N/A: Carambaaaa! Muito obrigada pelas reviews! Tá aí o terceiro capítulo, espero que vocês gostem :D

e não esqueçam das reviews!

Kissus, Thamie.

Capítulo 3

O Salgueiro Lutador

Gina sequer piscara após o grito de Colin. Agarrou fortemente o pulso de Harry e o arrastou escada acima, tendo certeza de que um Comensal os seguia. Entrou no dormitório feminino do 6º ano bufando, trancou a porta com os melhores feitiços que recordou, pegou sua mochila (que graças a Merlim ela sempre carregava para fatos inesperados), meteu umas roupas nela e disse à Harry.

"Traga sua vassoura".

Quando ele pensava em afastar-se dali ela murmurou.

"Não, desse jeito: Accio Vassoura".

Ele repetiu, sem muita convicção, mas para sua surpresa, do lado de fora da janela do dormitório, duas vassouras, incluindo sua Firebolt, flutuavam a espera dos donos. Ouvindo as batidas incessantes na porta, Gina simplesmente agarrou um porta-retratos de uma mesinha, enfeitiçou-o para que pesasse bastante, e arremessou-o com tudo na janela do dormitório. Dito e feito. O vidro quebrou-se em mil pedacinhos e as vassouras puderam chegar até eles.

Gina fez Harry subir primeiro, sabendo que ele corria mais risco.

Quando então resolvera subir em sua vassoura, a porta fora estraçalhada e dois comensais desembestados adentraram-na e agarraram fortemente um dos tornozelos da garota, fazendo com que ela voltasse a entrar no dormitório. Harry acertou um deles com a varinha, derrubando-o no chão. O outro estúpido tropeçou no corpo do amigo estuporado e voou pela janela afora fazendo um tremendo estrondo quando caiu. Harry e Gina finalmente puderam sair do castelo e então, decidirem o que fazer. Harry teve uma idéia.

"Accio Capa da Invisibilidade". Murmurou.

Alguns segundos mais tarde a capa apareceu flutuando sobre sua cabeça. Pegou-a de deu-a a Gina, que a socou rapidamente na mochila. Ela não podia acreditar que ainda estava de camisola, e em uma vassoura, mas o mais importante era a vida de Harry Potter. Antes de o rapaz moreno contar-lhe o plano, Gina, ainda parada com ele perto do parapeito da janela, voou à janela do lado, e, constatando que Bichento dormia, trouxe-o para si. O gato, com uma leve cara de espanto apareceu a poucos centímetros das narinas da ruivinha, e esta, agarrou-o e cochichou para ele não fazer barulho algum. Então, Harry contou-lhe o que planejara.

Os dois contornaram o castelo e planaram até uma parte mais estreita da Floresta Proibida, descendo logo depois com o menor ruído possível. Gina pôs Bichento no chão, tirou a capa da invisibilidade. Harry cobriu-os. Com a pouca claridade e as árvores era quase impossível alguém notá-los por lá. Caminharam sob a capa, segurando firmemente suas varinhas em uma das mãos, e, na outra, suas vassouras. Bichento seguia-os. Quando chegaram perto do Salgueiro Lutador, árvore onde Harry conhecera seu padrinho, Gina olhou-o atônita, sem acreditar.

"Harry, o que pretende?", perguntou ela.

"Já vai ver. Bichento, por favor". O que ele pensava que estava fazendo ao mandar o gato de Hermione para baixo daquela árvore maluca, com os galhos a agitarem ferozmente?

"Harry, eu trouxe Bichento para mandar uma carta à Mione, não para você sacrificá-lo neste Salgueiro." Disse a ele.

"Não seja tola, não vou sacrificá-lo. Por favor, Bichento, você sabe o que fazer". Insistiu ele.

Então, para a surpresa de Gina, o gato andou sorrateiramente até o tronco daquela árvore, tomando o cuidado de não ser atingido, e tocou com a patinha em um nó. Imediatamente os galhos congelaram. Harry olhou-a com um ar superior, exatamente como Rony fazia quando a ganhava no xadrez. O que ele não sabia é que ela detestava aquele olhar, mas, ao contrário de explodir, deu apenas de ombros. Seguiu-o pacientemente até um buraco estreito e escuro, atrás, no tronco do salgueiro. Andaram por minutos em silêncio completo, que foi quebrado apenas pelo monte de interrogações no rosto sardento de Gina. Chegaram a alguns cômodos empoeirados do que parecia ser uma casa. A curiosidade da ruiva a fez aproximar-se da janela suja e estragada para observar o povoado estranho que lá existia. Harry sentou-se em uma das camas velhas e puídas dizendo.

