Quero em primeiro lugar agradecer aos reviews e dizer que fico feliz que tenham gostado do cap. anterior. E sim, o pai da K-chan morreu. E mais uma vez dedico este capitulo a minha super hiper ultra mega power amiga Babi. Te AdOlU.

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Uma jovem, de cabelos pretos e olhos azuis, caminhava tranqüilamente pelas ruas de Tokyo, não havia o que temer, e ela se sentia segura nas ruas movimentadas dessa cidade, ela amava passar pelo centro comercial e olhar as vitrines, ficar namorando jóias, sapatos, roupas, que sabia que talvez nunca tivesse dinheiro o suficiente para comprar, mas o simples fato de poder admirá-las a deixava feliz. E era nas ruas, nas ruas frias e solitárias que ela se sentia protegida e guardada, pois por mais solitária que estivesse nunca estaria verdadeiramente só.

-Ei, Kikyou! –a jovem que olhava admirada a vitrine, simplesmente ignora a pessoa que lhe chamara e volta a caminhar. –Qual é K-chan, eu tava brincando. –diz a pessoa tentando se redimir, mas a jovem nem se quer olha para trás e continua seu caminho agora acelerando o passo com a pessoa seguindo-lhe. Depois de um certo tempo sendo seguida ela começa a correr e entra em uma loja qualquer, a primeira que aparece.

-Desculpa, mas acho que você entrou na loja errada menina. –diz a vendedora assim que ela entra na loja, ela apenas encara a vendedora e depois olha para os lados e percebe que muitos na loja a olhavam.

-Como assim? –questiona a jovem.

-Por que não tenta comprar na loja da frente? –questiona, a vendedora, a jovem vira-se e depara-se com um brechó, ela fica super irritada, não que despreze o Brechó, mas sim pelo fato de ter sido literalmente humilhada na frente de varias pessoas, somente por estar usando um uniforme que não era novo. A jovem então retira-se da loja muito brava.

-K-chan, o que houve? –questiona a mesma pessoa que lhe chamara de Kikyou, um jovem hanyou de cabelos prateados, olhos âmbar, com duas orelhinhas de cachorro vestindo uma calça jeans azul escuro e uma camisa com os últimos botões abertos revelando seu peitoral malhado.

-Não houve nada. –diz ela tentando ficar calma.

-Como assim não houve nada? –questiona ele.

-É eu entrei na loja por engano foi isso. –mente ela.

-Kagome... –sussurra ele.

-Bem, eu tenho que ir. –diz ela andando na direção contraria a dele.

-Por que você está tão estranha? –questiona ele puxando-a pelo pulso.

-Me solta Inuyasha... –pede ela.

-Por que você está estranha? Responda e eu te solto. –diz ele seriamente.

-Eu não to estranha é coisa da sua cabeça. –diz ela. – Da pra me soltar agora Inuyasha.

-Você está estranha sim, antes você me contava tudo, não me escondia nada, se fosse antes você teria dito por que está tão triste. –diz o jovem.

-Se eu estivesse triste, eu te diria Inuyasha, eu estou bem. –diz ela sem olhá-lo nos olhos.

-Então, diga isso olhando nos meus olhos. –diz o jovem levantando o rosto dela de forma que ela o encarasse.

-Eu não estou triste Inuyasha, estou apenas cansada, mas nada de mais, eu realmente tenho que ir, eu tenho prova amanhã e preciso estudar. –o jovem sabia que ela estava mentindo, mas resolveu não questionar, se ela não queria falar para ele, ia respeitar.

-Tudo bem, mas posso te acompanhar até em casa? Eu preciso falar com a sua irmã. –diz ele.

-Ah, claro, se você quiser. –diz ela. Eles saem caminhando lado a lado.

-Ei... –chama ele sem receber resposta. –Ei... –chama de novo, mas nada. –Eu to falando com você. –diz ele segurando o braço dela.

-Inuyasha, você sabe muito bem que o meu nome não é "Ei". –diz ela brava.

-Eu sei, eu estava brincando. –diz e ele.

-Bem, chegamos... -diz ela.

Kagome mora em um templo com a sua família, mãe, irmão, irmã e avô e também o gato da família Buyo. O avô de Kagome é um sacerdote, o responsável pelo templo da família Higurashi, e um de seus netos irá herdar o templo, provavelmente uma de suas netas pois foram elas que apresentaram algum tipo de poder espiritual.

