Capítulo 18 – Mãe, criatura com amor inexplicável
Hermione acordou um dia depois da partida de Rony. E encontrou Harry conversando com Kimberly...
- Kim, você acredita em mim?
- Mas isso é tão estranho! - e ao olhar a cara de Harry, respondeu - Sim, eu acredito.
- Ótimo. Entendeu tudo o que eu e a madrinha explicamos ontem e hoje?
- Entendi. Quando o Rony vai dar um pé no traseiro daquela loira?
Foi impossível não rir daquilo.
- Sua mãe não gosta que você fale assim... - disse, ainda risonho.
- Ela não tá aqui mesmo! E quando ela vai acordar?
- Hoje ainda.
- Que bom, eu acho que tenho que pedir desculpas, né?
- Você é esperta.
- Mas... foi ela quem mentiu! - Harry a mirou com severidade, e ela completou - Tá, foi pro meu bem! Você venceu, tio. Tá satisfeito?
- Até parece que você não está com vontade de se reconciliar com sua mãe. Não sou bobo. Veja se ela está bem ou acordada, como você costuma fazer.
- Quem disse que eu faço isso?
- Tsc, tsc, tsc... Mentir é feio demais, Kim.
- Você fica me olhando o tempo todo! - disse, brava.
- Como vou resistir? Você é tão bonita...
- Que desculpa mais sem graça!
Harry começou a rir novamente e quando pensou em verificar como Mione estava, pegou-a na porta.
- Que ato nobre, Mione!
- Você está muito engraçadinho hoje, Harry. O que lhe deu? Boas notícias?
- Muito pelo contrário, mas depois conversamos sobre isso. Como está?
- Fraca, mas daqui a pouco melhoro.
- Tem alguém aqui que precisa falar umas coisinhas com você.
- Francamente, não faço idéia de quem seja - disse, disfarçando ironicamente.
Kim estava sentada e lendo para esquivar-se da mira dos dois, já que enrubrecera. Hermione chegou perto da filha e disse carinhosamente:
- A leitura está boa, meu anjo?
- Ótima - sussurrou.
- Então por que não experimenta ler assim? Fica melhor, não é?
Hermione virou o livro, que estava ao contrário.
- Se soubesse o quanto amo você... - disse, passando a mão no rostinho da menina - nada neste mundo é mais importante para mim. Dói tanto lhe ver triste, ferida...
- Eu sei que você me ama, eu também te amo, mamãe... É que eu fiquei nervosa sabendo que você mentiu pra mim, mas o tio e a madrinha me explicaram que se você falasse naquele dia mesmo, eu ia ficar confusa. Me desculpe por ter te expulsado do quarto, eu não queria te magoar.
- Venha cá, meu anjinho teimoso...
Elas se abraçaram e choraram um pouco. Harry assistia a cena feliz, detestava ver as duas separadas. E por um breve instante, desejou sentir um abraço caloroso de uma criança, de um filho seu e de Gina. Porém, não tocava mais no assunto, com receio da reação dela. Sabia que o problema era da mulher e preferia não magoá-la.
Surpreendentemente, a situação de Hermione e Kim fez com que ele tivesse uma idéia para resolver seus problemas.
Cláudia tentou chamar Luigi, entretanto ele sumira. Martha chamara Rômulo para ajudá-la, entre outros medi-bruxos. Cláudia, por seu nervosismo, não pôde ajudar em nada. Andava de um lado para o outro, desolada e imaginando onde Rony estaria.
Quatro horas depois, Martha apareceu com uma expressão desconcertante.
- Onde está o Luigi?
- Não sei, mas como ela está? E a criança?
A mulher suspirou fundo e disse para que Cláudia a acompanhasse.
- Olhe bem para isto. E prometo: o próximo que dizer Merlin e Deus são lendas, lanço-lhe um Avada Kedavra.
- Martha... é incrível! Mas, vai sobreviver?
- Não podemos dizer, está debilitado demais. Há uma solução, mas agora não é possível fazê-la...
- A transferência de energia vital?
