Arco e Flecha
Nossa existência não é mais que um curto circuito de luz entre duas eternidades de escuridão.
(Vladimir Nabokov)
- O que você fez? – Gritou Rony para Fleur, ele correu desesperado para Hermione. – Matou ela! Matou ela!
O professore permaneceu estático, a cena lhe parecia aterrorizante demais para uma simples detenção: Duas pessoas caídas no chão, um garoto que aparentemente havia desmaiado, e uma grifinória que havia sedo lançado contra uma árvore por uma ameaçadora quase veela.
Não, decididamente aquilo não era normal. Thomas olhava assustado para tudo, Weasley gritava alguma coisa ajoelhado ao lado da amiga, Potter tentando reanimar Granger, enquanto Malfoy permanecia com sua mesma expressão entediada, mas um estranho brilho, como se dissesse "bem feito" para a garota caída.
- Droga! – Xingou Odoy correndo até Hermione. – Se acalme Sr. Weasley.
- Ela morreu! Ela morreu! – Gritou o ruivo descontrolado.
- Não, ela não morreu! – Decretou o professor o afastando da garota inconsciente. – Fique longe e pare de gritar!
- Foi ela que a acertou! – Ele ergueu o dedo acusadoramente contra Delacour, que ainda estava na frente de Draco.
- Eu vi! – Interrompeu Ed. – Agora pare com esta gritaria, antes que animais selvagens se sintam atraídos pelo barulho. – Ele olho incisivo para Harry. – Fora daqui, eu cuido dela, vá controlar Weasley.
- Mas... – tentou insistir.
- Nada, fora. – Repetiu o professor apagando a varinha.
Harry se distanciou deles, foi para o lado de Rony que continuava fungando. As varinhas deles continuavam ligadas, oferecendo um pouco de luz para que o professor continuasse a conjurar feitiços de reanimação.
Cerca de três minutos depois, em que ficaram em silêncio, na constante expectativa, Hermione se mexeu, e levantou vagarosamente. Fleur se remexeu incomodada, posicionando-se melhor para proteger Malfoy.
- Está tudo bem. – Anunciou o professor ascendendo novamente à luz de sua varinha, ao que Hermione fez o mesmo. – Só está um pouco fraca.
Ela se encaminhou cambaleante para Rony e Harry, que a seguraram antes que despencasse no chão.
- O que vai fazer com ela? – Perguntou Thomas olhando temeroso para Delacour.
- Não podemos culpá-la de nada, sentiu-se ameaçada, e revidou para proteger seu ponto seguro... – Odoy voltou a sentar exausto na pedra. – Completamente normal pelas leis da insegurança.
- Pelo menos ela não é uma veela muito forte... – Comentou Thomas. – Agora estão todos bem.
- Nem todos. – Disse o professor olhando desconfiado para Goyle caído no chão. Repentinamente ele se moveu, rolou par ao lado, ficando de barriga para cima, soltou um grande bocejo, se espreguiçou e levantou um pouco tonto olhando para os lados.
- Sr.Goyle, - Odoy continuava olhando estranho para ele. - O senhor está bem?
- Estou professor, -O brutamontes deu um grande sorriso bobo, se juntando a Malfoy. - Por que não estaria?
- Bem... – Murmurou ele incrédulo. – Considerando que o senhor desabou no chão sem aviso...
- Não... não... – Disse ele rindo. – Eu só me deitei um pouco.
- Estava dormindo?- Perguntou Rony impressionado.
-Sim.-Respondeu ele com simplicidade, Hermione corou, percebendo o porquê do descaso de Malfoy diante do suposto desmaio do colega.
- Bem então... – O professo se levantou molemente. - Vamos voltar a deten...
Sua voz foi morrendo à medida que seus olhos voltaram-se para cima, e ele caiu no chão com um estrondo. Permaneceram parados, olhando para o professor, enquanto Harry tentava processar o que havia acontecido: Ele fora atingido por alguma coisa muito veloz, veloz o bastante para ser quase invisível, um borrão colorido que o derrubou certeiro.
