Capítulo 8 – Um novo começo
Chegou em casa e jogou o sobretudo de qualquer jeito, em cima do sofá. Subiu as escadas apressado, pulando alguns degraus e parou meio ofegante em frente à enorme porta de cedro, escurecida em tons de tabaco que se tornava quase negra a seus olhos. Esperou sua respiração voltar ao normal e entrou no quarto.
Sophie estava sentada na cama, com as pernas cobertas pelo enorme edredom. Estava com óculos de aro leve e lia um livro que Draco não conseguiu ver qual era o título. Ao vê-lo entrar, ela colocou o livro no colo e o olhou.
- Onde está Anabelle?
- Cadê o Blaise- ele perguntou de volta.
- Eu fiz a pergunta primeiro.
- Responda a minha que eu te respondo - ele deu um sorriso enviesado.
Ela bufou.
- Depois que você saiu, não demorou muito e ele desceu. Falou muito no meu ouvido sobre a Louise até que eu o mandei calar a boca e ele resolveu ir embora.
- Hum... - Draco murmurou. – Outra pergunta: quanto tempo você leva pra se arrumar, Sophie?
- Pra quê isso agora, Draco? E onde está Anabelle- ela perguntou, desconfiada.
- Responda logo.
- Cerca de uma hora. O que você está planejando- ela retirou os óculos e ele pôde ver a sobrancelha franzida dela.
- Tente se arrumar em meia hora. Nós vamos sair pra jantar – ele se dirigiu até a porta. Depois olhou pra trás e deu de cara com a mulher boquiaberta. - Aliás, já deixei Belle com a minha mãe... Para que possamos passar a noite juntos - dito isso, saiu do quarto, fechando a porta atrás de si.
Chegaram a um restaurante de esquina. Parecia um lugar simples à primeira vista, mas se tratava de um dos estabelecimentos mais chiques de Londres. O glamour ficava por conta de seu ambiente monocromático, suave, beirando ao melancólico. A entrada era pintada de preto, assim como era a roupa dos recepcionistas. Já o piso de todo o restaurante era cinza, dando um ar niilista ao local.
Em contrapartida, as paredes em tons claros quebravam a tristeza do local. Nelas, ostentavam-se as fotografias em preto e branco de grandes artistas, filósofos e pensadores ingleses de vários séculos, que somados contavam praticamente toda a história britânica em imagens. Pra finalizar, no fim da sala de jantar havia um suntuoso piano de cauda branco, onde um pianista tocava as mais belas canções para acompanhar o jantar.
Draco colocou a mão na cintura da mulher, que estava belíssima em seu vestido negro, de cabelos soltos e ostentando jóias de ouro branco. Caminharam até um dos atendentes que estavam verificando as reservas na porta do restaurante:
- Boa noite... O Le Caprice agradece a preferência. Nomes por favor.
- Você não vai achar meu nome aí porque eu não fiz reserva - Draco arrastou a voz.
O atendente pareceu desconcertado.
- Sinto muito, senhor, mas sem reserva será impossível permitir a entrada. Aqui as reservas são feitas antecipadamente e...
Draco o interrompeu.
- Seu nome é Kerry... - afirmou, olhando para o crachá. - Pois bem, Kerry... Eu sei muito bem qual é a política adotada aqui no restaurante. Não precisa me explicar - ele rolou os olhos. - Porém, eu creio que você vai conseguir achar uma mesa para o Sr. e a Sra. Malfoy, não é?
Kerry arregalou os olhos.
- Oh, claro que sim, Sr. Malfoy! Foi uma grande falha minha! Peço que me perdoe. Há uma mesa disponível na ala esquerda da sala de jantar, reservada especialmente para os senhores! Sally, por favor, acompanhe esse casal até a mesa 417.
Uma moça bonita, com aparência jovem e um sorriso natural no rosto, surgiu e os levou em direção a mesa.
Enquanto caminhavam, Sophie sussurrou pra ele:
- Você lançou um Imperius no rapaz?
- Óbvio que não - ele sussurrou de volta.- Por quê acha isso?
- Nós não tínhamos reserva e ele nos deixou entrar... Do nada.
- Não foi do nada, Sophie... Foi depois que eu disse meu nome. Não percebeu- ele parou quando Sally se virou para eles, indicando a mesa. Pondo a mão no bolso, retirou um galeão e deu para menina como gorjeta, agradecendo. Depois, se virou para Sophie e continuou a falar. - Eu conheço o gerente daqui. É um grande amigo da minha família e...
Ele parou de falar de repente. Sophie percebeu que os olhos dele mudaram bruscamente: passaram a ficar mais frios do que o normal e estavam vidrados em algum lugar atrás dela, já que ele fitava por cima de seu ombro direito. Ela se virou e deu de cara com Gina Weasley e Harry Potter encarando-os.
Ela virou pra ele, com um olhar que denunciava que estava furiosa.
- Que espécie de palhaçada é essa, Draco Malfoy- ela murmurou entre dentes.
Ele forçou-se a tirar os olhos da outra mesa, engoliu em seco, olhou pra baixo e depois fitou a mulher:
- Eu não sabia que eles estariam aqui, senão nem ao menos teria vindo - dito isso, a segurou pela mão. - Vamos embora daqui.
Ele a puxou pela mão, porém, ela nem ao menos se moveu. Ele tornou a olhar pra ela.
