N/A: Olá! Eu gostaria de agradecer à Nina Black Lupin (sempre), a Angela Danton e Laura que fizeram o grande favor de comentar! Então, Nina, você vive me dizendo que isto está perfeito, mas eu vivo tentando melhorar...obrigada, você me deixa muito feliz. Angela, o Word está insistindo em colocar um acento circunflexo no seu "a", mas eu não vou deixar ele fazer isso com alguém que comentou a minha fic, obrigada! Laura, eu tenho mais capítulos escritos como medida de segurança para um bloqueio, e pretendo atualizar de dez em dez dias, ou talvez agora, por causa do seu ataque, de sete em sete dias... e Draco tem um motivo para salvar a Delacour, até maior do que o que vocês vão conhecer este capítulo, obrigada!

Protego

"O respeito é bom e conserva os dentes na boca"
C. J. Keller

Na manhã seguinte não viram Malfoy na aula de poções, a qual tinham juntamente com a Sonserina. Era estranho ver Crabbe e Goyle sem ele, estavam perdidos e atrapalhados, sem ter de quem seguir ordens. Hermione gastava a maior parte do seu tempo livre na biblioteca pesquisando sobre a tal dependência de Fleur, Rony aventurou-se uma tarde a ir lá com ela, voltou correndo para Harry e os deveres de adivinhação dizendo que descobrira como uma biblioteca podia ser assustadora ou perigosa quando se tinha Hermione Granger ao lado, "ficava-se louco!" Ele berrava em plenos pulmões.

Mesmo não lendo livros aos montes como Mione, Harry era informado pela garota sobre o assunto diariamente logo à tardinha, depois da saída da biblioteca. Ela havia começado a dizer que aquilo era fascinante e que era imensa a sorte que eles tinham, por ter um caso tão perto. Foi a partir deste momento que iam quase todo o dia na enfermaria ver Delacour e conseqüentemente Malfoy, que para a surpresa de todos parecia muito entediado. Estava normalmente fazendo os deveres, sempre com uma das mãos junto com as de Fleur, que não o largava, e ficava o observando fazer qualquer coisa, por mais insignificante que fosse, não desviava o olhar. Quando via a enfermeira encolhia-se para perto de Draco e fechava os olhos, Madame Pomfrey não parecia se importar com a reação da garota, só dava os remédios a Malfoy, para que ele os desse a garota, que aceitava de bom grado quando vindos do dele.

- Granger? O que está fazendo aqui? – Quando entraram, pela primeira vez na enfermaria, foram bombardeados de perguntas por Malfoy.

- Pesquisa, Malfoy. – Disse Hermione calmamente, ajeitando o pergaminho que segurava em uma pequena prancheta e pegando uma pena.

-Sobre o que? – Draco apertou os olhos, surpreso diante da garota, que agora abria cuidadosamente um tinteiro preto, em plena enfermaria.

- A senhorita Delacour e você. – Ela deu um largo sorriso, mostrando-se satisfeita por ter tanta responsabilidade em mãos.

- Pesquisar-me? Não gostei desta sua colocação Granger. – Ele olhou feio para ela fazendo que corasse.

- Não é isso, estou pesquisando o trauma da senhorita Delacour. – Ela molhou delicadamente a pena na tinta, Rony parecia bastante mal humorado por ter que segui-la até ali.

- Com que intuito fazes isso? – Perguntou ele friamente, o antebraço envolto pelas mãos de Fleur.

- Para saber mais sobre isso, pombas! – Falou ela como se fosse óbvio, Harry cruzou os braços diante da expressão incrédula de Malfoy.

- Por que não foi pra Lufa-Lufa... – Sussurrou o loiro para Hermione.

- Lufa-Lufa? O que eu pesquisaria na Lufa-Lufa se a Profa. Delacour está aqui? – Perguntou Hermione em tom de riso.

- É lá que estão os tolos, quem que não fosse um idiota faria uma pesquisa destas para nada? – Disse Draco com um sorriso cínico.

- Não despreze as outras casas! E esta pesquisa serve para algo sim! – Repreendeu Hermione, ela trancou a passagem de Rony com o braço, para que ele não partisse para a violência.

- Isto faz parte de um manual de comportamento de um grifinório bonzinho e dedicado? – Ele continuou com seus comentários sarcásticos. - Pois na Sonserina só se faz o necessário, o que é útil!

- E qual seria a parte útil para um sonserino, como você, em salvar a senhorita Delacour?

