E ai galera, estou me aventurando por novos caminhos, eu sempre tive vontade de escrever uma fic sobre Inuyasha e agora, graças a ajuda da minha querida amiga Bárbara Gnewuch eu consegui, e é a ela que eu dedico este e todos os outros cap desta fic.

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A jovem olhava feliz para o pequenino bebê em seus braços, uma bela menina de cabelos pretos e olhos também pretos, uma pele branquinha que lhe dava uma aparência semelhante a uma boneca de porcelana.

-Ela é tão linda... –diz um jovem rapaz de cabelos castanhos e olhos azuis. –Ela se parece com você Kyo... ela tem os seus olhos... –diz ele.

-Os meus olhos... meus olhos... –sussurrou a jovem... –Kikyou tem os meus olhos.

-O nome dela não ia ser Kagome? –questiona o jovem.

-Não Onigumo seu nome será Kikyou... Kikyou Higurashi. – o jovem ficou apenas analisando a menina que olhava-o atentamente, desejava e todo coração poder dar o seu nome a filha, mas sabia que a esposa não concordaria pois tinha de levar o nome do templo, um de seus filhos seria o dono do templo Higurashi.

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O tempo passava e Kikyou se tornava uma menina mimada e geniosa, mesmo para a sua idade, 2 anos, e aos 3 anos ganhou uma irmãzinha.

-Esses olhos... –sussurrou Kyo.

-São os meus olhos, ela tem os meus olhos. –disse Onigumo feliz, talvez essa tivesse algo dele diferente da irmã que a cada dia que passava se tornava mais parecida com a mãe. –É a minha vez de escolher o nome. –diz ele.

-Sim Onigumo escolha o nome. –diz Kyo tentando sorrir, mas não conseguia sentir muito afeto por essa menina.

-Será Kagome, Kagome Higurashi... –diz ele sorrindo e pegando a criança no colo.

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Logo após completar um ano Kagome deixou de ser o centro das atenções na família, que voltou a ser Kikyou, que começara a praticar balé, e exigia atenção de seus pais em dias de apresentações e Kagome tinha que ficar em casa com o avô. Mas quando completou três anos Kagome começou a praticar balé, também. Kikyou aos 8 anos enjoou o balé e Kyo por isso não levava nem Kagome ao balé. Foi nessa mesma época que nasceu Sota Higurashi, um menino muito fofo, de cabelos castanhos como Onigumo e olhos castanhos. Por ser o único menino era o mais mimado, depois de Kikyou é claro que começou a se interessar por piano o que fez com que seus pais adquirissem um para ajudá-la em suas aulas, e ela passou a ter aulas em casa, e Kagome, via tudo atentamente. Mas com 11 anos Kikyo também enjoou o piano, e passou a se interessar por outras coisa como aulas de língua estrangeira, começou a praticar francês, mas logo enjoou, também, passando para o português, onde teve noções básicas e desistiu novamente, começou a se interessar pelo espanhol, mas se enrolava muito para falar e desistiu também, como remédio teve que se contentar com o inglês que aprendia no colégio afinal era língua estrangeira e dessa não poderia desistir. Kagome que sempre estivera atrás de Kikyou surrupiou os livros da irmã quando ela queria jogá-los fora e começou a tentar aprender alguma coisa. O único que sabia disso era o seu pai, que acabou aprendendo um monte com ela, já que a pequena só tinha isso, e subir nas árvores do templo como diversão. Até que um dia...

O sinal da escola batia feito louco, a professora sabia o que significava, em dias normais era apenas um treinamento rotineiro, mas se tivesse treinamento ela seria avisada ou seja, a escola estava mesmo pegando fogo, seu primeiro pensamento foi em como poderia tirar as crianças dali? E a pequena Higurashi que havia ido ao banheiro... não tinha muito o que pensar.

-Crianças, vamos sair para o pátio. –disse ela calmamente. –Não Houjo, não deve pegar nada, apenas desça. –disse ela antes mesmo do menino perguntar.

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-Eu to com medo... – sussurrava a menina enquanto saia do banheiro e via todos andando apressadamente.

-Ei... –ela olha na direção de quem a chamara e depara-se com um menino de cabelos prateados, olhos âmbar e duas lindas orelhinhas. –Vamos o colégio ta pegando fogo. –disse ele. A menina ficou assustada, mas lembrara-se do que a professora disse uma vez a ela e seus colegas. "Classe, quero que prestem atenção, se um dia o alarme de incêndio tocar e vocês por alguma razão não estiverem em sala, quero que acompanhem as outras turmas, mas que procurem ficar perto de mim. Ou da diretora, ou dos outros professores, ou do zelador, em ultimo caso, dos alunos mais velhos esta entendido?"