- O que houve, Sophie? Vamos embora. Não escutou o que eu disse?
- Não... Nós não vamos. Viemos jantar aqui e nós vamos. Não vai ser por causa dessa ruivinha sem sal que nós vamos nos retirar.
- Eu não quero ficar aqui - ele arrastou a voz, soando ameaçador.
- Pois nós vamos ficar - Sophie se sentou à mesa, numa cadeira de costas pra mesa de Harry e Gina, o que obrigaria Draco a ficar de frente.
Passado alguns instantes, Draco ainda permanecia em pé, respirando pesadamente, denunciando toda a raiva que estava sentindo. Ela, calmamente, levantou a cabeça e olhou pra ele.
- Vai ficar parado aí, em pé, por quanto tempo? Todo mundo do restaurante já está te olhando...
- Dane-se, Sophie! Eu quero ir embora e se você não vier agora, eu te abandono aqui- ele ameaçou levantar o tom de voz.
Ela deu um sorrisinho irônico.
- Caso você vá embora e me abandone aqui como está dizendo, ou faça qualquer coisa que me envergonhe na frente de todas essas pessoas por causa dessa ruivinha idiota, eu posso qualificar isso como um ato indecoroso da sua parte – ela suspirou. - Você sabe o que isso significa, não é?
Ela viu quando o rosto dele se contorceu. Depois percebeu que ele travava uma luta interna, provavelmente tentando decidir o que fazer. Até que se sentou à mesa, junto com ela, de frente para Gina.
- Agora eu entendo porque minha mãe dizia que você merecia levar o nome Malfoy. Você é falsa exatamente do jeito que a minha mãe acha que todos devem ser - ele quase cuspiu.
- Admitir isso ou faz você dizer que a ruivinha sem classe é falsa ou que ela não merecia carregar o nome Malfoy. Qual das duas opções, Draco- ela sorriu de um jeito tão doce pra ele, que Draco teve vontade de jogar o cinzeiro de porcelana em cima dela.
- Primeiro: a ruivinha sem classe a quem você se refere se chama Virgínia Weasley - Graças à atitude de Sophie, a raiva de Draco por Gina havia passado. Na realidade, ela tinha se transferido com toda a sua fúria para cima da loira. – Segundo: eu não disse que todos os Malfoys são falsos e sim que minha mãe acha que todos devem ser.
Ela o interrompeu.
- Convenhamos que a sua mãe tem uma idéia muito mais correta do que é ser um bom Malfoy do que você.
Sim, ela estava pedindo. Ele segurou o cinzeiro com força e se não fosse o garçom ter chegado naquele exato momento, não saberia qual teria sido sua ação.
- Desculpe pela demora. Aqui estão os Menus. Querem algo para beber enquanto escolhem o pedido- ele perguntou, enquanto entregava um menu para Draco e outro para Sophie.
- Tem cianeto- ele perguntou sério ao garçom.
- Draco, meu querido... Vai tentar me matar- ela perguntou com um sorriso muito debochado no rosto.
- Grande pretensão sua achar que é pra você. É pra mim. Um método que eu achei pra me torturar por ter me casado com você.
O rosto dela se contorceu. Sem tirar os olhos do marido, ela disse para o garçom:
- Uma garrafa de vinho, por favor.
- Qual marca?
- A mais... - ela começou.
- Cara - Draco completou. Ela se remexeu na cadeira.
O garçom, muito desconcertado pela cena que acabara de presenciar, se afastou. Draco manteve o olhar.
- Você é tão previsível, Sophie...
- Por quê você tem que me humilhar desse jeito- ela perguntou com um tom de voz nitidamente magoado.
- Por quê que você tem que fazer tudo para me irritar?
Ela suspirou e olhou para o lado, desviando o olhar. Quando o olhou novamente, seus olhos estavam marejados, mas ela lutava para não deixar a lágrima escorrer.
- Você acha que é fácil conviver dia após dia com você sabendo que seus pensamentos estão vinte e quatro horas por dia em outra mulher?
Ele não respondeu. Ela continuou.
- E que a única vez em que você tenta fazer algo agradável pra mim, eu descubro que era apenas dor de cotovelo porque a sua amada saiu com outro homem e você queria pagar na mesma moeda? E pior ainda, que você se sente tão incomodado, você se machuca tanto ao vê-la com outro homem que queria se retirar do restaurante sem nem ao menos disfarçar ou tentar me poupar dessa humilhação- no fim de tudo, ela não resistiu e uma lágrima escorreu. Ela rapidamente limpou com a mão.
Ele fechou os olhos e respirou fundo. Ao abrir, ela pôde notar a diferença nos olhos dele, que pareciam mais quentes.
- Me desculpe, ok? Você me aborreceu e eu não medi as minhas palavras.
Ela o fitou, mas não respondeu. Ele tocou na mão dela.
- Vamos esquecer isso. Eu já te pedi desculpas e você sabe que isso é algo que não acontece todos os dias - ela esboçou um sorriso ao ouvir isso. - Agora vamos aproveitar nosso jantar em paz, está bem?
Ela deu um sorriso fraco.
- Está bem.
Nesse momento, o garçom chegou com o vinho, parecendo meio receoso. Colocou o vinho na taça dos dois e depois deixou a garrafa sobre a mesa.
- Já decidiram o que vão pedir?
Draco olhou para Sophie e sorriu.
