N/A: Bem, como o prometido, estou atualizando de dez em dez dias...pensei que seria possível atualizar semanalmente, mas para isso vocês vão ter que me mandar muitos comentários ( huahahah) Obrigada Nina Black Lupin, você vive me ajudando mesmo.

As Leis da Insegurança

"Acredito em sorte. Do contrário, como explicar o sucesso de pessoas das quais não gostamos?"

Jean Cocteau

- O senhor vai ter que tomar também. – Avisou Madame Pomfrey ao ver a expressão de nojo que estava estampada no semblante do sonserino. – Ou vai ficar com uma grave pneumonia, e o remédio para esta doença é bem pior do que a poção para a prevenção.

Draco resmungou alguma coisa sobre incompetência para Pansy, que deu uma risadinha irritante.

Rony esfregava as mãos fortemente, Hermione e Harry continuavam cada um ao seu lado, ele parecia realmente preocupado de ser acusado de quase matar uma professora e um monitor.

- Sr. Weasley, queira, por favor, me seguir até a minha sala. – Disse Snape se retirando da enfermaria seguido por Rony e os olhares de Pansy, Draco, Hermione e Harry.

- Acho que o seu amiguinho Weasley vai se dar mal... – Sussurrou Draco para os dois, Pansy exibia um sorriso estranhamente bonito para ela.

- Tome. – Ordenou Madame Pomfrey erguendo um copo para Malfoy, ele fez uma cara terrível depois de beber tudo em um gole só. – Não é tão ruim assim... – Resmungou a enfermeira revirando os olhos.

Draco já havia vestido um daqueles aventais ridículos da enfermaria, felizmente o dele não tinha nenhuma espécie de abertura atrás, estava com uns três cobertores sobre as costas. Ele se aproximou do leito de Delacour, se debruçou sobre a borda da cama.

- Ela vai ficar bem? – Perguntou à Madame Pomfrey.

- Esperamos que sim. – Disse ela olhando-o estranhamente, Pansy não parecia nada feliz com o interesse do garoto pela professora.

Mas era justificável, pensou Harry. A Professora estava mais pálida do que de costume, com os olhos azuis semi-abertos, em um estado decadente... A cabeça caída para o lado, inerte...Sem aviso ela abriu os imensos olhos brilhantes, sua expressão era de extremo terror, se espremeu em um canto da cama, seus olhos percorriam a sala procurando por algo, olhou para Harry, Hermione, Pomfrey, Pansy e Draco. A situação tornou-se inesperadamente cômica quando ela se agarrou fortemente ao pescoço do sonserino, negando-se a soltá-lo como, se de fato, estivesse caindo de um imenso abismo, e tivesse conseguido agarrar-se a um galho.

- Solte o Draco! – Pansy estava furiosa, Malfoy assustado, Harry tendo um ataque de risos, Hermione tentando achar um ângulo melhor para ver a cena e Madame Pomfrey tentando desgrudar Pansy de Delacour.

- Solte-a Srta. Parkinson! Solte-a! Ela está doente! – Berrava a enfermeira.

- Solte o Draco!

- Srta Granger, venha aqui me ajudar!

- Estou indo Madame Pomfrey!

- Parem de puxá-la, estão me machucando! – gritou Draco fazendo com que todas se distanciassem, ele fuzilou as três com o olhar, Harry continuava rindo. – Vocês acabaram com o meu pescoço!

Fleur estava chorando, continuava agarrada nele.

- Por que ela está fazendo isso? – choramingou Pansy para Madame Pomfrey.

- Vou averiguar. Creio que seria melhor que a senhorita se retirasse, está um pouco perturbada. – Respondeu a enfermeira, Pansy deu duas batidinhas consoladoras no ombro direito de Draco e saiu da sala com os olhos vermelhos por causa das lágrimas.

Madame Pomfrey encheu um copo com a mesma poção que havia dado para Draco, colocou mais algumas ervas. Mas quanto tentou oferecê-la para a professora, ela quase caiu tentando fugir.

– Oh Merlin, não me diga que é o que eu estou pensando... – Ela deu o copo para Malfoy. – Faça-a tomar.

- Eu? – Respondeu ele indignado com o copo na mão. – Tenho certeza absoluta que aqui, não sou eu o enfermeiro, quanto mais o curandeiro!

- Se eu pudesse daria para ela! – Retrucou Madame Pomfrey um pouco alterada. – Depois vou ter que falar com o senhor a respeito de algumas coisas.