- Exatamente. Sabe que somente Hilary ou Michael pode fazê-la.
- E por falar nisso, como Hilary está?
- Rômulo encarregou-se de cuidar dela, eu fiquei com a criança, preciso analisar com a equipe o que poderemos fazer. Mas ela irá precisar de uma transfusão, não podemos dar aquela poção para estimular a medula... Se ao menos Luigi estivesse aqui!
- Pois é, não sei onde ele está. Nem ele, nem Michael...
- Michael voltou? Não me diga que isto foi fruto de uma briga deles!
- Acredito que sim, ele estava muito nervoso.
- Ele além de prejudicar o próprio filho, bateu em Hilary. E que pancadas! Nunca pensei que ele teria coragem para tanto.
- Ela está desfigurada? Inconsciente?
- Inconsciente. Michael teve um pouco de lucidez e não chegou a acabar com a beleza dela, se bem que bater em uma gestante é o cúmulo! Imagina o motivo desta briga?
- Se for o que penso, acho melhor você dar um desconto a ele...
Algum tempo depois, Luigi apareceu totalmente desnorteado:
- Cláudia, onde está a minha filha? Pelo amor de Merlim, diga-me!
- Vai ficar bem... mas precisa da sua ajuda.
- Em quê?
A enfermeira primeiramente explicou-lhe a confusão desde o seu início e, após isso, o estado da filha e do neto dele. Luigi teve muita raiva de Rony, porém nem sonhava o motivo de tal descontrole.
Rony, por sua vez, foi para a casa de Rômulo. Afinal, não fazia idéia de que tornou-se pai novamente: seu sogro soubera quando chegara no hospital. Tinha uma vontade imensa de quebrar tudo o que havia em sua frente, pois a decepção e o ressentimento eram grandes. Como ela enganou-o daquela forma cruel e afirmou que fora por amor? Na mente dele, isto era inconcebível. Até agradeceu pelo amigo não estar lá; do jeito que gostava de sarcasmos, era capaz de ser mandado para o inferno em dois tempos. Rony costumava ser mais grosso quando estava nervoso, e Luigi penou com isto, levando broncas e mais broncas sem sentido. Machucaram-se defendendo-se, pois não lutariam com seis Comensais. A muito custo conseguiram chegar ao local onde podia desaparatar. Naturalmente, o medi-bruxo cuidou das feridas do genro e das dele.
Marrudo, Rony não queria chorar. Entretanto, nosso corpo não cede aos nossos caprichos. Teve ódio das primeiras lágrimas, mas depois rendeu-se à elas: sentiu-se mais aliviado com sua companhia. E neste momento, pensou em Hermione. Será que ela nunca o enganaria? Caso nada disto tivesse acontecido, ele seria alguém feliz? Queria tanto respostas para suas perguntas soltas e atormentadoras! Lembrou-se também de Kimberly, de seu último olhar: carregado de rancor e repulsa. Continuou a sentir-se um lixo de pessoa. Aí veio-lhe Molly, Arthur e seus irmãos, sua família já querida. E... Harry. Sim, aquele aparentava ser mesmo um amigo. Enganou-se pensando que todos os "famosos" não tinham escrúpulos: o homem fazia jus a todas as qualidades que lhe foram atribuídas; menos as de estuprador e homicida. Agora desacreditava no boato que corria solto pelo mundo... acreditava que Cho Chang eram um estereótipo de Hilary (totalmente perversa e falsa).
O rancor e a tristeza o fizeram desprezar por um tempo a existência de seu segundo filho.
- Então ele passou aqui?
- Sim. Acho que ele gosta de você.
- Harry, não se iluda! Francamente, faz poucos dias que nos reencontramos e ele nem se lembra direito de mim!
- Isto não quer dizer que ele não vá largar a esposa e se aproximar de você... seja esperançosa!
- Harry, você se apaixonaria por Cho novamente?
- Lógico que não! E isso é totalmente diferente.
- Portanto não me venha com besteiras, ok? - disse, ignorando o segundo comentário dele - Quais eram as notícias ruins?