- Pode escolher o que você estiver com vontade de comer. Qualquer coisa.
Ela olhou, interessada, para o menu durante alguns instantes. Depois se virou para o garçom:
- Como está o Squash Risotto?
- Maravilhoso, madame. Uma ótima escolha, se me permite dizer - ele respondeu com um sorriso no rosto, mas ainda se mostrando receoso quanto à mudança repentina de atitude do casal.
- Está bom para você, Draco?
- Perfeito.
Ela se virou novamente para o garçom.
- Esse é o nosso pedido então. Obrigada.
Depois que o garçom se afastou, os dois iniciaram uma conversa sobre amenidades. Draco tentava a todo custo manter seus olhos presos nela, que falava bastante empolgada sobre algo relacionado a mais nova coleção Versace. Tentava, mas não conseguia. A todo o momento, seus olhos pareciam escorregar e iam parar na mesa de Gina Weasley. E cada vez que isso acontecia, uma raiva inexplicável crescia dentro dele. Por quê ela estava naquela mesa com Potter? Por quê Sophie estava na mesa com ele? Não poderia ser ao contrário? Ele, certamente, não se importaria.
Odiava ver como Potter olhava dentro dos olhos dela e a fazia enrubescer. Odiava ver quando ele a fazia sorrir, mesmo que ele soubesse que o sorriso dela era muito mais bonito quando ela estava com ele.
Em um certo momento, os olhares se encontraram. Draco sentiu a respiração presa e uma sensação estranha no estômago. Achou que estava voltando aos tempos de Hogwarts, quando começara a trocar olhares com a ruiva. Eram as mesmas reações, as mesmas sensações. Viu quando ela ficou um pouco vermelha ao notar os olhares dele. Deu um sorriso de leve. Ainda eram os mesmos de anos atrás. Ela passou uma mão pelo cabelo e ele acompanhou todo aquele movimento com melancolia. Gostaria que fosse sua mão acariciando o cabelo dela. Ah! Como sentia falta disso tudo...
Suspirou e olhou para Sophie. Pelo visto, não tinha percebido nada. Continuava a falar sobre a última coleção, mas pelo que parecia, havia passado para outra marca famosa. Ele balançou a cabeça algumas vezes, concordando com ela. Às vezes soltava um "Claro que sim" e ela parecia satisfeita com isso. Porém, os olhos dele sempre recaíam sobre a ruiva. Ela parecia fazer o mesmo: o olhava por cima do ombro do Potter, o que o deixava radiante.
Algo lhe dizia que essa noite seria importante...
Estava conversando tranqüilamente com Harry. A noite prometia ser agradável. Harry era um bom rapaz: discreto, sensível, inteligente... Além de ser uma lenda para todos os que viviam no mundo mágico. Certamente, Harry Potter era o genro dos sonhos de seus pais. Porém, Draco Malfoy não conseguia sair da sua cabeça. Parecia uma praga ou algum carma em sua vida, que não saía de jeito nenhum. Ela não podia ficar alguns minutos sozinha em um canto que a imagem dos cabelos platinados dele e dos olhos cinzentos perfurando-a surgiam em sua cabeça.
Como atendendo a um pedido do seu coração, Draco Malfoy surgira na sua frente. Por uns instantes, ela não acreditou no que estava vendo: sua boca se entreabriu e ela piscou várias vezes, como se tentasse espantar aquela imagem da frente de si. Mas, a julgar pela cara que ele estava fazendo ao vê-la, ele não era uma simulação do seu subconsciente... Ele estava realmente a sua frente e estava tão incrédulo quanto ela.
- O que esse cara está fazendo aqui- Harry bufou, mas Gina não tirou os olhos do loiro. Apenas balbuciou:
- Eu... Eu não sei...
- Gina... Gina... Olha pra mim, Gina! Alô- Harry fez um movimento com a mão para chamar a atenção dela.
Ela sorriu, desconcertada.
- Me desculpe, Harry... É que... Eu não acreditei no que estava vendo e...
- Eu sei... Eu também não acreditei quando o vi entrando por essa porta - ele suspirou, como se admitisse algo que não queria. - Como será que ele adivinhou que nós estávamos aqui?
- Pela cara dele e se bem conheço Draco Malfoy, eu tenho certeza que ele não sabia. Foi uma coincidência. Infeliz, é verdade, mas mesmo assim uma coincidência.
- Acho que tenho que concordar com você - Harry olhou para o loiro que ainda permanecia em pé. Fez uma expressão de desagrado e tornou a olhar pra Gina. - Você vai se sentir bem com ele aqui?
Ela olhou para Draco e rapidamente desviou o olhar.
- Claro que sim, Harry. Que pergunta! A única ligação que Draco e eu temos é com a Elle e isso nunca vai mudar. Mas cada um tem a sua própria vida e faz dela o que bem entender.
Ela não sabia se afirmava isso para Harry ou para si mesma. Ela queria a todo custo acreditar (e aceitar) que deveria seguir em frente; que não havia mais nada entre eles dois. Entretanto, cada dia que passava ela se sentia mais e mais ligada a ele, como uma força sobrenatural que sempre a guiasse em direção a ele. Sabia que ele estava casado e que, provavelmente, era muito feliz com sua esposa. Sendo que isso não era o suficiente para fazê-la desistir. Ainda mais porque toda vez em que se encontravam, não importando qual motivo, ele sempre arranjava um modo de dizer algo que a fazia balançar; que a fazia desistir de todas as convicções e querer correr para os braços dele...
