-Você, está linda. E não fique nervosa.- Rony sussurrou para a mulher.
-Você é quem está nervoso.- ela sorriu, segurando a mão dele.- Não se preocupe, vai dar tudo certo
Eles estavam em uma festa, do ministério bruxo africando. Haviam pessoas de todas as nacionalidades, todas, sem excessão, importantes. Rony era convidado especial. Mas, como chefe da F.A.L.E., Hermione nunca era bem vista. Mesmo assim, estava radiante, entrando orgulhosa com o marido diplomata, em uma linda túnica africana. Como Rony mesmo dissera, ela estava linda, os cabelos com uma lenço transpassado, brincos enfeitadissimos, e a barriaga de 8 meses que ela exibia orgulhosa.
Mal haviam entrado, porém, quando Arnald se aproximou. Rony sentiu uma contração engraçada no estômago. Era ciúmes.
-Ainda bem que chegou, Hermione!- Arnald foi logo falando.- Sabe quem está aqui? Nicholas Barlow.
-Um dos sócios da Três Varinhas?- Hermione foi logo perguntando. Três varinhas era a indústria bruxa que produzia o remédios que era distribuidos aos elfos, de graça, mas como ela descobrira, nem tudo ia tão bem. - Rony, eu já volto.- ela beijou o marido, se afastando.
Rony
a viu dar o braço a Arnald, que cochichava em seu ouvido, e
seu estômago se contorceu novamente. Não era 'a toa que
as pessoas falavam. Mas, talvez fosse apenas em engano. Ele confiava
nela. Se virou, para conversar com outro diplomata, pegando uma taça
de uísque de fogo em uma bandeja carregada por um elfo
domestico.
Hermione e Arnald, se aproximaram de Barlow, que
conversava alegremente com outras pessoas, inclusive Richard.
-Ah, olá Hermione.- ele a cumprimentou jovialmente.
-Olá, Richard. - ela respondeu, sem tirar os olhos de Barlow, sorrindo. Ele era um homem velho, gordo e careca, com grandes óculos. Hermione sabia que era do tipo poderoso, e que se achava onipotente. Aquilo não a intimidou nem um pouco.
-Acho que você já ouviu falar do Senhor Barlow, um dos sócios da Três Varinhas. - Richard continou- Está é Hermione Weasley, chefe da Ong F.A.L.E., a favor dos elfos domésticos. Ela é brilhante, já dissemos várias vezes, pena que perca seus tempo e desperdice seus talentos com os elfos. É casada com Ronald Weasley, presumo que já ouviu falar nele, Sr. Barlow.
-Já sim.- o routro respondeu amavelmente.
-Sr. Barlow.- Hermione respondeu, estendo a mão e apertando a do outro.- Queria mesmo falar com o Senhor, sobre alguma remessas de remédios que nunca chegaram.
Imeditamente os sorrisos de todos presentes sumiram, e as pessoas pareciam sumir também, como se para fugir. Mas, Barlow não tinha como sair dali, Hermione o olhava diretamente, furiosamente, apoiada em Arnald. Richard, pigarreou tentando dar um fim ao assunto. Mas, Hermione continuou.
-E sabe o que é mais curioso, não foi a primeira vez que isso aconteceu. Semana passada 10 carregamentos não chegaram.
-Os remédios são dados de graça, podem ter se descuidado deles no caminho, e os perdido. Sabe, que quando o interesse da companhia é menor, pode haver acidentes.
-Achei que o senhor os trocava por propagandas gratuitas no Ministério.
Richard pigarreou mais alto desta vez, sem sucesso.
-Mas, acho que tenho uma boa idéia de onde eles se perderam. Aquela vassoura para família, último tipo, do lado de fora, cheira vagamente a remédios ... hum, perdidos.
-Ok, vou pegar mais bebida.- Richard falou, saindo.
-É um absurdo.- Barlow, respondeu vermelho.- Que não pode ser provado.
E se virando de costas, saiu. Hermione quase soltava fumaça pelo nariz, de raiva.
-Vamos, Hermione.- Arnald respondeu.- Vamos tomar um pouco de ar, você não pode ficar nervosa assim. Seu bebê.
-Eu sei, Arnald.- ela lamentou.- É que tudo isso me deixa tão nervosa, tanta injustiça! A gente concerta de um lado, e eles bagunçam de outro. Mas, você tem razão, não posso me preocupar.- ela suspirou, passando carinhosamente a mão na barriga.
-Já sabe onde vai tê-lo?- Richard sorriu, tentando distrai-la. Sempre funcionava quando o assunto era o bebê.
-Em um hospital local, como toda boa elfa africana.
-Mas, você não é nem elfa, nem africana.
-Tem certas coisas que não podemos mudar.
-Acha que vai ser seguro?
-Se é seguro para elas, será seguro para mim também.
Do outro lado da sala, Richard se aproximou fuirioso de Rony, que pedindo licença ao Embaixador do Japão, para conversar com o amigo.
-Que foi, Richard? Está nervoso. Aconteceu alguma coisa?
-Sua mulher! Foi acusar Nicholas Barlow de roubo e sonegação, no meio da festa!
-Ela deve ter bons argumentos.- Rony se fez de desentendido. Hermione era assim, imprevisivel. Se achava que algo não estava certo, era a primeira a expor sua opnião aberta e diretamente. Não havia nada que ele pudesse fazer, na realidade, até a admirava por isso.
-Ela está acabando com a alegria dessa festa. Se não pode controla-la, deixe-a em casa!
-Tenho certeza que não foi tão ruim, mas vou falar com ela.
Ele não havia sumido da vista de Richard ainda, quando Barlow se aproximou.
-Esse aí é o panaca do marido? -perguntou.- Não sei como dá conta dela.
-Talvez não dê.- Richard respondeu maldosamente.- Vai ver que é por isso que ela está sempre com Arnald. Quero só ver que cor que essa criança vai nascer.- e riu junto com o outro.
N/A- E aih, gente. Como vocês podem ver a Hermione adora uma briga contra injustiças. Hum, espero que estejam gostando! Obrigada Thaty e Maira, pelos comentários. A fic é meio triste sim, mas vale a pena ler, e não digo isso porque ela é minha não! Hehehehee. Próximo capítulo, vamos focar mais no Rony. Beijos, Mary