- Não quero lhe aborrecer com isso, Mione. Já tem problemas suficientes com Rita.
- Mas você irá me contar tudo, eu gosto de lhe ajudar. Somos amigos, ao que me consta!
- Ok... a audiência será daqui a 4 dias. Posso livrar-me dos longos anos de prisão, mas algum tempinho eu terei de mofar. Sirius e Arthur estão inconformados.
- Eu imagino. Porém, sabe que contará com o meu apoio.
- Você sempre foi minha melhor amiga, e não sei como tive tanta sorte em conservar amigos bons como você. Ah, se pudesse torcia o pescoço da Cho!
- Isto seria bom, mas não resolveria nada! Vamos olhar aquela pestinha porque ela está muito quieta...
Ao chegarem na porta do quarto de Kim, viram-na colando uma foto: a de seu pai. Preferiram não interrompê-la, já que perecia distraída ao extremo. Mione perguntou a Harry quando chegaram na sala:
- Acha mesmo que ela perdorá o Rony?
- E você, quando irá perdoá-lo? Se analisar bem, tudo isto foi culpa sua.
- Harry!
- Claro, ele não teria vindo até aqui se você não tivesse partido.
- Mas para que esta preocupação comigo? Não pedi a pena dele!
- Ele não tem pena de você. Só necessidade de não lhe magoar.
- Seu cinismo é horrendo, Harry Potter! Seus pensamentos então! Francamente! Pare de pensar bobagens!
- Tudo bem, mas um dia você me dará razão. Acho que Kim perdoará Rony quando ele voltar, pois se já está colando a foto que rasgou com tanta raiva... Bem, ela sempre teve um bom coração, só não foi muito beneficiada pelos genes destes pais impulsivos e bravinhos...
- Hoje você está impossível! - disse, num misto de irritação e surpresa.
Hilary acordara inesperadamente, assustando Rômulo.
- Meu filho... onde ele está?
- Bem. Como você se sente?
- Não minta. Meu filho não está bem e precisa de alguma coisa, não é?
Ela temia pensar que o filho morrera.
- Você não está em condições de ajudá-lo.
- Mas posso, certo?
- Hilary...
- Posso, não é? - disse um pouco mais alto. Esgotou suas forças e começou a respirar ofegante.
- Vê agora como está fraca? Não seja teimosa. Seu filho vai se recuperar, dê um tempo para ele se restabelecer. Michael já será chamado. Creio que em dois dias estará aqui para lhe dar todo o apoio possível.
- Por tudo que é mais sagrado, não deixe ele chegar perto de mim e nem do meu filho! Para que quer chamá-lo? - disse, ocultando o fato de que ele estava no país... somente ele ainda não sabia da fofoca que rolava solta nos corredores do hospital.
- Para lhe ver, oras!
- Eu também sou médica, de certa forma. Sei como vocês mentem para alguém e você não está me convencendo de que meu filho corre perigo! Rômulo, eu preciso salvar a única coisa boa da minha vida! Você viu como eu fiquei desesperada quando a Martha cogitou a possibilidade de meu filho morrer? Será que nem você acredita no meu amor materno?
- Por favor, se acalme... você não pode ajudar. Transferência de energia não é realizada quando...
- Transferência de energia? - cortou ela, apavorada - Não há como esperar dois dias! Eu faço, afinal de contas eu sou a mãe dele! O feitiço só funciona se pai ou mãe doa energia vital.
- É bom saber que seus miolos não atrofiaram, Hilary. Só que você esqueceu de um detalhe... - ele pensou um pouco e disse - Levante-se.
Ela fez o que pôde, mas não conseguiu nem mover as pernas direito, tal era o seu cansaço.
- As poções que lhe demos e os feitiços, para terem eficiência, exigem que você descanse. Entende o motivo da sua ajuda ser inválida? Agora tente dormir que eu prometo perguntar para Martha como está o bebê, ok?