- Ah, não percebeu ainda? – Ele olhou para os lados, se assegurando de que a enfermeira estava bem ocupada do outro lado da ala hospitalar, e não os ouvia. – Sangue-ruim de raciocínio lento... – Rony grunhiu de raiva. - Antes todos me olhavam como um caçador de bruxos e trouxas, perigoso, que podia matar olhando feio, tinham medo, medo demais, medo que levanta suspeitas... Agora sou o mais novo herói sonserino de Hogwarts, todos sorriem para mim, o corajoso Draco que arriscou a sua vida salvando uma professora...

- Então não houve nada de nobre no que fez! – Hermione estava exaltada, Harry colocou a mão sobre o ombro dela, tentando acalmá-la. Mione era impassível quando se tratava de injustiças, e com certeza era uma injustiça Draco Malfoy ser considerado um herói justo.

- Julgue como quiser, não me importo com sua opinião. – Malfoy acariciou levemente uma das mãos de Fleur.

- Como ela consegue ficar perto de você? Como ela suporta uma presença ruim o tempo todo? – Perguntou Rony, a raiva crescente invadindo o seu rosto, deixando suas orelhas vermelhas.

- Ah, eu e Fleur nos damos bem, - Disse o sonserino sem se abalar pela indignação do trio de grifinórios. - Não é Fleur?

- Sim Draco, você é a ternura em pessoa. – Ela parecia um pouco tonta, enfeitiçada, por que, com certeza, Draco Malfoy não era a ternura em pessoa.

- Obrigado,você é um doce.

Ela suspirou e deitou no travesseiro puxando Malfoy, pela mão, mais para perto.

-Vão vir todos os dias aqui? – Ele mudou bruscamente de assunto, como se não importasse a revolta de Hermione, Harry e Rony.

- Eu vou! – Disse Hermione cerrando os dentes. – Todos os dias... Não deixarei que respirem sem eu ver e anotar...

- Por que Granger? – Malfoy olhou zangado para ela, Harry fez uma cara pior ainda para ele.

- Para pesquisar! Estou fazendo um relatório sobre o estado da senhorita Delacour! Profa. McGonagall e Madame Pomfrey falaram comigo, me apresentei para fazer um detalhado relatório sobre este caso raro que está acontecendo. – McGonagall havia responsabilizado Hermione de fazer uma extensa pesquisa sobre As Leis da Insegurança, fazendo comparações com casos humanos, calculando índices de acontecimentos, freqüências de casos, duração da dependência, e outros vinte e oito tópicos que ficaram a escolha de uma lisonjeada Mione.

- Vai me seguir por aí? – Perguntou Malfoy duvidando que a resposta.

- Para todo o lado, - Disse Rony, sua voz que havia perdido todo o calor habitual. - Infelizmente é pelo senhor que a senhorita Delacour se apegou...

- Mas, eu não permito! – Gritou o sonserino indignado.

- Se tu quiseres perder cento e oitenta pontos para sua casa... –Ela, sorrindo belamente, estendeu um papel para Malfoy. – Está escrito aí, claramente que se não colaborar sua casa vai perder todos estes pontos.

Ele leu demoradamente o pergaminho, à medida que seus olhos corriam as linhas, ia ficando mais chocado.

- Isso só pode ser uma falsificação... – Sussurrou ele olhando atentamente para a assinatura da vice-diretora e da enfermeira, que autorizavam, claramente, que Hermione Granger o seguisse para todo e qualquer lugar que a moral permita. – Pois me trancarei no banheiro masculino! Lá não poderás entrar, é contra a moral!

- Malfoy, pare com essas piadinhas sem graça, é um documento muito importante o que tem nas mãos, verdadeiro, é claro.

- Pode-se dizer que Hermione não é como certas pessoas que saem mentindo por aí. – Disse Harry irônico

- Isso é impossível... – Continuou Malfoy balançando o pergaminho na frente da cara dos grifinórios, como se desse jeito conseguissem enxergar alguma coisa oculta. – Isso é um atentado contra a minha liberdade individual!

- Malfoy! – Rosnou Rony. – Você vai colaborar, ou não?

- Estou sendo obrigado a fazer uma coisa que não quero! – Justificou ele lentamente, como se os outros tivessem algum tipo de bloqueio. – No que irá ajudar a sua pesquisa? És uma mera estudante, e não uma pesquisadora, nem médibruxa, você não tem a capacidade de acelerar a cura! Sangue-Ruim!

