Hum,não sei, mas relendo esse fanfic hoje acho que o começo não foi muito legal... Tive que reunir os capítulos, porque eram curtos (na verdade eram mais que curtos, o Ken-san do site CentralRK vivia mandando e-mail reclamando, hahahahaha). O que eram oito partes, vai se tornar cinco... Aliás, relendo tudo dá vontade de rir! Mas foi um bom começo na minha "carreira" de escritora de fanfics...

Pra falar a verdade não tenho o que falar desse fanfic. Algumas coisas vou deixar para comentar no final da história.E eu espero sinceramente que vcs acompanhem este fic com atenção,e qualquer coisa mandem review pra mim,ok?

Bom,vamos a história!

Angel – san

C A P Í T U L O I I : V I S I T A I N E S P E R A D A

Kenshin,como sempre acontecia uma vez na semana,estava na cidade fazendo compras.Encontrara Sano no caminho e relatava a ele o estranho acontecimento da manhã.

– Mas que coisa estranha,hein? – dizia o lutador.

– É mesmo.E depois,ela demorou a dormir.Este servo não sabe o porquê,mas aparentemente ela não queria sequer fechar os olhos!Parece até que estava com medo...

– Medo?Medo de quê,Kenshin?

– Gostaria muito de saber,mas infelizmente,este servo não sabe.

– Olha,que tal esquecermos um pouco este assunto e entrasse no Akabeko pra comermos alguma coisa?Estou morrendo de fome!

– Sano...Você vive com fome! – sorriu o espadachim.

Os dois entraram no restaurante.Estava lotado,parecia não ter vaga.Kenshin,bem educado como sempre,cumprimentou Tae e Tsubame e esperava uma mesa junto com Sano.Qual não foi a surpresa dos dois ao se depararem com o ex-integrante da Juppongatana.

– Chou? – gritaram os dois.

– Olha quem encontro aqui! – disse Chou em tom de deboche. – E vejam só,nem precisei passar na casa de vocês para fazer uma visitinha surpresa.Pô,vocês são muito estraga-prazeres...

– O que você está fazendo aqui,ô vassoura?

– Alguma missão em Tóquio?

– Em primeiro lugar,eu ainda vou acabar com você,Crista de Galo,por essa sua insolência e, em segundo,sim,estou em missão,mas está muito cheio de ouvidos para ser comentado aqui.Que tal um lugar mais sossegado?Assim, podemos conversar melhor e, quem sabe,vocês possam me ajudar.

– Claro, senhor Chou, vamos então até o dojo. – disse Kenshin

– EI! E a comida?

– Fica para outro dia,Sano!Agora vamos para casa!

Os três,então,seguiram para o dojo.

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Chegando lá,Yahiko não estava.Devia ainda estar no restaurante.Kaoru,provavelmente,ainda estava dormindo.Poderiam conversar tranqüilamente.

– Então você está investigando uma série de assassinatos? – perguntou Kenshin à Chou.

– Sim, é isso mesmo.Crimes brutais,na minha opinião,se queres saber.Já matei muita gente e vi outros matarem,mas nada se compara a esses assassinatos.Sinceramente,a pessoa que cometeu esses crimes ganha fácil do Usui no quesito crueldade.Já está em três o número de vítimas.A primeira em Kyoto,foi esviscerado. O outro foi em Nagoya,teve os olhos e a língua arrancados e o corpo inteiro cravado de pregos.E mais: não tinham uma única gota de sangue nos cadáveres.

– Ué,não eram três? – perguntou Sano.

– O terceiro tá no necrotério, sendo verificado,mas,pelo que ouvi,não foi menos cruel.Tenho certeza que esses crimes têm sem sangue,as cenas dos crimes sem marcas de sangue ou violência,a crueldade das mortes,o fato dos crimes só ocorrerem à noite...

– Esses crimes...O terceiro foi aqui em Tóquio, certo,senhor Chou?

– Sim.Por isso estou aqui.

– Mas,geralmente,assassinos em série agem num só lugar,numa só cidade.

– Vai ver o cara gosta de variar...

– Não brinque,Sano,isto é sério!

– Mas eu estou falando sério,Kenshin!

– Bom,já vou indo...- disse Chou,levantando-se – Tenho muito serviço me esperando.

– NÃO volte sempre,ô vassoura!

– ...

– Obrigado, senhor Chou,por confiar em nós.Pode contar com a nossa ajuda.Vamos ajudá-lo no que pudermos.

– Pode deixar – e Chou se retirou.

– Bem,Sano,este servo vai ver a senhorita Kaoru.

