Capitulo 16 – Buscando respostas...
Como fora a ultima lua cheia do mês, Remo se sentiu feliz ao ser levado e volta para a enfermaria, afinal logo estaria voltando para o convívio com os amigos, a única pessoa que vira durante essa semana além da enfermeira fora Andressa... Ela sempre dava um jeito de aparecer, que amenizava o fato de ter de ficar sem falar nada... Sem contar o dia em que ela apareceu com uns livros de literatura... Eram livros de contos trouxas que ela vira na biblioteca... Acabara escolhendo um pra poder matar o tempo, ele era bastante interessante... Chamava-se No País das Formigas, contava a historia de dois garotos, João Peralta e Pé-de-Moleque, que tomavam escondidos, a poção de um feiticeiro e acabavam encolhendo e não conseguindo tomar a outra para crescer, e tendo de fugir do gato do feiticeiro vivem uma grande aventura para conseguirem voltar a seu tamanho normal... Era pequeno e fino... Mas bastante divertido! Foi recebido com festa pelos amigos, Lílian se prontificou a passar a matéria, Tiago atropelando na hora de contar sobre a seleção de quadribol... Enfim de volta a uma rotina que não gostaria de ter de deixar tão cedo...
No resto da turma tudo continuava bem, Andressa e Lílian todas as tardes davam um jeito de se fecharem numa sala e ficavam se alongando, fazendo passos de balé, o trio musical mandou corujas para casa pedindo os violões, e se reuniam às vezes para tocar juntas, volta e meia Andressa e Sirius discutiam no salão comunal, na sala de aula – antes dessa começar – ou em qualquer lugar, Andressa fez novos amigos na biblioteca, Carlos Dante e Eric Bones, volta e meia se via os três conversando...
Alguns dias antes...
"- Profª McGonagall? – disse Andressa abrindo de leve a porta da sala da profª e enfiando a cabeça dentro do recinto."
"- Entre, srta. Willer – respondeu a mulher."
"- Como ela sempre sabe quem é quem?- surgiu esta pergunta na cabeça da garota que se limitou a falar – Bem há alguns dias eu estava conversado com Jhonatan, um amigo, e bem... – porque sempre, ou quase sempre, que temos que perguntar ou pedir algo começamos a enrolar? – er... Ele estava fazendo um trabalho e tinha um pedaço falando... Falando sobre animagos e... – a profª fez um gesto para que ela continua-se, a menina que estava com os cabelos presos com um elástico ficava mexendo numa pequena mexa, sinal de nervosismo – E... Eu gostaria... Gostaria de aprender a me transformar num...- terminou de falar e mordeu o lábio inferior."
"- A senhorita deve estar sabendo então que poucos bruxos conseguem, não?"
"- Sim senhora, segundo a pesquisa do Jhonny apenas 6 bruxos conseguiram tal feito neste século."
"- Exato, já que tem tanta certeza venha comigo – e dizendo isto à professora se levantou – provavelmente só terá um nível técnico e conhecimento suficiente para isso quando entrar no 5° ano – a mulher ia caminhando e a menina seguindo-a – tem realmente certeza do que quer? Não acha melhor esperar até lá para começar."
"- Sim senhora. Não senhora, quanto mais demorar para começar mais vai demorar para conseguir alcançar meu objetivo. – falou e logo pensou 'agora pareço aqueles caras do exercito que se vê em filmes falando assim'."
"- Tudo bem, para inicio você tem que saber que não estudará apenas transfiguração durante a sua preparação, terá de ver feitiços, poções e em grau menor um bom conhecimento de herbologia, além disso, não terá de falar uma formula latina como é comum – "Ok, Andressa... o que raios é essa tal fórmula latina?" – pensa a menina confusa, a mulher continua – deixe-me explicar melhor, quando se faz um feitiço ou algo que requeira o uso da varinha existe a necessidade, na grande maioria das vezes, um exemplo seria ao fazer o feitiço para desarmar existe a necessidade de se falar Expelliarmus, mas no caso da animagogia não existe a necessidade de se falar nada, consegue compreender agora?"
"- Sim, senhora – e completa mentalmente – não teria sido mais fácil ter falado desde o inicio que não havia necessidade de abrir a boca?"
"- Agora vamos pegar os livros que você irá necessitar, após isso estará liberada, e eu irei notificar aos professores e ao diretor. Olá Irma!"