Eles ficaram ali admirando a cena, como que esperando que o homem se levantasse a qualquer momento, mas isso não aconteceu. Todos tinham visto que alguma coisa havia o acertado, mas não tinham condições de fazer grandes coisas.
- O céus... – Murmurou Hermione se aproximando lentamente. - O que o acertou?
- Uma pedra? -Falou Harry se aproximando do professor.
Ele parecia somente desmaiado, embora seus olhos continuassem assustadoramente abertos.
- O que é isso? – Draco vinha do outro canto, com uma expressão de nojo, ele apontou para o pescoço do homem. - Parece um tipo de substancia pegajosa...
Hermione deu a volta no corpo inerte, do lado em que Malfoy estava era possível ver o que havia o atingido, era possível ver uma poça vermelha aumentando a cada segundo.
- Sangue! Sangue! – A garota soltou um berro, indo se abrigar atrás de Rony, que estava distante do professor.
Harry respirou fundo, e passou para o outro lado, ficando perto de Malfoy. Havia uma flecha longa, talhada de madeira, encravada no pescoço de Odoy, havia sangue por toda à parte.
- Quem fez isto? – Dino se encolheu para perto de uma árvore.
-Não tenho idéia, mas não era de sangue que eu falava...-Sussurrou Malfoy se aproximando. -Era disso.- Ele apontou para uma coisa pegajosa que escorria do ferimento, era estranha parecia um tanto rosa...
-Que droga é isso? – Rony estava visivelmente nervoso com a situação.
-Parece um tipo de mistura.- Falou Hermione desafiando sua própria coragem e chegando mais perto.
-Pode ser veneno? – Perguntou Fleur histérica.
-Pode...-Concordou Malfoy vagamente, ele pegou um galho e com sua expressão vaga, passou no ferimento, coletando um pouco da gosma.
-Estupefaça!Estupefaça!Estupefaça!Estupefaça!Estupefaça! – Hermione gritava apontando para todos os lados, jorros de luz saiam de sua varinha e se perdiam na escuridão entre as árvores.
- GRANGER !O que esta fazendo! Pare com isso, vai nos acertar! – Gritou Draco se abaixando e puxando Fleur, que estava balançando levemente na ponta dos pés perdida em pensamentos, para o chão.
-É o que eu quero, acertar alguém. – Disse a garota decidida
-Hermione! – Advertiu Harry que também se jogara no chão por instinto.
-Harry, quem sabe, eu tenha atingido quem atirou a flecha!
-É! - Disse ele animado, começando a procurar entre as arvores próximas.
- Não tem a mínima chance de ter acertado o arqueiro, ele já deve ter fugido se tinha o mínimo de bom censo.- Falou Malfoy nervoso se levantando e ajudando Fleur a limpar as vestes dela, ele ajuntou o galho com a gosma, que havia jogado no chão por causa do susto.
-O que você sabe sobre arqueiros Malfoy! – Resmungou Rony começando a procurar atrás dos arbustos mais próximos. - Talvez tenhamos pegado o culpado!
- No lugar de ficar procurando mais corpos atrás de árvores, por que não tentamos descobrir o que é isso? - Resmungou Draco aproximando o galho do nariz, olhando a gosma misturada com sangue de maneira avaliadora.
- Temos que fazer alguma coisa por ele! – Dino apontou para o professor, temeroso. – Alguém sabe algum feitiço útil para isso?
- Não podemos mexer nele assim. – Disse Hermione preocupada. – Somente pessoas especializadas podem fazer alguma coisa sem causar mais danos...
- Mas não podemos deixá-lo aí sangrando! – protestou Harry parando de procurar o culpado.
- Harry! – Hermione focou a luz de sua varinha no ferimento de Odoy. – Parece que este negócio foi fundo, pode ter pegado alguma coisa importante... vê como o sangue escorre devagar, a flecha pode estar bloqueando maior saída, se fizermos alguma coisa, ele pode perder sangue mais rápido!
- Vou procurar ajuda... – Começou Goyle.
- Não iremos nos separar! – Decretou Hermione. – Acabaremos nos perdendo pela floresta.