"É uma longa história de como eu, Bichento, Hermione e Rony conhecemos este lugar. Contarei em outro momento. Precisamos nos comunicar com seu irmão e Mione".

Gina apressou-se em sentar-se em uma das cadeiras, encostar-se na mesa e começar uma trabalho árduo de escrever uma carta enigmática em tinta invisível. Mas não uma carta comum.

Hermione acordou em seu quarto de monitora, após ouvir alguns gritos. Levantou-se e saiu porta afora para saber o que estava ocorrendo. Agitou-se ao perceber o caos. Muitos alunos tinham sido estuporados e talvez, alguns estariam até mortos. Afastou essa possibilidade e desatou a correr até a Sala Comunal da Grifinória. Olhou para o retrato da Mulher Gorda, esta última não estava mais lá. Entrou pelo buraco e mais confusão. Alunos contavam histórias mirabolantes sobre a fuga de Harry Potter com uma garota ruiva do sexto ano e Minerva McGonagal tentava acalmá-los em vão. Rony, assim que viu Mione, apresou-se em contar-lhe o que havia acontecido.

"Gina e Harry fugiram sabe se lá Deus para onde". Disse-lhe.

"Alunos, queiram, por favor, acalmarem-se, sim?" Era a voz de McGonagal. "Sim, tivemos um ataque de comensais, inexplicavelmente. Todos devem arrumar seus malões, porque estaremos partindo com o Expresso de Hogwarts para Londres às 7 horas". Mione consultou o relógio de pulso. Eram ainda cinco e meia da manhã. Decidiu que ela e Rony deveriam arrumar seus malões e depois se encontrariam no Salão Principal. Enquanto ia descendo as escadas em direção ao seu quarto de monitora, que ficava no andar de baixo, Hermione notou Bichento aproximar-se com uma carta em sua boca. Pegou-a com bastante euforia e apressou-se em abrí-la. "Nada além de Gina Weasley no final deste pergaminho. Rony deve entender o que isto quer dizer". pensou ela antes de meter o papel em suas vestes.

Depois de escrever a carta, Gina ouviu pacientemente a história que Rony nunca se dignara a contar a ela. Arregalava os olhos e soltava gritinhos em alguns pontos mais críticos. Ao final, sabia que se encontravam na Casa Dos Gritos e que aquele povoado era Hogsmeade. Gina sentou-se ao lado se Harry, usando seu ombro como travesseiro, para poder descansar por alguns minutos.

Rony abriu o pergaminho que só continha um 'Gina Weasley' no rodapé da folha. Pegou sua varinha e murmurou alguns feitiços pequenos e estranhamente complicados. Minutos depois letras começaram a se formar na folha."O que deseja saber?" Apareceu toscamente escrito em tinta preta.

"Haha! Tinha de ser minha irmã!" Exclamou Rony antes de escrever. "Paradeiro de Gina Weasley e Harry Potter?".

Novas letras voltaram a aparecer, formando novas frases. "Salgueiro Lutador, Floresta Proibida de Hogwarts, Londres".

"Ahá!" Exclamou Rony novamente. "Pegue suas coisas Mione, é pra lá que nós vamos!". Disse ele, logo depois de ver a carta destruir-se.

Num armário onde estavam guardadas as vassouras dos jogadores da Grinfinória, um pequeno rato gordo, já um pouco velho, com uma estranha pata de metal, colocava um sinalizador na vassoura velha de Ronald Weasley, e logo depois soltava guinchos, como se estivesse rindo.

Após pegar sua vassoura, Rony e Hermione desceram sorrateiramente e passaram pelos Portões Principais de Hogwarts. Contornaram o castelo até chegarem às proximidades da Floresta Proibida, onde então avistaram um salgueiro. O Salgueiro Lutador. Rony catou as melhores pedras que conseguiu, e, a uma distância razoável começou a jogá-las no tronco da árvore. Hermione, já impaciente, arrancou as pedras das mãos de Rony, e, com uma precisão que ela desconhecia, acertou em cheio o nó. Entraram após observarem se ninguém os estava observando. Mas eles não notaram o estranho rato gordo seguindo-os. Logo ao chegarem lá dentro, Harry correu para abraçar seus amigos, e Gina fez o mesmo. Quando a ruiva parou de abraçar seu irmão, soltou um grito antes de desmaiar.

Perebas acabava de entrar onde eles estavam.