"- Olá Professora Minerva, o que deseja?"
"- Irmã esta menina – Andressa deu um thauzinho para a mulher que a reconhece – a partir de agora terá acesso livre à seção restrita – a bibliotecária olha novamente para Andressa que se limita a sorrir – por tempo indeterminado."
"- Claro professora – a mulher não pode deixar de achar isso estranho, mas... Afinal quem estava falando era à vice-diretora..."
"- A senhorita Willer irá fazer alguns estudos extras então iremos buscar alguns títulos na seção reservada."
"- Sim, claro professora, prefere buscar os livros a senhora mesma ou quer que eu os pegue?"
"- Acho melhor que você os pegue Irma. Podemos acompanhá-la? Seria bom a menina conhecer o local..."
"- Claro... Sigam-me – a mulher as guiou para dentro da seção, após destravar a porta "Esse ano alguns engraçadinhos tentaram invadir o local". Ninguém que visse a biblioteca do castelo nunca poderia negar que esta era enorme, isso não contando com a seção reservada, já que poucos entravam ali... Agora contando com ela, ninguém consideraria a biblioteca enorme... Gigantesca seria a palavra mais apropriada! Estantes e mais estantes repletas de livros do chão ao teto, que era consideravelmente alto e existia até uma escadinha nas estantes para pegar os das prateleiras mais altas... Livros de tamanhos variados, alguns pontos não existiam nem livros e sim pergaminhos velhos e amarelados, enrolados e amarrados com fitas, que davam à impressão de que se esfarelariam ao manipulá-lo, livros dos mais diversos materiais -Quais livros a senhora deseja?"
"- Técnicas de Concentração Avançada, Autocontrole em situação extrema, Yoga-os segredos da meditação - Andressa olhou a professora 'Pra que raios eu vou precisar desses livros?' pensou, provavelmente a professora percebeu porque disse – Srta. Willer fique sabendo que não existe a necessidade de saber como fazer, uma das coisas mais importantes são concentração, autocontrole disciplina."
"- Sim senhora professora – respondeu de imediato, 'que era importante tudo bem... Mas... Saber fazer yoga? Vai se entender os professores...'"
"- Continuando Irma: Poções Seculares, Feitiços Arcaicos, Tranfiguração Humana Completa, Poções Transfigurativas, Plantas, fungos e elementos de poções avançadas, Transfiguração Animal – a menina engoliu em seco... "Idéia Brilhante... Perfeita... Só tem uma falha... Eu ainda não aprendi nada disso... Eu e minhas idéias brilhantes!" pensa a menina só de ouvir os nomes dos livros – Traga também os dicionários de termos de transfiguração, o de poções e o de feitiços, a menina irá necessitar deles – "Com toda certeza!" pensa ela novamente. A bibliotecária sai do recinto para buscar os livros pedidos"
"- Professora?"
"- Fale."
"- Er... Será que eu irei realmente conseguir... Bem... Olha só o nome desses livros..."
"- Você pode encarar isso como um desafio... Alem disso você começará com os de concentração e autocontrole e apenas estudara o que está escrito nos outros livros, somente depois que você conseguir se concentrar o suficiente é que deverá iniciar suas tentativas de transformação... Não sem antes é claro ter praticado o feitiço, que é o principal, ele irá dar a liberdade ao seu corpo para se transformar, assim como a poção, mas somente quando estiver com o corpo e a mente em equilíbrio, você deverá tentar toma-lá..."
"- Como assim em equilíbrio?"
"- Você deverá conseguir esvaziar a sua mente se concentrando apenas na sua respiração... Uma mente limpa, sem pensamentos e preocupações, assim a poção causará maiores efeitos."
"- A... Claro... – "Tô morta e mal enterrada!""
"- Fique tranqüila, você ira conseguir no tempo certo – diz a professora e a menina apenas pensa "Amém"."