- Hermione. – Harry colocou a mão no ombro da amiga. – Estamos sozinhos agora, não temos outra escolha, ele vai morrer.
A garota olhou espantada par ao professor, como se pela primeira vez vendo a possibilidade de morte, olhou novamente para Harry, e depois, com a voz um pouco mais fraca, ela ordenou que mais alguém fosse com Goyle.
Rony ergueu a mão imediatamente, e sob o olhar preocupado de Hermione, sumiu entre as árvores seguindo o sonserino.
A garota se ajoelhou ao lado do professor, sujando sua roupa de sangue, pressionou o local onde saia maior quantidade de sangue, numa tentativa de conter a hemorragia.
Harry permaneceu ali parado observando a cena, sentindo-se mais inútil do que nunca. Ele bem sabia que a vida de Odoy estava se esgotando, e tinha o horrível pressentimento de que não chegariam a tempo com a ajuda, isso ignorando a grande probabilidade que tinham de se perder no meio do caminho.
Rony segurou Goyle pela manga, para que parasse de correr sem rumo, o grandalhão virou-se para ele, e disse em um tom choroso.
- Estamos perdidos Weasley...
- Fique quieto, temos que achar o castelo. – Ele sussurrou nox, empunhando sua varinha. – Me guie. – Ordenou.
Como um radar, a varinha vibrou, e saltou da mão do garoto, girando com velocidade, parou abruptamente, apontando para uma direção.
- Vamos. – Voltaram a correr.
- Acho que isso não é veneno... – Murmurou Draco avaliando a gosma.
- Guarde isso aí. – Disse Harry. – Dumbledore vai querer ver.
- O que importa? – Retrucou o loiro arrogantemente. – Vai ser pra colocar no atestado de óbito desse aí?
- Cale a boca! – gritou Harry ficando vermelho. – Ele não vai morrer!
- É incrível como os professores de defesa contra as artes das trevas sofrem acidentes com facilidade. – Comentou Draco maliciosamente.
- Parem vocês dois! – Ordenou Hermione. – Brigas é o que menos precisamos agora.
- É mesmo... – Continuou Malfoy no seu mesmo tom irônico e arrastado. – Já temos mortos, desaparecidos e desesperados.
- Rony e Goyle não se perderam. – Disse Harry friamente. – Ninguém está morto ou desesperado, só existe um certo metido idiota aqui no meio atrapalhando nossas vidas...
- Ah, Potter... – Ele abriu um grande sorriso. – Finalmente percebeu que você só atrapalha!
- POTTER! – Uma voz ampliada muitas vezes atravessou o céu escuro, chegando aos ouvidos deles.
Suas cabeças se viraram para uma mesma direção, os ouvidos atentos a qualquer ruído.
- GRANGER! – Um sorrisinho satisfeito começava a tomar conta da boca de Draco
- HARRY! – Ele suspirou aliviado ao saber que a ajuda estava vindo.
- Deve ser o Rony com os professores!- Disse Hermione animada ao reconhecer a voz do amigo e de Snape.
- MALFOY!
- HERMIONE!
- Vamos soltar algumas faíscas para que nos achem mais rápido.- Continuou ela, estava ainda na mesma posição tentando conter o sangue de Odoy.
- E os animais que vivem aqui, também vão nos achar! –Disse Harry se dando conta da situação.
- MALFOY!
- Um pouco de risco ou vamos ficar aqui pro resto da vida! – Falou Draco agitado se erguendo do tronco de árvore onde estava sentado, a luz de sua varinha se apagou.
-HARRY!
-DELACOUR!
-Tenho certeza que os animais virão mais rápido. – Argumentou Hermione aparentemente preocupada.
-DELACOUR!
-MALFOY!
-POTTER!
-E daí! – Revidou Malfoy impaciente. - Vão vir de qualquer jeito!
- GRANGER!
- O professor não parece nada bem... – Sussurrou Harry olhando para o sangue nas vestes da amiga.
- MALFOY!
- O que vamos fazer?
