ATENÇÃO: esse capítulo contém cenas Yaoi/Lemon. Se não aprecia, não siga adiante.

Capítulo curtinho, com um Lemon Light...

Bem light mesmo, por favor, sejam sinceras ao avaliarem esse capitulo Lemon. Sei lá, mó insegurança para escrever algo legal... Medo, medo tenho!

Pensei em colocar um momento romântico antes de narrar a confusão que será a visita do Sorento ao Santuário. Sangue, suor e lágrimas...

TEMPO: Esse capítulo acontece paralelamente ao capítulo 8, obviamente em lugares diferentes, mas no mesmo dia, pela manhã.

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CAPÍTULO 9 – Todas as cores do amor.

O sol já se fazia presente no firmamento, e ele sentia seus raios se intensificarem, cada vez mais.

O Sol, fonte de vida. Aqueles raios traziam-lhe conforto e paz. Parado diante da Casa de Câncer, ele buscava forças para terminar o que havia começado: expulsar as entidades que ali viviam, apesar da morte do Cavaleiro de Câncer.

Os espíritos dos mortos descansaram depois da partida do falecido cavaleiro que ocupara aquela casa, mas... As entidades demoníacas, não. Kannon sabia que, todo o santuário estava ciente do que ele faria ali, naquela manhã. Aquilo o incomodava. Preferia passar desapercebido a ser tratado como "celebridade" naquele lugar.

Era impressionante como as pessoas aumentavam as coisas. Tudo bem, tinha que admitir: expulsar entidades demoníacas não era uma tarefa fácil. E não importava quão grande fosse sua proeza, nada nunca iria tirar de sua mente a culpa pela morte de milhões de pessoas, fruto de seu egoísmo... Flagelaria-se pelo resto da vida por isso, e nas próximas também.

Decidira abrir mão de sua vida, se necessário fosse para expulsar aquelas entidades da Casa de Câncer. Em meio a suas divagações, ouviu o tiritar de botas de metal. Era tudo que ele não precisava naquele momento. Adeus concentração!

- Pedi que ninguém se aproximasse daqui até que eu finalizasse a expulsão, Escorpião. – Falou sem conseguir esconder o cansaço na voz.

- Percebe-se que você não está nada bem, Gêmeos. Melhor continuar outro dia. Ou outra hora. Está na cara que você está esgotado.

- Quem você pensa que é para me dizer o que fazer ou não? – Incrível como Kannon não perdia aquele tom sarcástico até ele se surpreendia com sua capacidade de ser ácido.

- Alguém que se importa com você. – Finalizou Milo, finalmente desabafando. Há semanas vinha segurando essas palavras. Pronto. Era essa a fagulha que faltava para explodir aquela tensão instalada entre os dois.

-... - Kannon achou que não havia ouvido direito. Milo dizia se importar com ele? Era isso? Pensou que, após ter cortado relações com Milo antes mesmo de ponderar qualquer coisa entre eles, o orgulho do outro estivesse ferido... Era de se deduzir que Milo não passaria por cima de seu ego, mas pelo visto engoliu o orgulho, por quê? Por quê fazia isso?

Milo estudava as reações do outro, conseguira deixar Kannon surpreso com sua atitude. Milo estava realmente cansado daquela situação desagradável que se arrastava há semanas! Semanas que mais pareceram meses.

Na pior das hipóteses, nada daria certo, Kannon faria alguma piada e Milo voltaria a viver seu carma, sem se importar com as conseqüências. Mas... Não saberia se aquela tensão toda era impressão sua se não tentasse, e estava tentando! Tentando mudar sua vida, seu modo de agir, afastando os fantasmas.

- Surpreso? – Perguntou Milo diante do silêncio do outro.

- Sim, muito, para dizer a verdade. – Respondeu ainda tentando degustar a intensidade daquelas palavras.

- Não deveria. – Limitou-se a responder, quase se arrependendo de ter tocado naquele assunto tão delicado para os dois.