Madame Prince chega com os livros, é claro que a mulher tomou o cuidado de pegar as versões mais atuais que estavam ali e traduzidas, afinal alguns títulos eram pra lá de antigos, alguns dos livros provavelmente eram de décadas, ou talvez séculos passados e poderiam estar em grego arcaico ou latim, que eram as línguas clássicas e mais utilizadas por anos, mesmo depois da sua queda, durante toda a Idade Média, por exemplo, a comunicação entre bruxos na forma escrita tinha de ser em uma dessas línguas para evitar que a população soubesse o que eram, o cuidado, logicamente, era mais para preservar o disfarce do que o medo em si da fogueira da Santa Inquisição. A mulher entrega os livros, talvez não fossem todos da seção reservada, imaginou a garota, como por exemplo, o Dicionário de termos Técnicos de Feitiços, já que alunos comuns poderiam precisar de um desses durante a pesquisa de uma tarefa, mas mesmo assim... Sua idéia pra lá de "brilhante" já não soava tão boa assim... A bibliotecária saiu ao entregar os livros se retira rapidamente e a professora apenas a esperava terminar de guardá-los na mochila, que agora parecia ter toneladas, sorte que era bastante grande... Só que os livros também! Então enquanto elas saiam a professora fala:
"- Durante o tempo em que estudar animagogia, srta. Wller, tente ser o mais autodidata possível, mas em caso de duvidas me procure depois do jantar na minha sala, tudo bem? Além disso no ultimo dia do mês me procure para que eu veja os resultados que você já poderá talvez apresentar..."
"- Sim, claro professora McGonagall, tentarei e me esforçarei para conseguir os melhores resultados possíveis - e se retira para a torre, lembrando-se de que ao chegar deveria procurar um dicionário e ver o que era autodidata..."
Voltando ao dia da volta do nosso lobisomem... Mais precisamente durante uma conversa entre Andressa Willer e Remo Lupin...
"- Você é doida! – exclamou o garoto, ambos estavam na biblioteca, ele pondo as tarefas em dia, ela terminando algumas, a menina acabara de contar o relato da sua grande idéia..."
"- Não é bem assim... Na ora pareceu uma boa idéia... Agora eu tenho que me matar de estudar... Fora que é muuuitississimo chato ter de ficar lá meditando... Hom...- e fechou os olhos fazendo uma espécie de imitação – ninguém merece!"
"- Agora me diz... Pra que isso?"
"- Tipo assim... Remo... Segundo o trabalho do Jhonny – o menino fez cara de quem-é-esse-agora? Mas ela preferiu fingir que não era com ela – uma pessoa sob a sua forma animaga pode ficar junto de um lobi...- sua boca foi tapada pela mão de do estico em questão."
"- Entendi... Mas... NEM PENSE NISSO! – ele falou serio e baixo... Aliás, toda a conversa era a base se sussurros... Já que eles estavam dentro da biblioteca... – bem... Agora você já pode desistir... Você não vai me acompanhar! Vai que é perigoso!"
"- Sinceramente eu acho mais perigoso ficar perto da minha madrinha quando ela resolve que quer ir fazer compras! Além disso, é um risco calculado! Eu sempre quis dizer isso!"
"- Isso o que?"
"- É um risco calculado! Eu vi isso num filme... Não me lembro o qual! Mas sempre tive vontade de falar! – Remo faz uma cara de desconsolo e soltou um suspiro que poderia ser interpretado como "Ai meu Merlim! Ela essa daí já perdeu todos os parafusos!""
"- Andressa... Pensa... Por favor, usa essa cabecinha... Dificilmente você vai conseguir..."
"- É difícil, mas não é impossível... Além disso... Na primeira noite de estudos eu tava lendo o livro... Digo o dicionário de transfiguração... Sabe como é eu tava tentando decodificar – Remo rolou os olhos, a outra novamente falava como se estivesse dentro de uma filme de ação e agora tivesse de descobrir um código – uma frase do livro de transfiguração animal... Eu tava caçando uma palavra que nem em lembro mais... E adivinha o que eu achei?"
"- A palavra?"
"- Não um termo chamado múltipla-animagogia –e abriu um largo sorriso."
"- E...?"
"- Esse termo se refere a uma parte mais complicada da animagogia, onde não existe um bruxo que obteve sucesso a mais de dois séculos! EU pesquise no outro dia... E bem uma bruxo que é multiplo-animago, é todo aquele que consegue se transformar em qualquer animal, mágico ou não, independente da raça, região ou características físicas do animal, se não me engano era mais ou menos isso a definição, e tinha um exemplo pra poder entende melhor..."
"- E como seria uma desses exemplos?"