- Vamos soltar as malditas faíscas! – Decretou Draco apontando a varinha para o céu.
- Ou Odoy não terá a mínima chance. – Completou Harry apagando sua varinha, e a apontando para o céu.
Chamativas faíscas verdes produzidas por Malfoy subiram vertiginosamente, cinco metros acima do topo das mais altas árvores, e lá sumiram depois de estourarem em mais faíscas, desta vez prateadas.
- ESTAMOS INDO! – A voz parecia mais ofegante.
- SOLTEM MAIS! – Gritou outro.
Harry prontamente fez com que inúmeras faíscas vermelhas se espelhassem pelo céu, iluminando temporariamente suas cabeças, agora se encontravam quase na penumbra, já que Hermione era a única executando Lumus.
- THOMAS!
- MALFOY!
- Thomas? – Repetiu a voz de Hermione intrigada.
- Dino sumiu! – Disse Harry horrorizado, a luz da varinha de Hermione vasculhou toda a clareira em que estavam, só encontrando os rostos intrigados dos dois garotos e de Fleur.
- Não pode ter sumido! – Disse Draco começando a ficar enraivado. – Aquele impertinente! Onde diabos ele foi? Vão nos incomodar até a morte se aquele idiota não aparecer!
- Acalme-se! – Fleur acariciou os ombros dele.
- Quando ele sumiu? – Perguntou Hermione a todos para que pudessem começar uma procura.
- Com certeza veio com a gente para a floresta. – Respondeu Harry fazendo força para lembrar.
- É, disso eu também lembro. – Falou a garota esperançosa. – Depois,estávamos andando e...
- Ele estava lá, até falou comigo. – Recordou Harry.
-Mas não lembro se quando paramos para descansar ele estava com nós.
-Granger, - Começou Draco entediado. – Ele estava lá sim, Goyle quase caiu em cima dele, mas não lembro de tê-lo visto quando a senhorita começou a atirar feitiços de estuporar por todos os lados.
- E nem poderia, - Retrucou ela divertida. - Se jogou no chão e puxou a Delacour junto!
-GRANGER!
-POTTER!
-THOMAS!
Harry soltou mais algumas faíscas esperando pela tão necessitada ajuda, alguns arbustos chacoalharam fazendo barulho por causa das folhas secas, Malfoy e Hermione apontaram suas varinhas na direção da planta, ambos desconfiados, e Fleur deu um pequeno passo para pegar a varinha do professor que jazia no chão.
Ansiosos, ficaram vislumbrados com a visão do zelador, que mesmo mal encarado, era de grande ajuda, de Snape que apontava a varinha para todas as direções muito rápido, da Profa. Minerva caminhado desconfiada e com Canino preso a uma grande coleira, por fim Madame Pomfrey, com uma grande bolsa, fechava a fila.
- Prof. Odoy! –Gritou a enfermeira se ajoelhando ao lado de Hermione, e começando a catar coisas na grande bolsa.. – Quem fez isso!
- Certamente não fomos nós... – Sibilou lentamente Malfoy, estreitando os olhos.
- Eu tentei estancar a hemorragia, tive medo de tentar executar algum feitiço de cura... somos leigos nisto e... – Hermione se afastou ensangüentada, deixando a enfermeira cuidar do professor.
– Fez bem em não tentar lançar feitiços nele. – Murmurou Madame Pomfrey limpando o ferimento. – E a hemorragia teria o matado se não tivesse segurado...
-O importante não é quem foi, e sim por que. – Falou o Prof .Snape recolhendo a flecha ensangüentada que acabara de ser tirada do pescoço de Odoy. - Os centauros usam flechas...– Continuou ele analisando o instrumento.
– Temos que falar com Hagrid, ele que sabe o que habita esta floresta.- Disse Filch espalhando a luz de seu lampião pelo lugar.
- Eu não tenho certeza, por causa da escuridão mas não acho que esta flecha seja comum . – Falou Hermione devagar. – Tinha alguma coisa nela que não era sangue, parecia uma coisa bem pegajosa.
