, o abrçou fortemente e continuou o choro. Ele a ajudou a se levantar e ela pousou sua cabeça no ombro esquerdo dele, com seus olhos olhando o caixão sendo coberto pela terra escura. Sentiu ele abraçar ainda mais forte pela cintura e olhou para ele, que agora também chorava silenciosamente.
Aquele vento continuou soprando, trazendo nuvens e mais nuvens escuras e o grupo começou a se afastar pouco a pouco, prevendo a chuva que ia cair. Apenas um casal permaneceu ali. May e Kai continuaram parados ali, abraçados, chorando, com a chuva gelada começando a molhá-los. Ele afagava levemente os cabelos dela, libertando-os da trança.
-Kai, vamos embora, por favor. –Ela murmurou. Ele concordou e foram embora, andando lentamente de mãos dadas.
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-Mas o que...? –Tyson olhou para May e Kai que entravam no dojo, andando devagar, totalmente encharcados e se aproximavam deles que estavam na varanda. –O que houve com vocês?
-Fomos ver o enterro do meu pai, só isso. –Disse May simplesmente. –Alguém pode me trazer uma toalha, por favor?
-Vocês o que? –Hilary que até agora lia uma revista, desviou seu olhar e olhou para May.
-Toaaaalhaaaaa! –May cantou normalmente. Ray entrou correndo dentro do dojo para pegar duas toalhas e vovô, que observava a cena sentando em algum canto da grande varanda, se levantou e olhou para May.
-O que você disse? –Ele perguntou para ela, que abaixou a cabeça.
-Eu fui ver o enterro do meu pai. Por isso estou aqui no Japão. Eu vou contar a história pra vocês assim que eu tomar um banho, tá?
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O.O; Agora eu acho que posso dizer que sou meio hentai XD Mas não sou retardada! XDDD Certo, desculpem a demora e sinto muito quanto áquela partezinha quando eles acordam... Ele tá ajudando ela a num ficar depressiva, né? Vale tudo... OO'' desculpem de novo 'XD
Gente, foi tão... Difícil escrever esse capítulo... Não, naum to falando da parte do flashback, mas o enterro foi ç.ç... Eu tenho a mania de imaginar "e se fosse com meu pai? E se fosse somigo?" Aí ferra XD Nah, tadinha da May, né? É um pouco phoda escrever o passado dela e talz, mas eu tento parecer o menos dramática possível XD Bem, eu quero reviews senão eu paro de vez com a fic u.ú +"A" mal humorada+ Por favor, tá? XD
Kissus.
