N/A: Alguma coisa muito errada na fic? Nhauch! Não tenho o que responder, pois não recebi nenhuma reviw, nem umazinha! Mas ok,ok, faz parte da vida, nem tudo é bom, mas bem que vocês podiam alegrar a vida da autora aqui né? Deixar as coisas mais coloridas para mim...( ?), ah, vocês entenderam: comentem!

Sonhos Desconhecidos

"Diga a verdade e saia correndo"
Luiz G. M. Nozella

Obviamente não foi fácil achar um lugar para sentar no expresso de Hogwarts, ainda considerando o fato de que havia dois homens, da Ordem da Fênix, que estavam seguindo-os, para assegurar que chegariam são e salvos até o trem, partindo de lá, era com eles.

Foram salvos por Gina e Luna, elas tinham conseguido uma cabine vazia. A viajem transcorreu milagrosamente bem, a não ser quando Malfoy fez o favor de dar ao ar graça de sua presença.

- Oh, decadência. Devia ter ido mesmo para Durmstrang... Hogwarts aceita trouxas, mestiços, pobretões e loucas...

- És tão cansativo... – Resmungou Gina folheando o Pasquim.

- E a senhorita é tão... Ridiculamente... Ruiva. – Crabble e Goyle explodiram em risadas. Eles estavam mais altos e fortes do que no ano passado.

- Ah, vá pro seu lugar Malfoy, não temos tempo pra perder com você. – Decretou Harry sem se levantar do lugar.

- Pobrezinho do Potter, ele está psicologicamente abalado...Todo esse negocio de ser a única esperança da humanidade cansa? Compreendo... – Continuou Draco com seu tom de voz irônico e arrastado. – Não conta com ajuda... Afinal, Potter, o que se faz com um pobretão, a irmã dele, uma sangue-ruim com cabelo de vassoura e uma maluca que tem tampinhas de garrafa no pesc...

- Vá pro inferno. – Rony não o deixou terminar a frase, estava já levantando quando Goyle se pôs entre ele e Malfoy. – Você não tem coragem de vir aqui sozinho!

- Tenho muita coragem, caro Weasley, só que eu prefiro guardá-la para ocasiões mais propicias e proveitosas.

Harry se levantou, já um tanto enraivecido.

- Ok, Malfoy! Vá para fora agora!

- Quem você pensa que é para me dar ordens? – Ele tirou, corajosamente, Goyle da frente. – Não se ache no direito de mandar em mim, só por que todos seguem você! "Oh, Potter! Potter! O salvador da pátria e do mundo!" Só porque está sendo mimado por todos!

- Mimado? Olhem bem quem está nos falando isso! – Interrompeu Hermione. – Draco Malfoy em pessoa, o sonserino mais asqueroso e mimado da fase da Terra.

- Cale-se sangue-ruim! Ninguém lhe chamou para a conversa...

- Sabe o que eu vou fazer? – Disse Rony repentinamente. – Já que sou um monitor, eu acho que vou denunciar uma certa pessoa que anda atazanando os outros no expresso, e os pontos da Sonserina vão ser retirados, antes mesmo que tenham alguns.

- Ah, também sou um monitor Weasley, e ao contrário de você, sou um bom monitor e não pretendo me atrasar para ir ao vagão dos monitores! – Ele lançou um último olhar de desprezo a Harry e se retirou.

- Vamos ir depois... – Resmungou Rony ao ver Mione se levantando de seu lugar.

O Salão Principal parecia estranhamente maior este ano, as bandeiras das casas balançavam suavemente. Os alunos do primeiro ano foram trazidos por Hagrid como sempre, e foram escolhidos para suas devidas casas. A mesa da Sonserina estava anormalmente barulhenta, até que Prof Snape se levantou e ordenou ameaçadoramente que todos ficassem quietos, pois havia um comunicado a ser feito.

- Hum, obrigado Prof. Snape. – Falou Dumbledore com um tom de dúvida, em resposta o mestre de poções balançou a cabeça indicando que não fora nada. – Parece-me que todos sabem que de uns anos para cá temos trocado de professor da matéria de defesa contra as artes das trevas constantemente. Esse ano não vai ser diferente, já que a Sra. Umbridge está em recuperação de alguns acontecimentos... Com o perdão da palavra, Graças a Merlin! Mas, voltando ao assunto, esse ano vamos ter o prazer de ter uma professora muito bem qualificada, que muitos de vocês já conhecem. – Os murmúrios tomaram conta do salão. – E...E então eu gostaria de apresentar a quem não conhece, a Senhorita Fleur Delacour, a nova professora da defesa contra as artes das trevas.

Somente naquele momento Harry notou que Fleur estava sentada à mesa dos professores.