-Espera você vai me deixar assim? –questiona o jovem.

-Eu vou para o Goshinboku!Ah, e não diga a ninguém que você veio comigo.-diz ela saindo de perto dele.

-É loca, só pode... -diz o jovem indo em direção a casa que ficava no templo.

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Um dia nós dois juramos

Amizade até o fim
Hoje venho confessar
Tudo que eu sinto por ti

A jovem correu para longe da vista do amigo e ficou observando-o de longe esperando até que ele entrasse em sua casa juntamente com a sua irmã que lhe atendera a porta, com um sorriso apagado ela segue me direção ao Goshinboku, a árvore sagrada do templo, a árvore que lhe dava proteção.

-Já faz tanto tempo... -sussurra ela ainda olhando para a árvore. -A Goshinboku... só você sabe como eu me sinto, só você sabe como eu desejo ir embora daqui, como eu desejo de todo o coração a liberdade, ser vista como individuo e ser tratada e respeitada por isso. Como eu desejo um... lar... -a jovem começa a chorar abraçada a árvore, como se a mesma fosse lhe dar forças para seguir em frente ela projetava na árvore a imagem de um certo amigo seu que assim como ela estava muito ligado a árvore. -Mas você sabe que eu quero me tornar uma sacerdotisa, a sacerdotisa do templo Higurashi, assim como a minha tataravó e minhas ante-passadas, é a única coisa que eu desejo de todo o coração... e Kikyou parece não querer o que indica que talvez eu seja a futura sacerdotisa, isso me faria tão feliz. Bem agora eu preciso ir... eu volto mais tarde.

A jovem afaste-se da árvore e segue em direção a sua casa, estava um pouco mais calma e feliz.

-Cheguei! -diz ela entrando em casa.

-Mana! -exclama seu irmão lhe abraçando.

-Sota.

-Mana o Inuyasha veio te ver... -diz o garoto.

-Ei eu ouvi isso garoto! -exclama o hanyou.

-Errr... era brincadeira. -diz o garoto.

-Acho bom! -diz o hanyou agora olhando para a jovem que sorria.

-Quem mais está em casa? -questiona ela.

-O vovô, o seu "amigo" e eu. -diz ele.-Mas que ele veio te ver ele veio. -o meio youkai se preparava para lhe dar um "croque" quando.

-Sota! -exclama a jovem.

-Ué, vocês não tinham marcado de ver quem é melhor no video-game?-diz o garoto.

-Ih, é mesmo, pera ai que eu vou trocar de roupa. -diz a jovem indo em dierção ao seu quarto.

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O Sota não existe, sempre tentando me unir ao Inuyasha, será que ele não percebe que nós somos apenas amigos, bons amigos nada mais, claro não posso negar que um dia já vi o Inu como mais do que um amigo... mas naquele dia eu tava pra lá de bagdá e mesmo seu sentisse algo por ele... Kagome é melhor não pensar por que seus pensamentos sempre te traem... anda vai trocar de roupa...

-Pronto, eu me sinto tão bem assim, não sei por que as meninas dizem que eu tenho que me arrumar mais! O importante não é se sentir bem? Eu me sinto bem exatamente do jeito que eu estou, de camisa bem larga, que por sinal o Inuyasha também tem, corsário e, pra ficar em casa não posso esquecer das minhas pantufinhas. Eu pareço louca falando sozinha, é melhor eu descer. -digo saindo do quarto. -Oie... voltei!

-Feh, já não era sem tempo. -Inu como sempre de bom humor.

-Eu também quero jogar, posso, posso, ah vai, diz que sim! DIZ QUE SIM, POR FAVOR! -o meu querido irmãozinho quando quer sabe ser um pentelho.

-Tá Sota, mas com uma condição. -digo.

-Qual? Qual? Qual? -questiona ele.

-Que você monte o video-game. -digo.

-Ah só isso? -bem eu não gosto muito de fazer isso.

-Sim. -digo sentando-me no sofá ao lado de Inuyasha.

-Ta, eu vou buscar, já volto. -diz Sota saindo feliz.

-E então, parece que você já melhorou. -diz Inuyasha tirando uma mecha do meu cabelo que tampava a minha face.

-Um pouco, e você vai esperar a minha irmã chegar? -pergunto encarando-o.

