A Volta de um Amor
"Viva
depressa, morra jovem e seja um cadáver atraente"
Anônimo
"A distância entre a amizade e o amor pode ser a distância de um beijo."
Desconhecido
- Eu já disse que não vou levá-la junto comigo! – Exclamou Malfoy jogando Hermione para Belatriz.
- Eu quero ir junto! – gritou a mulher. – Eu também quero entregar este cajado ao Lord!
- Alguém vai ter que ficar cuidando dela. – Grunhiu.
- Fique você, foi quem a seqüestrou! – Urrou em resposta.
- Chega, Lestrange, chega! – Gritou ele avançando em direção a lareira, pegou o cajado que havia conseguido no alçapão de cima do sofá.
- Lúcio, não ouse! – Gritou ela, mas já era tarde, ele havia sumido nas chamas da grande lareira da sala.
Ouviram três batidas fortes na porta, Belatriz se virou bruscamente, olhado atenta para a entrada fechada. Hermione tentou se desvencilhar dela mais uma vez, mesmo que não tivesse muita certeza de que caminho seguir quando conseguisse.
- Por ordem do ministro da Magia ordeno que abra esta porta! – disse uma voz abafada.
- Aurores... – sussurrou assustada. – Como conseguiram contornar as maldições? – Deu um tapa na própria testa. – Foram anuladas depois que Malfoy foi preso...droga
Ela fez Hermione flutuar alguns centímetros do chão, a garota permaneceu esperneando e tentando gritar.
Pegou um pedaço de um Profeta Diário que estava jogado em cima de uma mesa e rabiscou " Sangues-puros e almas astutas" e lançou um feitiço neste pedaço, escondendo-o em baixo de uma poltrona.
- Nós estamos entrando! – Gritou a voz.
Hermione flutuou relutante até o fogo da lareira, a mulher pegou um punhado de um pó de um elegante vaso fino, e jogou nas chamas. A garota caiu no chão ao lado dela, e logo sentiu que uma passagem se abria através do fogo.
Abriu os olhos espanando a fuligem, Belatriz já estava de pé a sua frente, a fez flutuar novamente para que não fugisse. Devia estar sonhando, mas aquela era, decididamente, a cabana de Hagrid.
Harry observou as roupas bonitas que alguns participantes da Ordem haviam entregado para ele em segredo. Eram belas vestes azuis escuras, de aparência antiga porém brilhante. Era cheia de detalhes e acompanhada de uma capa igualmente bonita.
Rony estava inflado de orgulho com suas vestes vermelhas e douradas, realmente parecia que esta era uma das mais bonitas que haviam visto, apesar dos poucos apetrechos. Gina chegou a mencionar duas vezes que ele estava parecendo um príncipe, o mesmo comentário dirigiu para Harry, que obviamente corou, e agradeceu, dizendo que a garota também estava esplendida com aquele belo vestido.
O baile com certeza estava cumprindo a sua secreta missão de distrair todos, e prometia ser uma noite inesquecível para muitos, despreocupados e alheios com os sinais de que o mal voltava a ganhar força.
O salão principal se transformou novamente em um grande espaço cheio de mesinhas, com decoração diferente, vários brasões presos por todos os lados, uma comitiva de fantasmas dançantes e uma banda aparentemente muito boa.
Não tiveram tempo de convidar nenhuma garota para acompanhá-los, então foram com Dino e Neville, que estavam na mesma lastimável situação que eles.
Estavam todos vestidos de formas bem diferentes, embora fosse claro que os sonserinos tinham uma visível preferência por preto, verde, prata, e exageros.
Draco tinha uma das mais chamativas capas negras e longas de todo o salão, e exibia um sorriso só não mais brilhante que todos os botões e detalhes de prata de suas vestes de veludo, sem deixar, é claro, de mostrar o seu arco que parecia pesar muito. Pansy estava agarrada ao se braço direito, com um admirável vestido preto. Fleur se encontrava há cerca de três metros de distancia, olhando, não muito feliz, a cena, alguns garotos tentavam inutilmente falar com ela.
