Capitulo 3 – O retorno.
- Ola, Remus... – disse ela com um singelo sorriso – Faz muito tempo...
Remus não conseguia responder, estava paralisado no lugar, não conseguia acreditar no que estava vendo.
- Fico impressionada como nada, absolutamente nada, mudou por aqui. – disse Kataryne começando a andar calmamente pela sala.
"Será possível que esta pessoa seja mesmo Kataryne?" pensou incrédulo Remus "Ela esta tão... tão diferente... e ao mesmo tempo tão igual ao que me lembro..."
E realmente estava, Kataryne estava com a pele mais branca, que ajudavam a ressaltar os lábios muito rosados, usava uma maquiagem negra ao redor dos olhos, que faziam seus olhos azuis se tornarem muito mais penetrantes e estava mais esguia, mas o que impressionou ainda mais Remus foi que Kataryne parecia não ter envelhecido nem um ano.
- Você não mudou nada de lugar, o cheiro, o ambiente, todos os objetos estão exatamente onde eu deixei antes de ir embora, nem mesmo as fotografias. – disse ela parando a frente de uma escrivaninha – A única coisa que mudou foram as pessoas nas fotos... – concluiu Kataryne pegando uma fotografia onde estavam Remus e Ninfadora, sorrindo e acenando para a câmera.
Remus não conseguia tirar os olhos dela, estava hipnotizado, pelo o andar, movimentos e pelo tom de voz que Kataryne tinha.
- Ah, senti muita falta desse lugar... – disse ela respirando fundo.
- Vo... você... deveria estar... – começou Remus.
- Morta. – completou Kataryne, olhando friamente para Remus – É... posso dizer que estava morta sim.
- Por onde andou? – disse Remus começando a se recuperar do choque – Te procurei por toda parte!
- Isso não importa agora.
- Como não importa? – disse ele andando em direção a Kataryne.
- Não importando. – disse ela andando em direção a janela e olhando para o lado de fora, onde começara a cair uma grossa tempestade – Isso é passado.
- Mas importa pra mim! Eu nunca desisti de te encontrar!
- Pelo visto desistiu sim! – disse ela com um tom frio e olhando em direção a Ninfadora, que se mantinha quieta em um canto da sala, perplexa.
- Por que você me deixou?
- Já disse que isso não importa mais Remus! As coisas mudaram e você agora tem uma nova vida.
- E então por que diabos você voltou logo agora?
- Vim resolver uns negócios relacionados a Nimbus aqui na Inglaterra, então decidi aparecer e mostrar que não estou morta. – disse ela olhando profundamente nos olhos de Remus.
- Onde esta morando agora? – disse ele se aproximando mais de Kataryne.
- Paris, é uma cidade segura e acolhedora. – disse ela dando um passo para trás, fazendo assim que os dois se afastassem – Não se preocupe... – disse ela olhando na direção de Ninfadora – Não vim aqui para tirá-lo de você.
Ninfadora arregalou os olhos com o comentário, ficou muito surpresa, pois era exatamente isso que ela estava pensando.
- Do que esta falando?
- Só estou respondendo a pergunta que ela fez.
- Mas ela não disse nada! – disse Remus confuso.
- Há muitas coisas que você nunca entendeu sobre mim Remus.
- Do que esta falando?
- Ah, visitei Sirius hoje, ele também ficou muito surpreso em me ver.
- Quando? Estive lá agora a pouco.
- Cheguei logo depois que vocês se foram, ele que me disse onde vocês estavam e também me deixou a par dos últimos acontecimentos. Ah, sim, antes que me esqueça, parabéns pelo noivado, lhe desejo muita felicidade. – disse ela estendendo a mão para cumprimentar Remus.
Remus apenas a olhava confuso, aquela não era a Kataryne com quem casara anos atrás, podia ter a mesma "casca" por fora, mas por dentro, era uma mulher extremamente fria, e essa frieza se transpassava pelo olhar.
- Mamãe... – chamou uma outra voz feminina – Precisamos ir. – continuou ela, entrando na sala e parando próximo a Kataryne.
A menina era jovem, uma adolescente, deveria ter seus 17 ou 18 anos.
- Já estou indo, Claudia. Me espere no carro, sim?
- Tudo bem.
Claudia era um pouco mais baixa que Kataryne, tinha longos cabelos loiros e os grandes olhos azuis, iguais aos da mãe, mas o que chamou mais a atenção de Remus na menina, era um certo ar lupino, muito familiar para ele.
- Não sabia que tinha uma filha...
- Sim, eu tenho.
- Então deve ser casada.
- Não, depois que nos separamos, não tive qualquer outro tipo de relacionamento. – disse ela em resposta rumando para a porta.
- Então, quem é o pai dela?
- Você já sabe a resposta. – disse ela parando de frente para a porta.
- Não, não sei! – disse Remus com um tom de impaciência, estava começando a se cansar de tantas charadas.
- Claudia tem exatamente 18 anos, e para que ela tenha essa idade deveria ter sido concebida no período em que ainda éramos casados, então faça as contas. – disse ela abrindo a porta e recolocando o capuz na cabeça – Foi um prazer re-velo, Remus.
- Não, espera... – disse ele correndo para fora onde estava Kataryne – Tenho muitas perguntas...
- Mas as respostas não importam mais. – interrompeu Kataryne, se virando para encarar Remus em baixo de uma pesada chuva – Você não precisa mais dessas respostas, entenda isso!
- Como pode saber disso? Como pode saber que te esqueci mesmo depois desses anos todos?