-Por que já ta me correndo? -questiona-me ele fingindo-se de irritado.

-Quem sou eu para te correr? -pergunto baixando a vista

-Minha melhor amiga e dona desta casa...a mulher da minha... -diz ele levantando o meu rosto fazendo-me encarar esses belos olhos âmbar e essa... eu já não ouvia mais nada mais poderia jurar que ele tinha dito que eu sou a mulher da sua vida, eu deveria estar ouvindo coisas, só pode...

-O que você disse? -pergunto num sussurro quase inaudivel para pessoas normais.

-Eu disse que você é... -vai, diz o que eu acho que é.

-MANA! -droga

-O que é Sota? -questiono.

-Me ajuda aqui... -pede ele, eu olho para o Inu como se dissesse espera um momento que eu já venho e vou até ele.

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-O que você quer? -indago chegando perto dele.

-Eu não alcanço no video-game. -diz ele apontando para a caixa que estava em cima do guarda-roupa.

-Já tentou subir na cadeira? -questiono.

-Errr... não... -diz ele.

-Bom então tenta. -digo com um sorriso do tipo: se você fizer isso de novo moleque eu te mato.

-Ta... mas vai chamar o Inuyasha. -diz ele em tom autoritário.

-Ei, moleque, você não manda em mim. -digo.

-Mana, por favor. -não posso evitar de sorrir, afinal de contas esse pentelho é meu irmãozinho querido.

-Ta bom... -digo. -Mas anda logo com isso ai. -e saio do quarto.

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Minha melhor amiga e dona desta casa...a mulher da minha...

Onde é que eu estava com a cabeça quando disse isso, eu quase me declarei para ela... e se ela me rejeitasse? Isso poderia estragar a nossa amizade, e o que eu menos quero é perdê-la... ela é tão diferente das outras meninas, ela é tão natural... ela não se importa com aparências, ela é ela mesmo sem se importar com o que pensem.

-Inu-kun... -e Kikyou? Será tudo isso o que falam dela?

-Kikyou... -ela não parece ser tão diferente da K-chan na aparência, mas e no interior?

-Você está sozinho aqui? Onde está a Kagome e o meu irmão? -ela não parece ser tão má.

-Estão lá em cima. -digo.

-E te deixaram sozinho aqui embaixo? Típico deles. -diz ela brava.

-Não, não é isso, é que... -começo.

-Sabe Inuyasha, eu sempre tive vontade de conversar com você, de te conhecer melhor, o Sota fala tanto em você. -ela parece se importar tanto com o irmão quanto a K-chan.

-É mesmo? -questiono.

-Sim, ele fala de você com tanto entusiasmo, é como se você fosse o irmão mais velho dele. -eu realmente não sei se ela esta feliz ou brava, ela parece dominar suas emoções.

-Mas eu sou apenas um amigo dele e da K-chan. -digo.

-Eu queria ter um amigo que se importasse tanto comigo quanto você parece se importar com o Sota e a Kagome... -ela está chorando? Por que ela choraria... eu detesto ver mulheres chorando.

-Kikyou, não chore... -digo indo até ela e abraçando-na, não posso evitar... eu não consigo ver mulheres chorando, ainda mais sendo tão parecida com a K-chan.

-Ah Inuyasha... é difícil ser a filha mais velha, é difícil demais quando você precisa ajudar a sua mãe a cuidar de seus irmãos, você acaba não tendo tempo para você mesma, você acaba abdicando as coisas que mais lhe fazem feliz e os amigos se tornam escassos... -eu não sabia que ela passa por isso, bem é a primeira vez que eu falo com ela assim.

-Kikyou, os verdadeiros amigos, nunca nos abandonam, você deve se apegar aos que restaram, pois eles te darão forças. -digo.

-E me sinto tão perdida, tendo que abrir mão dos meus próprios sonhos... eu queria tanto ser a sacerdotisa deste templo e levar adiante o legado da familia Higurashi, mas a Kagome vai herdar tudo, porque ela é a mais nova e tem menos responsabilidades e pode treinar seus poderes espirituais. -ela nunca me disse isso.

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O Inu vai ver, dessa vez eu vou ganhar, eu vou vencê-lo no video-game e mostrar quem é a melhor jogadora que existe, ou não me chamo Kagome Higurashi.

-Inuyasha o Sota já...