O casal parecia brigar. Era notável o clima de mal-estar entre eles, ainda mais pra Gina, que o conhecia como ninguém. Censurou-se mentalmente ao perceber que ficara alegre com isso. Não era justo torcer pelo mal de ninguém, mesmo que esse alguém lhe tenha feito sofrer. Mas, era mais forte que ela, e por isso não conseguiu refrear um sorrisinho.
Pegou a taça de vinho e bebeu um gole. Percebeu que ele a fitava. Tentou desviar o olhar, sem sucesso. Sentiu-se esquentar e sabia que estava ruborizando. Pior: sabia que ele havia percebido, a julgar pelo sorriso de satisfação que surgiu no rosto dele.
Ficou mais quente ainda. Odiava aquele sorriso na mesma proporção que amava. Era um sorriso meio que de lado, safado, egocêntrico e tipicamente Draco Malfoy. Era um sorriso que a fazia estremecer. Que a fazia suspirar noites e noites ao lembrar dele.
Não conseguia tirar os olhos dele. Harry falava sobre algum assunto relacionado ao Ministério que ela não sabia direito qual era. A única coisa que conseguia fazer no momento era olhar Draco Malfoy e refrear a vontade louca que tinha de se levantar daquela mesa, arrancar Sophie daquela mesa puxando-a pelos cabelos e agarrílo ali mesmo.
E parecia que era exatamente isso que ele queria que ela fizesse. Ele não parava de provocíla. Passou a mão nos cabelos, jogando-os levemente pra trás e deixando-os com um ar desleixado. Ele sabia muito bem que isso a excitava. Antes que fizesse alguma besteira, pediu com licença a Harry e se dirigiu ao banheiro.
Chegou a um banheiro muito bonito, mas não prestou atenção aos detalhes dele. Apoiou-se na pia e se olhou no espelho. Estava vermelha e um pouco ofegante.
"Bem que minha mãe disse que Draco Malfoy seria a minha perdição...", murmurou pra si mesma. "Bendita perdição...", completou, sorrindo.
Não conseguia odiílo. Só conseguia adorílo cada vez mais e mais, pela sua cara de pau, por ele conhecê-la perfeitamente bem, por saber exatamente o que ela gostava, por saber exatamente o que ela odiava, por ser tão irritante, tão presunçoso, por ser tão encantador... Por ser Draco Malfoy.
Lavou o rosto, jogando bastante água até que ele voltasse à cor normal. Depois, enxugou-se lentamente com a toalha de papel que estava disponível. Verificou se a roupa estava boa, a maquiagem a prova d'água ainda intacta e se retirou do banheiro.
Já se encaminhava em direção às mesas quando sentiu uma mão apertar seu pulso e lhe puxar para um canto entre duas paredes. Em seguida, a mesma pessoa pegou na outra mão, empurrou-a na parede e a imobilizou, esticando os braços dela na parede e pressionando o corpo contra o seu.
Ela sentiu o cheiro do perfume dele invadir o seu nariz. Mordeu os lábios e disse fracamente:
- Draco...
Ela sentiu quando ele engoliu em seco e pressionou mais o corpo contra o dela, apertando mais ainda nos pulsos:
- Por quê ele, Virgínia- ele perguntou com a voz rouca.
Ela abriu a boca várias vezes e desistia do que tinha pra falar. A proximidade dele não a deixava pensar com clareza.
- Eu... Er... Ele... Hum...Você... Você não pode... Me impedir... - ela molhou os lábios, que ficaram secos de repente. Os olhos dele acompanharam todo o processo a menos de um palmo de distância.
- Eu realmente não posso te impedir. Por mais que eu queira... Mas tinha que ser o Potter?
Ele pegou as mãos dela e as cruzou em cima da cabeça dela. Manteve apenas uma mão segurando os pulsos dela e a outra se dirigiu para a cintura, onde ele a puxou mais pra perto de si, colando totalmente os corpos.
- O que você pretende? Me enlouquecer- ele perguntou, falando em apenas um murmúrio no pé da orelha dela.
Ela mordeu os lábios.
- Você que está me enlouquecendo desse jeito, Draco... Me deixa ir.
Ele roçou o nariz no dela.
- Você quer mesmo ir- sussurrou, com os lábios muito próximos, chegando a se encostar de leve.
Ela estava enlouquecendo. Não ia conseguir manter a razão por muito tempo. Sonhou com essa oportunidade todos os dias nesses três anos, mas nunca quis que fosse nessas condições, escondido de tudo e de todos. Por isso, fez uma força exagerada, lutando contra si mesmo e disse:
- Harry está me esperando... - e depois fechou os olhos, com medo da reação dele.
Ele afastou a cabeça, mas não o corpo.
- Não me faça sentir nojo de você novamente, Virgínia...
- Não é minha culpa - ela murmurou e ele soltou as mãos dela, mas não se afastou.
- Você está livre pra ir, se quiser.
Eles se entreolharam por um longo momento. Estavam tão próximos que Gina conseguia sentir a respiração dele sobre si. Os olhos dele denunciavam totalmente que ele não queria que ela fosse, que queria que ela ficasse ali, com ele. Mas ela não poderia fazer isso. A mulher dele estava lá fora e Harry também. Não era decente. Não era correto.