- Seu nojento! – Rony perdeu o controle. – Como se não bastasse! Ela se dispôs a ajudar! Não veio aqui para ser humilhada por idiotas como você! Hermione Granger é uma das melhores pessoas que eu conheço! Alguém como você, Malfoy, não deveria nem dirigir a palavra para ela.

- Acabou o discurso? – Malfoy fez uma cara de falso descontentamento.- Agora, vamos falar com sinceridade: A mais pura verdade sempre dói em alguém. Este sangue sujo que corre nas veias da Granger é humilhante por si só, quanto às pessoas que você conhece, Weasley, creio que nenhuma delas seja boa o bastante para merecer ter ao lado alguém como eu. E por último, eu falo com quem eu quiser, o que eu bem entender, pois, ao contrário de muitos, o que inclui você, Granger e Potter, sou um mago de verdade, com sangue-puro e pensamentos ordenados.

- Cale-se imediatamente! – Harry praticamente ordenou aquilo, Hermione olhou para ele admirada.

- Potter, - Draco ignorou o tom de voz de Harry. - Sinceramente eu tinha esperança, no primeiro ano, que você visse que o que tem do lado é uma trouxa, que notasse, mas não, preferiu ficar com ela e com este Weasley.

- Não me importo com sua amizade, não quero tê-la.

- Ah, Potter, você se acha importante? Por que é o menino que sobreviveu? Acha que alguém realmente se importa com você? – Ele sussurrou prazerosamente. – Quando conseguirem acabar com Você-sabe-quem, o que será do Potter? Esquecido...

- Fique quieto Malfoy! – Hermione avançou sobre o garoto para lhe dar um dos bofetões aplicados no mesmo, no terceiro ano, mas Fleur para a surpresa de todos, que pensavam que a garota dormia, atacou Mione antes mesmo que ela chegasse a um passo de distancia de Malfoy. Draco ficou levemente surpreso, Harry assustado e Rony em desespero.

- MIONE! – Gritou o ruivo se ajoelhando no chão, numa tentativa desesperada de separar as duas, estavam rolando no piso frio da enfermaria.

- Rony! – Gritou Hermione tentando se livrar das mãos de Delacour.

- Fleur, volte para a cama, sei me defender sozinho! – Draco tinha a voz firme, mas um sorriso muito largo.

- Ela ia machucar você! O que eu faria sem você? Eu não conseguiria viver...

- Fleur, eu daria um jeito, saia de cima da Granger. – Ela apreciou por mais um momento a cena. – Agora!

- Tem certeza?

- Tenho, volte para a cama, se Madame Pomfrey a ver fora dela vai me passar um sermão de duas horas.

Delacour voltou a deitar na cama, olhando feio para Mione.

- Não volte jamais a atacar Draco, jamais! – Gritou ela agarrando-se ao braço de Malfoy.

- Conseguiu! A deixou perturbada! – Xingou Malfoy sentando na cama, Hermione se levantou lentamente com ajuda de Harry e Rony. – Agora ela não dormirá, vai ficar olhando para você! – Ele a abraçou como um bichinho abandonado.

- Não sabia desta reação. – Hermione mirava Fleur impressionada, arrumando os cabelos ao mesmo tempo, para que saíssem da frente de seus olhos.- De proteção, proteger o ponto seguro, que estranho, pensei que ela procurasse proteção e não também desse. Preciso anotar isso!

- Existem coisas que você não tem noção da existência, Granger. – Sussurrou Draco com um pequeno sorriso nos lábios.

- Mione, você está bem, mesmo? – Pela quadragésima vez Harry perguntava a mesma coisa. Haviam saído da enfermaria, e se dirigiam à sala comunal da Grifinória, para fazerem os deveres, há muito tempo esquecidos.

- Estou ótima. – Respondeu ela monotonamente.

- Não precisaria de nenhum cuidado especial? – Rony franziu o cenho, preocupado ao ver a vermelhidão do nariz da garota. – Que tal se voltássemos para a enfermaria, Madame Pomfrey poderia fazer alguma coisa por você.

- Não Rony, eu estou bem.

- Não quer descansar ou... – Insistiu Rony.

- NÃO!Agora estarei muito ocupada na biblioteca pesquisando mais sobre a reação da senhorita Delacour, não vou decepcionar a Profa.McGonagall,vou fazer um relatório detalhado e perfeito, nada vai me impedir.

- Não queremos te impedir, apoiamos sua dedicação não é Rony?

- É... – Disse ele meio contrariado.

A garota de distanciou, seguindo o caminho para a biblioteca, enquanto Rony e Harry voltavam calmamente até a sala comunal.