- Que coisas?

- Faça-a tomar a poção.

- Como? Ela esta chorando, pombas!

- Acalme-a, eu sei que o senhor consegue.

Realmente, Rony não chegou na melhor hora. Apesar de Harry estar se recuperando do ataque de risos, e Hermione ter voltado para o seu lugar, o Weasley ficou estupefato diante da cena, como se negando a acreditar naquilo.

- Solte a Senhorita Delacour! – Foi a primeira coisa que ele disse.

- Nem ouse se aproximar. – Sibilou a enfermeira. – Não agora que tudo está sobre controle.

Rony foi puxado para seu lugar ao lado de Hermione, por Harry.

- Não sabemos o que está havendo. – Avisou Harry antes que Rony pudesse perguntar, o ruivo parecia um tanto assustado.

Draco deu um longo suspiro de impaciência.

-Senhorita Delacour, pode me largar agora. – sua voz arrastada tornou-se, ao mesmo tempo, estranhamente macia.

-Não me deixe sozinha...Aqui. – Murmurou ela colada ao peito dele

-Mas senhorita... – Malfoy voltou a ao seu tom de impaciência, parecia muito constrangedor fazer parte de tudo aquilo.

-Não a contrarie, está em estado de choque, faça o que ela quiser. – Disse Madame Pomfrey atenta aos movimentos dela, a enfermeira parecia um cão de guarda, aconselhando Malfoy.

- Tenho medo, estou tão sozinha. – Fleur não parecia ver as outras pessoas, nada além de Malfoy.

-Estou aqui, senhorita Delacour. – Respondeu ele pacientemente.

- És... – Ela olhou para cima, observando atentamente o rosto pálido de Malfoy, como uma criança que procurava traços conhecidos.

-Draco Malfoy. – Respondeu ele um pouco friamente demais, Madame Pomfrey o repreendeu com um olhar feio.

- Seja mais simpático com ela! – Sussurrou a enfermeira indignada.

- Ah, lembro-me do senhor... – Ela comentou calmamente, a respiração já não estava mais ofegante. Passeou placidamente com os dedos sobre a gravata dele – Verde e prata... A misteriosa Sonserina.

- É, sou sonserino.

Ela sorriu maliciosamente.

-O que foi?

- Então, é um menino mau? – Perguntou com um certo tom de curiosidade.

Draco não respondeu, somente olhou para o outro lado, com um sorriso envergonhado, porém satisfeito.

Madame Pomfrey encenou estar com um copo invisível nas mãos, indicando que Fleur deveria tomar a poção.

-Esta poção, a fará dormir e a aquecerá. – Sussurrou a enfermeira, como se a qualquer momento Fleur pudesse "acordar" e começar um novo escândalo.

- Senhorita Delacour,olhe aqui. – Falou ele divertido balançando o copo cheio de uma poção rosa choque, como se estivesse brincando com uma criança.

- Podes me chamar pelo primeiro nome. – Disse ela manhosamente.

- Olhe, uma poção! – Continuou Malfoy ignorando o comentário dela.

-Uma poção! – Harry revirou os olhos, parecia que a professora não tinha notado a existência da poção até o presente momento.

-É,ela lhe fará bem. – Resmungou Malfoy em sua voz arrastada.

- É verdade? – Fleur olhou desconfiada para a enfermeira que continuava a vigiá-los como um cão de caça.

-A mais pura verdade, - Confirmou ele, depois de alguns segundos acrescentou: - Nunca mentiria para a senhorita.

-Chame-me de Fleur.

-Nunca mentiria para você, Fleur.

-Eu sei, - Suspirou ela cansada. - Draco Malfoy é o único em quem eu posso confiar

-Isso mesmo,tome a poção. – Continuou Draco aproximando o copo dela. - Não está com frio?

-Estou, é o único que me compreende...

-A poção te deixará aquecida. – Era como se estivesse falando com um bichinho acuado e indefeso.

-Mesmo?

-Mesmo, quer tomar?

-Promete não ir embora se eu soltá-lo? – Perguntou ela seriamente

-Prometo,quando você acordar estarei aqui, ao seu lado.

-Eu acredito – Ela tomou a poção rapidamente, olhou para Draco sorrindo, seus braços afrouxaram no pescoço dele, ela fechou os olhos e adormeceu. Malfoy se distanciou dela.

- O que foi isso. – Sua aparência calma e sua voz aconchegante desapareceram, ele estava realmente alarmado. – Por que ela estava se comportando assim?