- Eu não posso ficar, Draco...
- Você quer ficar- ele perguntou, olhando-a seriamente.
- Eu não posso - respondeu unicamente e saiu, sem olhar novamente pra ele.
Draco não conseguira ficar com raiva dela. Afinal, ele havia sido tomado por um impulso ao tê-la agarrado no corredor. E só Merlin fazia idéia da confusão que daria se Sophie ou Potter visse os dois naquela situação.
"Ao menos um dos dois foi sensato", pensou, enquanto saboreava o risoto que sua mulher havia pedido.
Talvez tenha sido também pelo fato de que os dois não paravam mais de trocar olhares durante todo o jantar. Antes de terem se encontrado, eles ainda disfarçavam... Mas agora já nem tinham mais essa preocupação.
Em um certo momento, Harry segurou na mão de Gina e ela, assustada, olhou para Draco instintivamente. O loiro sorriu de canto de boca e murmurou "Idiota", fazendo a ruiva sorrir e complicando-a, já que ela teve que explicar para o moreno do que estava rindo.
Harry e Gina terminaram o jantar antes que Draco e Sophie. O loiro se sentiu enrijecer: Potter estava pagando a conta. Começou a pensar num modo de dizer para Gina não ficar com Potter, mas não conseguiu. Alguns minutos depois, os dois se levantaram e o moreno enlaçou Gina pela cintura. Draco sentiu uma raiva enorme crescer dentro dele, mas se controlou. Não podia fazer nenhum tipo de escândalo com Sophie presente. Gina passou do lado dele e o olhou profundamente, mas ele não conseguiu decifrar o quê o olhar dela queria dizer.
E Draco realmente odiava quando isso acontecia.
Batidas na porta.
Gina saiu correndo do banheiro, se enrolando de qualquer jeito na toalha e prendendo os cabelos molhados com uma presilha. Desceu as escadas ainda correndo, mas tomando cuidado para não escorregar. Derrapou um pouco quando alcançou a porta e a abriu de uma vez. Deu de cara com um Draco cujo semblante não estava muito agradável, segurando sua filha adormecida no colo.
- Ol� Virgínia - disse seco.
- Draco... Er... – ela ajeitou a toalha. - Você deveria ter avisado que estava a caminho.
Ele abriu um sorriso de escárnio.
- Pelo visto como está vestida, acho que estava esperando outra pessoa... - ele a olhou de cima a baixo, deixando-a furiosa.
- Eu não vou discutir esse assunto com você. Não com a minha filha presente.
- Não seja por isso. Vou colocíla no quarto.
Sem nem ao menos ser convidado pra entrar, Draco adentrou a casa e se dirigiu até o quarto, pra colocar Anabelle na cama. Gina, furiosa, bateu a porta. Instantes depois, ele desceu, depois de se certificar de que nenhum barulho na casa afetaria o sono da sua filha.
- E então, Virgínia... Estava esperando o amado Potter?
Ela ficou muito vermelha. De raiva.
- Quem é você pra falar comigo desse modo? Você não sabe do que está falando!
- Eu te conheço mais do que ninguém! Eu sei que você dormiu com ele- ele alterou o tom de voz. Ela recuou.
- Como você sabe- perguntou desconfiada.
- Oras... Já está admitindo? Pensei que ia negar por mais tempo... - ele continuou mantendo o tom irônico, porém já demonstrando toda a raiva que estava sentindo.
- Eu não tenho porquê negar pra você... - ela provocou.
Draco avançou alguns passos e a pegou pelo braço, apertando-a.
- Pensei que o que eu havia presenciado há anos atrás foi um erro seu. Mas não... Vejo que você tem uma tendência a dormir com qualquer um, mesmo...
Ela usou a mão livre para dar um tapa forte no rosto dele.
Ambas as respirações ficaram pesadas e Gina pôde ver a marca dos seus cinco dedos estampada no rosto pálido do rapaz. Ele a olhou com fúria. Depois, a segurou pelo outro braço e a sacudiu, fazendo com que algumas mechas do cabelo dela se soltassem e puxando-a pra perto de si.
- Isso foi um sim- perguntou, ameaçador.
- Se você se considera um 'qualquer um', pode considerar isso como um sim.
Ficaram instantes em silêncio, apenas um olhando para o outro, ainda respirando pesadamente e com as caras emburradas. Depois, ele afrouxou um pouco o braço dela, mas não a soltou.
- Não minta pra mim, Virgínia. Eu sei que você dormiu com ele. Eu entrei na sua rede de Flu de madrugada para me certificar.
- Você não tinha mais o que fazer de madrugada? Poderia ter feito o mesmo que eu, com a sua esposinha Montserrat - ela provocou mais uma vez e ele apertou novamente as mãos, mas dessa vez muito mais forte, sacudindo-a de novo.
- AI! Você está me machucando!
- Não me provoca, Virgínia. Não quero te machucar - ele sibilou.
- Então me larga- ela quase berrou. Ele a soltou, empurrando-a em direção ao sofá. Depois, atravessou a sala e ficou de costas, fitando a parede.
- Nunca pensei que você pudesse agir tanto como uma puta... - ele murmurou mais para si do que para ela.
- Que eu saiba, puta é aquela que dorme com todos, não é? E nos meus 25 anos, eu só tive dois homens na minha vida: você e Harry.