Havia vários centros de concentrações, mesas de jogos dos mais variados, tudo à moda antiga para acompanhar as roupas e o estilo da festa.
- Onde está Hermione? – Perguntou Neville tentando falar mais alto do que a música.
- Eu já lhe falei que ela está viajando com os pais. – Exclamou Harry aborrecido.
- Ah, pensei que ela viria para o baile...
- Ela não nos respondeu se vira ou não! – Berrou Rony perturbado com o barulho e com a mentira que acabara de contar.
- Aposto que se ela tivesse vindo, Rony não estaria aqui no canto dos caras sem par... – Murmurou Dino fazendo o Weasley corar.
Ele olhou para os lados, ofegante. A porta estava escancarada como ele jamais havia visto, alguém havia invadido a sua casa. Havia voltado depois de entregar o cajado para um outro comensal, esperara mais um pouco por causa do barulho que havia ouvido, e então voltara. Não, o tapete continuava no lugar de sempre, confirmando que os intrusos não haviam aberto o alçapão.
Um pedaço de jornal voou para a sua mão, o assustando.
"Sangues-puros e almas astutas"
Leu novamente a caligrafia garranchosa, tentando encontrar algum tipo de mensagem oculta no papel, mas não havia, era só aquela maldita frase sem nenhum significado para ele.
Respirou fundo, ainda olhando para o papel. Estava sendo procurado, por tanto aurores deviam ter vindo a sua casa, e a invadido. Belatriz devia ter levado a sangue-ruim para algum lugar, fugindo com ela...mas onde?
Por que havia deixado aquela mensagem? O que era? Um código? Não, com tanta pressa de fugir ela não teria tempo para pensar em um código.
Uma luz ascendeu-se em sua cabeça, sorriu para si mesmo, agradecendo por ter uma memória tão boa.
Voltou novamente à lareira, pegando um pouco de pó de flú, e atirando no fogo logo em seguida. Foi engolido pelas chamas, e transportado para uma humilde cabana nos terrenos de Hogwarts.
Correu para a floresta, tentando lembrar o caminho para o abrigo que ele mesmo havia construído há tempos atrás, quando ainda era um estudante. O mesmo abrigo que havia sido utilizado para guardar as bombas de concentrato de magia.
Afastou as folhas de cima do alçapão com o pé, colocando-se em cima da entrada de madeira. Sussurrou baixo, mais claramente: sangues-puros e almas astutas. Em resposta foi completamente engolido pelo chão, caiu com estrondo no chão duro do abrigo subterrâneo. Não se lembrava de ser tão ruim de entrar.
O pequeno corredor não era de terra, e sim de mármore, logo depois vinha uma sala, outro corredor, outra sala e então outra saída.
Levantou-se e caminhou pelo estreito corredor, chegando à câmara principal, onde estavam Belatriz, sentada em uma cadeira, e a garota, presa em uma jaula enorme.
- Pensei que o seu raciocínio lento não o traria aqui. – retrucou ela venenosa.
- Dê graças ao meu raciocínio, se eu não o tivesse há tantos anos, este abrigo nem existiria. – Retrucou ele se aproximando da jaula. – Por que a prendeu?
- Ela estava incomodando... – Resmungou Lestrange ruidosamente. – Mas quem se importa? Eu não quero ficar aqui por muito tempo.
- Não, não iremos ficar aqui nem mais um minuto. – disse Malfoy calmamente. – Você, por um acaso viu que tem um baile no castelo?
- Nós vamos ao baile? – Perguntou ela esperançosa.
- Vamos... – Soltou um muxoxo. – mas não exatamente para a festa.
Ele abriu a saída para a superfície, e a jaula. Saíram silenciosamente.
Hermione olhava atentamente seus dois raptores, pensando vagamente o que planejavam aquelas mentes assassinas... Estavam parados atrás de uma frondosa árvore da floresta proibida, que fornecia uma escuridão, que na opinião da garota, era amedrontadora.
Belatriz Lestrange segurava fortemente o seu braço. Um feitiço, que ela desconhecia a origem, havia sido lançado pela comensal, e agora Hermione se sentia perigosamente tonta e fraca.
