A Única Esperança

Capítulo 5 - Cruel Contradição

Japão, Tóquio... Um mês depois

Novamente a luz da manhã enchia o recinto grande dos aposentos reais. A jovem imperatriz encontrava-se sozinha sobre a cama ornamentada. Levantou-se trôpega enquanto observava a janela com seu corpo nu envolto a um grande tecido cortado de seda.

Era bom estar com seu marido no tempo escasso que ele tinha. Não podia dizer que o amava, pois mal vivera o suficiente para conhecer o amor. Porém, sabia, no fundo de seu ser que sentiam algo forte e especial um pelo outro.

Suspirou pausadamente, inspirando as primeiras brisas cálidas e frias que enchiam o quarto, penetrando-lhe a pele. Mais um dia começava e mais uma rotina se iniciava. Perguntava-se se durante toda a sua vida teria de ser esse mesmo tédio. Só não se sentia assim quando estava junto de Miroku, apesar de sua relação com ele resumir-se apenas em prazer carnal.

Uma imagem apossou-se de sua mente a fazendo tremer. Imaginou-se velha, idosa e sem forças, junto com seu imperador ao seu lado tão ou mais cansado do que ela própria. Nesse estágio do relacionamento não havia mais paixão, então, se olhavam por indefinido tempo tentando iniciar uma conversa que agradasse a ambos.

Na velhice não mais teriam o prazer de seus corpos como quando na juventude... Então... O que fariam? Essa dúvida parecia apossar-se completamente dela a assustando inteiramente. Teria que fazer algo com seu casamento. Teria de ser uma companheira e o mesmo se cabia da parte dele.

O futuro, porém, podia esperar. O presente a chamava e mesmo sendo algo que não a agradasse muito... Teria que cumprir seus respectivos deveres de imperatriz. Esse título não lhe era adequado, pelo menos era assim que pensava. Jamais conseguiria se autotitular dessa forma.

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O imperador observava aquele grande amontoado de papéis que determinavam os problemas mais urgentes a serem resolvidos, assim como novas leis a serem aprovadas. Arqueou de leve suas sobrancelhas e passava nervosamente as mãos sobre os cabelos.

Seu escrivão estralava os dedos e espreguiçava-se, demonstrando cansaço. O pobre havia detalhado com perfeição e de maneira incrivelmente legível todos os documentos a espera do imperador para lê-los.

Saiu sorrindo e o reverenciando. Enquanto o jovem, inexperiente, ficava boquiaberto tentando imaginar a quantidade de horas que teria de ter para terminar tudo aquilo. Sem contar que teria de pausar mais tarde para uma reunião com os membros do conselho.

Sentou-se pegando um pequeno pincel específico e um pequeno prato, onde a tinta mostrava-se visível. Mal havia pego o prato com o líquido preto, quando a porta se escancara abruptamente o fazendo derramar toda a tinta sobre as vestes.

"Maldição!"

Estava preste a mandar o mal-educado intruso retirar-se enquanto, provavelmente, não conseguiria se controlar xingando o homem até sentir sua raiva diminuir ao menos pela metade.

"É assim que trata sua esposa?" - A garota cruza os braços sobre os seios, emburrando a face.

"Sango?" - Não esconde sua surpresa, levantando-se de seu lugar e a olhando confuso - "Que fazes aqui?"

"Você não me avisou que esta noite a família Mitsuya viria para prestar-nos uma homenagem... Não conseguirei preparar uma recepção decente a tempo, sendo que nunca fiz uma na vida!" - Dizia a jovem quase berrando, desesperada.

"Buda! Desculpe-me, com tanto trabalho devo ter esquecido de avisar-te, mas não se preocupe. Prepare algo simples. Duvido muito que os Mitsuya irão ligar".

"Hum... Certo então". - Pôs uma mão aos lábios, demonstrando pensar. Em seguida virou-se pronta para sair.

"Espere".

"O que quer de mim, meu marido?" - Falava ríspida e sarcástica.

Miroku sorriu.

"Não vês o que fez?" - Apontou para a grande mancha negra sobre a túnica imperial.

"Desculpe-me pelo modo grosseiro e impensado de minha atitude. Era isso que queria?" - Arqueou as sobrancelhas.

"Na verdade... Não..."