Madame Pomfrey, que segurava sua varinha apontada diretamente para o ferimento do professor, puxou Harry que estava perto, e ordenou que iluminasse também o local. Ela encontrou, como Malfoy, uma tal substância e não se preocupou muito em dizer o que era. Com um feitiço de levitação colocou o professor em uma maca flutuante que havia conjurado, e após fazer com que o homem tomasse uma poção que tinha dentro de sua bolsa consideravelmente grande, sumiu apressada entre as árvores, escoltada por Filch.
- Fazem alguma idéia de quem foi o autor deste ato? – Perguntou a Profa.McGonagall apreensiva.
- Não, eu até lancei alguns feitiços estuporantes mas não acertei ninguém... –Comentou Hermione.
- Bem pensado, senhorita Granger,infelizmente não deu certo. – Retrucou Snape sarcástico.
- E, Thomas sumiu. – Avisou Draco despreocupado com a cara de desespero que a professora fazia para ele.
- Su –su-miu? - Gaguejou ela incerta. - Como assim? Ninguém some sem mais nem menos!
-Temos que achá-lo rápido! – Hermione tentava limpar suas mãos cheias de sangue nas vestes.
- Vamos por passos. – Falou Snape tão calmamente quando Malfoy. – Primeiro os senhores vão sair da floresta, está escuro, já é madrugada, quase de manhã, ou seja: muitos animais famintos e sedentos de sangue, o que obviamente significa perigo para qualquer ser vivo, depois iniciaremos a busca pelo senhor Thomas
- Isso mesmo! – Concordou a profa.McGonagall nervosa. - Severo, poderia acompanhá-los, por favor? Eu encontrarei o senhor Thomas, ele não pode ter ido muito longe considerando que não tenha sido raptado ou pego por algum animal...
- Um animal faria barulho. – Disse Harry.
- Não necessariamente, poderia ser um tipo de animal silencioso.- Argumentou Hermione.
- Isso não diz respeito a vocês. – A professora direcionou a luz da varinha para outra extremidade da clareira. – Só se preocupem em voltar vivos para o castelo.
A professora andou cuidadosa até uma brecha entre as árvores, sumiu na escura e densa floresta silenciosamente, a luz de sua varinha sumiu devagar entre as folhagens.
- Onde está Rony? – Perguntou Harry preocupado.
- Os senhores Goyle e Weasley estão sãos e salvos no castelo, não os deixaria entrar aqui novamente, só causaria confusão, senhor Potter. Receio que quanto mais cedo sairmos daqui, mais seguros estaremos .Mesmo que o senhor não prime muito pela sua saúde, metendo-se em detenções variadas, creio que pessoas sensatas como o Sr.Malfoy dão valor à própria vida, por isso, vamos sair daqui.
- Apoiado! – Falou Fleur indo para o lado do professor e puxando Malfoy junto.
- E o Dino? – Perguntou Hermione aflita.
- A profa.Minerva é uma profissional muito conceituada e formada em varias áreas da bruxaria, não terá maiores problemas para localizar o Sr. Thomas, que deve estar fazendo uma brincadeira de muito, realmente muito mau gosto com todos nós, e achando que pessoas ocupadas como eu não têm mais nada o que fazer além de procurar distraídos pela floresta! – Concluiu ele áspero, a luz que era pouca, só das varinhas e da lua, o deixavam assustador.
Harry sentiu uma leve tontura, não percebera como estava muito tempo sem dormir, ainda mais por que noite passada havia dormido muito mal, e agora o sol estava quase aparecendo no céu.
Snape, no entanto, não parecia nem um pouco preocupado com o sono dos alunos, pois ele estava muito bem disposto, talvez não muito satisfeito já que sua detenção havia dado problemas demais. Dando meia volta e começando a caminhar em passos largos e acelerados, começavam finalmente o trajeto de volta.
N/A: Surpresas neste capítulo? Achavam que seria só mais uma detenção boba? Não, não... a Floresta pode ser um lugar muito assustador pelo que acontece lá. Não recebi nenhum comentário! Nem pra dizer que a fic está chata...ahhh...