- O que vamos fazer Lúcio? – Sussurrou ela ansiosa.
- Fique quieta... – Sibilou o homem.
- Estou começando a ficar entediada... – Resmungou olhando em volta.
- Cale-se Belatriz, cale-se...
- Posso matar a nossa refém?
- Não! – Protestou Hermione com pânico na voz.
- Fiquem quietas! – Rosnou ele tirando os olhos do castelo e as observando. – Como se não me bastasse ter que ficar escondido em uma mata como um animal, ainda tenho que aturar minha suposta "aliada" maluca e essa sangue-ruim!
Mione ia protestar por mais respeito, mas decidiu que seria melhor, para sua própria saúde, que ficasse quieta.
- Não sou maluca.
Malfoy não pareceu ouvir o comentário e Belatriz, e voltou a olhar atentamente para o castelo.
- Lúcio...
- O que quer agora?
- Vamos invadir Hogwarts? – Ela fungou.
- Quase... – ele virou-se totalmente para as duas, com um sorriso perturbador nos lábios. – Vamos devolver essa aí.
- A sangue-ruim? – Perguntou a mulher descrente. – Pra quê? Ah... vamos matá-la, vamos...
- Não. – Respondeu ele secamente.
- Mas eu quero matá-la !
- Não vou estragar meus planos por causa das suas vontades insanas. – Continuou ele, agora em um tom mais despreocupado. – Vamos precisar dela, ainda. Mas logo não será mais de nenhuma valia...
A música vinda do castelo fazia aparentar que aquele momento era o mais feliz da vida de todos que estavam lá presentes, e com certeza, as risadas confirmavam isso.
Hermione fungou por estar perdendo tudo aquilo, queria estar com Rony e Harry, ou com o par que a tivesse convidado... Talvez Rony a convidasse esse ano, se não fosse pelo fato de que havia sido seqüestrada.
Uma breve onda de raiva invadiu seu peito, sentiu raiva do olhar quase doentio de Bellatriz Lestrange, e do brilho maníaco que ele emanava, sentiu raiva da expressão insatisfeita de Lúcio Malfoy, da arrogância e da pompa, tanta em seu ser que parecia uma nuvem o envolvendo. Mas estava imensamente agradecida por tê-lo ali, se não fosse por ele, com certeza já estaria morta. O aspecto enfermo de Lestrange confirmava seu estado mental, vivia na esperança de matar um trouxa... ou mesmo um mestiço que parecesse suspeito. Quando voltou de seus pensamentos, a comensal falava sozinha, já que seu companheiro estava mais preocupado em observar o castelo.
- ... Por que se eu tivesse tido um baile, as coisas seriam diferentes... Gárgulas não são bruxos... devíamos ter tido um diretor mais .. expansivo! O que você acha Lúcio?
- Pare de resmungar...
- Com que vestido Narcisa está? Será um preto? Narcisa fica bem de preto... Ela está dançando com alguém? Ah... talvez com o marido... Faz tanto tempo que eu não vejo Malfoy...
Ele lhe lançou um olhar bastante estranho.
- Eu sou o marido dela!
- Claro que é! – Falou ela em um tom quase indignado por causa da obviedade.
Malfoy ia falar alguma coisa, mas desistiu de seu comentário após uma previa olhada no estado lastimável de Belatriz.
- Vamos para o castelo Lestrange.
- Agora?
- Sim, traga a sangue-ruim com você, - Observou o olhar mau que ela lançou para Hermione. - e trate de não torturá-la no caminho.
- Está estranhamente bonzinho, o que aconteceu? As folhas das arvores lançaram em ti algum tipo de pó da bondade? – Hermione foi puxada bruscamente por Belatriz, começaram a andar sorrateiramente até as grandes portas do castelo.
- Não seja escandalosa, - Começou ele ignorando-a – Lembre-se que devemos parecer parte de todo aquele amontoado de gente que está ali dentro, baixe seu capuz e não mostre o seu rosto em qualquer hipótese.
- Nem se um conhecido vier me cumprimentar?