– E eu vou puxar um ronco se não se importa.Toda essa história me deixou com sono.UUÁÁÁÁ!

Kenshin se dirigiu ao quarto de Kaoru.Queria ter certeza de que estava tudo bem,já que desde cedo escutava uma voz lhe dizendo o contrário.E,com relação à Kaoru,a chance de sua intuição estarem corretas era de 99.Ainda mais contando o fato do desmaio de horas antes.Só ficaria tranqüilo quando a visse no mais profundo sono,como a deixou antes de ir para a cidade.Mas quando abriu a porta do quarto,ele não a encontrou.

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– Uhhhhh...

Chou não conseguia conter o enjôo.Decididamente,matar era melhor do que ver um lugar onde só havia mortos cheirando a éter...

– Ah,então,é o senhor que foi designado para este caso? –perguntou o médico.

– Sim,sou eu...Pelo visto o senhor é o responsável por aqui...Me diga,como o senhor consegue trabalhar neste lugar?

– Bom,caro rapaz,sou médico!Isto aqui são ossos do ofício!

– Heh..E o morto?

– Nossa tenho que lhe dizer uma coisa,a última vez que vi um cadáver daquele jeito foi há uns quatro anos,quando um maluco matou toda a família!

– É mesmo?Faz tempo,não?

– Pois é.Veja só –disse o médico,retirando o tecido que encobria op cadáver –o defunto apresenta fraturas por todo o corpo,principalmente nas costelas e na coluna,de onde quebraram nada mais ,nada menos que doze vértebras!Quatro delas próxima à bacia...É como se ele tivesse sido jogado...

– Violentamente contra o chão,de uma altura considerável...

– Você tirou as palavras da minha boca!

– Mas estou vendo sinais de corte no pobre...

– Sim,é o mais interessante e assustador:ele foi transpassado mais de quarenta vezes!E só no tórax!Somando com as outras,dá quase cem!

– Nossa!O senhor acha isso impressionante?Pra mim não é!

– Meu rapaz,não seria impressionante se esses cortes tivessem sido feitos com o homem vivo!

– O quê!O senhor está querendo dizer...

– Ele já estava morto,meu rapaz,quando foi o senhor deduziu,ele pode ter sido jogado de certa altura e espatifou-se com toda a força do chão...

O médico tomou a cabeça do morto para que Chou pudesse ver uma grande ferida na mesma.

– Credo!Um pedaço do cérebro está saindo da cabeça!

– Isso mesmo.Traumatismo craniano grave.A vítima morreu na hora.

– Arg...Eca!

– E,veja só...

O médico tomou o bisturi e fez um pequeno corte na mão do defunto,de onde só saiu água.

– O pobre coitado não tem uma única gota de sangue.Não é estranho isso?Deveria ter um lago vermelho no local onde a vítima foi encontrada,mas nada encontraram...

– O assassino deve ter matado a vítima em outro lugar e depois ter removido a vítima para o lugar onde foi achada.

– É possível.Mas será que não teríamos um rastro de sangue na cidade,senhor policial?

– ...

– O corpo tem muitos litros de sangue e...

Neste momento,um enfermeiro aparece e chama o médico para uma emergência.

– Desculpe,senhor policial,o dever me chama!Mas,pense no que lhe falei.

– Não,tudo bem,doutor,o senhor me ajudou bastante!

– Então,com licença...

Chou ainda ficou muito tempo observando o não pensar em ligação com os outros crimes cometidos em Kyoto e Nagoya?Agora teria que pedir um outro relatório das mortes ocorridas nessas cidades.Quem sabe,não encontraria um indício que comprovasse o que estava pensando.

– Esse caso está ficando complicado...

Aproximou-se do cadáver e,mirando o rosto do mesmo,murmurou:

– Que erro será que você e aqueles outros cometeram para morrerem dessa forma cruel,hã?

Chou suspirou,deu meia volta e,antes de sair,pensou em voz alta:

– Isso não vai ser nada fácil...

Gomen, gomen, gomen... Gomen nasai... Eu sei que demorei – mas a culpa não foi minha. Estou sem Internet em casa e eu simplesmente esqueci a porcaria da senha do FFNet. E como não confio muito em cybers, acabei deixando pra agora, quando voltei a ter Internet – se bem que ela anda lenta demais pra meu gosto. Obrigada pela review, Marysmille! Realmente, faz tempo que a CentralRK não é atualizada... Pode ser que a webmaster tenha desistido do site por excesso de tarefas – era essa a impressão que eu tinha ao ler o que ela escrevia no blog... Mas ainda bem que temos o FFNet para matarmos a saudade de alguns fanfics, né?

Beijos,

Angel–san