"- Hum... Um cachorro, um cara desses poderia se transformar desde um vira-latês a um pastor alemão... E o melhor se o bruxo for o cara, ele consegue mudar de forma ser voltar a ser humano... Tipo ele não precisa voltar a forma humana pra mudar de gato pra lebre... Muito chique! Eu quero ser um desses! Fora que dá pra escolher a cor! Tipo... Tem que existir na cor... Não dá pra virar um gato verde-limão... Nem híbridos de dragão... a menos que o bruxo já tenha visto o tal hibrido pessoalmente..."
"- E você... Uma aluna do primeiro ano quer ser um múltiplo-animago? – ele balança a cabeça... Mas... Pensa ele... É melhor assim... Já que dessa forma ela dificilmente conseguiria se transformar antes de se formarem! – bem faça o que achar melhor sua doida!"
"- Posso ser até doida, mas sou sua amiga! – e abre um sorriso ainda maior e abraça o menino que fica vermelho – ou vai dizer que não sou?"
"- É! É! Mas me solta que não quero morrer sufocado! –os dois riem."
Eles continuam nessa, fazer tarefas e conversar ao mesmo tempo, poucos instantes depois dessa cena chega o resto da turma, apesar de ser inicio do primeiro ano eles estudavam pelo menos uma hora por dia, além das tarefas, não por gosto, mas por insistência de Lílian, e eles obedeciam, afinal, estudar em grupo sempre é divertido e no final era melhor que agüenta-la no pé por não estar estudando... Afinal essa erra a Lílian... Quando eles saiam da biblioteca, com algumas tarefas a menos vêem uma monitora passando...
"-Droga de poltergeist! – ela estava com algo que parecia uma meleca por cima dela... Provavelmente a peste deveria ter virado um balde daquilo sobre a sua cabeça... Nisso Andressa se lembra do sonho... E com uma desculpa esfarrapada vai atrás do ser..."
"- Pirraça! –chama ao vê-lo rindo de se acabar da monitora coberta de meleca verde – Quer parar de rir e falar comigo?"
"-A pirralha tá estressada! Que quer comigo?"
"- Piralha é... Arff! Olha eu só sei que tive um sonho maluco que mandava te procurar! Alias essa escola é muito estranha! Tem uma centaura que quer me ensinar astronomia, quando eu resolvo ir, vem uma voz e me diz pra não ir que é perigoso, por ser lua cheia!"
"- Lua cheia é noite de lobisomen não sabia?"
"- Eu sei sim! –ela nem teve tempo de falar mais nada, pois o poltergeist a empurrou para uma passagem e quando saíram ele foi puxando-a pelo pulso e a jogou numa sala vazia, longe de tudo."
"- Explosiva, não? Mas bem... Vamos ao que interessa Andressa Alexandra Willer..."
"- Por que eu tenho esses sonhos? Por que eu sou tão diferente dos outros? Por que eu tenho que falar com você?"
"- Ninguém é igual a ninguém, lembre-se sempre disso, se você realmente é quem eu penso que é... Irá sonhar o resto da vida com os acontecimentos, e eu deverei treiná-la..."
"- Por quê? Por que justo você?"
"- Não existe um por que... Eu simplesmente sigo ordens, me pediram e aqui estou..."
"- Quem pediu?"
"- Alguém... Agora menina o que sabe fazer? Eu sei que é trouxa... Observei durante esses dias... Eu sei que os trouxas estudam em escolas e alguns tem cursos extras, quero saber se você fez algum! E não tente omitir nem esconder nada!"
"- Ótimo! Realmente ótimo, em vez de tirar duvidas ganho mais! – pensa mas fala – bem... Eu fiz varias coisas, línguas estrangeiras, fiz parte dos times da escola, defesa pessoal... Só..."
"- Olha... Eu sei que não é só isso, então serei mais pratico, irei vasculhar sua mente, verei tudo e começarei com as suas instruções... É o mais rápido... –então Andressa sente uma tontura... Desde quando poltergeists tem poderes? Mal pensa isso e ouve uma voz na sua cabeça dizendo a resposta – somente fantasmas não têm, poltergeists não são fantasmas! Pronto, já vi o que queria..."
"- Ah! Que bom! –disse sarcástica."
"- Logo iremos iniciar o seu treinamento em oclumência e legitimancia, mas antes falaremos sobre uns assuntos... Não via se sentar?"
"- Claro! –e a menina, totalmente confusa nota que o recinto tinha vários pufs."