Ele colocou uma mão na parede e outra na cintura e abaixou a cabeça. Não disse nada. Ela, percebendo que ele ficaria calado, prosseguiu:
- E se o Harry se tornou o segundo homem em minha vida não há mais nenhum culpado por isso além de você.
Ele a olhou de rabo de olho, sem tirar a mão da parede. Ela prendeu a respiração. Ele mais uma vez estava usando daqueles olhares que a tiravam do sério.
- Parece que é fácil jogar a culpa dos seus erros pra cima dos outros...
Ela cruzou os braços.
- Mais fácil é fugir das suas responsabilidades, se escondendo numa redoma de vidro e fingindo que nada é sua culpa.
Ele virou de frente pra ela e cruzou os braços também. Ela ajeitou a toalha que estava caindo e ele abriu a boca de leve. Ela estava tentando-o.
- Então vamos l� Virgínia... Diga-me... Por quê é minha culpa?
Ela gargalhou, mas sem nenhuma vida naquele sorriso. Ele percebeu isso. Ela parou de sorrir e tomou fôlego. Ele sabia que ela ia começar a falar rapidamente, como ela sempre costumava fazer.
- Parece que você se esquece que está casado há três meses, não é! Que há longos três meses eu tenho que encarar essa maldita aliança na sua mão esquerda! Que eu tenho que digerir o fato de que aquela desgraçada é uma Malfoy enquanto eu passei cinco longos anos da minha vida achando que eu seria a sra. Malfoy! Pior! Eu sonhei com isso durante todos os cinco anos em que ficamos juntos! E sonhei mais ainda depois que eu descobri que estava grávida e continuava a sonhar mesmo depois da gente ter se separado!
Ela falava rápido demais, atropelando as palavras, mas extravasava toda a mágoa que estava sentindo. E, talvez, até por estar tão voltada pro fato de querer mostrar pra ele o quanto ele a fazia sofrer, Gina não percebeu que ele se aproximava cada vez mais dela. Sem notar isso, continuou a falar:
- E só Merlin sabe como meu mundo desmoronou quando eu ouvi você dizendo sim pra ela e não pra mim! Só Merlin sabe a vontade que eu tive de cortar a tua língua e jogar fora! E agora você vem me dizer que eu sou uma puta por estar com Harry? Ele ao menos me ama e me dá valor! Ele me esperou todos esses anos, coisa que você nunca pôde fazer! Tudo é pra você! Nunca é pra mim, pra Anabelle ou pros outros. Tudo sempre é você- gritou.
Ele já estava a um palmo dela. E então ela percebeu e num impulso virou de costas. Mas não se afastou.
Ele encostou o corpo no dela, mas não a tocou com as mãos. Apenas enfiou o rosto nos cabelos já praticamente soltos e deu um suspiro longo. Depois, desceu a cabeça lentamente, encostando o nariz no pescoço dela. Ela pendeu o pescoço para o lado contrário, encostando a cabeça no ombro dele, suspirando também.
Draco colocou a mão na cintura dela e só não a puxou mais pra si porque não era possível. Acariciou-a durante um tempo considerável e depois a abraçou, passando os braços em volta da barriga dela.
- Eu senti falta disso... - ele murmurou com a voz rouca ao pé do ouvido dela.
Ela virou a cabeça na direção dele e ele fez o mesmo. Os olhos, muito próximos, se encontraram. Ele pôde ver novamente as sardas do rosto dela, que pareciam ter vida própria quando estavam tão próximas. Ele pôde mergulhar nos enormes olhos castanhos dela...
Ela soltou um suspiro ao olhar nos olhos azuis tão profundos dele e saber que estava tão perto do grande amor da sua vida. Ela sabia que dessa vez era diferente. Ela sabia que eles estavam indo para um caminho que não teria volta.
Draco se aproximou mais e os narizes se roçaram. Ela fechou os olhos e entreabriu a boca. Era a deixa para ele.
Os lábios se roçaram num toque sensível, porém muito sensual e os dois gemeram baixinho. Ele passou a língua de leve no lábio inferior dela e depois pediu passagem, fazendo com que ela entreabrisse ainda mais os lábios, cedendo-os a ele.
O beijo começou leve, com as línguas se tocando com calma, como se eles quisessem aproveitar cada sensação que aquele beijo estava causando nos dois. Conforme o beijo foi se intensificando, Draco foi massageando a cintura da ruiva, ora apertando, ora acariciando. Em um momento, ele apertou com mais força e ela soltou um gemido. O loiro então, a virou para ele.
Apartaram o beijo e durante alguns segundos apenas se olharam, sem qualquer sinal de movimento. Ele levou a mão até o rosto, acariciando cada detalhe da face dela. Depois, foi até o cabelo, onde ele soltou a única parte que ainda estava presa e fincou a mão na nuca, puxando-a novamente pra si e iniciando um beijo muito mais intenso que o anterior.
Era um beijo que demonstrava toda a necessidade que eles tinham um do outro. Que tentava apagar toda a saudade e sanar toda a falta que fizeram um para o outro durante todos esses anos separados. Gina levou a mão até a nuca, acariciando-o; sabia o quanto isso o enlouquecia e pôde confirmar pelo murmúrio que ele soltou, enquanto a beijava antes que ela apartasse o beijo sem fôlego, fazendo com que ele encostasse sua cabeça na dela, beijando levemente sua testa.