- Perdi completamente a concentração... Não sei o que falar... – Disse Kannon, ainda assimilando o que o outro havia dito. Era diferente querer ouvir aquilo de Milo e de fato ouvir. Nunca havia pensado no que viria depois, e agora não sabia o que fazer. Não se lembrava de uma situação onde não soubesse o que fazer, o que falar. Essa primeira vez estava completamente fora de controle!

Milo já estava ficando de saco cheio. Se tivesse dado um soco no estomago de Kannon, ele teria reagido melhor, corrigindo, teria reagido. Estava ali, parado, parecendo que tinha visto uma coisa de outro mundo. Bom, Kannon tinha visto, mas dentro da Casa de Câncer.

Certificou-se de que não haviam observadores por ali, e se aproximou de Kannon. Encarou-o com toda a intensidade de que seus olhos azuis eram providos.

- Kannon, eu não sei o que você fez comigo... Mas não consegui ignorar o que fizemos naquele dia. Sei que o que vou fazer está fora das "regras" do nosso extinto jogo, mas... Puna-me por isso! – E ele aproximou seus lábios de Kannon mordiscando-os, saboreando-os. Começou a sentir seus lábios arderem em contato com aquela boca macia, deliciosa. Uma sensação vertiginosa tomou conta de Milo e inspirou-o a beijar como se aquele fosse o último beijo de sua vida. O mais gostoso era que... Parecia ser o primeiro, tamanha era sua insegurança, tinha medo que Kannon o rejeitasse, seria realmente o fim...

Não tardou para que Kannon se entregasse ao beijo. Suave, doce, eletrizante. Causava-lhe arrepios pelo corpo. Ai que raiva! Raiva? Não... Era desejo! Seu corpo pedia por mais. Mais. Mais! Aquela língua era tão divinamente hábil em explorar sua boca... Era tarde demais pra resistir ao charme do Escorpião. Envolveu-o num abraço desajeitado. Droga. As armaduras! Elas impediam qualquer contato maior. E tudo que ele queria naquele momento era... Milo!

- Milo... Vamos sair daqui? – E apontou para as armaduras. O outro deu um sorriso encantador, concordando com a cabeça. Seguiram rumo a Casa de Gêmeos, com os rostos em chamas, o desejo a flor da pele.

Mesmo exausto por ter passado a noite anterior tentando expulsar às entidades demoníacas em Câncer, Kannon sentia-se revigorado. E isso mais uma vez o preocupava. Não queria iludir Milo, tinha de fato, medo. Medo de perder o controle, mas já não tinha perdido? Será que não deveria dar-se ao luxo de relaxar e se entregar? Que mal faria?

Finalmente entraram na Casa de Gêmeos. Deserta. Silenciosa. Somente os dois. Encararam-se intensamente, os olhos soltavam faíscas. Milo começou a tirar sua armadura, sem cerimônia. Cada gesto seu fora calculado para ser o mais sexy e envolvente possível.

Kannon assistia aquele espetáculo pasmo, embasbacado. Não podia deixar que as coisas fossem assim, mas estavam sendo! Quem diria? O grande dominador estava manso como um cordeiro...

- Não posso perdê-lo. Falou Kannon, admitindo sua derrota. – Demorei tanto para encontrá-lo, não posso perdê-lo. – Finalizou se aproximando de Milo e pegando-o no colo.

Milo perdeu a concentração ao se ver carregado por Kannon. Finalmente! Será que ele estava admitindo que aquela tensão entre eles era muito mais do que atração física? Ambos tiveram um bom tempo para pensar a respeito e não havia dúvidas, ao menos da parte de Milo. Pararam diante daquela porta dupla de madeira, os olhos de Milo brilharam cheios de expectativa.

Kannon chutou a porta, escuridão total. Caminhou pelo lugar, mostrando que o conhecia bem. Milo sentiu uma superfície gelada contra suas costas. Deveria ser a mesa de pedra. Ouviu o tiritar de correntes e a respiração ofegante de Kannon. Aquilo estava ficando bem mais interessante. Correntes? Usariam correntes?

- Milo... Você quase me fez perder a concentração... Não sei se conseguirei disciplinar você, hoje, por isso... – Falou com a voz entrecortada. – Deve estar ficando louco, estar aqui, com você, de novo... Eu, eu não queria... Quero dizer, queria, mas... – Não completou a frase e deixou a corrente cair no chão.