"Então fale de uma vez".

"Quero... Que me limpe..." - Sorriu maliciosamente.

Ela enrubesceu para em seguida mostrar-se raivosa. Na verdade, no fundo, ansiava por algo do gênero, mas nem morta admitiria isso para seu esposo egocêntrico.

"Está louco? Estamos numa sala de acesso não tão restrito quanto nossos aposentos, sabia?"

Sorriu. Caminhou lentamente parando a pequenos centímetros da pele sensível de seu pescoço, passeando a respiração quente pela pele dela.

Sango arrepiou-se, entregando-se ao prazer das carícias. Sentia-se tão fácil e boba quando ele a tocava. Parecia transformar-se em outra mulher oposta a ela e a suas convicções.

Ele começou a desamarrar a faixa que lhe prendia o kimono ao corpo, enquanto beijava seu dorso desnudo. Ela agarrava-lhe os cabelos lisos e pretos enquanto este não parava de explorar seu corpo com as mãos e lábios.

Retirou-lhe o kimono empurrando a pesada veste ao chão, que caiu escorregando pelo pequeno e volumoso corpo da imperatriz. Ele parou ofegante, admirando-lhe a beleza, enquanto esta ficava rubra demonstrando a existência de sua timidez.

Afobadamente tirou suas próprias vestes, recomeçando a explorá-la. Ela gemeu em resposta.

A levou para a mesa, colocando suavemente o corpo da jovem sobre os papéis que deveria aprovar. Ela rodeou-o com suas pernas encaixando seus quadris ao dele e num movimento rápido ele a possuiu.

Ela arranhou-lhe as costas, enquanto tentava segurar-se em algum ponto da mesa. Numa dessas tentativas, fez o prato de tinta derramar-se sobre ambos, manchando seus corpos que mesmo tingidos pelo inesperado acidente não pararam de amarem-se.

Satisfeitos, Miroku deixou-se cair inerte sobre o corpo ofegante da sua esposa. Ficaram ali, naquela posição, até sentirem suas respirações regularizarem-se.

Ele levantou-se recuperando a razão e pôde ver a situação fatídica em que se encontravam. Os papéis... Borrados e amassados, seu corpo... Com respingos de tinta preta, igualmente como estava o de sua imperatriz que ainda arfava levemente sobre a mesa.

Sabia que aquela tinta impregnada em ambos não sairia com um mero banho. Demoraria no mínimo uns três dias tendo que esfregar bastantes as áreas meladas. Além disso, teria que pedir ao escrivão que reescrevesse todos os documentos novamente.

Não pôde agüentar, se não fosse catastrófica aquela situação seria hilária. Riu a ponto de quase cair ao chão, pondo as mãos sobre os músculos da barriga para conter a dor que seu acesso de riso lhe causava.

A garota que já havia se recuperado, levantou-se e observou confusa e irritada a cena a sua frente. Ainda mantendo sua nudez, olhou para os lados e também para seu próprio corpo e compreendeu o por que da risada histérica de seu marido.

"Ah! O que fizemos!" - Colocou uma das mãos sobre a cabeça enquanto direcionava seu olhar inquisidor para o homem que já se levantava mais controlado, mas que ainda ria.

"Por quê olha-me assim?"

"A culpa foi sua! Se não tivesse se aproximado de mim e forçado-me a deitar contigo nada disso teria acontecido!"

O rapaz sorriu. Um meio sorriso enquanto arqueava uma das sobrancelhas.

"Eu a forcei? Acho que não... Apenas a mostrei o que queria em troca de ter sujado-me. Se realmente quisesse afastar-me de ti, teria o feito. Pelo pouco que a conheço sei que realmente teria afastado-me com todas as suas forças. O que significa que queria deitar-se comigo".

Não encontrando argumentos que a defendessem daquela real afirmação, manteve-se calada o olhando com fúria enquanto cruzava os braços entorno dos seios tentando escondê-los dele.

"Além disso, minha querida... Creio que não me limpou direito. Veja... Estou ainda mais sujo que antes". - Apontou para os pingos de tinta sobre os músculos de seu peitoral liso e pescoço, além da barriga.

Sango sentiu a raiva subir-lhe a cabeça. Ela o odiava com todas as forças! Era pretensioso, atrevido e metido! Como podia sentir-se bem com ele? Não conseguia entender.