- A prova viva... – disse ela olhando em direção a porta – Esta de pé, parada a porta dessa casa, nos olhando com olhar assustado e se perguntando: "Quem... quem é essa mulher?" – disse ela encarando Ninfadora que os observava a porta.
Quando Kataryne terminou a frase dizendo o que Ninfadora estava pensando, fez com que ela estremece-se, realmente era aquilo que estava pensando, exatamente aquilo, exatamente cada palavra.
- "Como ela sabe dessas coisas?" – pensou Ninfadora, um pouco apavorada, nunca ninguém tinha conseguido invadir sua mente sem que ela notasse.
- Creio que não contou a ela que foi casado... – disse Kataryne virando as costas e rumando para um Rolls Roys preto que estava parado bem próximo a uma arvore.
- Para onde vai agora? – perguntou Remus ainda parado em baixo daquela chuva forte.
- Eu? Voltar para casa.
- Me diga, por que voltou?
- Já lhe respondi isso.
- Não, eu quero o real motivo.
- Lhe dei o real motivo. – disse ela abrindo a porta do carro – Mesmo que não acredite. Agora não precisa se preocupar, o fantasma que te assombrava não ira mais aparecer em sua vida, espero que seja muito feliz Remus, adeus.
Kataryne entrara no carro e logo, em uma velocidade extrema, sumira floresta a dentro.
- Mamãe?
- Sim Claudia? – disse Kataryne olhando carinhosamente para a filha.
- Você se sente bem?
- Sim, querida, me sinto muito bem, eu só queria vê-lo mais uma vez, agora ele pode viver em paz. – disse ela falando docemente e olhando para o lado de fora da janela do carro – E você? Gostou de conhecer o seu pai?
- Sim, apesar de não ter trocado nenhuma palavra com ele, será que um dia posso visitá-lo?
- Querida, claro que pode visitá-lo, não me oponho a isso, esta bem? Afinal você já tem 18 anos, e pode fazer o que quiser da sua vida, menos casar porque ainda é muito cedo! – respondeu Kataryne sorrindo para a filha.
- Tá legal! – disse Claudia rindo do que a mãe acabara de lhe dizer.
Enquanto isso, jardim da casa, Remus ainda tentava se recuperar do encontro, não conseguia ainda conceber a idéia de que Kataryne, estava viva, bem e com uma filha, que com o que tudo indicava, dele.
- "Como isso é possível? Não pode estar acontecendo, só pode ser um sonho!" – pensava Remus, inconformado.
- Remus, entre, esta chovendo demais! – disse Ninfadora, depois de um longo tempo, tirando Remus de seus pensamentos.
Logo, Remus se virou e rumou até a porta, mesmo todo molhado, se sentou no sofá e continuou em seus pensamentos, deixando a sala em completo silencio.
Ninfadora apenas o olhava, estava esperando um explicação, mas Remus nada dissera.
- Remus? – chamou ela com cautela – Pode me explicar o que esta acontecendo?
- Eu também quero entender... – disse ele em resposta, arrepiando os cabelos loiros.
- Quem era aquela mulher? – disse Ninfadora, com um pouco de desespero na voz e se ajoelhando na frente de onde Remus estava sentado.
- Minha esposa... – respondeu ele com o olhar perdido – Quero dizer, ex-esposa.
- Por que nunca me contou que foi casado?
- Porque eu achei que ela estava morta! – respondeu ele impaciente se levantando – Vou tomar um banho! – disse ele subindo escada a cima, e deixando uma Ninfadora inquieta e preocupada para trás.
N/A
Oi pessoas perfeitas n.n
Mais um capitulo do meu mais novo "bebe"
Estou muito satisfeita com essa fic, esta rendendo muitas review, agradeço muito a vocês pela paciência por lerem ela e comentarem.
Ando um pouco cansada e triste ultimamente, a única coisa que posso dizer é que ando trabalhando demais e isso ta acabando comigo e principalmente com meu animo.
Agora responder as reviews:
LiNi: filhaaaaaaaaaaaaa perfeitaZoR o, Zim acho que você é a única que ri das minhas piadinhas xD
Ai esta o resto /o, agora to tentando adiantar a Rock in Roll xD
Filha ;333
Remus: Moree perfeito! Tomara que essa sua "previsão" se torne verdadeira.
Amo-te, bjos e saudades!
Na: Filha perfeita (Lini você também é perfeita, mas a Na é praticamente minha primogênita u.u") fico muito feliz que tenha gostado da fic n.n e espero que acompanhe.
Amodoro-te MóR!
Tidus: Manooooooooooooo perfeito /o/
Como é que é? Não vai mais produzir a sua fic menino U.U, estou esperando o resto u.Ú xD
Amodoro-te também n.n/
Miss Mouse: Leitora perfeita! Que bom que gostou dessa também, ela é meio que meu escape das mesmas fics, sabe?
Bjoks e espero que goste desse capitulo também.
Day: Melhor amiga perfeita!
O que vai acontecer? Hmm, ainda não posso contar xD
Vai saber isso aos pouquinhos e não vai ter spoilers que nem teve das minhas outras fics e futuros projetos xDDD
Bjoks adoro-te!
Kelly: Amiga perfeita!
Venho através daqui te pedir desculpas pela minha ausência, adorei sua carta e seu presente, juro que quando me sobrar um tempinho lhe responderei com muito carinho.
Bjoks e adoro-te!
Agradecimentos especiais para Honoka-san e Sara Perks betas readers perfeitas e adoradas ouvintes de meus problemas, amo-as meninas.
Bom fim da bíblia de agradecimentos xD
Bjoks e até a próxima, que possivelmente será na Rock \o\