- Não! – ele balançou a cabeça negativamente em um misto de irritação e tédio. – E além do mais você não conhece ninguém... Hem, me dê a garota.
Lestrange a empurrou para cima de Malfoy, ele resmungou alguma coisa sobre falta de educação e continuou a sua caminhada, agora segurando fortemente o braço de Hermione.
- Eu cuidarei de tudo, fique perto de mim Belatriz.
- Ok. Ham... eu só não entendi o que vamos fazer.
- Você não precisa saber, lhe explico na hora.
O salão estava mais animado que nunca , havia muitos casais dançando uma música que Lúcio considerou " poluição sonora". As pessoas não pareciam muito dispostas a dar licença para que os três passassem, Hermione não conseguia gritar. Por fim colocaram-se atrás de uma grande pilar de pedra.
- Fale homem... – Resmungou ela
- Potter vai ser preso...
- Hã? Como é que você sabe disso?
- Não interessa, eu tenho minhas fontes. – Ele pareceu mais arrogante do que nunca. - Acompanhe o raciocínio lógico: quem é preso vai para a cadeia, que é Azcaban,
- É.
- E nós não podemos deixar Potter lá.
- Por que?
- Você sabe, não podemos deixá-lo sozinho! – Ele arregalou os olhos. - Em Azcaban, lá têm criminosos perigosos...
- Tecnicamente nós somos criminosos perigosos.
- Faça-me o favor! Lembre-se por que não podemos deixá-lo lá... o Mestre, o Mestre! -
Como se houvesse sido apertado o botão de "liga", Belatriz despertou de sua loucura.
- O Mestre! Não, não...se Potter está em perigo o mestre também está.
- Sim, - olhou desconfiado para os lados. - mas não pode parecer que simplesmente viemos aqui para sermos pegos com o Potter, deve aparentar uma tentativa de ataque, alguma coisa do gênero. Logo os aurores vão chegar para prendê-lo, e nós temos que ir junto!
- Sim... entendo. E pra que trouxemos ela? – Perguntou Lestrange indicando Hermione.
- Ela vai continuar sendo nossa refém... Depois a largamos aí.
- Ok... – Ela ia falar alguma coisa, mas parou ao ver que Malfoy tentava chamar atenção de alguém.- Os aurores, estão chegando... precisamos entrar em ação...
- Quem você está chamando? – Perguntou ela espiando por cima do ombro de Malfoy.
- Delacour e Draco. – Respondeu ele com completo descaso à presença de Hermione.
Mal havia se recuperado do susto de que Malfoy, e sua própria ex-professora agora eram aliados das trevas, Hermione tomou outro susto, e quase pulou ao ver Draco surgir repentinamente acompanhado por Fleur, que estava com as feições duras.
- Pensei que a tivessem matado. – Sussurrou o garoto francamente ao ver a grifinória paralisada.
- Eu queria matá-la, mas o seu pai deu uma de "bom moço" e decidiu que seria muito indelicado matar a nossa refém! – Sibilou Belatriz.
Draco olhou-a com repulsa, visivelmente preocupado com seu olhar maníaco e quase fora de foco.
- Hem, trouxe o arco? – Perguntou Lúcio.
- Ah, sim. Deu um pouco de trabalho para mamãe trazê-lo para a escola, já que é uma arma bem perigosa...
- Eu sei, dê-me agora.
De dentro da capa negra e esvoaçante, ele tirou um grande arco, porém, Mione não viu muita utilidade no instrumento, já que não vinha acompanhado de flechas.
- E com essa aí, está tudo bem? – Perguntou a Draco, indicando Fleur com a cabeça.
- Está tudo muito bem comigo. – Resmungou ela mau-humorada.
- Ok, agora sumam daqui, - olhou para os lados mais uma vez. - E avise a sua mãe.
- Sim. – Respondeu ele sumindo de vista
Hermione estava um pouco confusa, o feitiço a deixava com os pensamentos e movimentos muito lentos, quase não conseguia se manter de pé. Malfoy mudou de posição, e ainda escondido pelo pilar, mirou com o arco em Harry, não havia flecha alguma, não havia nada ali...
