O Novo Aliado

Só é belo acreditar na luz quando é noite.

Parecia mais imponente do que da última vez que a vira, os jardins mal cuidados ainda guardavam alguma parte do brilho dos anos de glória da casa. O portão grande da entrada estava escancarado, deixando a vista a grande casa, estranhamente iluminada naquela noite.

Marco Fleamegout o cutucou nas costelas, para que seguisse Malfoy , que começava a cruzar o portão e entrar nos jardins aparentemente assombrados da mansão. As folhas secas, que deveriam ter sido varridas há realmente muito tempo, faziam um ruído irritante ao serem esmagadas pelos pés deles.

Harry foi apressado em sua lenta caminhada, o vampiro o empurrou, pacientemente com a mão, para que passasse a frente de todos. Agora era ele quem liderava o grupo, ladeado por Malfoy e o vampiro. Pararam em frente à grande porta principal, um comensal bateu suavemente com os nós dos dedos.

A porta dupla de abriu instantaneamente, deixando a mostra o cenário de cor prata e preto do local. No que deveria ter sido um hall de entrada com sofisticadas estátuas, estava Voldemort, em um grande trono, com um sorrisinho que beirava a felicidade, estampado na cara.

- Finalmente chegaram. – sussurrou ele se levantado e andando pelo tapete preto que levava diretamente à porta em que estavam. – E parece que cuidaram muito bem deste estorvo...

Lançou um olhar significativo a Harry, a cicatriz já não doía tanto como antes, devia ser o costume com a parte de Voldemort que tinha dentro de si.

- Serão recompensados. – murmurou especialmente para Malfoy e Marco, que realizaram pequenas reverências em resposta. – Por guardar em segurança esta parte da minha alma.

- Obrigado Milorde. – sussurraram em uníssono.

- Parece esgotado... – comentou com o vampiro, observando sua cor anormalmente pálida. – Sirva-se à vontade de meus prisioneiros.

Marco olhou com cobiça os três jovens de aproximadamente dezessete anos, que estavam trancados em uma grande jaula. Provavelmente eram trouxas curiosos, que haviam visto demais. O vampiro deslizou até lá, puxando para fora a única garota do grupo.

Ela olhou assustada para ele, Voldemort admirava a cena com fascínio. Marco sorriu com suavidade, pegando a mão dela. As roupas despojadas se transformaram em um logo vestido de época, digno da roupa que ele usava.

- Concede-me esta dança, doce jovem? – perguntou enlaçando a cintura dela, a garota sorriu apaixonadamente.

Eles deram alguns passos de uma dança lenta e comportada, e ele a fez girar algumas vezes, sorrindo e admirando a sua presa. A segurou novamente pela cintura, e beijou suavemente seus lábios, depois deslizou delicadamente para o pescoço.

A garota sorria, ela deu um gemido de dor. Os comensais observavam a cena, curiosos, alguns soltavam exclamações sussurrantes a cada som que a jovem fazia. Marco a soltou, ela caiu no chão em um baque surdo.

Ele estava com um sorriso terrivelmente vermelho e satisfeito, embora não houvesse marcas de sangue em mais nenhuma parte de seu rosto pálido e pontudo. Sua cor estava levemente melhor, parecia um pouco mais humano. Ele pegou um lenço branco e bordado de dentro do decote da garota, e limpou educadamente o sangue de sua boca, admirou um pouco mais a sua presa, e jogou o lenço em cima dela. Voldemort sorriu satisfeito, e se voltou para o grifinório, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo, mudando totalmente de assunto.

- Pela sua expressão indiferente já sabe de tudo... – murmurou para Harry, que se limitou a manter seu olhar firme. Ele inclinou a cabeça, parecendo uma imitação bizarra de Umbridge. – Como deve ter reagido á noticia?

- Um pouco indignado. – retorquiu ele friamente. – Nunca se gosta de ter titica na cabeça...

Pensou que seria atacado, mas o Lord das Trevas parecia achar graça de tudo aquilo, e os convidou a entrar no aposento. Automaticamente os comensais se dispuseram por toda a sala, mas Harry continuava ladeado por Malfoy.