- Eu não acredito! – Hermione estava indignada, seu nariz se retorceu em discordância.

- Ah, vai ser um prazer mesmo... – Murmurou Simas que estava ao lado dela, ele levou um belo pontapé de Hermione.

- Dumbledore deve estar passando mal, imagine, Delacour professora!

- Não vejo problema algum. – Disse Rony que imediatamente teve o apoio de todos os garotos próximos, inclusive os corvinais da outra mesa.

- Essa aula vai render tanto quanto as de Umbridge... – Ela se aproximou dos dois e cochichou. – Duvido que ela é uma boa professora.

- Dumbledore a escolheu, tem que ser boa. – Disse Harry com uma ponta de impaciência.

- Você vai me compreender na primeira aula.

Ele realmente entendeu o que Hermione havia dito na primeira aula que tiveram com ela.

- Bom dia. – Cumprimentou a nova professora entrando apressada na sala de aula.

- 'Dia senhorita Delacour. – murmuraram todos garotos sonserinos em coro, seguindo com os olhos cada movimento dela.

Infelizmente quem fosse que fazia o horário devia ter alguma coisa contra a casa da Grifinória, eles sempre ficavam com os sonserinos na classe de defesa contra as artes das trevas.

Ela se sentou delicadamente em sua cadeira fofa atrás da grande mesa do professor e começou a chamada. A cada nome seus olhos azuis se erguiam para ver o dono da voz que dizia "presente".

- Eu já olhei o que vocês aprenderam ano passado. – Falou ela suavemente. – E sinceramente, perderam o ano inteiro. A Sra. Umbridge "confiou" demais na força de vontade dos senhores, já que não deu realmente nenhuma aula.

Harry olhou de relance para Hermione, sua expressão demonstrava imenso tédio, Rony, entretanto, parecia muito interessado.

- Gostaria de buscar alguns quadros ilustrativos sobre vampiros na biblioteca, Sra... – Ela deu mais uma olhada na chamada. – Granger?

- Claro. – Sua voz não poderia ter soado mais falsa.

- Por Gentileza, vá junto Sr. Goyle.

Goyle levantou de seu lugar ao lado de Malfoy vagarosamente e foi atrás de Hermione que já havia saído da sala.

- Não há muito que aprender sobre vampiros, e muitos de vocês já devem conhecer boa parte do conteúdo... Mas de qualquer forma dedicaremos algumas aulas para o assunto.

- Minha prima quer casar com um vampiro! – Disse Patil. – Ela falou que são o máximo...

- Posso dizer que não é uma decisão muito sensata. – Fleur olhou feio para ela por tê-la interrompido. – Mas, aproveitando a sua intervenção... Sua prima deve ter dito isso devido a aparecia dos vampiros, ao contrario do que as pessoas pensam, vampiros não são feios, esta imagem é associada a eles pelo que fazem, sugar sangue...

Deram três pancadas leves na porta.

- Pode entrar.

Hermione e Goyle voltaram, cada um segurava um quadro em branco, embora o do garoto fosse cerca de três vezes maior.

- Obrigada. Poderia pendurar isso na parede?

Goyle murmurou alguma coisa e pegou o quadro de Hermione, depois dependurou os dois na parede mais próxima.

- Continuando, a sobrevivência de um vampiro depende de sua aparência, ou de sua força.

Ela se levantou e bateu duas vezes com a varinha no quadro menor, a imagem de um homem apareceu lá, ao lado dele havia um pequeno texto, outras imagens confusas iam surgindo.

- Vejam então, este é um vampiro. Parece-se realmente com um humano, é a intenção.Estes seres são naturais das trevas, desonestos por natureza, na verdade só fazem algo que lhes traga algum proveito, porém, há uma coisa que vampiros honram muito: suas dividas, por isso não tentam contraí-las. Alguém tem algo a falar sobre isso?

- Meu pai diz que a pior coisa que se pode fazer a um vampiro é salvá-lo – disse Draco arrastando cada palavra.

- Ele tem razão, se salvares a vida de um vampiro ele terá uma divida contigo.

- Dividas podem durar quanto? – Perguntou Hermione.

- Isso não está no livro não é? – falou Fleur maliciosamente. – Podem durar gerações, até que sejam pagas. Se um vampiro for salvo, ele terá que salvar seu salvador, e então não terá mais que protegê-lo. – ela tocou a varinha no quadro maior, desta vez apareceram vários gráficos e uma mulher.