"- Você ainda terá muito a aprender, para começar eu vi que está pensando em procurar os centauros para as aulas de astronomia e o que eles quiserem te ensinar, mas não se esqueça de nunca desrespeita-los... Pode ser perigoso... Você treinava varias coisas... E como viajava bastante sua madrinha havia combinado que se você consegui-se acompanhar os estudos, independente do curso se conseguisse passar, as suas faltas seriam relevadas, mande uma carta falando que quer continuar a estudar as línguas e as artes marciais como fazia antes, recebendo instruções e aprendendo sozinha..."
"- Você bebe? Eu ainda conseguia ver alguma coisa às vezes das aulas... Você tem noção do quando é difícil aprender alemão?"
"- Claro, durante todo o tempo eu serei o seu instrutor..."
"- Você? Sinceramente você é louco!"
"- Nunca ouviu falar que todos somos um pouco loucos? Além disso eu sei o que eu faço, como pode ver eu sei mais que você, além é claro que você irá aprender agora de cara animagogia... ou seria múltipla-animagogia?"
"- Posso fazer uma única pergunta? – Pirraça assente com a cabeça – quem é esse tal Gabriel do meu sonho?"
"- Gabriel? Como ele era? –pergunta nervoso."
"- Oras você não vasculhou minha mente?"
"- Não entrei em seus sonhos, me limitei a uma única área..."
"- Bem... Ele vestia terno e tinha um brilho dourado – se por acaso o poltergeist estivesse bebendo algo naquele mesmo instante teria engasgado..."
"- O que ele disse?"
"- Mandou te procurar, e me disse que eu era uma bruxa... Por quê?"
"- Nada... Pode ir... Está noite alguém lhe esperará por você na orla e as suas aulas terão inicio..."
"- Mas... Mas..."
"- Ande logo! Vá!"
A menina sem outra escolha voltou ao seu salão... Naquela noite pegou sua mochila, as pastas, pergaminho, tinteiro e foi... Chegando à orla ouviu uma voz chamando-a:
"- Olá... Eu estava te esperando!"
"- Quem é você?"
"- Eu sou Firenze, filho de Europa, mamãe pediu que eu te espero-se para conduzi-la até a aldeia dos centauros... Bem para irmos mais rápido se quiser pode montar em mim..."
"- Montar?"
"- Claro, nós centauros não costumamos fazer isso, mas é um caso especial... venha logo! – ele se abaixa um pouco, por ser um potro não tinha ainda os grandes preconceitos dos mais velhos, além disso, Europa como sua mãe o instruía o quanto o preconceito podia ser perigoso..."
Eles andavam há alguns minutos quando ouviram um barulho... Vinha de um arbusto não muito longe...
"- Firenze pare... O que pode ser?"
"- Mas... Bem... Melhor deixar quieto, pode ser perigoso..."
"- E se não for? Vai me deixa ver... Eu to curiosa!"
"- Se voe tem tanta certeza... Cuidado porque essa moita é espinhosa... Você corre o risco de se prender nela..."
A menina se aproxima com cuidado... Dava para ouvir um barulhinho... Como se fosse um animalzinho machucado, chorando... Os espinhos lhe arranhavam, ela conseguiu seguir uma pouco mais adiante e viu um cavalo... Na verdade um potro... Só que... Dourado?
"- Firenze tem um cavalinho dourado aqui..."
"- Opa! É um unicórnio... Venha pra cá – e mesmo sendo um jovem potro, ele já controlava a magia que os centauros possuíam, e fez o pequenino levitar até o colo da menina."
"- Tadinho... Ele deve ter se perdido... Olha... Tem um espinha na patinha... E ele ta todo machucado..."
"- Ele deve ter saído de perto dos pais... Bem vamos, leve-o no seu colo que mamãe com certeza o ajudará... Ela provavelmente o levará para Hagrid... – ele ajudou a menina montar e depois de um momento de silencio..."
"- Acho que ele devia ter um nome..."
"- Pra que?"
"- Oras... Ele é tão bonitinho... E um nome ia ficar legal... Será que ele iria conseguir me reconhecer?"
"- Com certeza, você o salvou a vida dele..."
"-Bem... Agora me dá uma idéia de nome... Será que é macho ou fêmea?"
"- Pelo cheiro... Deve ser macho, mas na aldeia eu confirmo..."