- Sabe Potter... – sibilou ele, Nagini ergueu a cabeça escamosa pra ouvi-lo. – Eu reagi com fúria... pensei que o senhor estragaria meus planos mais uma vez... – começou a andar vagarosamente, ignorando a presença de Harry. – Eu estava começado a me cansar daquela rotina em que você vem heroicamente salvar o mundo da minha dominação e arruína os meus planos...Um dia se perde a paciência... – parou de andar bruscamente, girando nos calcanhares para encará-lo. – Mas, como sou muito sensato, e apesar de não ter notado as conseqüências da minha tentativa de dominar a sua mente, decidi não começar uma guerra realmente...

Ouve uma onda de murmúrios de admiração pelos comensais.

- Por que eu sabia que estava em perigo com parte de minha mente em você... – sorriu novamente. – Muitos bruxos que são supostamente seus aliados não excitariam em matá-lo se soubessem que assim acabariam comigo.

Harry bufou. Olhou pela sala e notou que bem no meio, entre o caminho do trono em que Voldemort estava sentado antes, e a porta principal, havia um altar, e em cima do deste, estava um grande cajado.

Tinha nas duas pontas cabeças de serpentes de prata, com as bocas escancaras, deixando a mostra as presas afiadas. O cabo era feito de vidro e trabalhado com as serpentes, que se entrelaçavam para depois ir cada uma para uma ponta. Era possível ver que havia uma espécie de fumaça esverdeada dentro do vidro.

- Sabe o que é isso? – murmurou o Lord prazerosamente.

- Não. – retrucou Harry.

- É o Cajado dos Aprisionados... Ele tem o poder de juntar almas em um só corpo ou transferi-las de volta aos donos originais. – suas fendas vermelhas se estreitaram em êxtase. – Vou usá-la para nos separar.

- Dumbledore disse que não é possível nos separar. – retorquiu Harry. –

- E quem se importa com a opinião desse idiota? – os comensais riram estrondosamente. – Ele acha que não existe mais este artefato... – um sorrisinho mau se espalhou por sua boca sem lábios. - Mas felizmente o nosso aliado aqui tem um porão cheio de surpresinhas... – sorriu para Malfoy, que fez uma pequena reverência em agradecimento.

- E depois de nos separar, suponho que vá me matar? – resmungou Harry monotonamente.

- Ah, creio que sim... – sussurrou ele. – Mas...antes... eu preciso de mais uma coisa para conseguir realizar a cerimônia: um traidor do próprio sangue que tenha um laço muito forte com um de nós.

Harry sentiu um frio repentino na barriga ao avistar o grande espelho de moldura prata, no canto esquerdo do aposento, ele não podia acreditar, mas era isso. Ele chamaria Sirius. O Lord das Trevas sorriu, notando que o garoto arfou em desespero ao perceber o seu toque de crueldade.

- Suponho que esta será a terceira e última aparição a qual ele tem direito. – murmurou o Lord caminhando prazerosamente até o espelho, Harry foi empurrado para lá. – você não odeia gente lerda?

Alguns comensais ficaram temerosos diante da impaciência de Voldemort em esperar que Black fizesse sua última aparição. Porém, logo se acalmaram ao ver que ele exibia um sorriso satisfeito. Passou seus longos dedos brancos na moldura do espelho, em um gesto de quase carinho, admirando o seu novo aliado.

O reflexo no espelho ficou embaçado, a figura que ainda perturbava os pensamentos de Harry começava a se formar vagarosamente. Sirius surgia na frente do habitual mundo ao contrário, de rostos tortos e deformados. Harry sentiu as pernas bambas, era sua última chance...

- Ande logo. – sibilou Voldemort, ao notar a insegurança do garoto, o Lord agarrou sua mão e avançou contra o espelho.

A mão branca em forma de aranha entrou no espelho juntamente com a de Harry, mas foi ele quem agarrou a de Sirius, e o puxou com toda a força que podia reunir em seu corpo.

O homem foi jogado para fora, estava com a mesma aparência de quando havia caído no véu, embora sua expressão fosse de quem acabara de sair do inferno, algo muito forte entre dor e satisfação.