- Ok, presumo que já tenham notado que é uma vampira. – Olhando com mais atenção Harry notou que ela estava pálida demais para estar viva. – Elas não são tão convincentes quanto os vampiros, não precisam. – Ela lançou um olhar reprovador a todos os garotos, como se fossem culpados por isso. – Suas presas, que normalmente são homens, não têm o trabalho de notar detalhes como cor e olhos. Palidez e olhos brilhantes demais são sinais. Claro que às vezes não é necessário ser convincente, quando se é forte.

Ela olhou para o relógio na parede.

Leiam o a parte do capitulo que fala sobre índices de força, até a próxima aula.

- Foi uma boa aula Hermione.- Retrucou Rony enquanto andavam pelo corredor.

Ela o ignorou totalmente.

- Vai se negar a falar? – Perguntou Harry. – Isso é meio infantil.

Ela resmungou alguma coisa sobre biblioteca e sumiu de vista

- Ela disse para você o que acha sobre Fleur ser professora? – Perguntou Rony.

- Não, era você quem estava sentado ao lado dela...

- Ela acha... – Ele baixou a voz. – Que Dumbledore está ficado um velho babão.

Harry deu um pulo de indignação.

- Isso é uma ofensa! O diretor sabe o que faz, é um homem sábio!

- Hum, eu não o culpo... Afinal ter uma veela sentada na mesa dos professores, todo o dia ao seu lado não deve ser nada ruim... – Comentou Rony acabando com o assunto.

- Acho que vou dormir um pouco...

- Temos aula daqui a meia hora, Harry. – Avisou o outro começando a remexer em seus pergaminhos.

- Eu sei, mas estou muito cansado... – Murmurou ele esfregando os olhos.

- Olá! – Luna saltou na frente dos dois. – E aí, como foi a primeira aula do ano?

- Interessante. – Comentou Rony esfregando o peito, tinha levado um belo susto.

- Hum, não poderia deixar de ser... Por que vocês dois não vêm lá fora comigo, estou tentando descobrir se a lula gigante gosta de bolinhos de maça!

- Não, obrigado. – Disse Harry olhando estranhamente para ela. – Preciso dormir.

Ela voltou seus esperançosos olhos azuis para Rony.

- Tudo bem, eu vou...

- Não! – Urrou. – Não pode ser!

O homem baixo se encolheu em um canto.

- Perdão mestre, mas achei que deveria informá-lo.

- Cale-se, seu inútil! O que farei agora? Todos os meus planos estão arruinados! Voltei à estaca zero!

- Teremos que armar outro plano, agora a situação mudou. – Falou timidamente o vulto encapuzado da direita.

- Não fale coisas que todos sabemos. – Resmungou um outro vulto. – É obvio que tudo mudou, para pior.

- Parem com esta ladainha! Estão desordenando meus pensamentos!

- Sim mestre. – O silêncio pairou no ar.

- Então, - A voz cortante invadiu novamente a sala. – Como obteve esta informação Rabicho?

- Com um perito em maldições e Artes Escuras.

- Por que foi procurá-lo?

- Eu não ia...

- Fale!

- Fui visitar a Sra. Malfoy, eu contei-lhe sobre as visões do senhor, mestre, e então ela disse que falaria com o marido...

- Lúcio Malfoy? Como conseguiu falar com ele?

- Não sei, parece que é permitida a visita de parentes, agora que os aurores tomam conta do lugar.

- Pretensiosos, acham que estão seguros por serem do ministério... Continue.

- Ela comunicou-se comigo cerca de três dias depois, Malfoy alimentava suspeitas ruins, e recomendou que falássemos com um certo homem...

- Traga-o aqui, quero falar com ele agora!

- Sim mestre! – Rabicho saiu correndo.

- Diabos, Lúcio não podia ter sido pego naquela armadilha para Potter no ministério, era um ótimo servo... – Ele deu um suspiro. – Todos os meus bons seguidores estão presos!Agora só me restam estes inúteis!

- Perdão mestre! Misericórdia!

- Imprestáveis! Se não fossem tão idiotas, teriam notado antes o que está acontecendo, prova disso é que mesmo o Malfoy, que nem está aqui, percebeu o que era!

Um dos comensais se ajoelhou, com as mãos no rosto, era possível ver que estava chorando.

- Pare com isso! Pare, vá arrumar uma solução para o meu problema.Pesquisem, deve estar em algum lugar, algum livro mofado no porão de um de vocês...

Harry abriu os olhos sem se levantar da cama.

- Foi só um sonho idiota. – Resmungou para si mesmo, um sonho de uma mente conturbada. – e se for mesmo real, parece que o senhor "eu-vou-dominar-o-mundo" está com problemas. – Deu uma risadinha cúmplice para o nada e voltou a dormir.

N/A: Capitulo curto por que não tenho reais motivos para estar feliz por causa da fic. No mais, ainda amo vocês, então, mandem muitas reviews para mim!