"Dane-se!" - Gritou enquanto vestia-se rapidamente, batendo a porta do recinto com tanta força que o estrondo ecoou por toda área norte do castelo.

Ele ria até não se agüentar mais. Ela era tentadora e sabia que por mais que ela fingisse não sentir absolutamente nada, ela sentia e seu corpo sempre a traía por fim a denunciando para ele.

Mas... Havia se excedido dessa vez. Ela estava realmente irritada e deveria encontrar um jeito de fazer as pazes com sua linda e sensual esposa. Ele sorriu maliciosamente. Agora, porém, deveria ajeitar aquela terrível bagunça. Suspirou. Teria mais trabalho que antes, porém não se arrependia de absolutamente nada.

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O céu já se tingia com as cores do fim do dia. Dentro em pouco os Mitsuya deveriam aparecer para prestarem-lhe a tal homenagem. Era uma família nobre que anteriormente, nos tempos do Japão Feudal, também era de um importante clã.

A imperatriz estava com os nervos à flor da pele. Fizera o possível para o jantar ser impecável. Seria algo simples, onde apenas eles participariam. Porém, mesmo assim teria que ser algo elegante e de alto nível.

Ficou mais de três horas somente no banho tentando retirar de sua pele as manchas negras, conseqüência de sua aventura irresponsável com o seu marido insano. Estava mais calma agora, mas ainda sentia-se extremamente zangada com o ocorrido. Como ela pôde deixar-se levar tão facilmente daquela maneira? Sentia-se uma leviana.

Um mês havia se passado. Um mês de relacionamento e tudo o que faziam era brigar e depois se entenderem na cama. Ele adorava brincar com seu temperamento forte. Adorava vê-la irritada, para depois poder mostrá-la o quanto era fácil fazê-la esquecer-se de tudo, inclusive de seu orgulho.

Sabia que não era uma pessoa fácil de se conviver, mas ele parecia gostar de piorar a situação. Parecia deliciar-se com sua face transfigurada pela raiva ou então... Pelo desejo.

Às vezes chegava a pensar que ele só se deitava com ela pelo prazer de vê-la dominada por ele, fazendo dela o que quisesse ao seu bel prazer, mostrando-a quem estava no comando. Quando pensava nisso seu corpo se retesava. Seria ele esse monstro? Por fim percebeu que não sabia nada dele. Nem sequer sua idade sabia. Tinha uma idéia que estava na faixa dos vinte anos.

Era uma mulher casada que desconhecia o seu próprio marido depois de um mês juntos. Sentia-se terrivelmente mal ao dar de cara com essa realidade. E sabia que possuía uma parcela significativa de culpa. Não havia feito nada para melhorar a situação, ao contrário, na maioria das vezes era ela quem dava motivos para ele divertir-se com sua cara.

Suspirou. Estava cansada, com medo, nervosa e onde estava Miroku naquele momento? Não sabia. Procurou uma das servas que não estivesse ocupada com os preparativos do tal jantar. Por fim achou uma mocinha simpática que se dispôs a lhe responder, dizendo que o imperador estava ainda no conselho, mas que brevemente deveria sair.

Sentiu uma mão velha e calejada, porém macia, sobre seu ombro. Virou-se e encarou sua ama a quem tinha um carinho como uma segunda mãe. Sorriu não escondendo a tristeza em seu semblante.

"O que houve criança? Parece abatida".

"Estou bem ama. Deve ser as regras que este mês atrasaram. Ando virando este castelo como uma doida tentando organizá-lo. Deve ser por isso que estou atrasada. Agora vejo como minha mãe sofria e suava aqui dentro... Por vezes ainda sinto a presença dela".

"Com certeza minha jovem. A sua mãe dedicava-se de corpo e alma em tudo o que fazia. É um exemplo que deves seguir. Mas... Como assim suas regras estão atrasadas?" - Arqueou as sobrancelhas.

"Isso é normal ama. Tu bem sabes disso. Minhas regras nunca foram reguladas".

"Verdade. Mas nunca foram de atrasar mais que uma semana. Disso eu também me lembro. Afinal, está atrasada quantos dias?"

"Dias? Bom... Na verdade... Está próximo de fazer um mês de atraso daqui a dois dias".