- Isso é loucura... - ela murmurou.
- Sempre foi... Desde o início...
Ele apoiou a cabeça no ombro dela. Ficaram em silêncio durante um tempo e ele tornou a falar:
- Eu não sei o que estou fazendo - ele se afastou e sorriu fracamente.- Você nunca teria nada com um homem casado...
Ela deu de ombros.
- Bem... Claro que não! Até porque... Você que não trairia sua mulher... - ela revirou os olhos e passou a fitar o chão.
- NÃO- ele se antecipou. - Quero dizer... É porque eu tenho certeza que você não teria nada com um homem casado.
- Eu que tenho certeza que você não ia querer trair a sua mulher- ela falou rapidamente.
Os dois se entreolharam por alguns instantes. Draco parecia tomar coragem pra falar algo.
- Hum... Se eu te dissesse que eu toparia trair a minha mulher com você... Você aceitaria sair com um homem casado- ele falou tudo muito baixo e rápido, como se soubesse que a reação dela não seria nada boa.
Contrariando a previsão dele, ela ficou calada e muito vermelha. Mas não respondeu nada.
- Virgínia...- ele perguntou fracamente, aproximando-se dela.
Ela levou as mãos ao rosto, nitidamente envergonhada.
- Por Merlin! Eu não queria passar por essa situação. Imagina o que você deve estar pensando de mim? Você tem toda razão por achar que eu sou uma qualquer! Olha só o que eu estou querendo... Ser a outra de um homem...
Ele se aproximou, tirou as mãos do rosto dela e a puxou para si. Depois, disse, olhando nos olhos dela:
- Eu não acho que você é uma qualquer. Eu disse aquilo num momento de raiva. E você não será a outra, pra mim. Porque você sempre foi, é e sempre será a principal na minha vida.
Ela derramou uma lágrima.
- Por quê você não viu isso antes, Draco? Teria poupado tanta coisa...
Ele enxugou a lágrima dela.
- Porque eu sou um idiota, se lembra- ela sorriu. - E também porque não seríamos nós dois se nossa relação fosse fácil.
Ela o abraçou fortemente.
- Por quê teve que ser assim- ela perguntou com a voz abafada pelo abraço.
- Não sei... - ele respondeu unicamente.
- O que vamos fazer- ela olhou pra ele.
- Primeiro, acho bom você colocar uma roupa... Por quê me controlar com você enrolada apenas numa toalha é um esforço sobre-humano...
Ela sorriu. Ele passou a mão no rosto dela, acariciando-a.
- Depois, a gente vê o que a gente vai fazer. Tudo bem?
Ela sacudiu a cabeça afirmativamente. Depois, deu um beijo apaixonado nele e subiu para o quarto, para se vestir. Enquanto ele se jogou no sof� para esperíla.
"Finalmente nós nos entendemos... E agora, eu não vou desistir dela... Não depois de hoje", pensou, antes de jogar a cabeça para trás e passar a mão no cabelo, suspirando.
N/A 1: Corre e se esconde atrás de uma mesa
Desculpem! Desculpem! Desculpem!
Dessa vez, a culpa não foi minha. O capítulo ficou pronto rápido, porém a minha beta teve um problema sério com o Word, que não abria de jeito nenhum. Como ela já está substituindo a Chloe, que está viajando, tive que iniciar uma corrida contra o tempo pra achar uma beta que pudesse betar mio cap e que fosse boa o suficiente à altura da AngelD e da Chloe...
Ql não foi a minha surpresa, que meu cap foi parar nas mãos da boa e velha Nici, a minha maninha que betava Fenômeno!
E, por isso que demorou a sair o cap.. .
N/A 2: Aproveito aqui pra agradecer de coração a Nici, que qse não entra na net, mas achou um tempo pra betar SLU generosamente. Muito obrigada e foi ótimo trabalhar com vc novamente, maninha.
N/A 3: Gostaria de agradecer tbm a Lux, que se prontificou pra betar o cap. Ela só não betou pq, nas palavras dela:
Lux: eu nao consigo me concentrar na betagem u.u'
AngelB: pq? o.o
Lux: pq sao tao...
Msm assim, gostaria de agradecer a boa vontade!
N/A 4: Aeee! O bendito action!
Gostaram?
N/A 5: Sim... A Gina dormiu com o Harry...
continua escondida atrás da mesa
N/A 6: SÓ POSTO O PRÓXIMO CAPÍTULO QDO VCS POSTAREM 1.000.000 DE REVIEWS!
Afinal, fiz duas cenas entre D/G!
Eu mereço... ó.ò
N/A 7: ATENÇÃO A TODOS! AVISO IMPORTANTE!
Em abril (dia 23 de abril), vai rolar o primeiro evento brasileiro baseado em Fanfics.
Será realizado em São Paulo...
Pra vcs que curtem fanfics, esse evento vai ser uma boa!
Vai ter área dividida por shippers, debates, palestras... Tudo que um grande evento necessita.
Se Deus quiser, eu estarei lá
Sim, eu sou do Rio, mas vou pra SP só para o evento!
Espero a presença de vcs lá
N/A 8: Vamos as reviews:
Miah Canyo – Eu sei que eu sou máááá
Mas eu fui bem boazinha nesse cap.
Espero que vc tenha gostado, viu?