- Mas...? – Incentivou o outro a continuar o que deveria falar e não tivera coragem.

- Eu tenho o péssimo dom de afastar as pessoas de mim. Principalmente aqueles que me são caros, que conquistam meu afeto... Preferi manter você longe, para não correr esse risco.

- Você prefere sofrer por antecipação, Kannon? Está na hora de parar de martirizar. – Ele se sentou no escuro sobre a mesa de pedra. Tocou a armadura do outro, fazendo menção de remove-la. – Deixa essa barreira para trás. Se alguém tem algo a perder aqui... Somos nós dois, então!

Sim... Milo podia estar certo... Talvez devesse parar com seu martírio e aceitar aquela sensação nova que o tomava. Kannon começou a remover sua própria armadura, Milo o ajudava. Estava sentindo um grande peso em sua consciência, mas se preocuparia depois. Naquele momento precisava sentir a pele de Milo contra a sua. Mas antes...

- Milo, espere. – E se afastou deixando Milo a ver navios. Ele ouviu um barulho de fósforo sendo riscado e uma vela foi acesa, em seguida outras. Não muitas, apenas o suficiente para deixa-los envolvidos por uma aura de mistério, convidando-os a executar suas mais profundas fantasias.

Mais uma vez encararam-se. Ambos estavam adiando aquele momento, seus olhos refletiam a imagem um do outro. Surrealmente encantador. Kannon se aproximou, Milo estava sentado na mesa de pedra e envolveu Kannon que a muito custo tentava não quebrar o clima daquele momento.

Ele queria mesmo era se jogar em cima do outro e possui-lo, a força. Mas... Não. Não faria isso. Não era certo. Não queria mais aquilo, não naquele momento. Precisa sentir ao máximo o que via nos olhos do outro.

Kannon respirou fundo quando os braços de Milo o envolveram. Sentia o frescor daquela pele macia, daqueles músculos bem trabalhados. Deixou suas mãos explorarem aquele corpo que imaginou nunca tocar, mas que, naquele momento, se entregava. Uma entrega sem limite, sem escolha. Enloquecedora!

Sentia a pele de Milo se arrepiar ao seu toque experiente. E falando em experiência... A boca de Milo era um verdadeiro poço de luxuria, eles definitivamente não conseguiam parar com aquele longo e delicioso beijo.

Ainda mais delirante foi quando Milo começou a usar aquela boca majestosa para explorar o corpo de Kannon. Quase a beira da insanidade, Kannon gemia, sem limites, sem pudor, abandonou-se completamente as caricias de Milo, sua boca tocava parecia espalhar um incêndio, não era possível! Era demais pra mente de Kannon.

Precisava fazer Milo sentir um décimo daquilo que ele estava sentindo. Sua boca explorou os pontos mais sensíveis do corpo de Milo ao mesmo tempo que suas mãos não abandonavam os movimentos hábeis no membro do outro. Sem pressa alguma. Tinha um prazer imenso em saber que estava finalmente enlouquecendo o outro tanto quando ele o enlouquecera. Onde iriam parar com isso tudo?

Embora fossem amantes experientes e tomados pelo desejo, agiam como se estivessem se entregando pela primeira vez. Estavam envolvidos em explorar o corpo um do outro, em prolongar aquele momento, eterniza-lo.

Não saberiam dizer quanto tempo se passou enquanto exploraram cada milímetro do corpo um do outro. As caricias tornaram-se mais ousadas, mais quentes. Respirar estava se tornando um martírio. Kannon deitou Milo na mesa de pedra, e ele sem pensar duas vezes se preparou para se tornar uno com Kannon. Finalmente. Estavam prontos, precisavam daquilo, e como precisavam!

Embora tivesse tido um sem número de relações antes daquela, Kannon estava realmente se sentindo perdido. Era como se a terra tivesse se aberto sob seus pés. Se isso não fosse amor, ele definitivamente não saberia o que era esse sentimento tão falado, tão teorizado, mas... Tão pouco sentido.