- E então? – Perguntou Rony como se estivessem falando durante o percurso todo.

- E então o quê? – Disse Harry confuso.

- Como faremos para que Hermione pare de perseguir o Malfoy anotando coisas? – Resmungou ele monotonamente, como se o amigo devesse saber que ele ia perguntar aquilo.

- Pensei que fossemos a favor da pesquisa.

- Não somos, - Replicou Rony. – Você sabe muito bem que quando Hermione começa esse tipo de coisa, é difícil fazê-la parar por um minuto.

- A profa. McGonagall pediu que ele fizesse isso, agora... Pode desistir de fazê-la parar.

Rony continuou o resto do caminho observando o chão e resmungando palavras desconexas, talvez tenha sido este o motivo dele ter batido com a cabeça no quadro da Mulher Gorda, e ter sido prontamente xingado pela mesma.

- Agora eu não vou abrir a passagem para o senhor! – Disse ela decidida colocando as mãos na sua grande cintura.

- Eu sou desta casa! – Protestou Rony. – E sei a senha!

- Ah, querido. – A mulher magra e ossuda, do quadro ao lado, abriu um grande sorriso. – Peça desculpas, o senhor quase estragou o quadro da minha amiga...

- Não vou pedir desculpas a uma pintura! – Resmungou ele indignado.

- Maninho, peça logo estas desculpas que eu também quero entrar na sala comunal... – Harry e Rony se viraram prontamente, Gina estava parada com as mãos na cintura, em uma posa parecida com a da Mulher Gorda. Harry notou que ela estava mais alta, porém não muito, estava estranhamente brilhante, como se uma luz irradiasse dela, dos seus olhos castanhos.

- Olá Gina. – cumprimentou Harry, a fazendo sorrir. A garota que a acompanhava deu uma risadinha engraçada, Luna estava do outro lado da Weasley, com os olhos focados em algum ponto do teto.

- Oi Harry. – Respondeu ela, Rony continuava olhando desafiadoramente para o quadro.

Harry deu uma última olhada para Rony, que agora discutia fervorosamente com a Mulher Gorda, e chegou à conclusão que logo se entenderiam, como sempre acontecia com ele e Hermione. Foi até as garotas, fazia muito tempo que não falava mais com Gina.

- O que Ron fez agora? – Perguntou ela.

- Bateu com a cabeça na parede, nada de mais. – Respondeu ele observando a garota ao lado de Ginevra.

- Esta é Emilly Ernum. – Os olhos dela fixos em Harry. – Minha amiga, é da Grifinória também. – Ela apontou o brasão, tão conhecido, da casa, na roupa da garota.

- Muito prazer. – Ela estendeu gentilmente a mão. Era uma garota aparentemente normal, com o cabelo castanho escuro demasiado curtos, mal chegava ao queixo, olhos de um verde que só podia ser notado de perto.

- O prazer é meu. – Ele apertou a mãos dela. – Harry Potter.

Ela deu mais uma risadinha engraçada, Gina a cutucou, descarada. Ouviram um grande estrondo, Rony estava com a varinha em punho, ameaçando as duas pinturas.

- Deixe-me entrar agora! Ou eu acabarei com vocês!

- Rony, venha até aqui... – Pediu Harry olhando preocupado para o amigo. – Deixe aí estes quadros, vai ter que pagar uma detenção se causar algum dano a eles.

- Vai valer a pena! – Urrou Rony.

Ernum sussurrou alguma coisa para Gina, ela mirou o irmão por uns instantes e caiu na risada.

- Mesmo?

A garota sussurrou mais alguma coisa, agora mais vermelha que o comum, Gina gargalhava gostosamente.

Harry observou as duas, sentia-se um intruso ali, mas deixou esta sensação de lado ao ver Luna sorrindo para ele.

- O que estava olhando? – Perguntou Harry se colocando atrás dela, olhando para o mesmo ponto do teto.

- Pensando onde eu poderia encontrar um esconderijo... – Disse ela, os olhos azuis se estreitando, como se procurasse uma fenda na parede.

- Um esconderijo? – Perguntou ele confuso. – Pra que?

- Só para saber que ele existe, quando eu precisar terei um.

- Não devemos nos esconder das coisas. – Sussurrou Harry.

- Às vezes toda a escola é um lugar um pouco conturbado para mim. – Luna parou de procurar buracos pelas paredes. – Mas, pensando bem, seria meio difícil subir até o teto para chegar a um esconderijo...