"- Que você acha de Blanco?"
"- Pode ser... Chegamos..."
"- Ola minha menina... -falou a centaura..."
"- Olá... Será que antes de começar a me ensinar... Poderia dar um olhada no Blanco?"
"- Quem é Blanco?"
"- Eu e o seu filho encontramos um bebe unicórnio, e eu esse nome, ele tava no meio dos espinhos..."
Numa sala escondida do castelo... Era um local de difícil acesso, desconhecido por todos... Ou quase... Havia alguém ali... Uma postura séria... Então se ouve um grito...
"- GABRIEL! DESÇA AQUI AGORA! SEU DESGRAÇADO!–disse, um flash de luz aparece, e então um homem loiro de terno branco com um brilho dourado surge."
"- Olá... Como vai protetor?"
"- Não tente me enrolar guardião... Você sabia que ela estava para vir e não me alerta?"
"- Sabia que você a reconheceria..."
"- Mesmo assim Gabriel deveria ter avisado... Ela já devia estar..."
"- Foi melhor assim... Ela precisava de um descanso... Você sabe que ela não tem nem um passado e nem um futuro dos mais felizes..."
"- Mas tem que estar preparada... E isso é mais importante e depois que acabar ela vai poder ter uma vida normal..."
"- Mas nem nós mesmos temos certeza de quando vai acabar..."
"- Eu sei – suspira - pode ir... Avisarei aos centauros que vocês guardiões também já sabem..."
"- Você sabia que ela estava para vir... O herdeiro de Shytherin já passou..."
"- Sim... O primeiro herdeiro... Agora o que nos resta é fazer o que tende ser feito e esperar pelo melhor..."
"- Amém, meu amigo, amém... –e um novo feixe de luz passa e Gabriel some deixando ali apenas... Alguém... Alguém que sabia mais do que os outros..."
N/A: dessa vez não parei no suspense..Na verade eu non ia parar..mas daih.. foi mais forte e depois de ter começado o 17 eu voltei e acrescentei... Eu acho... eu to tentando correr com a fic... de cara no prox... é provável que o diário contra-ataque... não sei..quem vai escrever é o meu alter-ego..Bia... xauzinhos...Mas tem Sirius Black, bem como eu comecei a escrever a fic, pelo menos bolei antes do livro 5, não tem jeito de bater, então vou encaixar de outra forma a historia do Sirius, tipo... eu não posso por a mãe dele como aqle quadro famigerado... a idéia eh outra...porq..bem...porq eu ainda tenho muito a aprontar nessa fic e naun iria encaixar...E pra quem não sabe amém significa que assim seja...
O livro No País das Formigas, as novas aventuras de João Peralta e Pé-de-Moleque, realmente existe... Alguém já leu? Eu tenho em casa... Mas meu pai tinha emprestado e a pessoa devolveu, depois de muito tempo, com algumas folhas arrancadas e com a parte de trás estragada... Que ódio!
Eu considerei que durante o tempo entre a época em que os marotos estudaram até o 3° livro mais alguém possa ter conseguido...Legalmente...
Eu acho que o nome dela é Irma, não me recordo se fala isso em algum dos livros ou se eu devo ter lido em alguma fic... Só sei que eu acho que combina com ela...
E creio que já devem saber, Amém significa "assim seja"
e para variar nos outros o site comeu os travessões, outro dia eu volto para tentar dar um jeito, porq atrapalha na compreensão do capitulo... O 17 está pronto.. e provavelmente ateh agosto eu posto, agora o 18...
Tamy Armstrong: brigada pela sua re, sabe.. ela me animou a escrever, eu estava meio parada, e me dedicando a outras ideias, é bom quando se tem uma critica no meio.. mas e o cap passado? o q vc axou? Pois bem o Gabriel, vc assistiu o Van Helsing? POis bem a pronuncia é meio aqla e bem.. qm sabe se é o pirraça.. qm sabe... Mas eu vou deixando algumas pistas obvias no decorrer da fic.. mas essa parte de misterio vai ser deixada de lado, ao longo da fic, pra pegar um lado mais rotina e diversão... e vc acertou é um tanto cliche, eu não gosto de cliches, mas não sei escrever algo que não seja... ela vai se descobrir amada pelo pai.. tarde demais.. como sempre acontece.. mas eh um passo para que ela cresça mais...
Xauzinhos
Sini