De fato, aquela era sua primeira vez, com amor. Assustou-se diante desse pensamento. Não. Não poderia ser. Mas era. Adorava brigar consigo mesmo e se martirizar, talvez fosse a hora de aceitar que realmente era bem mais do que atração física. Não havia outra explicação. Ou haveria?

Milo nunca se sentiu tão... Completo. Olhava nos olhos de Kannon e via uma série de conflitos dentro daquele homem que um dia considerara obtuso. Kannon sofria, e muito... Nunca se enganava em seus julgamentos, realmente, tinha valido a pena engolir seu orgulho e falar com Kannon.

Envolvidos em seus pensamentos, se entregaram ao ritmo alucinante em se tornarem finalmente um só corpo. Ansiavam por aquilo com todas as forças! Gemeram ao mesmo tempo quando seus corpos se completaram. Eram apenas um e não conseguiam conter o prazer que essa sensação proporcionava. Gradativamente os pensamentos foram deixados de lado e deram lugar a entrega total e absoluta de um ao outro, sem dor, sem medo.

O sincronismo entre eles era realmente absurdo, se entendiam. Completavam-se. Experimentaram as mais diversas posições, sempre a ponto de explodir de prazer, mas... Seguravam-se. Queriam mais, muito mais um do outro. Milo estava surpreso com a resistência de Kannon e esse com a imaginação de Milo! Como ele conseguia temperar ainda mais aquele momento? Quanta imaginação!

Kannon estava chegando no seu limite. Aquela iluminação deixa o corpo e o rosto de Milo com um ar faérico. Não havia outra explicação, ele definitivamente tinha que admitir: estava amando.

- Milo... Não agüento mais... – Ele sussurrou. – Eu... Eu... Ahhhhhhhhhh! – Gemeu ante o orgasmo que o atingiu, fulminante.

Milo sentiu que finalmente poderia liberar toda aquela tensão que estava em seu corpo e antes que Kannon se separasse de seu corpo, ele se entregou à sensação maravilhosa de sentir-se explodir depois daquela experiência imbatível de fazer amor por horas a fio. Céus! Ele pensara em amor... Não em sexo! Isso nunca, nunca havia acontecido com ele.

Seus corpos estavam cobertos de suor, e o cheio... Ah, pura testosterona. Aqueles dois homens másculos, belos, desejáveis e experientes encaravam-se. Uma cena digna de ser eternizada por um hábil pintor.

Seus olhos diziam tudo um ao outro. Deitados um ao lado do outro, como se tivesse sido a primeira vez. Nenhuma palavra. Não era preciso. Ao menos por enquanto, não.

Kannon apoiou-se no cotovelo e estudava detalhadamente (mais uma vez) o corpo de Milo sob a luz das poucas velas acesas. Uma felicidade indescritível invadiu seu coração em pensar que finalmente teria a chance de amar completamente uma pessoa. Não uma pessoa qualquer, mas Milo. A pessoa de Milo. Ele era especial, diferente e Kannon sentia que... Não poderia mais enganar-se.

- Eu ia dizer aquela hora que... Eu... Eu... Amo você! – Completou, admirando o rosto emoldurado por aqueles longos e sedosos cabelos.

Milo realmente não esperava ouvir aquilo, não naquela hora. Fraquejou por um momento – Me ensine a amar, Kannon. Estou abrindo meu coração para você. – Ele sorriu. – Nunca pensei que isso fosse acontecer comigo. Justo eu! – Falou meio sem acreditar.

- Você acha isso ruim? – Kannon perguntou com ar de preocupação mostrando também apreensão em seu olhar. Começava a se arrepender de ter se mostrado tão vulnerável.

- Não, Kannon! Pelo contrário! Não quero ser piegas e dizer que... Eu sempre quis isso, só não passou pela minha cabeça que pudesse acontecer comigo e... Com você. – Completou, se arrependendo de falar "com você".

- Você esperava que acontecesse com outra pessoa? – Kannon perguntou, não gostando do rumo que a conversa tomava.

- Eu levava minha vida de garanhão do Santuário numa boa. Até você chegar. Eu... Eu... Bem, antes de você chegar eu pensava que essa série de sentimentos e sensações aconteceriam com outra pessoa... – Pausa – Desculpe, mas tenho que ser honesto com você.