"Um mês!" - Gritou pondo as mãos à boca.

"O que há ama? Por que esta euforia? Está certo que atrasei mais que o normal, mas isto não significa que estou doente, não se preocupe. Nunca me senti tão saudável na vida". - Riu despreocupada.

"Não é isso bobinha! Estais grávida Sango! Grávida! Estais esperando um bebê!"

Silêncio.

"Grávida? Eu... Estou... Grávida? Como... Assim?" - Gaguejou nervosamente.

"Sim! Suas regras vão fazer um mês de atraso! Sem dúvida está grávida! Ouça essa velha que sabe das coisas... Eu sei quando uma mulher esta esperando uma nova vida". - Parou analisando-a com seu olhar - "Bem que eu a havia achado diferente esses dias. Mais viçosa, bela, cheia de vida". - Sorriu.

Um bebê... Imaginava o rosto de seu marido quando lhe dissesse que seria pai. Sorriu abobalhada, antecipando sua visão. Nunca havia pensado que aquele atraso era na verdade uma criança que crescia em seu ventre.

Mas não houve tempo de lhe contar ainda. Os Mitsuya haviam chegado e ela, sorrindo, os atendeu fazendo sala, mostrando-lhes sua felicidade e alegria.

Miroku chegara pouco tempo depois recebendo os convidados. Ele percebeu que sua imperatriz estava estranha. Mais alegre e iluminada. Seu sorriso tomava-lhe quase todo o rosto. O que havia acontecido, não sabia, mas deveria ser algo extremamente bom para causar-lhe tal efeito.

Começaram o jantar rindo e conversando, num ambiente leve. Tudo parecia perfeito. As servas vinham com as grandes travessas de comida servindo primeiramente o imperador para depois se dispersarem servindo assim, os outros.

Sango contava os minutos para que os Mitsuya os deixassem a sós, pois não queria anunciar a chegada de um filho a pessoas estranhas antes mesmo de o próprio pai saber. Continha-se o máximo, sorrindo, parecendo uma criança.

Sentiu, porém, uma dor aguda a dominar-lhe. Pensou em ser fome e começou a comer, já que tinha de comer por dois agora. Mas a dor não passou. Ao invés disso ela piorou significativamente, principalmente quando sentiu algo úmido e quente descer por entre suas pernas.

Discretamente levou uma de suas mãos e apalpou a parte interna e sensível. Levantou a mão trêmula e viu o que mais temia. Sangue. Gritou, gritou tão alto que o medo de sua voz causou o estremecimento de todos. As lágrimas desciam por seus olhos, livres e abundantes.

"Meu bebê! Não! Miroku... Nosso bebê!" - Gritava ela desesperada.

Assustado, ele olhou para sua mão ensangüentada e logo percebeu o que estava acontecendo. Rapidamente levantou, carregando a esposa e subindo correndo as escadas, depositando o corpo dela sobre a cama. Chamou, desesperado, os médicos do palácio que rapidamente chegaram para atender a imperatriz.

Ela jazia inerte sobre a cama. O rosto encharcado de lágrimas e o sangue que jorrava por entre as pernas. Ele, instintivamente, colocou suas mãos tapando a hemorragia que descia enquanto os médicos começavam a medicá-la.

O tempo passou e a hemorragia cessou. Ela havia tomado uma bebida forte que a fez dormir. Ele, porém, sentia-se um lixo e esperou que os médicos terminassem de cuidá-la. Fecharam a porta do quarto a deixando apenas com sua ama que chorava copiosamente enquanto segurava a mão da garota adormecida.

"E então... Ela vai ficar bem?" - Perguntou sério, mas por dentro sentia-se prestes a explodir.

"Sim, ela vai ficar bem". - Um médico grande e rechonchudo lhe respondeu com a expressão imutável.

"E... A criança?"

Todos se mantiveram calados num silêncio frustrante. O mais velho dos médicos aproximou-se e colocou uma mão sobre os ombros do rapaz.

"Sinto muito. Sua esposa realmente estava grávida, mas não conseguimos salvar o bebê. Como ela ainda se encontrava no início da gravidez, nunca poderíamos tentar fazer um parto. É extremamente comum que mulheres percam o primeiro filho assim, mas resumindo... A imperatriz perdeu muito sangue, não podíamos fazer nada".