Rony se encaminhou até eles em passos furiosos, vermelho como os seus cabelos.

- Pintura insolente! – Protestou ele.

- Desde que ficou amiga deste outro quadro, está cheia de vaidades. – comentou Emilly com os olhos fixos em Rony. – Dizem que ela até já falou com Dumbledore, para que contratem um pintor que a deixe mais magra.

Rony observou-a, tentando lembrar de suas feições.

- Sou Emilly Ernum. – Esclareceu ela. – Muito prazer em finalmente conhecê-lo.

Alguma coisa começou a apitar no bolso esquerdo inferior da capa de Rony.

- Ah, com licença. – Resmungou ele pegando o seu distintivo de monitor do bolso. – O que diabos está havendo com esta porcaria...- Era o distintivo que apitava, cada vez mais alto, agora irradiava uma luz vermelha que piscava incessantemente. Rony o virou de ponta a cabeça, tentando descobrir como fazê-lo parar com aquele barulho infernal.

- Acho que você deveria saber como fazer este treco parar! – Gritou Harry para ser ouvido.

Rony jogou o objeto no chão e pulou em cima umas três vezes, depois o cutucou com a varinha.

- Parou. – Falou ele simplesmente, quando o apito cessou.

Ouviram uma voz vindo do distintivo.

- Alô?Alô? – Rony pegou-o do chão e observou, abismado, a imagem que se formava na parte de trás do distintivo, que era plana.

- Quem é? – Perguntou ele incerto.

A imagem se tornou mais nítida, era uma espécie de caricatura de Hermione, abaixo da figura, uma frase corria da direita para a esquerda "Granger Hermione, Grifinória".

- Sou eu! – Falou a caricatura. – Mione! Não me diga que você não ouviu quando te falei que os distintivos tem um sistema de comunicação?

- Hum...

- Ah! Dumbledore deseja fazer um discurso no salão principal! - Avisou a caricatura de Hermione zangada.

- E o que eu tenho com isso? – Perguntou Rony em alto o bom som.

- Você é um monitor! Vá cumprir o seu dever a avisar aos alunos que compareçam ao salão! – Gritou a caricatura fazendo gestos de impaciência.

- Ok, - Resmungou ele meio contrariado. – Como é que eu desligo isso agora?

- Do mesmo jeito que você ligou. – Um leve tom de tédio tomando conta da vozinha destorcida que vinha do distintivo.

- Ok. – Ele atirou o distintivo no chão com força.

- Hei, seu maluco! O que pensa que está fazendo? – Berrou a Hermione-caricatura arregalando seus olhinhos de desenho.

- Desligando. – Esclareceu ele calmamente, com a sola do sapato quase esmagando o objeto.

- É só dar um toque com a varinha na imagem! – Gritou Hermione. – Teremos uma conversa bem séria sobre a sua falta de atenção depois, Ronald Weasley!

- Hum, é... – Ele encostou gentilmente a varinha no distintivo, a imagem sumiu. – Agora os senhores se dirijam ao Salão Principal. – Disse ele em uma imitação perfeita de Percy.

- Sim, senhor monitor! – Harry saiu acompanhado das garotas até o salão.

Rony os observou sumindo de vista, o distintivo começou a apitar novamente.

- O que Hermione quer agora? – Xingou ele.Uma imagem muito mais nítida que a anterior surgiu "Parkinson Pansy, Sonserina".

- Você tem exatamente três minutos para visar quase toda a Grifinória que o diretor...

- Eu já sei Parkinson.

- Ah, então é por incompetência que está aí parado? – Perguntou a garota, ela parecia algum tipo de pintura, muito mais bem definida do que a Hermione-caricatura.

- Por que você não é uma caricatura? – Resmungou ele ignorando o comentário sarcástico dela, Pansy o observou satisfeita. – Cada casa tem um tipo de imagem, deveria saber disso Weasley.

- Outra para me atormentar com lições de moral, vou ter que começar a prestar atenção nas reuniões de monitores... – Resmungou ele cutucando o distintivo, fazendo Pansy sumir. – Espero que o comunicado de Dumbledore seja mesmo importante... – Balbuciou ele observando o quadro da Mulher Gorda, pela qual teria que passar para avisar aos alunos.

N/A: E aí, o que acharam do capítulo? O que Dumbledore anunciará? E agora vocês entendem por que eu coloquei aquela frase lá em cima, hehehehe. Agora apertem aquele botãozinho desta cor fofinha ali em baixo, que está escrito go, e tratem de comentar alguma coisa.