- Tudo bem, Milo. Não o culpo pelo seu passado, nem pelo que você sentia por essa pessoa. Só espero não perde-lo para... Seja lá quem for essa pessoa. Pensando bem... Não posso perder aquilo que não é meu. – Finalizou com amargura.

- Kannon, me ensine a amar, por favor... – Ele sussurrou e beijou de leve os lábios de Kannon. – Tudo o que acabou de acontecer aqui, despertou sentimentos que... Eu não entendo... Ajude-me a compreende-los... – Encostou novamente os lábios nos de Kannon, que por sua vez o envolveu em um beijo ardente, urgente. Meio sem fôlego, Kannon afastou o rosto o suficiente para falar.

- Milo... Não consigo pensar em nada que me faria mais feliz do que... Ter a chance de descobrir tudo isso ao seu lado. – Abraçou-o como se sua vida dependesse daquele gesto. Aspirou profundamente o cheiro de Milo. – Vamos... Tenho que terminar o trabalho em Câncer... Sinto-me completamente novo!

Tomaram um demorado banho, vestiram suas armaduras e seguiram conversando animadamente rumo a Câncer. Kannon estava bem cansado, mas não demonstrava isso ao companheiro. Iria executar aquela expulsão ainda de manhã e se Milo quisesse passariam o dia, junto. Planos. Kannon tinha muitos planos para os dois! A providência divina estava sendo muito generosa com ele, apesar de seus pecados do passado.

Pararam diante da Casa de Câncer. – Milo, você me espera aqui fora. Não, nem pense em entrar comigo. – E subiu em passos largos as escadarias de Câncer.

Milo não gostou nenhum pouco de esperar do lado de fora. Passaram-se dez, vinte, trinta minutos. Uma bola de luz azulada se formou, eclodindo acima da cúpula de Câncer. Uma série de gritos monstruosos poderia ser ouvida a quilômetros de distância e finalmente silêncio.

Ele correu para o interior da casa gritando o nome de Kannon, encontrou-o com algumas marcas de garras na armadura (nada que Mu não fosse capaz de consertar) caído no chão, completamente branco, beirando uma condição cadavérica.

Tentou acorda-lo, em vão. Teria que usar suas mãos para tentar curar os ferimentos... Iniciou o procedimento, dando o melhor de si para cura-lo. Finalmente algum resultado, Kannon se mexeu. Resmungou alguma coisa que Milo não entendeu.

- Milo? O que aconteceu com o Kannon? – Perguntou uma voz calma, melodiosa. Era Shaka. Ao seu lado estava Aioria.

- Demônios, Shaka. Ele passou a noite tentando expulsa-los. Terminou o serviço agora a pouco. Vamos, ajudem-me a traze-lo de volta, está bem ferido, se esgotou demais fazendo essa expulsão.

- É... Ele está bem ferido, mas não é tanto no corpo, é mais por dentro... – Falou Aioria observando o cosmo fraquíssimo de Kannon.

Milo, Shaka e Aioria impuseram suas mãos sobre o corpo caído de Kannon para tentar cura-lo. Sua cor lentamente abandonou aquele aspecto cadavérico e parecia apenas que ele estava dormindo.

- Vou leva-lo para Gêmeos. – Finalizou Milo, já segurando o corpo de Kannon.

- Se precisar de algo, nos chame, Milo. – Falou Shaka e Aioria concordou com a cabeça.

- Obrigado, Shaka. – Saiu deixando os dois companheiros abismados estudando o efeito do trabalho de Kannon na Casa de Câncer. – Kannon, você quase me mata do coração. Num faça mais essas coisas!

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Eu realmente tenho que agradecer de coração as reviews deixadas. Vocês são muito fofas, sabem?

For favor, continuem deixando reviews que eu prometo escrever mais e mais rápido. Tudo depende do retorno que as pessoas derem!

Todas as cores do amor – esse titulo é uma homenagem a um filme europeu que na minha opinião todo mundo deveria assistir. É uma graça e nenhum pouco chato! Muita gente acha que filme europeu é paradão e tal... Num é regra geral, hein! –risos--