- Não pode acertá-lo! – Resmungou Belatriz em tom de alarde. – Lembre-se do mestre.
- Eu não quero acertá-lo... – Resmungou Lúcio mirando. - Deixe que alguém chegue perto, o azarado será acertado.
Belatriz, que agora segurava Hermione novamente pelo braço, fez questão de colocá-la em um lugar onde poderia ver tudo, da mesma perspectiva de Lúcio. Ela achou estranho quando viu o homem armar o arco, e então uma sombra esfumaçada se formou no lugar onde deveria estar a flecha.
Uma fumaça que ficou mais densa, branca, e depois negra, a flecha foi atirada, atravessou dois garotos e uma garota do segundo ano, mas quando chegou a Cho Chang, muito próxima a Harry Potter, ela se desfez. A flecha se desfez exatamente onde seria o coração da garota, a fumaça negra se dissipou. Todos notaram que, por um momento, pareceu que o ar do salão inteiro ficou irrespirável, foi então que Chang caiu no chão, e quando Harry olhou para seu corpo inerte, sabia que a havia perdido.
Rony estava desanimado com o baile, sem Hermione as coisas pareciam estranhamente menos engraçadas. Estava preocupado com a garota, e se ela não estivesse bem? E estivesse morta? Sentiu um arrepio correr a espinha, não queria pensar naquilo.
Foi buscar um copo de ponche, estava muito longe de Harry, não havia mais achado o amigo após uma volta pelo salão. Suas roupas não ajudavam muito na locomoção, o que seria a replica da espada que carregava parecia-lhe muito pesada. Foi parado cerca de cinco vezes por colegas que insistiam em querer mostrar para ele um novo modelo de pergaminho que some depois de três dias e uma pena que grita que você é um idiota cada vez que escreve algo errado.
Desistiu de pegar o ponche, foi para uma parte quase deserta do salão. Alguém tocou suavemente o seu ombro, se virou prontamente, era ela. Estava ainda com a mesma roupa que estivera da última vez que a havia visto, o uniforme da escola estava um pouco rasgado, não muito sujo. Mas o seu rosto, a sua expressão, era tão assustadoramente vaga...
- Mione?
Ela lhe concedeu um pequeno sorriso, em seguida havia caído em seus braços.
- Mione! O que lhe fizeram? Mione. – Rony tentou inutilmente fazê-la levantar.
Os olhos dela estavam semi-abertos, como fendas. Ele teve medo de que a tivessem devolvido só para que morresse em seus braços, não poderia suportar.
- Leve-me daqui. – Sua voz estava fraca, mas clara.
- Enevarte! – Ela flutuou alguns a centímetros do chão. Rony a conduziu rapidamente no caminho para a enfermaria, porém ela fez um sinal indicando que não queria ir pra lá, apontou para a Mulher Gorda.
Um pouco contrariado, a levou para a sala comunal da Grifinória, a pôs em um sofá e sentou-se ao lado dela.
- Você está bem? – Perguntou observando-a
- Estou. – Respondeu ela com a voz mais firme. – Eles estão aqui...
- Eles quem? Os comensais?
- Vão atacar... Harry.
- Harry? Vão matá-lo? Tenho que avisar... – Ele já ia se levantando.
- Fique aqui. – O segurou pelo pulso, ele voltou a sentar. – Ele ficará bem, eles o protegerão dos assassinos de Azcaban...
- O que? Você não está bem, temos que ir a enfermaria... – Mas não conseguiu terminar a frase, Hermione se aproximava vagarosamente, seus narizes se tocaram, o dela estava gelado, então se beijaram, e não foi timidamente, foi com desejo e uma saudade diferente, que não devia existir em nenhum dos dois, mas que sempre esteve escondida em seus corações.
N/A: Aham, finalmente um indício de romance nesta fic. Eu sei que o casal não tem uma grande história aqui, mas eu não poderia deixá-los de fora, seria contra todas as minhas idéias R/H! Claro, comentem, por que não é qualquer dia que se mata a Chang sem motivos! Nina, vc é única que me ama.