No mesmo instante em que soube que seria pai, soube que seu filho estava morto. Era uma terrível contradição. Sentiu seus olhos queimarem, porém controlou-se, mostrando-se imponente como lhe era devido. Sempre aprendera que um homem devia manter-se forte e jamais chorar, mas a dor rasgava-lhe o peito. Era forte demais, até mesmo para ele.

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O dia amanheceu frio, as nuvens fechadas demonstravam que choveria. O vento soprou uivando por entre as frestas da porta de correr que dava aos jardins.

Sango acordou sentindo uma dor lasciva em sua cabeça e no ventre. Foi então que recapitulou em sua mente o ocorrido. Assustada e fraca acordou a ama que dormia sentada em uma cadeira ao seu lado.

"Oh! Sango! Minha criança, estais melhor?"

"Ama! Responda-me sem rodeios... Eu perdi o bebê?" - Sua expressão estava séria, parecia forte, mas por dentro estava em pedaços.

A ama olhou bem no fundo dos olhos claros de sua menina, a quem havia dado todo o seu carinho, que havia mamado em seus seios quando ainda era tão pequena e frágil parecendo uma boneca de porcelana. Agora a sua boneca era uma mulher.

"Sim minha pequena, sim..." - Respondeu-lhe chorando enquanto a abraçava.

Chorou. Chorou até soluçar abraçada a ama, que transmitia seu amor e carinho naquele abraço quente e aconchegante.

De repente um flash de memória a fez afrouxar o abraço e sair de sua proteção. Lembrou-se do dia em que estava nos jardins, quando algo lhe disse que estava esperando um filho. Então, não era imaginação de sua mente? Não havia sido uma ilusão?

Maldição... Família Mokashi... Não deixe! Não deixe! Não deixe! Não deixe!

O sussurro voltou, porém as últimas palavras foram se repetindo e ganhando volume até parecerem gritos agudos que a fizeram tapar os ouvidos, pedindo que parassem de gritar. A ama segurou-lhe, pensando que havia surtado devido ao choque do trauma.

Que maldição era aquela? Sua família tinha alguma maldição? Algum segredo que não sabia? As perguntas e a dor de cabeça nublavam sua mente. Não sabia o que faria, estava confusa e com medo. Miroku provavelmente não acreditaria nela, ia dizer-lhe que estava apenas fragilizada com o acontecido.

A única coisa que lhe restava era esperar. Esperar para ver se o destino lhe mostrava algo mais nítido. Esperar para descobrir o que tudo aquilo significava. Esperar... Apenas esperar...

Continua...

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Err... Olá... Tudo bom? (sorriso amarelo). Eu sei que demorou pra atualizar, mas... Entendam, gente é difícil sair de um colégio média seis e encarar uma média sete logo no 1° ano do Ensino médio né? Ò.o Tenham compaixão por essa pobre criatura de deus! ç.Ç

Por fim... Só quero comunicar que em minha outra fic já atualizada eu lancei uma campanha revolucionária que irá mudar o mundo! xD

FAÇA UMA BAKA AUTORA FELIZ! MANDE UM REVIEW! n.n

Você que também é uma Baka Autora e sente-se injustiçada neste mundo infeliz e miserável do qual, nós, pobres autores, somos forçados a viver... Participe desta campanha! n.n E acaso você não seja uma Baka Autora... Faça uma feliz ô! xD

É isso... Adeus e até o próximo capítulo crianças! n.n'''

CyberTamis: Ser dã é tão feliz xD! Pois é neah... O que dizer? Oh god... Não acho que o cap. anterior tenha ficado tão bom assim (sorri debilmente)... xD

Será que você também ficou dã neste aqui? Apenas non me mate xD. Valeu mesmo Cyber-chan! Você é um amor n.n! Espero que continue ficando dã xDDD. Beijos da Baka aqui xD.

Lah-chan: Simmm! Miroku e Sango ROX xP! Realmente não posso nem defender o Miroku... Todos os fatos estão contra o pobrezinho ç.Ç... Quer dizer... Pobrezinho uma pinóia xDD! Bom... A Kagome e o Inu irão aparecer sim n.n! A Miwa e o Naraku ainda vão aprontar muito sim...xP... Só nos resta torcer para o nosso casalzinho feliz xD! Happy Beijos e continue acompanhando n.n!

nathBella: Iai miga? Tudo bom com você xD? Sim! O casamento começou! E as perguntas... Realmente ainda vão ser descobertas... Como você disse... Logo xD! Tomara que tenha gostado desse cap. n.n'''! Beijos e queijos nath-chan! Até o próximo cap. n.n!