Hilary não respondeu-lhe e ficou pensativa. Depois, como se fizesse uma força sobre-humana, levantou-se com as pernas bambas. Rômulo virou-se e demorou para crer no que via, porém lembrou-se que o único erro de Luigi foi mimá-la a vida inteira: portanto, não desistiria de um objetivo... o que queria não podia lhe ser negado.
- I-isso t-te co...convence?
- Começo a admirar os psiquiatras...
Martha, Luigi e o resto da equipe achavam um absurdo Hilary correr um risco daquele. Afinal, a chance de ela morrer ao executar o feitiço não era desprezível. Porém, constatou-se que a criança não passaria daquela noite.
- Você precisará de uma transfusão de sangue... você sabe o que é isso, não?
- Mais ou menos. - respondeu Hilary.
- Depois disso, esperaremos duas horas para executar-se o feitiço, ok?
- Tudo bem, mas tem certeza que dará tempo?
- Sim, absoluta. Não lhe garanto que o bebê se recuperará totalmente.
- Tendo vida, para mim é suficiente, Martha.
Luigi fez a parte dele, doou o sangue. Sabia onde Rony estava e pediu para Cláudia falar com ele, pois se o fizesse poderia perder a compostura. Antes de ir, a enfermeira visitou a amiga.
- Rômulo, pode deixar-nos sozinhas?
- Ela tem que descansar um pouco, Cláudia - reclamou ele.
- É importante!
- Desde que existe mulher no mundo, fofoca é considerada importante. Depois vocês conversam.
- Por favor, não iremos demorar - disse Hilary, olhando-o impaciente.
- Depois ninguém diga que eu não avisei. Desisto – reclamou, saindo do quarto.
- Vou falar com Michael. Até imagino o que aconteceu... lhe avisei tanto!
- Sermão não irá resolver nada.
- Ele lhe espancou, não foi?
- Sim. Certamente esqueceu-se do meu estado. Prometa que enquanto eu estiver desacordada ou se eu morrer, não deixará ele ficar com meu filho?
- Ele é o pai, não tenho o direito. E pare de falar besteiras.
- Estou com medo dele, Cláudia! Prometa-me.
- Não posso. E tenho certeza que quando ele se acalmar, até lhe visita.
- Ele nunca irá me perdoar e isto está claro para mim. Porém, nem meus pais tiveram a audácia de me bater. E pode estar certa: Dayana vai me pagar.
- Foi ela?
- E quem mais poderia? Você?
- Não! Nunca insinuei coisa alguma!
- Portanto foi ela quem fez o Michael encontrar aquela tal de Granger.
- Mas eles estão juntos?
- Não sei. O que importa é contar para o meu pai o que Dayana fez. E eu viverei para ferrá-la. Perco o marido mas não a vingança.
- Credo! E como quer credibilidade para o seu amor materno?
- Você sabe que meu filho é especial para mim.
- Mais do que Michael?
- Amor não se mede - responder que amava ambos da mesma forma era mentir.
Porém, mais do que arriscar-se, Hilary ainda teria de provar este amor por seu filho de uma maneira penosa...
Quando chegou na casa de Rômulo, Cláudia não encontrou Rony... nem o pomo de treino de Rômulo...
- Michael! Preciso falar com você! - gritava ela, enquanto ele ia atrás do pomo no campo de quadribol que costumava jogar.
Ele desceu bruscamente e quase desequilibrou-se (o braço nunca lhe daria uma trégua com aquela maldita dormência). Mirou-a com desprezo e mostrou a falsa indiferença na voz:
- O que você quer? Serviço de coruja dá dinheiro?
- Não vim trazer recados de Hilary. Preciso falar com você sobre seu filho.
Sim, somente naquela hora caiu a ficha!
- Eu... o matei? - perguntou, num fio de voz.
- Não acredito que não pensou nisso quando bateu na sua mulher!
- Ela é uma vagabunda, sem nenhuma vergonha na cara! Eu estava cego de raiva, ela ainda me deixou mais nervoso... Mas eu não queria prejudicar meu filho! - ele descontrolava-se e atropelava as palavras.