- As minhas suspeitas se concretizaram, preciso falar com o diretor imediatamente. – ela ameaçou sair apressada pela porta, Malfoy se pos à frente dela, trancando totalmente a passagem. – Com licença.

- Não, antes a senhora vai falar comigo. – Ele disse isso tão claramente, que soou como uma ordem.

- O senhor saia da minha frente! – Ela ergueu o dedo ameaçadoramente.

- Tenho a leve sensação de que isso está acontecendo comigo. – Respondeu ele sarcástico. – Explique-me, tenho o direto e o dever de saber...

A expressão intimidante saiu do rosto da enfermeira ela deu um pequeno suspiro e se jogou em uma das poltronas destinadas às visitas.

- Não é um comunicado muito animador...

-O que ? – Perguntou Rony que estivera observando Malfoy com uma pontinha de inveja pelo garoto estar abraçado a uma quase veela acompanhado de Harry que era mais discreto.

- Sucede que neste estado de choque, as veelas costumam se tornar dependentes de algo por algum tempo, se sentem seguras com aquilo, seguras de que o que as fez ter este trauma que as deixou em choque não aconteça, parece que por salvá-la o senhor Malfoy tornou-se este ponto seguro para senhorita Delacour.

-Inacreditável! – Bradou Hermione. – Não seria esta a chamada Teoria da insegurança?

- Sim, tudo é inseguro a não ser o ponto seguro, Malfoy.

- Só uma pequena objeção: eu realmente não me lembro de ter concordado com tudo isso! Será que não dá pra ela achar outra pessoa menos ocupada pra acompanhá-la e salvá-la de todos os perigos? – Resmungou Draco.

- Não, ela elegeu o senhor, por tê-la salvo de ser afogada! Vai ficar sempre ao seu lado, mas isso passará em alguns meses, como ela não é inteiramente veela, uns seis no máximo.

Madame Pomfrey observou o abismado Malfoy se dirigir com passos fortes até o seu leito.

-E os senhores,o que estão ainda fazendo aqui? – Perguntou ela para Harry,Rony e Hermione.

-Somos visitas. –Respondeu rápida a garota.

-Hum,vão para sua casa, ou melhor,chamem um professor, Severo Snape.

-Não pode ser outro? – Choramingou Rony.

-Não, tenho que avisá-lo que o Sr.Malfoy não poderá comparecer as aulas, o Sr.Malfoy pertence a Sonserina não é?

-Sim. – confirmou Harry.

-E o Prof.Snape é o diretor da casa da Sonserina. – Falou ela cansada

-É. – disse Hermione.

-Então! – Ela se levantou da poltrona e começando a escrever uma carta, na sua escrivaninha. - Tenho que avisá-lo, já que é responsável pelo senhor Malfoy e o resto dos alunos da Sonserina, como a Profa.McGonagall é responsável pelos senhores e todos os alunos da Grifinória.O Sr.Malfoy ficará aqui até que a senhorita Delacour possa levantar.

-Então não vai durar muito tempo esta dependência? – Perguntou Rony esperançoso.

-Esta é só a primeira parte, quando ela levantar vai ter que andar com ele por todo o lugar, freqüentar as mesmas aulas, até dormir na Sonserina ou o senhor Malfoy muda-se para cá... – Balbuciou ela considerando as opções.

-Então vai durar muito tempo? – Rony estava aborrecido.

-Depende do caso, se tudo der certo, e ninguém os afastar... Não pode demorar muito mais dos seis meses que pressuponho, estas coisas são tão difíceis de se compreender... – Ela continuou a falar, virando-se para o outro lado continuou a escrever no velho pedaço de pergaminho.

-Por que não a salvei?Por que ?

-Pare com isso Rony,você não sabe nadar,ia se afogar! – Resmungou Mione indignada com a reação do garoto.

-Malfoy deu muita sorte, muita, o que ele fez para merecer ter esta veela grudada?

-Um quarto de veela, só um quarto, e ele a salvou. – Adicionou a garota com um certo prazer.

-Hunf,isto é inaceitável!

-Vão chamar o Prof.Snape,entreguem isto a ele,se forem sem um bilhete meu é muito provável que ele ache que se trata de uma brincadeira e tire pontos da Grifinória ou dê detenções. – Ela estendeu um pedaço de pergaminho com um pequeno bilhete solicitando que o senhor, Prof.Snape comparecesse a enfermaria por causa de uma adversidade ocorrida com um de seus alunos e mais alguns detalhes. – Vão logo, quero falar com ele antes que a senhorita Delacour acorde!