Sango-Web: Sango-chan (agarra sufocando)... Nya Sango-chan... Você ainda pode ser minha revisora por obséquio ..? (uia... se minha prof de redação me visse falando obséquio agora... xD...acho que ela me odiaria menos n.n''') Pois bem... Estou privada de usar o MSN... mom proibiu até minhas notas melhorarem u.u'''. Isso quer dizer... Até eu tirar tudo oito pra cima no meu boletim... ¬¬. Sim... Minha mom ser ditadora ¬¬'''. Safadinha... Joy? (olha para os lados)... xD. Imagina Sango-chan... Eu ser safadinha non... Sou uma santa (olha para o céu e uma luz celestial desce em direção a sua cabeça). Por quê o nome Seichii ..? Mas... Sim Sango-chan, aproveitando o espaço feliz eu comunico-lhe que o próximo cap. eu te enviarei via e-mail já que você já sabe que minha mom me proibiu o MSN ¬¬. Então, vê se fica de olho no e-mail ò.O. Senão é você quem vai levar pedrada dos leitores aqui ¬¬. Sim... Sim... Bai Bai desu Sango-chan! Até o próximo cap.! Se God quiser xD.

Haruka-chan: Valeu Haruka-chan n.n! NON CHORE, SENÃO EU CHORO TAMBÉM Ç.ç! Ok, ok... Chega do drama mexicano neah xD? Uia... Non é que isso me deu uma idéia (ohar psicótico). Ops... n.n''' Hehehe... Pensei alto? n.n'''. Okay... Brigadinha por acompanhar a fic! Continue e faça você também a campanha BAKA AUTORA uma realidade n.n (pelo visto eu tenho futuro para a política! Mitsuki-chan para presidente! xD). Adios e Beijos felizes para você!

D'Daslee: Mim ser lerda e preguiçosa também... Principalmente para estudar Matemática ò.o... Sim isso non tem nada a ver non é u.u'''? Por alguma estranha razão joy também me sinto atraída por casais prestes a se matar... Mistérios da Natureza... Um dia eu ainda descubro o por quê ò.O. Mas é claro... Obrigações arido e mulher... O nome já diz tudo! É uma OBRIGAÇÃO xD! Oh god... Thx ç.Ç. Eu ganhei um review e venci a preguiça alheia ò.O! Eu agradeço o meu pai, à minha mãe e ao meu irmãozinho que é o meu carma nesta vida (chora emocionada). Já percebi que mim ter um dom para novelas mexicanas ¬¬. Valeu Daslee-chan, vê se mata a preguiça (idéias de como matar: enforque-a ò.o, queime-a ò.o, afogue-a ò.o...) e aparece aqui mais vezes n.n! Inspire-se na campanha e faça essa Baka aqui mais feliz xD. Beijinhos!

Karol Misao: Obrigadinha Karol-chan n.n! Espero que você esteja gostando (olhos brilhando)! Aparece para deixar recadinhos mais vezes xD. Tomara que tenha gostado do cap. e que continue acompanhando! A gente se vê novamente no próximo cap. se God quiser xD!

Rari: Iai Lari? Eu vi sua review na minha outra fic sim e to feliz que esteja acompanhando as duas (cora debilmente xD). Que bom mesmo que você gostou! Mim ficar feliz xD. Realmente... É isso que eu pretendo sim... Por que eu sou má... ò.o... Mentirinha n.n. Continue lendo e comentando do que você achou, gosto muito mesmo de ouvir sugestões, críticas e elogios (claro... Porque ninguém é de ferro xD), mas principalmente... Continue a fazer Bakas Autoras felizes (isso me inclui viu? ¬¬ xD). Beijos pra você!

Hinata-chan: Ah! Que bom que gostou! Fico feliz de saber disso n.n. Espero que continue acompanhando e dizendo o que está achando viu? Beijos felizes para você e até a próxima atualização n.n!