- Mas deixou-o correndo sério risco de vida! E acho melhor se apressar para tentar consertar esta burrada, porque seus problemas com Hilary não têm nada a ver com a vida daquele inocente.
- É um menino?
- Sim. Frágil como um cristal.
- Ao menos ele nasceu no hospital, com a ajuda necessária...
- Engana-se. Hilary entrou em trabalho de parto em casa e lá ficou. Eu a achei um pouco tarde. Escute: vá para o hospital para você fazer a Transfusão de energia.
- O que é isso?
- Você irá transferir sua energia vital, isto é, parte de sua saúde, para o seu filho. Hilary queria fazer isto, mas é loucura... ela está fraca.
- Então vamos para lá agora!
- Não tão rápido: Luigi está inconsolável. Se o ver, nem quero pensar no que fará.
- Dane-se. Um dia ele terá de saber quem é a filhinha dele! E aí vai me dar toda a razão.
- Nem tanto. Todos estão errados. A mentira foi longe demais.
- É muito cômodo culpar todos agora! O início disso tudo deu-se com Hilary. Pela lógica, nada disso estaria acontecendo se ela...
- Isso irá mudar alguma coisa? Não existe mais espaço para "se ela não tivesse feito". Ela já fez e está acabado. E controle-se quando estiver lá! Nem Hilary quer lhe ver.
- E quem disse que eu também quero vê-la? Quero mais é que ela se dane!
- Começo a crer piamente nisso - disse, sem ironia alguma.
O clima tornou-se denso naquele hospital. Martha, ao ver Rony, persuadiu Luigi para que entrasse em sua sala para conversar, escrever para Dayana... E esquecera de avisar Rômulo que Hilary estava praticamente pronta.
Enquanto isso, Rômulo concordou em dar as coordenadas para Rony executar o feitiço. Ao chegarem no quarto onde o bebê repousava, surpreenderam-se ao constatar que Hilary já estava terminando o "ritual", apoiada por um feitiço para mantê-la em pé. Um dos medi-bruxos presentes pediu que eles fizessem silêncio, pois agora era impossível interrompê-la.
A luz azul intensificou-se da varinha da mulher para a sala inteira. Logo ela dissipou-se e Hilary cambaleou, o feitiço não funcionava mais... Rony, por um impulso, a pegou antes que ela caísse. Encararam-se. Contudo, ela desmaiou.
Quando ele voltou ao que julgava de "juízo perfeito", pediu com desespero e certo nojo que alguém a levasse. O bebê parecia agora mais saudável. Rony quis aproximar-se dele. Tinha um cabelinho ralo e loiro, e não abria os olhos. Pensou que fossem castanhos, como os dele.
Ainda arranjando coragem para tocar no pequeno, derreteu-se quando viu o primeiro bocejo. Em seu julgamento, ele era lindo... e seu! Não o vira nascer, porém admitia a si que talvez não suportaria ver um parto. A babação durou pouco: uma das enfermeiras veio buscar o menino, e não adiantaram as reclamações.
- Ele vai ficar bem agora, né?
- Claro, mas...
- Mas o quê, Rômulo?
- Temos de esperar para ver se restou alguma seqüela...
- Seqüela? Mas como? O que é?
- Calma! É que nós achamos que um dos sentidos dele foi prejudicado. Porém, só teremos certeza com o tempo.
- Droga! Eu sou um monstro! Um verdadeiro idiota!
- Não foi culpa sua. Isto já estava previsto.
- E aquela nojenta não me falou nada!
- Nós pedimos para ela lhe falar quando voltasse. E por falar nisso, porque você voltou?
- Agora eu não quero falar sobre isso. Conversamos depois.
- Ok, então eu vou ajudar Martha. Sou responsável por Hilary. Ah, saia daqui logo antes que Luigi te encontre.
- O que ele pode fazer? Me estrangular na frente de todos?
- Antes de medi-bruxo, ele é pai.Dos mais corujas... – disse, em tom de gozação.