-Ahn han... –sussurrou ela dando-lhe a mão.

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-Senhora diretora a Higurashi... –começou a professora.

-Não se preocupe, Inuyasha desceu com ela. –diz a diretora.

-Ah, graças a Kami... E onde ela está? –questiona a professora.

-Lá! –diz a diretora apontando para o parquinho do outro lado da rua onde um jovem que aparentava ter apenas 12 anos empurrava uma menininha no balanço.

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-Inuyasha é um nome bem legal sabia... –dizia a menina entre risos.

-Feh... –o garoto apenas a empurrava.

-Apesar de mal-humorado você parece ser bem legal. –dizia a menina.

-Seus pais nunca disseram que você tem que tomar cuidado com os estranhos? –questiona o jovem.

-Sim mas você não é estranho, você é um amigo, e você salvou a minha vida. –disse a garota.

-Você não tem medo de mim? –pergunta ele.

-Medo de você, não, por que? –pergunta a menina.

-Por nada, deixa pra lá. –diz ele. essa menina ao menos aos olhos do garoto era estranha, mesmo uma garota da idade dela já temia a um meio youkai, mas ela nem se quer parecia saber que ele era diferente dela, e por hora ele ficou feliz, pois eram raras as vezes em que era tratado como igual, e parecia que com ela, ao menos por hora ele seria apenas mais um amigo. –Você disse que mora aonde mesmo?

-Em um templo, é bem grande. –disse a menina tentando mostrar o templo com os braços. –O templo Higurashi meu vovô é o sacerdote.

-Que legal. –diz o menino sorrindo com a empolgação da menina, mas mudou de expressão ao sentir alguém se aproximando.

-Higurashi, seus pais vieram te buscar. –diz a professora. –E você Inuyasha, não deveria ter trazido ela para cá. –diz ela brava.

-Não xinga ele! –disse a menina brava. –Ele me ajudou. –a professora olhou-na assustada, Kagome jamais fizera isso, sempre fora uma menina comportada.

-É melhor você atravessar e esperar pelos seus pais. –disse a professora ao menino. –E você vem comigo. –disse puxando a jovem.

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-SE A KAGOME ESTUDASSE NO MESMO COLÉGIO DA KIKYOU NADA DISSO TERIA ACONTECIDO! –gritava Onigumo, ainda tentando entender por que suas filhas estavam em escolas diferentes.

-VOCÊ SABE MUITO BEM QUE KIKYOU DISSE QUE NÃO QUERIA QUE A IRMÃ ESTUDASSE NO MESMO COLÉGIO POR QUE ELA TEM MANIA DE IMITÁ-LA E ELA NÃO SUPORTA ISSO! E NÃO GRIte... –diz Kyo no mesmo tom do esposo.

-E VOCÊ DEU OUVIDOS A UMA MENINA MIMADA, KYO VOCÊ MIMA DEMAIS A KIKYOU! LEMBRE-SE QUE KAGOME E SOTA TAMBÉM SÃO SEUS FILHOS!

-Olha Onigumo, você não vai entender o que eu sinto. –diz ela brava.

-Vou, é claro que vou, você se projetou na Kikyou, deixou ela fazer tudo e agora, agora ela, ela se parece com você. Agora a sua filha esta se tornando você! Você repetiu o erro de seus pais, e de propósito. Você que a Kikyou? Pois fique com ela, eu vou embora daqui com Kagome e Sota! –diz ele saindo.

-ONIGUMO! –grita Kyo.

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-Papai... papai... papai... volta... volta papai... –e mais uma vez aqueles pequeninos olhos azuis estavam cheios de lágrimas mas dessa vez a dor era tão grande que parecia que nunca ia deixar de chorar, ela queria chorar para sempre, ou até a dor passar... a menina agarrava a boneca que seu pai lhe dera como se fosse o próprio, e olhava em volta em busca de calor humano, alguém que lhe confortasse, mas ninguém, seu irmãozinho que nada entendia corria pela casa enquanto sua mãe abraçava sua irmã. De repente a menina saiu correndo, tentando esquecer tudo e foi em direção a uma árvore que havia no templo, a maior para ser exata, a árvore que ela mais gostava justamente por ser enorme, pois lhe dava segurança, a arvore sagrada.

-Kagome... –a jovem virou-se enquanto secava as lagrimas que não paravam de escorrer.

-Inuyasha... –ela correu até o menino e o abraçou. –Inuyasha o meu pai... o meu pai... ele... ele...

-Shiii, esta tudo bem Kagome... está tudo bem –dizia o menino...

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O cap foi curtinho, mas é pra mostrar o começo.