Olhou para Harry incrédulo, e depois, ainda mais assustado, para quem estava atrás do sobrinho. Tentou catar a varinha, mas parecia demasiado fraco para isso, e antes que caísse no chão, um comensal o ajudou a permanecer de pé.

- Olhem só se não é o meu suposto partidário? – sibilou Voldemort rodeando Sirius. – Mas hoje o senhor Black vai finalmente ser útil, como toda a sua família, e me ajudar...

Sirius rosnou, o Lord das trevas sorriu gentilmente para ele.

- Parece que ele ainda acha que é um cachorro... – riu de sua própria observação, olhando diretamente nos olhos de Sirius. - Precisamos tirar a parte da minha mente que está com seu sobrinho... – sussurrou ele. – Convenhamos que a cabeça dele não é um lugar muito seguro...

Alguns comensais da morte riram diante da expressão de ódio estampada no rosto de Black.

- Deixe-o em paz. – ordenou Harry desafiadoramente quando um dos comensais à esquerda fez menção de tirar a varinha de dentro da capa.

- Você não pode dar ordens aos meus comensais. – falou Voldemort rindo. – Se eu tivesse um coração até entenderia a sua preocupação com Black...

- Não podemos dizer que ele é um cara de sorte. – murmurou Marco, agora puxando um dos garotos para fora da cela. Mostrando que não tinha mais paciência para cerimônias,ele agarrou os cabelos loiros escuros do garoto, para que colocasse a cabeça para trás, e deixasse a mostra o seu pescoço. – Treze anos preso, quase um ano isolado no mundo dos espelhos...

As gargalhadas geladas invadiram o local. Harry foi empurrado em direção à porta da frente, ficando cara a cara como altar que sustentava o cajado. Voldemort voltou vagarosamente ao seu trono, como que se a cada passo até lá sentisse o doce sabor da vitória.

- Aprecie a minha genialidade: - riu mais uma vez, acompanhado dos comensais. – O cajado está programado para tirar o que existe de mim em você... Infelizmente ele não o matará, então terei o prazer de fazer isso...

Ele apontou para Sirius, que já não estava mais nenhum pouco tonto, seus olhos percorriam desesperadamente o aposento. Três comensais o seguraram, enquanto um outro fez um corte em sua mão e retirou algumas gotas de sangue, as colocando em um frasquinho transparente.

- O mato agora mestre? – perguntou um vulto encapuzado sutilmente.

- Não. – respondeu ele com os olhos pregados no altar no centro da sala.. – O sangue precisa ser de um traidor vivo...

Harry notou que o padrinho deu uma piscadela para ele, fingindo-se de tonto novamente. Sirius foi empurrado para perto do cajado. Harry ficou à sua direita, cerca de dois metros de distância, assim como Voldemort, à esquerda. Harry estremeceu, o que Sirius estava planejando fazer?

O comensal verificou se eles estavam alinhados corretamente diante do altar, e depois da confirmação de Voldemort, ele derramou vagarosamente as gotas de sangue no meio do cajado elas escorreram demoradamente, até atingirem a base do altar.

Então, Harry não conseguiu ver mais nada, uma forte luz irradiou do artefato, e uma espécie de redemoinho verde voava rapidamente em sua direção, o chão estava tremendo, as risadas de Voldemort ecoavam em seus ouvidos.

Um vulto se jogou na sua frente, impedindo a visão, foi envolto pelo vento verde no lugar de Harry. Ouviu um grito e depois o redemoinho se voltara contra Voldemort, as risadas ainda não haviam parado, mas agora eram acompanhadas de gritos altos. No momento em que a luz tocou Voldemort, houve uma grande explosão, seus olhos fecharam e foi jogado para trás por uma força desconhecida.

Três batidas seguidas despertaram sua atenção do jornal para a porta. Sua cadeira de girar fofa fez um leve ruído no momento que se movimentou levemente. Não se levantou, perguntava-se o por quê de sua secretária não ter anunciado os visitantes, e depois os deixado entrar, como sempre fazia.