Os três saíram calmamente da enfermaria a caminho da sala de Snape.

-Ah,por que não a salvei?

-Rony,você ia se afogar!

-Eu tinha que saber nadar,era uma obrigação!

-Por favor!

-Hermione,me diga o que eu fiz para que isso acontecesse comigo?Por que isso só acontece comigo!

-Não aconteceu só a você Rony. – Disse Harry. – Aconteceu a mim e a todos os outros garotos de Hogwarts menos o Malfoy.

- Sempre... – Resmungou Rony.

- Esse tipo de coisa nunca aconteceu. – Falou Hermione sem nem olhar para ele. – Deixe que Malfoy se distraia com ela e pare de nos atormentar com suas piadas ofensivas...

- E pensar que eu estava mais ocupado em levar tombos... – Murmurou Rony balançando a cabeça negativamente em desgosto.

Harry olhou para o amigo, lembrou de uma coisa.

- Como foi a conversa com Snape?

- Como de praxe, ele ficou me acusando de tudo o que era possível, e... Para falar a verdade, do que era impossível ele também me acusou.

- E você... – Continuou Hermione, o instigando a falar.

- E eu neguei tudo, pombas, ou vocês achavam que eu ia sair me acusando de coisas que eu não fiz.

- Isso é obvio. – Disse Harry. – Sabemos, muito bem, que Rony não é capaz de matar pessoas, ainda mais se forem veelas...

- É. – Concordou Hermione. – ainda mais se forem veelas.

- Que foi, todos gostamos de veelas. – Retrucou Rony, Hermione fez uma cara feia para ele. – Ok, todos menos a Mione, que é uma garota.

-Esta aí,sala do Snape,quem entra? – Anunciou Harry fazendo os outros dois pararem.

-Todos! – Opinou Mione mau-humorada.

Rony bateu suavemente na grande porta de madeira. Meio minuto depois Severo Snape abriu a porta.

-Potter? – Perguntou ele em tom duvidoso, olhando diretamente para Harry.

-Bom dia professor. – Disse ele acompanhado de toda a sua falsidade.

-Granger e Weasley, suponho que não vieram aqui me visitar, o que desejam?

-Viemos trazer um comunicado. – Falou Hermione orgulhosa da sua responsabilidade.

-De quem ? – Perguntou ele desconfiado que daquele envelope ia sair uma coisa bem nojenta, que pularia na sua cara... Isso vivia acontecendo.

-Da Madame Pomfrey. – Informou Harry

Ele olhou desconfiado para os três, Rony estendeu o pergaminho que a enfermeira havia os dado e entregou a Snape que leu depressa .

-Malfoy? Ponto seguro? – Murmurou ele para si mesmo. – Tenho um grande problema...Malditas veelas cheias de complicações.

Hermione ergueu as sobrancelhas para o professor que a olhou feio e mandou que voltassem aos seus afazeres antes que tirasse vinte pontos da Grifinória.

Voltaram para o lago, lá encontraram a Profa.McGonagall fazendo perguntas a todos.

-Então o que o Sr.Malfoy fez?. – Aparentemente, ela estava cansada de fazer a mesma pergunta dezenas de vezes.

-Ele mergulhou e trouxe a senhorita Delacour.- Disse uma animada sonserina de quatorze anos.

-Senhorita, o senhor Malfoy nunca faria isso, não vou dar pontos para a sua casa, então trate de me contar a verdade. – Exigiu ela.

-É a verdade! – Respondeu a garota indignada – Sonserinos não mentem,só deixamos alguns detalhes de lado, mais não mentimos!

-Sim senhorita... – murmurou ela com o tom de voz mais descrente que sua ética permitiu. - Potter!Venha aqui!Granger,graças a Merlin!

- Bom dia Profa.McGonagall – Disse Hermione aproximando-se da professora junto de Harry e Rony.

-Falem-me o que aconteceu por aqui, Sr.Crabbe apareceu em minha sala pedindo ajuda, que eu corresse para o lago, estava desesperado e como corria rápido e me puxava pela manga escada abaixo, quase morri tentando o acompanhar, como corria. – Realmente, não era de se esperar que Crabbe tivesse consciência de que a professora McGonagall não tinha a mesma agilidade que ele.

-Profa.Mcgonagall, aconteceram coisas que acompanhamos de perto no mínimo muito estranhas. – Hermione falou devagar mantendo o mistério.