Bjs!
Lele Potter Black – Espero que vc tenha gostado desse tbm!
Obrigada pela review!
Bjss!
Nana Malfoy – Que saudades de vc, sua vacosa!
Eu sei que eu escrevo mal, mas não rpecisa avacalhar.. .
E o Blaise é seu sim... Nessa fic... :roolingeyes:
Bjss! o/
Nath Mansur – Eles não se beijaram no cap anterior, mas se beijam nesse!
Espero q tenha gostado!
Bjsss! o/
Adara Black – Hey, filhota!
Nesse tem um pouco de Sophie... Mas nada de Blaise ;
E o cap demorou só um pouquinho...
Tem tempo q não te vejo no MSN.. o.o
Bjuss!
Isa Potter – Desculpa por eu ter demoradooo!
Como já expliquei anteriormente, foram vários problemas...
E eu coloquei ela estando com o Harry, pq era o único que sobrava e deixaria o Draco louco. Até pq, com o Blaise, o Draco já se resolveu.
E aqui está o beijo D/G e os actions que vc pediu!
E sim, eu amo as suas reviews!
Bjs, moça! o/
Nika Gwen - Sim, eu sou o braço direito de Milorde!
E gosto de torturar! risada maléfica
Brincadeirinha...
Pra provar como eu sou boazinha, aí está um cap com action!
Bjss!
Loly – Obrigadaaa!
Que bom que vc está gostando.
E aí está a atualização!
Bjss!
Manu Potter – Eu não tive culpa de ter assistido o grito! Era o único no horário.. .
E como já disse: o Potter era o único que sobrava! E ficou legal, né?
Eu deixo vc ganhar uma Anabelle de aniversário, mas vc tem que falar com a Lux, que detém todos os direitos da menininha...
E eu te chamei de Isa... :ooops:
É que são parecidosss!
Bjsss!
Miaka – Sim, o Draco é um safado traindo a esposa!
Homens são todos iguais...
Espero que vc tenha gostado.
Bjsss!
Carol Malfoy Potter – Eu realmente não sei quantos capítulos vou fazer... oo
Enquanto com Fenômeno, eu sabia de tudo que ia rolar com todos os capítulos programados, essa fic está saindo totalmente sem programação.. Surgindo a partir da sinopse.. o.o
E aí está o beijo dos dois!
Obrigada pela review!
Bjss!
Kah – Como vc pôde ver... Ele não está desistindo...
Só progredindo!
Que bom q vc gostou...
Bjss!
Lux – Sim, eu coloquei aquilo sim! HAHAHAHAHA!
E vc sabe o segredo do Blaise... Mas não pode contar pra ngm!
Tinhamu!
Bjss
Thaty – O destino é o que há
Espero que tenha gostado desse cap.
Bjss!
Dark Angel Malfoy – Melhor que Fenômeno? Fico muito feliz!
Sinal que eu estou melhorando!
Concordo que o Harry não chega nem aos pés do Draco, mas foi necessário...
E eu amei sua review! Não fiquei nada de saco cheio.
Desculpa msm pela demora!
Bjsss!
Lidy Malfoy – Vc não terminou seu MSN.. E eu não pude te adicionar...
É liddyane arroba hotmail ponto com ?
E eu não tenho facilidade... Peno muito pra conseguir escrever algo.. rs
Bjss!
Catarina – Pode deixar que a Gina não vai ficar com o Harry!
Obrigada pela review!
Bjoss! o/
Bebel Malfoy – To com saudades de vc tbm!
E desculpa pela "decepção" do Harry... hahahaha
Eu quero saber da foto em minha homenagem! Vc ainda não me mandou!
O Jared Leto é o Blaise perfeitooo! Na hora q eu descrevi o Blaise, eu lembrei dele! Qto ao action, aí está... Veio rapidinho!
E um dia a sua sobrinha vai perceber que os Malfoys ruleiam e vai passar pro nosso lado! o/
Quero.Meu.Postal!
Bjsss!
Camie – Eiii! Eu que criei a Sophie e o Italianão!
Na verdade, a Marina queria espanhol e eu tive que convencê-la a aceitar o italiano, pq os italianos são mais gostosos!
Mas a Sophie, eu dei de presente pra ela sim!
E o final era pra prender mesmo
Bjusss!
Miri – Que bom que vc gostou do cap!
Obrigada pela review!
Bjusss!
Cela-Chan – Obrigada pela review!
Bjsss!
Nana, a Lufa – Ninguém merece MESMO o Harry!
Vamos matar os 3 H's!
E vc nem foi no Hogwarts in Rio, né? Brincadeira...
Foi ótimo!
E a Susan ainda vai aparecer... Eu prometi pra vc e vou cumprir!
Bjs!
Duda Amaral – Ah, meu Deus! Se continuar assim, vc não vai ter mais mãos pra postar reviews pra mim! Hahahaha egoísta
E sobre o Blaise... Bem... Lembra que ele chega amarrotado no quarto do Draco, falando que tinha encontrado com uma dama de honra no corredor? Bem... Essa dama de honra é a Louise e eles transaram antes do casamento!
Bjss!
Ann Malfoy – Aí está um pedacinho da reconciliação...
Espero não ter desapontado.
Bjsss!
MSM – Eu voto por doença crônica! Hahahaha
É melhor que atropelamento!
Bjuss, filhotinha!