As batidas ficaram mais fortes, e por um estranho motivo um medo começou a invadir seu peito, pousou o jornal devagar na mesa de madeira de lei, os olhos pregados na porta. Colocou-se em uma posição de vigília, tirando os pés de cima da mesa.

Não havia por que ter medo...ninguém nunca descobriria...ela estava morta., estavam todos mortos. Azcaban estava em ruínas e chamas àquela hora, estavam todos acabados e ninguém sabia que era ele quem tinha mandado fazer aquilo, Anoneta Güsher estava morta, ela nunca cumpriria sua palavra de contar para todos sobre o que soubera, ela nunca arruinaria a sua carreira de ministro.

A porta estremeceu, e escancarou-se com um chute. Uma comitiva de cerca de nove aurores estava posicionada em forma defensiva, porém as varinhas estavam prontas para atacar ao menor sinal de movimento.

- Cornélio Fudge, o senhor está preso pela morte de centenas de prisioneiros indefesos. – o pergaminho longo bateu no chão, a voz cortou a sala diante da figura imóvel do ministro.

Não pronunciou uma palavra, havia ficado mudo pois a mulher que ele matara, ele, estava ali de pé a sua frente. Não, sua cara não era das melhores, as marcas do sangue que havia escorrido pela boca, os olhos perigosamente brilhantes, quase insanos, as roupas rasgadas e sujas. Mas estava ali, viva como nunca.Praga.

- Eu...

- Nem tente Cornélio, - cortou o auror à direita. – Sabemos das ameaças graves que fez contra os aurores do esquadrão de bombas do departamento de mistérios para que explodissem aquelas alas.

- Todos confessaram o crime. – resmungou o outro mais atrás.

- E obviamente o senhor está destituído do cargo de Ministro da Magia, - Acrescentou prazerosamente Anoneta.

- Ela os ajudou a fugir! – ergueu-se furioso, apontando o dedo ameaçadoramente para ela. – É uma aliada das trevas.

- A Srta.Güsher nada mais fez do que manter os prisioneiros em segurança, evitando um genocídio ainda maior. – disse o auror à esquerda, que parecia visivelmente importante.

- Vocês não podem me prender! – urrou ele enquanto três aurores se aproximavam.. – Eu sou o ministro! Mando em vocês! Esta mulher não tem poder algum! Ela está morta! Ela está morta!

O homem subiu em cima da mesa cambaleante devido a sua forma, diante do olhar descrente e pouco preocupado dos aurores, ele pulou para o outro lado, e avançou sobre ela. Güsher ergueu a varinha rapidamente, o pergaminho caiu no chão com um baque, ao mesmo tempo em que o feitiço cortava o ar atingindo o atacante no peito, e o jogando longe.

- Não, senhor, não estou morta. – sibilou com a varinha ainda erguida diante do corpo inerte jogado do outro lado da sala. – E a sua dor é a prova disso.

Sirius abriu os olhos rapidamente. Levantando-se sem fazer barulho, ele olhou em volta, a sala estava intacta, a não ser pelos comensais espalhados próximos as paredes, caídos.

Seus olhos percorreram as paredes decoradas com requinte até encontrar Harry, caído próximo à porta. Correu até lá, reanimando o garoto com um feitiço. Ele o abraçou com força

- O que aconteceu? – Harry olhou para os lados assustado.

- Pulei na sua frente. – sussurrou Sirius com medo de acordar os comensais de seus desmaios.

- Você o que? – repetiu Harry, mas um sorriso margeava seus lábios. – Mal saiu de uma enrascada e já pula em outra?

- É a rotina... – murmurou ele. – A magia deve ter ido contra Voldemort, e o matado.

- Vamos embora daqui. – resmungou Harry dando uma última olhada no local. – Sinto que ele não está mais forte, nem vivo...

Saíram apressados da casa, tentando ignorar a presença daqueles unicórnios estranhos. Sirius correu para a caixa de correio mais próxima, apontou a varinha para ela, fazendo com que uma luz azul atingisse o objeto, que estremeceu.