-Eu que o diga, estava conversando com alguns alunos e as histórias são extraordinárias, todos estranhamente teimam em colocar o Sr.Malfoy no meio, houve os maiores que disseram algo sobre uma princesa afogando-se, outros os menores tinham um cavaleiro e maldiçoes...

-Err,bem eles fantasiaram um pouco demais. – Disse Harry sorrindo.

-Ah, senhorita Granger, sabia que ia me compreender na posição de professora, não inventando histórias fantasiosas. – A professora parecia bastante aliviada. - Fale o que aconteceu, estão todos bem?

-Estão todos muitos bem e na ala hospitalar, a não ser Malfoy que está mau-humorado já que vai ter que ficar cuidando de Fleur.

- Do que está falando senhorita?

- Nos estávamos patinando quando Fleur Delacour caiu dentro do lago, por que o gelo quebrou, depois Malfoy que estava indo rápido derrapou e caiu também. – Esclareceu Rony.

-Dentro do lago? O senhor diz... Na água?

- Sim, aí então o Malfoy nadou até a superfície e disse que era pra chamar ajuda. – Continuou Harry.

-Ah, então foi isso que o Sr.Crabbe veio fazer na minha sala correndo àquela velocidade. – Balbuciou ela para sim mesma.

- Só que demorou muito e a Fleur não tinha voltado, estava se afogando, então Malfoy mergulhou e voltou com ela nos braços.

-O Sr.Malfoy?Você fala de Draco Malfoy?

-Ele mesmo, depois alguns alunos ajudaram a levar a profa.Delacour e o Malfoy para a enfermaria, Snape apareceu no meio do caminho e os auxiliou.

-E a senhorita os seguiu... – Disse Minerva com um olhar cúmplice.

-Segui. – Confirmou Hermione com os olhos brilhando

-E como ela ficou?

-Estava em choque e negou-se a soltar Malfoy que consegui fazer com que ela tomasse uma poção e dormisse.

-Hum,ainda bem que ela não exerceu uma relação de dependência. – Disse a professora esboçando um sorriso. – As leis da insegurança são muito fortes em veelas.

-Na verdade ela ficou dependente, - Resmungou Rony. - Do Malfoy.

- Não!- Exclamou ela assustando a todos. - Isto é péssimo, vai ser um trabalho enorme para Snape e o Sr.Malfoy, ela vai ter que ir as aulas com ele, dormir em uma cama ao lado, fazer as refeições com ele, não vai soltar dele!

-Quem dera fosse comigo,nem reclamaria de nada... – Disse Rony.

-Sr.Weasley! Isso é grave,não brinque nem deseje para o senhor, se por um acaso separarem os dois a garota morre de fome ou se mata, para ela agora nada é seguro a não ser que Draco Malfoy esteja ao seu lado, ninguém é confiável a não ser ele próprio, agora em sua cabeça todos conspiram contra ela, e querem matá-la, precisamente afogando-a e só o Sr.Malfoy pode protegê-la ou falar a verdade.

-Minha nossa,não imaginava que fosse tão sério! – Disse Hermione – Vou pesquisar mais na biblioteca.

- Os casos são raríssimos em humanos, mas comuns em veelas... – Sussurrou a professora. – Talvez, por ela não ver inteiramente veela, as coisas andem mais rápido do que o comum. Irei agora mesmo vê-la na enfermaria, devíamos realmente ter deixado um professor aqui, mas sei que conto com alunos como a Srta. Granger, para me deixarem a par de tudo o que aconteceu.Agradeço.

- Somente cumpro o meu dever. – Hermione estufou-se de orgulho, Rony revirou os olhos de tédio.

- Eu a deixarei responsável por uma tarefa muito importante, depois falaremos mais sobre o assunto. – Minerva McGonagall se distanciou deles depressa, indo para o castelo em passos ligeiros, apesar da neve.

- Ter só o Malfoy para confiar, pobre garota... – Sussurrou Harry para os dois amigos.

N/A: E aí, entenderam tudo? Se realmente estão com dúvidas, não se acanhem em me mandar um e-mail, eu esclarecerei tudo. Espero que afinal tenham entendido e me mandem muitos comentários, criticas, qualquer coisa! Sei que não respondi neste capítulo por que Draco a salvou, ou por que o gelo quebrou misteriosamente, mas isso será esclarecido ao decorrer da trama (belas falas, aham:)