- Chave de portal. – esclareceu ele, os dois encostaram-se à caixa de correio, seus pés se distanciaram do asfalto mal tratado da fachada da casa dos Riddle, deixando para trás os jardins vazios e os cavalos alados zangados.

A casa dos Black estava estranhamente silenciosa quando foram jogados na sala de estar, olharam para os lados, as luzes estavam apagadas, só era possível ver o molde dos móveis através da escuridão. Levantaram-se lentamente.

- Se a magia o atingiu, a e não a mim... – Começou Harry. – Isso quer dizer que ainda estou com parte da mente de Voldemort?

- Sim, mas creio que ele está morto agora... – Murmurou Sirius com um estranho sorriso. – Só sobrou esta parte pequenina dele em você...

O silêncio pairou no ar, Harry estava custando a acreditar que o Lord das Trevas havia realmente morrido, isso era tão estranho, ainda mais por que parte dele ainda continuava ali, viva dentro da cabeça de Harry.

- Monstro? – disse Sirius sem aviso. – Pode aparecer, eu sei que está atrás de uma porta ouvindo nossa conversa...

Subiram as escadas para a grande sala de jantar. A madeira rangiu sob os pés cansados deles.

– Venha cá seu rabugento... – Resmungou o homem. – Eu ainda estou vivo, apesar de suas conspirações...Arg...

Harry tapou a boca de chofre, o velho elfo balançava do teto, preso pelo pescoço com uma toalha de mesa. Havia no chão, embaixo dos pés tortos e verdes, várias imagens de Belatriz sorrindo meigamente para a cena.

- Ele se enforcou. – Grunhiu Sirius puxando Harry para fora do aposento. – E deve ter sido recentemente... pelo jeito com que balançava... vamos sair daqui, isto está me dando náuseas.

Sua cabeça estava doendo e sentia gosto de sangue na boca, mesmo assim levantou, se apoiando na parede logo atrás de si. Deslumbrou com pesar os comensais estirados no chão, seus olhos pousaram em um certo homem inconsciente que estava a alguns metros de distância.

Com dificuldade andou lentamente até ele. Viu, apreensivo, o sangue que manchava os cabelos imaculadamente loiros e o filete que escorria do canto da boca, chegou mais perto e se ajoelhou. O impacto com o chão produziu um ruído abafado levantando uma pequena nuvem de poeira ao redor de cada joelho.

- Pai? Pai? – murmurou cutucando o homem que não deu nenhum sinal de vida. – Acorda... pai?

Ouviu um ruído abafado atrás de suas costas, virou a cabeça e avistou um vulto se erguendo, aquela tão conhecida voz rouca e sussurrante se fez presente na escuridão.

- Ele não parece nada bem. – era Marco.

- Pensei que você estivesse morto.

- Sinceramente Draco, vampiros não morrem por causa de explosões. – respondeu se aproximando dele, que havia voltado a olhar para seu pai. - Não se preocupe com ele.

Draco lançou-lhe um olhar sarcástico

- Até você disse que ele não parecia bem, e eu nem sei se está vivo ou não.

- Hum, posso dar um jeito nesta sua dúvida. – ele se ajoelhou ao lado de Draco e começou a mexer na capa de Lúcio , a tirou de cima dele deixando as mãos ensangüentadas a mostra, baixou a capuz que ainda cobria parte do rosto, se aproximou perigosamente do pescoço. Draco segurou o ombro dele.

- Você não vai morder o meu pai. – Falou incisivo.

- Obviamente não. – Retrucou ele levantando apenas os olhos para encará-lo. – Eu não mordo gente morta.

N/A: Huhuaua, penúltimo capítulo! Monstro se matou! Sirius está vivo, Harry também, Lúcio nem tanto...mas continuarão eles assim até o fim? Huhuhu, comentem! E ah, sim, aquele feitiço para transformar coisas em chaves de portal já foi usado pelo Dumbledore em um dos livros...

Daniel Wolf: Nossa...eu estou no mínimo inpressionada! Sabe quanto tempo faz que eu não recebo uma review para esta fic? Algo com uma eternidade! Ah, estou feliz por saber que alguém está lendo,e comentando! Capítulo que vêm é último